Não à bandeira vermelha!
Precisamos reverter a bandeira vermelha decretada pelo Governador Eduardo Leite para a região de Novo Hamburgo nesta tarde.
São necessárias energia e demonstração, por parte dos administradores dos municípios da região, dos dados técnicos sobre as melhoras na implantação de atendimento à saúde, considerando que eles (e elas) são as representações competentes para recurso dessa decisão que entendemos demasiada.
O dinheiro do governo federal já chegou aos nossos municípios. São parcelas milionárias para combate à COVID-19, que precisam urgentemente tornar-se realidade para salvar vidas e assegurar tranquilidade à nossa população. Temos agora pouco menos de 48 horas de prazo administrativo para que os recursos dos municípios revertam esta situação insustentável para a maioria de nossas empresas e dos empregos que elas geram.
Também é um fato inegável que a nossa população precisa fazer a sua parte, fechando a porta para a COVID-19, se quisermos que nossos negócios sejam mantidos abertos, em nome de nossos empregos, da renda e dos impostos gerados, como defendemos em recente campanha pelo cuidado sanitário e comunitário. Mas, outrossim, faz-se urgente uma fiscalização enérgica sobre o cidadão que desobedece a preceitos hoje tão básicos, como o uso da máscara nas ruas, assim como urge uma fiscalização das autoridades municipais sobre a informalidade de festas e churrascos populares em calçadas, para reduzir nossa preocupação em poucos exemplos. Temos o histórico hábito de multar e fiscalizar negócios regulares mas é preciso, antes de tudo, multar e retirar de circulação os informais - que em todas as circunstâncias de fiscalização tem logrado criminoso sucesso.
Por fim, promessas precisam ser cumpridas. O anúncio da prefeitura de Novo Hamburgo, na última terça-feira, em evento onde estivemos presentes , de que teríamos 10 leitos de UTI instalados ainda nesta semana, e mais cinco brevemente, não foi concretizado. Este anúncio precisa converter-se em fato, para o bem do recurso geral de toda a região e do cidadão hamburguense. E o hospital de campanha, prometido em pronunciamento ao Jornal NH em 6 de abril, precisa tornar-se realidade ontem!
O momento pede urgência, pede objetividade e soluções de gestão pública. Pois as prefeitas e prefeitos que hoje administram as cidades de nossa região foram eleitos por nós exatamente para isto, para nos representarem e defenderem até as últimas instâncias, não podendo se dar ao luxo de eximirem-se desta responsabilidade.
A ACI alia-se, acompanha e auxilia desde há muito, e especialmente neste momento, com todos os recursos remetidos pelos municípios ao governo do estado, e vai trabalhar estreitamente pela reversão dessa bandeira extremada, pela continuidade da retomada de nossa economia e de nosso futuro!
ACI-NH/CB/EV