Terra

    O gaúcho Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, foi designado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro extraordinário da reconstrução do Rio Grande do Sul. Porém, de maneira surpreendente afirmou na reunião do Conselho, no dia 16/5 que “ a gente não sabe nem para que lado se mexer",

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) comentou:

- Se Paulo Pimenta não sabe, deve deixar o Governo Estadual comandar as ações, como deve ser. O que não pode é ter dois governadores no Rio Grande do Sul, um eleito e o outro nomeado pelo Lula. Até onde eu sei, ainda não estamos sob intervenção. 

Terra acrescentou

-  O povo do Rio Grande do Sul pediu apoio ao Governo Federal, que fica com mais de 60% de tudo que se arrecada em cada município do Estado. Pediu presteza nas ações que cabiam a Brasília. Nunca pediu intervenção nem discurso político em cima do seu sofrimento. Para o socorro e reconstrução do Estado não fará qualquer diferença ter um Ministério a mais e a promoção política de futuros candidatos do PT. Só será um custo maior para o bolso do contribuinte. Bastaria colaborar com o Governo do Estado e dos municípios em tudo que fosse possível. Simples assim. 


Honra

 SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A AGU (Advocacia-Geral da União), órgão que representa o governo juridicamente, alegou ofensa à honra e à imagem da União em ação em que pede direito de resposta por desinformação sobre a atuação do poder público em meio à tragédia no Rio Grande do Sul (RS).


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A fundamentação consta na peça ajuizada contra o influenciador e coach Pablo Marçal, devido a vídeos com declarações dele de que as Forças Armadas não estariam prestando auxílio no estado ou que estariam atuando de forma ineficiente.


A ação foi feita por meio da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, braço da AGU criado no governo Lula sob a justificativa de coibir desinformação. À frente da AGU está o advogado-geral da União, Jorge Messias.


Especialistas consultados pela Folha avaliam, em linhas gerais, que a argumentação de defesa da honra de ente público é problemática e que, caso ela seja acatada pelo Judiciário, poderá abrir precedente ruim para a liberdade de expressão.


Segundo a AGU, Marçal "causou danos à honra objetiva e à imagem de órgão da União, tendo abusado do direito à liberdade de expressão".


A AGU argumenta que, apesar de historicamente esses direitos fundamentais "se relacionarem com os direitos do cidadão em face do poder público", essa interpretação teria sido ampliada pela doutrina, passando a abarcar pessoas jurídicas.


Vídeo relacionado: STF julga salvo-conduto de Bolsonaro nesta semana (Dailymotion)


Na sequência, para sustentar que tais direitos se aplicam não apenas a pessoas jurídicas de direito privado, como empresas, mas também ao poder público, a peça da AGU cita uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em que foi reconhecida a possibilidade de indenização por danos morais ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O precedente citado, entretanto, envolvia uma fraude de valores vultuosos. Na decisão, inclusive, os magistrados fazem uma diferenciação do caso analisado frente aos anteriores. Um deles envolvia, por exemplo, ação indenizatória de município por programas de rádio e TV locais que faziam críticas ao governo da cidade.


"Nesses precedentes estava em jogo a livre manifestação do pensamento, a liberdade de crítica dos cidadãos ou o uso indevido de bem imaterial do ente público", diz o acórdão do STJ. Segundo a corte, entendimento contrário "constituiria subversão natural dos direitos fundamentais".


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Na representação da AGU são transcritos dois trechos de falas de Marçal reproduzidas em dois links em perfis de terceiros.


"Eu num (sic) entendo é porque um empresário sozinho tem mais helicóptero lá do que a Força Aérea Brasileira. Até agora não entendi o que é que esse presidente tá fazendo", diz o coach em um deles.


No outro trecho, ele afirma que "gente que tem Exército na mão, gente que tem navio de guerra, não dá conta de fazer nada", repete então que um empresário sozinho enviou mais aeronaves que a FAB e que é "civil salvando civil".


No texto que o órgão sugere que deveria ser publicado por Marçal constam, entre outros itens, informações sobre a quantidade de aeronaves, viaturas, lanchas, botes e outros equipamentos empregados pelas Forças Armadas no RS.


"Não condiz com a realidade a omissão atribuída às Forças Armadas brasileiras no enfrentamento emergencial aos danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, assim como os números de helicópteros e aeronaves disponibilizados especificamente pela Força Aérea Brasileira", prossegue.


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Ana Laura Pereira Barbosa, pesquisadora da FGV Direito SP e professora de direito da ESPM, ressalta que a liberdade de expressão não é irrestrita. Ela entende, entretanto, que presumir que entidades do poder público tenham direito a honra não é uma boa forma de lidar com desinformação.


"Quando o STJ lidou com casos relacionados a manifestação de opiniões pelos indivíduos, ele entendeu que não existia um direito à exigência de indenização por danos morais por parte de pessoas jurídicas de direito público", diz Ana Laura, que destaca que o caso do INSS foi estabelecido de forma excepcional e conectada a consequências ao patrimônio do órgão.


Carlos Affonso Souza, advogado e diretor do ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade), avalia que, como os precedentes do STJ tratavam de indenização, ao pleitear apenas direito de resposta, a AGU poderia estar buscando se distanciar um pouco desses casos.


Ele vê com receio uma eventual banalização deste tipo de ação. "Na maior parte das vezes, vai estar se falando de uma situação de desequilíbrio de forças entre um particular e o poder público", diz.


Anderson Schreiber, que é advogado e professor de direito da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e da FGV Direito Rio, defende que, em tese, seria possível pleitear direito de resposta em determinadas situações, mas é crítico do fundamento na honra.


"Acaba gerando uma impressão de que o problema é criticar o poder público. O problema não é criticar o poder público. O problema é atribuir fato objetivamente falso ao poder público", diz.


Na ação contra Marçal, a AGU argumenta que a extensão do direito à imagem e honra objetiva às entidades do poder público seria compatível com a natureza delas, por representarem "os interesses de toda a coletividade de pessoas, verdadeira titular desses direitos".


"Não se pode negar à sociedade (ente público) o direito ao correto entendimento de suas ações, à respeitabilidade de suas instituições, à veracidade das informações acerca de seus atos, ou seja, o direito à boa reputação do poder público", diz.


O órgão diz ainda que Marçal "extrapola a liberdade de crítica e opinião, tendo em vista que, de forma intencional, descontextualiza os fatos". Para justificar tal ponto, entretanto, diz apenas que "a intencionalidade da disseminação da desinformação está evidenciada sobretudo diante da prestação de informação oficial pela FAB, em seu sítio eletrônico".


Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, considera ruim que o órgão cite desinformação, mas não explique qual conceito está utilizando, dado que não há definição na legislação brasileira.


Assim como os demais especialistas consultados, ele vê como insuficiente a simples menção à existência de site do poder público para comprovar a intencionalidade no ato de disseminar uma informação falsa.


"Uma questão crucial em relação à própria prática de desinformação é o conhecimento sobre a falsidade", diz Hartmann

Desgraçados e heróis

 Do nível de 5,33m do pico da enchente, o nível do Guaíba caiu para 4,43mnin, 6h15m de hoje, domingo, e agora, 17h, está em 4,30m,  retomando viés de baixa, já que ontem, sábado, não caiu nada, permanecendo em 4,54m, portanto despencando 11 cms, conforme gráfico do link a seguir.

3 metros é o nível máximo sem enchentes.

A Defesa Civil do Estado acha que os 3 metros só serão retomados em 30 dias, caso pare de chover, mas o editor aposta na metade deste tempo, mantendo-se e melhorando o ritmo da baixa.

No blog, gráfico em tempo real.

...

Municípios afetados: 463
Pessoas em abrigos: 76.955
Desalojados: 540.633
Afetados: 2.321.973

Feridos: 806
Desaparecidos: 89
Óbitos confirmados: 155

...

Livro Herança Maldita

...

O tamanho do desconforto de que parece dominado o governo nomeado lulopetista diante das críticas ferozes, persistentes e incontroláveis que recebe por sua medíocre, demagógica e incompetente atuação na tragédia das águas no RS, pode ser dada pelo modo destemperado com que um auxiliar imporrtante do ministro Paulo Pimenta acaba de se manifestar, atacando de modo mentiroso os prefeitos gaúchos de um modo geral, sem citar nome de ninguém.

