A crescente violência contra brigadianos no Rio Grande do Sul ilustra os desafios cada vez maiores para esses profissionais. Dados do programa PM Vítima mostram que o número de policiais militares feridos e ameaçados aumentou 395% de 2022 a 2024, revelando a intensificação dos riscos enfrentados pela categoria.
Um caso trágico recente, ocorrido em 22 de outubro em Novo Hamburgo, ressalta essa crise. Durante uma intervenção em uma briga familiar, os PMs Éverton Kirsch Júnior e Rodrigo Weber Volz, ambos de 31 anos, foram surpreendidos e atacados pelo filho do casal envolvido. Ambos foram baleados, resultando na morte de Kirsch no local e de Volz no hospital. Outros cinco PMs presentes também foram feridos, evidenciando a periculosidade cada vez maior em situações de atendimento de ocorrências aparentemente cotidianas.
O programa PM Vítima, voltado ao acolhimento de policiais e seus familiares, foi acionadofc por 638 PMs apenas nos primeiros dez meses de 2024, frente a 129 no mesmo período em 2022. Esse crescimento acentuado reflete um aumento na exposição dos policiais a agressões físicas, ameaças e até emboscadas, muitas vezes por criminosos bem armados e com estratégias premeditadas. Em resposta, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli, enfatizou a importância de revisar protocolos de segurança, embora o ataque em Novo Hamburgo tenha sido um evento atípico.
Os casos são registrados em diferentes categorias, como mortes em serviço, ferimentos por agressões físicas e disparos, e ameaças psicológicas ou físicas. Esses dados oferecem uma visão mais ampla dos riscos diários que os brigadianos enfrentam e da necessidade de políticas de segurança que garantam melhor proteção e resposta para esses agentes.
A sociedade precisa entender os riscos que o Brigadiano enfrenta para proteger nossas vidas e fazer a repressao à criminalidade. A solução é apoiar políticas que ofereçam proteção aos heróis de farda que saem de casa todos os dias sem saber se voltarão.
Vereadora Comandante Nádia
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