A análise é da FSB Inteligência, hoje.
Apesar de estarem na fase final de análise da Proposta de
Emenda Constitucional da reforma da Previdência, os deputados ainda vão tratar
de temas relacionados às aposentadorias por meses no segundo semestre.
Isso porque o pacote do governo ainda prevê a reformulação
da carreira e dos benefícios previdenciários dos
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e um projeto que cria regras para recuperar recursos de devedores contumazes do
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As comissões especiais dos dois temas foram criadas no
final de maio, mas até agora os partidos não indicaram seus membros e o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ainda não escolheu os relatores das
matérias.
A demora faz parte do acordo fechado com o governo para
avançar na tramitação do projeto dos militares apenas depois da aprovação da
PEC que trata dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores.
No caso do projeto dos militares a tramitação deve ser
tensa, pois a proposta do governo mantém muitos benefícios considerados
privilégios por setores do Congresso.
Ao mesmo tempo, como o presidente Jair Bolsonaro é
egresso das Forças Armadas e o governo tem forte presença de militares, é
provável que o Executivo se envolva mais nas negociações para evitar uma
desfiguração da proposta.
O risco, neste caso, também aumenta porque os
descontentes com a tramitação da reforma da Previdência dos civis podem tentar
fazer retaliações neste projeto.
A bancada da segurança pública, por exemplo, está
contrariada por não ter conseguido manter privilégios para os policiais
federais e rodoviários e pode ir contra o governo nesse projeto.
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