O governo nomeado lulopetista perdeu o eixo no RS, principalmente depois que decidiu intervir no Estado com a criação do chamado ministério da Reconstrução, nomeando para o cargo um político lulopetista que claramente é candidato ao governo do RS, transformando toda sua intervenção num campo de batalha eleitoral e entrando em colisão frontal com o governo eleito do tucano Eduardo Leite. 

Este sujeito que faz a denúncia, Leandro Demori, que você pode ver e ouvir ao vivo e a cores no meu blog www.polibiobraga.com.br, é homem de confiança do ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, a quem presta vassalagem. Ambos são gaúchos. Ele recebe R$ 36,5 mil reais por mês da EBC, estatal que fica sob o guarda-chuva da SecomEle foi contratado para apresentar o programa "Dando a real com Demori". O jornalista foi diretor-exercutivo do site The Intercept Brasil.

O que diz a Famurs sobre os ataques de Leandro Demori, homem do ministro Paulo Pimenta, portanto do governo nomeado ?

Homem de confiança do ministro Paulo Pimenta, o jornalista Leandro Demori gravou vídeo para denunciar os prefeitos gaúchos que ainda não apresentaram pedidos oficiais de ajuda federal, acusando-os de fazerem corpo mole propositadamente, tudo com o objetivo de responsabilizar o governo nomeado do PT:

- Os prefeitos, predominantemente bolsonaristas, desejam a morte das pessoas para conseguirem dividendos eleitorais.

O ministro Paulo Pimenta deve explicar o que diz seu auxiliar, dando nome aos bois, e buscar retratação imediata.

...

O que faz o governo nomeado no caso do Rio Grande do Sul é sensacionalismo desumano e disputa política e eleitoral antecipada, já que no terreno prático da ajuda ele nem de longe consegue se comparar ao que fizeram e fazem o povo gaúcho, os prefeitos municipais e o próprio governo estadual.

O governo nomeado e a esquerda irredentora que o acompanha, perderam esta parada.

Aliás, ninguém consegue exlicar onde foram parar os líderes da esquerda gaúcha e brasileira, que sumiram do palco de ajuda aos desabrigados e descamisados do RS. Eles sumiram, como sumiram os artistas, os famosos, os intelectuais, o pessoal da academia, a comunidade LGBT+ e os cãezinhos de raça. 

É tudo fake.

Na hora de pegar pra capar, quem pega mesmo é o povo desarmado, até porque o povo armado só veio a reboque e muito depois. 

O povo gaúcho, ajudado pelo povo de tudo que é Estado, mas principalmente dos Estados de Santa Catarina e de São Paulo, são os protagonistas desta história de desgraceira e de heroísmo por que passa o Rio Grande do Sul neste momento.

Síntese processual

 SÍNTESE PROCESSUAL

JAIRO JORGE (QUERELANTE) X JUARES HOY (QUERELADO)

Nº do processo 5017506-78.2024.8.21.0008

2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas

 Juíza PATRICIA PEREIRA KREBS TONET

 PONTOS MAIS RELEVANTES:

➢ Ao contrário do que o querelado ardilosamente divulgou em seu 

vídeo, querendo imputar ao querelante tanto conduta omissa e 

incompetente na desocupação de áreas de risco, como 

responsabilidade criminal sobre a retirada dos pacientes do 

Hospital de Pronto Socorro de Canoas, é imperioso salientar que 

nesse último caso, o procedimento, em um hospital que não se 

encontra sob a administração da Prefeitura Municipal, mas sim do 

Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde 

(IAHCS), observou rigorosamente um plano de contingência para 

emergências em unidades de alto risco, levando em conta a 

situação do momento, a capacidade técnica para remoção e o local 

de destino dos pacientes mais graves, o acompanhamento médico 

e de enfermagem necessários para o deslocamento desses 

pacientes, bem como todas as demais condutas e procedimentos 

sob a responsabilidade dos profissionais de saúde presentes no 

local.

➢ Contrariamente à criminosa narrativa veiculada pelo querelado, o 

querelante, na condição de prefeito municipal, determinou a 

evacuação do Hospital de Pronto Socorro muitas horas antes da 

efetiva retirada de pacientes e funcionários do local, quando ainda 

não estava configurada situação de risco, como medida preventiva, 

ordem que precisou, para ser efetivada, de todo um preparo 

indispensável para que viesse a ocorrer com um mínimo de 

segurança necessário principalmente aos pacientes. 

2

➢ Ainda assim, cerca de 400 pacientes foram retirados com êxito do 

local, mesmo enfrentando, segundo relatos, uma situação caótica, 

onde pessoas que se encontravam nas imediações do hospital, 

muitas vezes acompanhadas de seus animais de estimação, 

buscavam se abrigar dentro das suas dependências para fugir do 

avanço das águas, subindo as escadarias do prédio e buscando os 

andares mais altos, enquanto a equipe médica e de enfermagem 

buscava descer com os pacientes pelos mesmos acessos.

➢ Mesmo ante esse cenário de caos, de acordo com relatos dos 

médicos responsáveis e que se encontravam no local, e graças a 

atitudes heroicas dos profissionais e voluntários que auxiliaram na 

remoção dos pacientes, os óbitos infelizmente ocorridos não se 

deram pela evacuação do hospital, mas sim pelo próprio quadro 

clínico dos pacientes, de extrema gravidade, inclusive com morte 

cerebral, e que teriam ocorrido independentemente do processo de 

retirada.

➢ Ainda assim, mesmo havendo o entendimento de que todas as 

condutas possíveis de serem adotadas na evacuação dos pacientes 

do Hospital de Pronto Socorro foram realizadas pelos profissionais 

responsáveis e que se encontravam no local arriscando suas 

próprias vidas no socorro aos pacientes, o querelante, na condição 

de prefeito municipal, determinou a instauração de sindicância 

para apurar os fatos em toda sua extensão; de onde se extrai que 

o mesmo, ao contrário da afirmação caluniosa e difamatória do 

querelado, não apenas não possui qualquer responsabilidade sobre 

o ocorrido, mas também adotou todas as providencias necessárias 

para que os fatos venham a ser devidamente esclarecidos, como 

medida de legalidade e transparência, e também de respeito aos 

pacientes e suas famílias. 

➢ Já no que diz respeito às falsas acusações do querelado de que o 

querelante teria agido deixando de praticar ato de ofício ou atuado 

com incompetência na evacuação das áreas atingidas pelos 

alagamentos, elas são absolutamente improcedentes; sendo que a 

sequência de vídeo onde o querelante aparece dizendo que, 

3

naquele momento não haveria necessidade de evacuação das 

áreas, ocorreu quando a situação estava ainda sob controle e antes 

que a chuva elevasse o nível do rio, exigindo a retirada das pessoas 

dos locais; o que pode ser facilmente constatado pela análise 

cronológica dos acontecimentos, por mera consulta à rede 

Instagram tanto do querelante 

(https://www.instagram.com/jairo_jorge), quanto da Prefeitura de 

Canoas (https://www.instagram.com/prefcanoas), cujo conteúdo 

deixa-se de reproduzir aqui por estar facilmente acessível através 

dos links indicados. 

➢ Ou seja, ao contrário das afirmações criminosas do querelado, a 

população foi alertada para a necessidade de saída imediata das 

áreas de risco com toda a antecedência possível, particularmente 

nos bairros Mathias Velho, Fátima e Rio Branco, citados pelo 

querelado em seu vídeo caluniador, difamatório e injurioso.

➢ Tais alertas foram dados, sempre em tempo real e com toda a 

antecedência, não apenas pelo querelante, mas por outros 

integrantes do governo municipal de Canoas que, a exemplo do 

querelante, se encontravam na linha de frente dos acontecimentos, 

como se pode verificar pelo vídeo publicado na página oficial da 

Prefeitura onde o Secretário de Obras do Município, Guido 

Bamberg, faz um apelo contundente para que as pessoas saíssem 

imediatamente do Bairro Mathias Velho e das demais áreas de 

risco, procurando residências de familiares ou os abrigos já 

disponibilizados pela prefeitura naquele 

momento(https://www.instagram.com/reel/C6hoaheaNYND/?IG

SH=aHBsNWJtbWx4dmtn). 

➢ A propósito da evacuação do Bairro Mathias Velho, um dos mais 

gravemente atingidos pela enchente, o próprio querelado, quando 

a medida foi anunciada, mostrou-se contrário à mesma, conforme 

se comprova pelas suas postagens na rede social Instagram, em 

comentários feitos pelo querelado na página da própria prefeitura 

e onde essa avisava a necessidade de evacuação dos locais de risco; 

o que apenas demonstra o caráter demagógico, imoral , criminoso 

4

e motivado pela mais rasteira exploração política dos 

acontecimentos pelo vídeo que veicula; acusando o querelante de 

não haver tomado uma providencia que esse efetivamente tomou 

(a evacuação da população das áreas de risco), e contra a qual o 

próprio querelado se mostrou contrário no momento em que a 

medidas foram tomadas e anunciadas, lançando descredito nos 

anúncios de emergência oficiais; como se pode observar pelas suas 

declarações nas redes sociais, que copia-se a esta exordial:

5

➢ Se alguém precisa ser responsabilizado criminalmente por 

haver atrapalhado a ação do poder público na orientação à 

população para que evacuasse as áreas de risco, esse é o 

próprio querelado, que mediante postagens em sua rede 

social minimizou os apelos do querelante e da Prefeitura 

Municipal para que os habitantes dos bairros atingidos, 

particularmente a Mathias Velho, deixassem suas casas; 

como se pode observar.

➢ A pergunta que deve ser feita neste momento é: quantas 

pessoas foram colocadas em grave risco, ou mesmo 

podem ter perdido suas vidas, ao acreditar nas postagens 

do querelado, dada sua condição de vereador e que, em 

tese, mereceria credibilidade, de que não havia motivo 

para atender ao apelo das autoridades para que saíssem 

do local? A responsabilidade do querelado, ao sabotar 

6

com suas declarações as ações do Poder Público no 

salvamento das vítimas, necessita ser apurada com o 

maior rigor pelo Ministério Público, medida que, ao final, 

se irá requerer.

➢ DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS:

Face o exposto, nos termos fáticos e legais, se requer à Vossa 

Excelência, seja recebida e autuada a presente Queixa-Crime, julgandose ao final, totalmente procedentes os pedidos formulados na inicial 

acusatória, para o fim de condenar o querelado JUARES CARLOS HOY, 

nas sanções penais descritas nos artigos 138, 139 e 140, c/c o artigo 

141, incisos II, III e IV e § 2°, na forma do artigo 69, todos do Código 

Penal, bem como ao pagamento de indenização, honorários advocatícios 

e custas processuais, por ser medida de DIREITO e da mais digna 

JUSTIÇA.

Ainda requer:

a) A tramitação do feito pelo procedimento sumário (art. 531 a 538 do 

CPP), nos termos do artigo 394, inciso III, do Código já citado;

b) Que seja julgada procedente a Liminar pleiteada, determinando a 

remoção imediata do vídeo difamador e caluniador constante na 

referida página do querelado na rede social Instagram, bem como 

de toda e qualquer postagem ou publicação de caráter caluniador, 

difamatório ou injurioso, que venha ferir a honra, a imagem 

pública, o bom nome e a dignidade do cargo de prefeito municipal 

exercido pelo querelante, ou que faça menção ao nome desse, 

expressa ou veladamente, das redes sociais e páginas do querelado, 

sob pena de multa de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) por inserção 

ou publicação realizada, a ser destinada integralmente a entidades 

assistenciais e ao socorro às vítimas da enchente no município de 

Canoas, a critério e indicadas por este juízo, haja vista a presença 

do perigo da demora, nos termos do Art. 300 do CPC;

7

c) A citação do querelado, para que apresente resposta por escrito, no 

prazo de 10 (dez) dias, bem como para que acompanhe os demais 

termos do processo;

d) A designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos 

do artigo 400 do Código de Processo Civil;

e) a intimação do ilustre representante do Ministério Público do 

Estado do Rio Grande do Sul para que se manifeste tanto em 

relação à liminar pleiteada, quanto ao mérito da presente exordial, 

e ainda em relação a ocorrência, na conduta do querelado, de ações 

passíveis de haverem boicotado ou obstaculizado as ações do Poder 

Público no salvamento das vítimas da enchente;

f) seja oficiado ao Ministério Público Eleitoral para que apure a 

existência, na conduta do querelado, de crime previsto pela 

legislação eleitoral a atrair a eventual competência da Corte 

Eleitoral, dada a evidente motivação política das acusações 

proferidas;

g) A produção de todas as provas admissíveis em direito, em especial 

a tomada das declarações do querelado, bem como a oitiva das 

testemunhas que serão arroladas, e que deverão ser intimadas a 

comparecer em Juízo.

h) Dada a gravidade e extensão das declarações do querelado, a sua 

condenação ao pagamento de indenização por danos morais e 

patrimoniais, no importe de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a 

serem integralmente destinados a entidades assistenciais e ao 

socorro às vítimas da enchente no município de Canoas, a critério e 

indicadas por este juízo, bem como a sua condenação nos tipos 

penais dos artigos 138, 139, 140 e 141, incisos II, III e IV e § 2°, todos 

do CP, em razão de comprovada autoria e materialidade delitiva;

8

i) Que a condenação penal observe a dosimetria com aumento de pena 

em decorrência do meio utilizado na propagação do crime (redes 

sociais) e pela parte autora ter idade superior a 60 anos;

j) A concessão da prioridade na tramitação do feito, considerando a 

idade da parte autora, in casu 61 anos; nos termos do Art. 1.048, 

Inciso I, do CPC;

k) In fine, a total procedência de todos os pedidos formulados na 

presente exordial.

Taurus

 CLIQUE AQUI para ouvir áudio publicado pelo UOL.

Depois de reportagens publicadas no RS, com ênfase para o caso do jornal Zero Hora, que foi o primeiro a divulgar o fato e depois reafirmá-lo diante dos desmentidos da Polícia Federal e da Taurus, boa parte da imprensa nacional resolveu viralizar o assunto.

O site UOL de hoje confirma que voluntários ajudaram a PF e a Taurus a retirar 3 mil armas estocadas no ilhado aeroporto Salgado Filho: 

"Enganados e coagidos". O caso ganhou repercussão após uma equipe de voluntários em salvamento de enchentes no Rio Grande do Sul afirmar que foi enganada e coagida por uma suposta funcionária da Taurus. Nicolas Vedovatto, que participou da busca, disse ao UOL que saíram de casa na intenção de resgatar crianças e acabaram no aeroporto, carregando caixas de armamento:

:- Eles (agentes) pareciam não saber que éramos civis(...) um dos agentes até botou a mão na cabeça quando descobriu que levamos a primeira remessa [de armas] de barco até um caminhão sem nenhuma escolta. Em nenhum momento perguntaram quem éramos.

Em nota ao editor, a Taurus informou que apura o caso.

Feticídio

 Nesta reportagem, o jornal Gazeta do Povo conta que nem em animais esta técnica de assassinato é tolerada. O CFM não proibiu aborto algum e nem poderia por lei fazer isso. O que foi proibido é uma técnica desumana e cruel.

Leia a reportagem:

Fundamental explicarmos do que se trata a técnica do feticídio ou assistolia fetal. Os defensores da técnica têm pavor a esse debate porque ninguém tem coragem de explicar como é feita e muitos do que a defendem, quando sabem do que se trata, mudam de opinião. Feticídio consiste em perfurar com grande agulha a barriga da mãe e tentar acertar os vasos do coração do bebê para injetar cloreto de potássio e o matar. Não estamos falando de embrião ou um bebê formado sem condições de sobreviver, mas de bebês viáveis, de seis a nove meses de gestação, com circuitos neurológicos de dor formados. Analogia seria nos colocar num caixão sem anestesia e alguém de fora, através de um pequeno furo, tentar acertar nosso coração com uma agulha com diversas espetadas até nos acertar, pois ficaríamos nos debatendo. Isso provoca uma dor tão grande que é proibido para pena de morte e eutanásia de animais.


Reparem que não se encontra vídeos da técnica


no Google ou mesmo em artigos científicos médicos. Eles escondem porque sabem que se o procedimento for visto provocará comoção popular. É fundamental que os juízes que vão julgar a resolução peçam para ver o procedimento. Fica o obstetra em frente ao ultrassom com uma agulha pela barriga numa caçada mórbida que pode durar horas tentando acertar o coração do bebezinho que se debate tentando fugir pela dor que sente. Até que quando é atingido, dá um último movimento e morre para, muitas vezes, a felicidade de seu carrasco, ou melhor, do especialista em medicina fetal que faz o procedimento.


A segunda e principal mentira é dizer que a resolução proíbe que a mulher se livre daquela gravidez que ela não quer e tem direito por lei de a interromper. A antecipação do parto após 22 semanas (já não podemos falar em aborto baseado nos livros de medicina e se é feito por médico devemos usar a terminologia médica) é garantida e será feita por via vaginal ou cesariana e, caso a mãe não queira ficar com a criança, ela será colocada para adoção que para recém-nascidos tem uma fila interminável de pais querendo dar amor para aquela criança.


Estradas federfais do RS

O Ministério dos Transportes atualizou o quadro de estradas liberadas no Rio Grande do Sul. Boletim divulgado na noite de sexta-feira, registra a liberação de 82 trechos em 11 rodovias federais que cortam o estado. Segundo a pasta, 20 trechos estão em obras ou com serviços para liberação das pistas e cinco segmentos estão liberados somente para veículos de emergência.

As informações estão em texto de Fernando Fraga, Agência Brasil de hoje. Leia tudo:

O balanço atual aponta que 40 trechos em seis rodovias federais ainda estão com interdição total. Na BR-116, estão nessa situação os trechos do km 108; km 111; km 161; km 162; km 170; km 174; km 175; km 181; km 246; km 256; km 259; km 270 e km 166,8. 


Na BR-287, continua interditado o trecho do km 312. 


Na BR-290, os trechos dos km 83; km 86; km 92; km 94; km 96; km 97; km 98; km 115 e km 113.


O ministério informou ainda que permanecem interditados os trechos da BR-386 nos km 288; km 296; km 297; km 302; km 308; km 349; km 425 e km 440. 


Na BR-448, os trechos no km 10 e km 10,1, e na BR-470, nos trechos km 178; km 192; km 188 ao km 190; e km 194 ao km 201.


Estão em interdição parcial nove trechos em seis rodovias federais. Na BR-116 no km 232 e no km 128,6; na BR-153, no trecho do km 412; na BR-290, no trecho do km 92; na BR-386, nos trechos dos km 350; km 372 e km 361; na BR-448, no trecho do km 22; e na BR-470, no trecho do  km 262.


Edição: Fernando Fraga

 A indecente exploração política da tragédia no RS

NOTAS & INFORMAÇÕES 18 MAIO 2024 | 3min de leitura




É obscura a função do tal Ministério Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, recém-anunciado pelo presidente Lula da Silva, mas sua motivação é claríssima: ao escolher como titular da pasta o agora ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência Paulo Pimenta, Lula não escondeu que pretende explorar politicamente a tragédia daquele Estado. Para que não restassem dúvidas, o demiurgo petista transformou o anúncio das medidas num comício obsceno, em que anunciou até que vai disputar “mais dez eleições”.


A única parte do currículo do sr. Pimenta que o liga à catástrofe do Rio Grande do Sul é sua origem gaúcha, de resto uma qualidade de milhões de outras pessoas, algumas das quais certamente bem mais familiarizadas do que ele com os enormes desafios que ali se apresentam. Mas ele não foi escolhido, é evidente, por seu talento executivo.


Há outros aspectos do currículo do novo ministro extraordinário que explicam melhor seu novo papel de “autoridade federal” no Estado. Primeiro, o sr. Pimenta é cotado para ser o candidato petista ao governo do Rio Grande do Sul em 2026, e nada melhor para uma campanha eleitoral antecipada do que ganhar a atenção dos aflitos eleitores gaúchos nos próximos meses.


Em segundo lugar, mas não menos importante, o sr. Pimenta era o responsável pela comunicação do governo, e presume-se que, com esse espírito, o tal ministério extraordinário possa servir para promover a imagem do governo federal. Consta que Lula anda muito contrariado com o fato de que, na sua visão, as ações do governo federal no Rio Grande do Sul não estão sendo devidamente reconhecidas. Logo, nada mais compreensível do que atribuir ao seu notório ministro da propaganda a tarefa de alardear os supostos feitos do Palácio do Planalto neste momento de grande comoção nacional.


O sinal mais evidente de que o espírito da coisa não é bom é o fato de que a criação da tal secretaria extraordinária pegou de surpresa o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB). O tucano disse ter tomado conhecimento da medida por meio da imprensa. Não é desse tipo de picuinha política que os gaúchos precisam neste momento.


Não há dúvida de que reconstruir o Rio Grande do Sul não só demandará sacrifícios ainda desconhecidos, como dependerá fundamentalmente da presença da União. O governo federal, portanto, não só pode, como deve vir em socorro do Estado. Mas, primeiro, da forma constitucionalmente adequada, vale dizer, respeitando a Federação; e, segundo, utilizando os meios corretos.


Um exemplo dessa ajuda federal na medida certa foi a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União pelo prazo de três anos. Trata-se de um alívio fundamental para um Estado que ainda nem sequer tem condições de dimensionar todos os prejuízos causados pelas chuvas. É nesse tipo de ação que Lula deve se concentrar, e não em instilar cizânia política num momento dramático em que os cidadãos clamam pela união de seus governantes.


Há um governador eleito pelos gaúchos no cargo, vale lembrar. Em que pesem as críticas que possam ser feitas ao seu desempenho, é a Eduardo Leite – e aos prefeitos – que cabe liderar as ações de reconstrução do Estado, lidando com o ônus político de governar. Ao governo federal cabe somente apoiar os líderes locais, facilitando a transferência de dinheiro e a mobilização de recursos humanos para o Rio Grande do Sul.


Ajudar não é se intrometer. A criação desse ministério extraordinário – na exata medida dos interesses políticos tanto do presidente como do sr. Pimenta – não pode se travestir de intervenção federal no Estado, menos ainda como intervenção mal disfarçada. Enquanto papéis e responsabilidades não estiverem muito bem definidos, é lícita a inferência de que essa nova pasta não se prestará a outra coisa senão à politicagem em meio à tragédia climática e humanitária.


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Vade retro

 O que mais me assombra neste caso da intervenção branca do governo federal lulopetista no Rio grande do Sul, que nem pode mesmo ser chamada de intervenção branca, mas intervenção para valer ... o que mais me assombra é o silêncio quase sepulcral que as principais lideranças políticas e da sociedade civil, inclusive da mídia, mantêm diante do que está acontecendo, uma exploração política indecente, tudo em meio a uma tragédia, como foi o comício da Unisinos, quando o candidato declarado ao Piratini foi anunciado como o gauleiter petista, da oposição ao atual governo tucano, no RS. 

A começar pelo silêncio do próprio governador Eduardo Leite.

Eu protestei contra a criação do ministério da Reconstrução, da nomeação do ministro Paulo Pimenta e, portanto desta intervenção federal, desde o primeiro momento.

Claro que o governo lulopetista tentou dourar a pílula, dizendo que quer apenas coordenar a ajuda federal, mas acontece que o governo lulopetista, como vocês sabem, mente tanto que nem sente.

O mais assombroso é que diante do silêncio quase generalizado da gauchada, ganha corpo denúncias graves que saem pela boca de gente de fora do Estado, como é o caso do jornal O Estado de S. Paulo, que apontou o que ele chamou de "indecente exploração política da tragédia das águas".

Foi preciso que o ex-governador Aécio Neves, tucano como o governador Eduardo Leite, viesse a público para mostrar que o rei está nu mais uma vez.

Aécio levanta a questão principal, ao denunciar:

É uma intervenção no Estado, não prevista na Constituição. 

Ele disse que vai questionar na Câmara os fundamentos legais do ato tresloucado do governo lulopetista, confrontando o governo constituído do RS.

E até foi mais longe, repetindo o que eu já tinha dito na quinta-feira:

- O precedente é muito perigoso.

Por que razão ? Porque pode ser repetido contra os governadores que não rezam pela cartilha do governo federal lulopetismo, como a Minas do próprio Aécio ou São Paulo de Tarcisio.

Aécio pergunta, justificadamente, se o PT consideraria razoável se o governo Jair Bolsonaro criasse secretarias extraordinárias nos estados brasileiros para combater a pandemia da Covid-19.

Lula nem consultou o governador, que reagiu polidamente e politicamente criou uma secretaria da reconstrução para interagir com Pimenta, que nem se toca com estas filigranas e vai tentando governar o governo do RS

Está correto o que diz uma das vozes gaúchas que se levantou contra a intervenção, no caso o senador Hamilton Mourão, que gravou pronunciamento, ontem a tarde, denunciando como quebra do princípio federativo a criação do 29o ministério e a indicação do deputado Paulo Pimenta para estabelecer um poder paralelo no RS.

Ontem, também, em Nota Oficial, o deputado federal Luciano Zucco já tinha denunciado a intervenção federal.

Há um governadaor eleito no RS, vale lembrar, e este com certeza não é o ministro Paulo Pimenta, que não é bem vindo para cumprir a função de gauleiter, o interventor enfiado goela abaixo dos gaúchos pelo governo nomeado.

Vade retro, Paulo Pimenta !

Calamidade?

     Vivemos hoje, no RS, o chamado " estado de calamidade". O termo estado, aqui, refere-se ao latim status, como situação, uma dada condição. No caso, deplorável e devastadora, como bem podemos definir.

      Já o Estado de calamidade é diferente. Aqui, observem (e a história nos assegura),  cristalinamente, que a calamidade é, no fundo, o próprio Estado. E não há o que contestar. Vira e mexe, esse ser gigantesco jamais perde a oportunidade de mostrar que é terrivelmente caro, além de inútil. Com as exceções que comprovam a regra!

      No livro " Por Que as Nações Fracassam", Daron Acemoglu e James Robinson iluminam o passado e fornecem faróis que permitem ver o presente, sempre vislumbrando a busca de um futuro melhor.  Neste caso, confirma-se, apenas obteremos êxito quando e se formos capazes de ressignificar o tamanho e o papel do Estado no processo de desenvolvimento das nações. Do nosso Brasil, principalmente.

      Como hoje se apresenta, o Estado brasileiro não passa de um Leviatã bíblico, um ser gigante, de muitas cabeças, capaz de causar catástrofes por onde quer que se estabeleça. É ou não é o retrato típico do Estado nacional brasileiro?

      Repensar o Estado. Redimensioná-lo. Tirá- lo das mãos dos milhões de parasitas que dele se apropriaram e dele fazem seu meio e fim de viver. A sociedade que se dane!

      No Brasil, da era Vargas prá cá, o Estado foi-se agigantando. Sem limites, tornou- se nesse leviatã poderoso, cheio de soberbas e pretensões de ser imbatível, incontestável e intocável. Aqui o Estado se tornou, muito graças à cultura "progressista" imperante, na mais abjeta instituição extrativista. Suga nosso sangue, nosso suor e lágrimas e ainda por cima posa de salvador da pátria. Quanta insanidade juntas! Até quando?

Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante.

Aeroporto

 Os passageiros impedidos de voar até Porto Alegre agora podem desembarcar no aeroporto de  Florianópolis e ir de ônibus para a capital gaúcha. O consórcio que opera o aeroporto da capital catarinense começou a operar uma malha emergencial rodoviária para atender passageiros que usariam o Aeroporto Internacional Salgado Filho, interditado por tempo indeterminado por causa das enchentes no Rio Grande do Sul.


Operada pela empresa Eucatur, a rota rodoviária tem seis viagens diárias, com três saídas de cada cidade. Os ônibus partem de Florianópolis para a Grande Porto Alegre às 8h30, às 14h e às 23h55. As saídas da capital gaúcha ocorrem às 8h15, às 14h e às 23h55. Com cerca de 450 quilômetros de distância, a viagem dura em torno de 8 horas.


Além da rota de ônibus, o aeroporto de Florianópolis opera, até 30 de maio, voos adicionais entre as regiões Sul e Sudeste para compensar o fechamento do aeroporto de Porto Alegre. A Azul acrescentou duas frequências a mais por dia entre Florianópolis e Viracopos (SP). A Gol ampliou para dois voos a mais por dia para os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro; a Latam passou a oferecer um voo diário adicional para o Aeroporto de Guarulhos (SP).


Essas frequências se somam aos 29 voos regulares diários para o estado de São Paulo, operados pelas três companhias aéreas para os aeroportos de Congonhas, de Guarulhos e de Viracopos.


Desde 3 de maio, o Aeroporto Internacional Salgado Filho está fechado para pousos e decolagens. Afetado pelas inundações que atingem não apenas o terminal, mas hangares e pistas onde aviões permanecem ilhados, o aeroporto está com as operações suspensas por tempo indeterminado.

Nota oficial, Luciano Zucco

 Nota oficial


Os governos federal e do Rio Grande do Sul deram início à campanha eleitoral antecipada pela sucessão ao Palácio Piratini, o que só deveria acontecer daqui a dois anos, em 2026. Com direito a comício, o agora ex-ministro das Comunicações, Paulo Pimenta, foi nomeado para o Ministério Extraordinário da Reconstrução. Pego de surpresa e visivelmente contrariado com a jogada política do presidente Lula, o governador Eduardo Leite reagiu nomeando seu vice, Gabriel Souza, para cargo similar, de coordenação das ações emergenciais. 


É desnecessário que ambos sejam nomeados para cargos com nomes pomposos, como se isso fosse preciso para coordenar o trabalho incansável que já vem sendo feito por milhares de voluntários e servidores públicos. O mais provável de acontecer é uma disputa por holofotes e protagonismo, na qual quem sairá perdendo será a própria população atingida. 


Precisamos de uma coordenação técnica, efetiva e responsável. Durante reunião de trabalho, Paulo Pimenta afirmou que “toda hora aparece um problema novo” e que “não sabe para onde se mexer”. De fato, o cargo criado exige alta capacidade interpretativa dos fatos e agilidade nas respostas das demandas. Os políticos e gestores, sejam eles em nível municipal, estadual ou federal, não têm o direito de errar. Muito menos fazer desta tragédia palanque político para atrair a atenção do sofrido povo gaúcho. 


Deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS)

Eis 40 pontos que podem reerguer a indústria do RS

Um documento com mais de 40 medidas consideradas “urgentes e necessárias ao reerguimento da indústria gaúcha” foi entregue pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, nesta sexta-feira (17).  Denominado Pleitos da Indústria Gaúcha para a Reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul, o documento foi elaborado a partir do Estudo dos Impactos Econômicos realizado pela FIERGS por conta da situação de calamidade pública com as inundações em aproximadamente 450 municípios gaúchos. Uma comitiva de industriais, liderada pelo presidente em exercício da entidade, Arildo Bennech Oliveira, foi recebida no gabinete da vice-presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília. “A indústria gaúcha foi mais de 90% afetada, porque atingiu as suas regiões mais industrializadas. Faremos todo o empenho para recuperar o mais rapidamente a atividade e manter empregos. Não faltarão recursos, o fundo garantidor e as linhas de crédito devem ser para tudo, desde capital de giro, recomposição de máquinas, equipamentos e prédios”, garantiu Alckmin, antecipando que nos próximos dias será promulgada a Lei da Depreciação Acelerada para renovação de máquinas e equipamentos.

Segundo o presidente em exercício da FIERGS, Arildo Bennech Oliveira, o crédito para as empresas, legislação trabalhista e impostos são os temas mais urgentes, para que empregos possam ser preservados. Ele cita a importância de ser regulamentada a Lei 14.437/2022, instituindo o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. “Precisamos ser rápidos, acreditamos que se essas medidas forem tomadas e o dinheiro chegar a tempo certamente nós vamos ter o Estado novamente de pé em três anos”, disse o presidente em exercício da FIERGS.

Segundo a FIERGS, a situação atual, com perdas e produções interrompidas, irá ocasionar uma drástica redução na atividade econômica no Estado e demandará um esforço muito grande para a recuperação e manutenção em atividade dos segmentos produtivos, mesmo que em regime precário, durante os próximos meses. O documento entregue a Alckmin, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, é dividido em sete pontos: Crédito e Financiamento, Regulação, Tributação, Relações do Trabalho, Infraestrutura, Meio Ambiente e Comércio Exterior.

Acompanharam o presidente em exercício Arildo Bennech Oliveira a Brasília os industriais Cláudio Affonso Amoretti Bier, Thômaz Nunnenkamp, Cezar Luiz Muller, Mauro Bellini, Guilherme Scozziero, André Gerdau Johannpeter e Daniel Randon, além do advogado Rafael Pandolfo. Pelo Governo Federal, estiveram também o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o secretário de Política Agrícola, Neri Geller.

Algumas das pautas destacadas pela FIERGS são as seguintes:

Crédito e Financiamento: a FIERGS solicita, entre outras medidas, a suspensão dos pagamentos de principal e juros de todas as operações diretas e indiretas do BNDES, a redução do spread em pontos nas linhas Finame Materiais, BNDES Máquinas e Serviços, BNDES Automático e BNDES Automático Emergencial. Destaca também a necessidade de medidas que facilitem o acesso ao financiamento e o acesso rápido e fácil ao crédito, além de crédito emergencial, com a criação de linhas especiais a juros zero para capital de giro, pagamento de folha e aquisição de máquinas e equipamentos. A criação de uma linha especial para as empresas de médio e grande porte no RS também é sugerida, assim como o Pronampe Catástrofe RS 2024, especializado para recuperação das empresas e da economia do Rio Grande do Sul.

Regulação: a flexibilização da antecipação do vale-pedágio obrigatório é outra das demandas da FIERGS encaminhadas ao vice-presidente Alckmin, visto que a burocracia do sistema de vale-pedágio é incompatível com o atual cenário de calamidade pública decorrente das enchentes, em um momento que se exige uma resposta eficaz e rápida. A suspensão do tabelamento do frete por tempo indeterminado também é outra reivindicação. “Em momentos de crise, é crucial ter flexibilidade nos custos de transporte para garantir uma resposta eficiente e ágil às necessidades emergenciais da população afetada, o que não é viável com a rigidez do tabelamento do frete”, explica a entidade.

Tributação: serão necessárias medidas tributárias extraordinárias, além das prorrogações já concedidas pelo Governo Federal, para a recuperação das indústrias atingidas, avalia a FIERGS. A entidade, em conjunto com as principais entidades de classe do Estado - Fecomércio, Federasul, Farsul, Sebrae-RS e OAB-RS-, apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um projeto englobando tributos federais, estaduais e municipais no Programa Resgate RS – Programa de Recuperação Econômica e Social do RS. Incluem desonerações, dedutibilidade de doações, transação de débitos, depreciação acelerada incentivada (em tributos federais), desonerações e aperfeiçoamento do Fundopem-RS (tributos estaduais) e desonerações, interrupção de parcelamentos vigentes e transação tributária (entre os tributos municipais).

Relações do trabalho: a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho é um dos pedidos da FIERGS, como a edição de uma norma específica determinando que os exames médicos ocupacionais, clínicos e complementares, exceto os demissionais, sejam realizados no prazo de 120 dias. Outra proposta é de que uma nova norma preveja a atuação de forma pedagógica/orientadora em relação às irregularidades porventura verificadas por auditores fiscais do trabalho, antes da lavratura da autuação. Instituir o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda é outra solicitação da FIERGS, com o pagamento do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), custeado com recursos da União. Redução proporcional da jornada de trabalho e do salário e suspensão temporária do contrato de trabalho são outras alternativas, assim como implantação do teletrabalho, antecipação das férias individuais, concessão de férias coletivas, aproveitamento e antecipação dos feriados e a constituição do regime especial de compensação de jornada, por meio de banco de horas, em favor do empregador ou do empregado, estabelecido por meio de acordo. A FIERGS propõe ainda a suspensão da exigibilidade dos recolhimentos do FGTS de até quatro competências, relativos aos estabelecimentos dos empregadores situados em municípios alcançados por estado de calamidade pública.

Infraestrutura: destinação imediata de recursos para a reestruturação da infraestrutura viária do Rio Grande do Sul. Atualmente, existem cerca de 97 pontos de bloqueio em 53 rodovias estaduais e aproximadamente 60 bloqueios em rodovias federais e o governo do Estado prevê cerca de R$ 6 bilhões somente para recuperação e readequação das rodovias estaduais danificadas. A FIERGS sugere igualmente a prorrogação dos prazos de pagamento, manutenção do fornecimento do serviço e proibição da incidência de multas por atraso no pagamento da energia elétrica

Meio Ambiente: entre outras medidas, a FIERGS propõe a prorrogação da vigência das licenças ambientais e dos prazos processuais referentes ao licenciamento ambiental, e também a prorrogação dos prazos de condicionantes e vigências de outorgas de uso de recursos hídricos. Além disso, pede a suspensão da cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA)-Ibama às indústrias do RS em 2024 enquanto perdurar a calamidade pública. 

Comércio Exterior: a FIERGS quer a prorrogação do prazo de cumprimento de exportação, no âmbito dos regimes aduaneiros especiais de Drawback, Recof e Recof-Sped, referente a atos concessórios outorgados e solicitações que vencerão até dezembro de 2024. Também reivindica a prorrogação de prazos referentes ao pagamento de encargos e taxas aduaneiras, para preservar a capacidade financeira das empresas afetadas e garantir celeridade nos processos de comércio exterior, e a implementação de medidas emergenciais de desburocratização e simplificação dos procedimentos para importação e exportação. Estão incluídas também entre as demandas, o alinhamento das atividades dos órgãos de controle aduaneiro e ampliação do horário de funcionamento das alfândegas, a fim de que os controles sejam conduzidos de maneira conjunta e coordenada, sobretudo nas inspeções de cargas essenciais. A FIERGS solicita ainda uma medida para priorizar a inspeção de cargas importadas com bens de ajuda humanitária, suprimentos essenciais e produtos perecíveis. Para garantir maiores condições de acessos aos financiamentos, a FIERGS propõe prorrogar o prazo e/ou estabelecer carência para pagamento de financiamentos direcionados ao comércio exterior, como o Proex. Por fim, coloca a necessidade de estabelecer mecanismo de financiamento emergencial, carência e renegociação voltada ao capital de giro que possibilite a retomada das atividades das empresas exportadoras afetadas por desastres naturais.

No documento encaminhado a Alckmin, a FIERGS explica que no atual contexto, com estado de calamidade pública decretado no RS atingindo 447 municípios - 89,9% do total do Estado – as indústrias necessitarão equalizar seus custos operacionais frente ao novo patamar de receitas, o que implica também na flexibilização das condições de toda a ordem. “É fundamental para o futuro do Rio Grande que mantenhamos, da melhor forma e ritmo possíveis, os segmentos industriais em atividade, pois assim manteremos empregos e renda para a população gaúcha”, diz a FIERGS. Os municípios afetados correspondem a 94,3% de toda a atividade econômica do Rio Grande do Sul.

Artigo, Marcelo Rocha Monteiro - O Grande Circo Mórbido: espetáculo degradante em São Leopoldo

Governo do PT usa a tragédia do Rio Grande do Sul para fazer campanha eleitoral descarado.

Um espetáculo macabro aconteceu no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (15), com transmissão ao vivo pela TV.

A pretexto de anunciar medidas de ajuda ao povo gaúcho, o ex-presidiário e sua trupe estão realizando um verdadeiro comício.

A cada medida anunciada, a plateia, composta pela tradicional tropa da mortadela, grita: "LULA! LULA! JANJA! JANJA!"

No palco, a deputada Maria do Rosário e outros companheiros aplaudem e não conseguem esconder os sorrisos de satisfação com o espetáculo circense.

O festivo evento contou ainda com a animada participação do ministro do STF Luís Roberto Barroso, com direito a discurso. Caso alguém não esteja ligando o nome à pessoa, trata-se de um juiz da mais alta corte de justiça do país.

Em dado momento, o ex-presidiário teve a cara de pau de afirmar que a diferença "entre o país que eu recebi (óbvia referência ao governo anterior) e o país de agora" podia ser vista no número de voluntários que estão ajudando nessa tragédia.

Ou seja: o grande número de voluntários salvando vidas no Rio Grande do Sul é mérito dele, Lula. Se fosse Bolsonaro o presidente, ninguém iria se voluntariar.

Isso é megalomania ou psicopatia?

Em dado momento, o ex-presidiário anunciou com todas as letras: "Eu pretendo disputar mais umas dez eleições!"

Em resumo: essa gente está fazendo campanha eleitoral (mal) disfarçada em cima dos cadáveres das vítimas da tragédia.

E eu que pensava que, em matéria de exploração eleitoral de cadáver, eles já houvessem atingido o ponto mais baixo no caso Marielle.

Evidentemente, eu me enganei.

Em tempo (para ser justo): era visível o constrangimento estampado no rosto do Eduardo Leite e até do Haddad com o tom de campanha eleitoral tão absurdamente escancarado.

*Marcelo Rocha Monteiro é Procurador de Justiça (MPRJ). Professor de Direito (UERJ). Coautor dos livros "Inquérito do Fim do Mundo" e "Sereis como deuses: O STF e a subversão da Justiça".

Publicado em: https://brasilsemmedo.com/o-grande-circo-morbido-espetaculo-degradante-em-sao-leopoldo/


Assedio judicial

 O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta quinta-feira (16) o julgamento que pode reconhecer o chamado "assédio judicial" contra jornalistas e veículos de imprensa.

A informação completa é da Agência Brasil de hoje.

Leia todo o conteúdo:


Até o momento, os ministros Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, André Mendonça e Rosa Weber (votou antes da aposentadoria, no plenário virtual) já proferiram voto para reconhecer a ilegalidade do ajuizamento de inúmeras ações judiciais para constranger ou dificultar o exercício da liberdade de imprensa.


Após as manifestações dos ministros, a sessão foi suspensa e será retomada na próxima quarta-feira (22).


O julgamento é motivado por ações protocoladas pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI).


O reconhecimento do assédio judicial foi sugerido pelo presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso. O ministro citou casos de 100 ações ajuizadas ao mesmo tempo em diversos estados contra jornalistas. As ações são movidas por pessoas citadas em reportagens para buscar indenização por danos morais.


"Constitui assédio judicial, comprometedor da liberdade de expressão, o ajuizamento de ações a respeito dos mesmos fatos em comarcas diversas com intuito de constranger jornalista ou órgão de imprensa, dificultar a defesa ou torná-la excessivamente onerosa", definiu Barroso.


Pelo entendimento, as ações que buscam indenizações devem ser julgadas pela Justiça da cidade onde o jornalista mora. Atualmente, quem processa pode escolher a cidade em que a ação vai tramitar, pulverizando os processos contra a imprensa.


Os ministros que já votaram também entenderam que a responsabilização de jornalistas e veículos de imprensa deve ocorrer somente em caso de dolo ou culpa, ou seja, com a intenção de prejudicar a pessoa citada em uma reportagem.

Pimenta nos olhos

Este boletim da Defesa Civil é das 12h:

 Municípios afetados: 460
Pessoas em abrigos: : 77.199
Desalojados: 538.167
Afetados: 2.281.774

Feridos: 806
Desaparecidos: 104
Óbitos confirmados: 151
Pessoas resgatadas: 76.620.


 O líder tucano não precisou dizer nada para deixar claro que não gostou dessa intervenção federal, que é autoritária, inaceitável, demagógica e inoportuna. Ele não só demonstrou contrariedade, como não acompanhou o cordão de áulicos que aplaudiram a asssinatura do decreto, tudo durante o comício claramente eleitoteiro realizado esta tarde na Unisinos. A Assembleia do RS tem maioria formada para considerar indesejável a presença do ministro Paulo Pimenta no Estado. O governador não foi consultado em momento algum. O governo lulopetista já tinha tentando atropelá-lo, ameaçando implementar GLO no RS. Veja o vídeo:

 Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul


 O ministro extraordinário da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, convocou o governador Eduardo Leite e o prefeito Sebastião Melo, além dos demais prefeitos da região metropolitana, para tratar  da drenagem das águas que invadiram os arredores da Capital e a Capital.

Pimenta pediu bombas de bombeamento de água para os governos estaduais de São Paulo, Ceará e Alagoas.


 Repelir esta intolerável intromissão federal nos assuntos constitucionalmente atribuídos ao governador, é defender os demais governadores, ameaçados por iguais avanços do lulopetismo.

A nomeação do ministro Paulo Pimenta para um cargo e uma função semelhante a de um interventor federal é politicamente intolerável, reduz a autoridade do governador em momento de crise extrema e demonstra até onde vai o assombroso avanço do governo lulopetista sobre a autonomia constitucional dos entes federados.

O RS sempre repudiou e odiou interventores.

Na semana passada, o governo lulopetista já tinha ensaiado um balão de ensaio, ao vazar o informe de que pensava decretar GLO no Estado, ânimo prontamente repelido pelo Piratini.

A expressão contrariada do governador, ontem, quando Lula da Silva anunciou a escolha do seu gauleiter, diz tudo. Lula fez o anúncio e sacramentou tudo aqui mesmo, no sagrado território gaúcho, com os aplausos dos seus aliados, os presidentes do STF e do Congresso, mas não do governador do RS.

Até este momento, 14h, o governo estadual não tossiu e nem mugiu, mas o que se sabe é que isto não ficará assim. É o que esperam os gaúchos com vergonha na cara.

A ver.

    O líder tucano não precisou dizer nada para deixar claro que não gostou dessa intervenção federal, que é autoritária, inaceitável, demagógica e inoportuna. Ele não só demonstrou contrariedade, como não acompanhou o cordão de áulicos que aplaudiram a asssinatura do decreto, tudo durante o comício claramente eleitoteiro realizado esta tarde na Unisinos. A Assembleia do RS tem maioria formada para considerar indesejável a presença do ministro Paulo Pimenta no Estado. O governador não foi consultado em momento algum. O governo lulopetista já tinha tentando atropelá-lo, ameaçando implementar GLO no RS. Veja o vídeo:


Repelir esta intolerável intromissão federal nos assuntos constitucionalmente atribuídos ao governador, é defender os demais governadores, ameaçados por iguais avanços do lulopetismo.

A nomeação do ministro Paulo Pimenta para um cargo e uma função semelhante a de um interventor federal é politicamente intolerável, reduz a autoridade do governador em momento de crise extrema e demonstra até onde vai o assombroso avanço do governo lulopetista sobre a autonomia constitucional dos entes federados.

O RS sempre repudiou e odiou interventores.

Na semana passada, o governo lulopetista já tinha ensaiado um balão de ensaio, ao vazar o informe de que pensava decretar GLO no Estado, ânimo prontamente repelido pelo Piratini.

A expressão contrariada do governador, ontem, quando Lula da Silva anunciou a escolha do seu gauleiter, diz tudo. Lula fez o anúncio e sacramentou tudo aqui mesmo, no sagrado território gaúcho, com os aplausos dos seus aliados, os presidentes do STF e do Congresso, mas não do governador do RS.

Até este momento, 14h, o governo estadual não tossiu e nem mugiu, mas o que se sabe é que isto não ficará assim. É o que esperam os gaúchos com vergonha na cara.

A ver.


Artigo, Daniela Russowsky Raad - A mensagem do povo gaúcho

Este artigo é do Jornal do Comércio de hoje.

Diante da maior catástrofe climática já vivenciada pelos gaúchos, surgem verdadeiros heróis. São mais de quatrocentos municípios atingidos, mais de cem mortes, centenas de feridos e desaparecidos, além de milhares de desabrigados. Da falta de água tratada e energia elétrica ao isolamento de cidades pela destruição de estradas, a sobrevivência da população atingida só é possível em razão da mobilização da sociedade civil.Nesse cenário devastador, a solidariedade da população se destaca. As imagens são emocionantes: pessoas comuns utilizam barcos, jet skis e pranchas para resgatar famílias inteiras, inclusive aquelas que pareciam ter sido esquecidas. Os voluntários, verdadeiros heróis desconhecidos, arriscam suas vidas para salvar seus concidadãos, demonstrando uma coragem admirável. Outros heróis mobilizam recursos para garantir a sobrevivência daqueles que perderam tudo e precisam ser acolhidos. Cadaum fazendo a sua parte dentro de uma grande rede de mobilização.A lição de solidariedade dada pela sociedade civil reforça o poder do indivíduo de desenvolver-se dentro da sociedade. Movidos pelo desejo de mudar de uma situação para outra melhor, as pessoas buscam ajudar umas às outras, tornando-se o verdadeiro motor do desenvolvimento de soluções e, literalmente, salvando vidas.No Brasil, entre tantos movimentos que marcham contra a maré do progresso, o povo gaúcho, em meio a tamanha dor, mostra o real significado da disposição de que "todo o poder emana do povo", contido na Constituição Federal. Demonstra que o poder é emanado da eleição de representantes, mas, também, da ação individual direta de cada um desses heróis que estão dedicados a salvar desconhecidos e mobilizar recursos para auxiliar a sua comunidade.São tempos difíceis, e haverá muitos obstáculos. Os impactos econômicos são alarmantes, com indústrias sofrendo perdas enormes e produtores rurais com áreas danificadas e capacidade produtiva afetada. A reconstrução em meio a dificuldades econômicas será o próximo desafio, mas o aprendizado é fundamental para o desenvolvimento.A reconstrução exigirá a simplificação de processos, a redução da burocracia, o envolvimento de especialistas e investimentos significativos em novas tecnologias e soluções. Demandará mais liberdade de agir e mais poder nas mãos dos indivíduos. A população não pode mais ficar exposta a catástrofes que causem tamanha destruição, e o desenvolvimento é crucial para mitigar impactos e garantir maior segurança.A mensagem do povo gaúcho deve ser ecoada pelo Brasil. Deve ser celebrada, com orgulho, pela população brasileira, e utilizada como combustível de empoderamento das pessoas para a luta constante pela liberdade, pelo direito de exercer suas capacidades de desenvolvimento e reconstrução; de ser reconhecidas como seres capazes de agir e de se responsabilizar. O povo deve lembrar que é na sua força que há a competência de fazer o inimaginável, e que o poder está nas mãos de cada um dos indivíduos, e não em um ente externo.São nas circunstâncias mais difíceis que aprendemos as maiores lições.



Esta terra tem dono

 Repelir esta intolerável intromissão federal nos assuntos constitucionalmente atribuídos ao governador, é defender os demais governadores, ameaçados por iguais avanços do lulopetismo.

A nomeação do ministro Paulo Pimenta para um cargo e uma função semelhante a de um interventor federal é politicamente intolerável, reduz a autoridade do governador em momento de crise extrema e demonstra até onde vai o assombroso avanço do governo lulopetista sobre a autonomia constitucional dos entes federados.

O RS sempre repudiou e odiou interventores.

Na semana passada, o governo lulopetista já tinha ensaiado um balão de ensaio, ao vazar o informe de que pensava decretar GLO no Estado, ânimo prontamente repelido pelo Piratini.

A expressão contrariada do governador, ontem, quando Lula da Silva anunciou a escolha do seu gauleiter, diz tudo. Lula fez o anúncio e sacramentou tudo aqui mesmo, no sagrado território gaúcho, com os aplausos dos seus aliados, os presidentes do STF e do Congresso, mas não do governador do RS.

Até este momento, 14h, o governo estadual não tossiu e nem mugiu, mas o que se sabe é que isto não ficará assim. É o que esperam os gaúchos com vergonha na cara.

A ver.

Artigo - Onde estava Deus ?

Toda vez que nos deparamos com uma catástrofe acabamos ouvindo esta pergunta aqui e ali. Geralmente de gente que professa uma fé, mas que, diante de tantas vidas ceifadas, acaba se questionando e externando sua dúvida nAquele em que tanto acreditava: o Deus do amor, o Deus do Bem, protetor da humanidade, o Salvador.

Nestes dias que o Rio Grande do Sul está sendo devastado por uma enchente sem precedentes, que centenas de vidas foram perdidas; que milhares de casas foram destruídas; que fábricas, depósitos, fazendas, plantações, maquinários, cadeia produtiva foram devastados; que milhões de pessoas foram atingidas de uma forma ou outra, a pergunta está novamente ecoando nas casas e nos templos: “onde estava Deus que permitiu tudo isto?”.

Na minha reflexão como leigo (e que procura crescer na fé!), obtive algumas respostas. Não foi Deus que mandou a chuva, mas a natureza que reage a ações do próprio homem ou à sua negligência em cuidar adequadamente da “casa comum”. Deus não ficou ausente ou omisso. Pelo contrário! Nos primeiros sinais daquilo que viria pela frente, os profissionais da meteorologia trataram de alertar as autoridades e a população. Mesmo diante da incredulidade de muitos, as autoridades tomaram as providências que estavam ao seu alcance e conclamavam os moradores das áreas que seriam atingidas para que buscassem lugares seguros. Deus mandou um exército incontável de anjos que, de uma hora para outra, vindos de todos os recantos, se colocaram como voluntários e se jogaram nas águas barrentas com seus barcos, jet skis e outros meios para salvar vidas. Colocaram em risco suas próprias vidas para salvar pessoas desconhecidas de todas as idades, para resgatar animais de estimação ou não. Deus deu forças para jovens e adultos, crentes ou não, para fazerem o que nunca imaginaram que um dia fariam, quer caminhar com água no peito, quer subir em telhados, quer remar na escuridão debaixo de muita chuva, levados aonde alguém clamava por socorro. Deus estava na força e destreza dos bombeiros, dos soldados, dos pilotos que faziam malabarismos para salvar vidas. Deus estava com aquela mãe e filho que desceram 60 Km com as águas até serem encontrados pelos anjos salvadores. Deus estava com aquele vovô e neto que, sendo levados pelas águas, encontravam galhos de árvores para se agarrarem até chegar o anjo salvador. Deus estava com aqueles que rejeitaram sair de suas casas e enfrentaram a escuridão e a falta de água, mas encontraram forças para proteger o que lhe restava. Deus estava agindo no coração de milhões de pessoas pelo Brasil e mundo afora, fazendo com que se compadecessem, motivando a praticarem a caridade doando tudo que fosse possível para amenizar a dor, a fome e o frio dos flagelados. Deus estava nos voluntários de todos os lados que se dispuseram a buscar doações, a transportá-las a pontos de coletas até que outros anjos a transportassem até o destino final. Deus inspirou pessoas e entidades a oferecer espaços para abrigo, a doarem colchões, cobertas, roupas, toalhas, enfim, tudo que desse um mínimo de dignidade às vítimas. Deus estava com milhares ou milhões que estavam nas redes sociais mobilizando este exército de doadores de materiais ou de serviços. 

Mesmo diante de imagens terríveis que estão sendo divulgadas, se refletirmos com a mente aberta, vamos encontrar a mão de Deus nos detalhes. Provavelmente, muitos destes anjos nem se deram conta de que foram utilizados por Deus para levar o Seu amor aos que foram e estão sendo socorridos. Quem doou muito é porque Deus já lhe havia provido de muito para compartilhar com Seus filhos. Quem deu pouco pode ter dado muito, pois era tudo que tinha. 
Com certeza, haverá matéria, com histórias particulares fantásticas, para muitos livros e para atestar a presença de Deus neste momento histórico para a humanidade. Sim, o mundo terá que olhar para tudo que está acontecendo no Rio Grande do Sul e tirar as lições necessárias enquanto é tempo. O juízo final pode ter chegado para mais de 300 pessoas, mas está sendo um alerta para todos nós. Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!
J. Juarez Pereira - Administrador de Empresas

Microentrevista

 Giovani Cherini é deputado federal e presidente estadual do PL.


E esta nomeação do Paulo Pimenta para o cargo de interventor branco no RS ?
Sinceramente, espero que Lula não esteja querendo fazer da tragédia do RS palco de propaganda eleitoral para Paulo Pimenta, postulante ao governo do RS em 2026.

O que o deputado pede ?
Só não nos atrapalhem.

O governo federal confirmou nesta quarta-feira  a criação do Ministério Extraordinário da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Estranhei o termo "reconstrução".
Não poderia haver pior escolha. 

Uma intervenção federal branca ?
No momento em que temos que apaziguar o estado emocional do povo gaúcho, mergulhado numa catástrofe ambiental sem precedentes, eis que a genialidade petista se manifesta mais uma vez, como se o Rio Grande fosse uma terra de ninguém, sem governador, sem eira nem beira. 

E o Vale Reconstrução ?
Por favor. Deem o recurso, tão necessário e imprescindível, mas poupem os gaúchos de apelos subliminares e propagandistas.


Artigo, Giovani Cherini - Faltou votar com o “coração” farroupilha

A tragédia histórica que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, infelizmente, não conseguiu mobilizar a classe política do nosso estado no sentido de buscar um caminho que realmente ajude a solucionar a situação. Ontem à noite, ao votarmos o dispositivo legal autorizando o governo federal a refinanciar as dívidas dos estados eventualmente atingidos por calamidades públicas, perdemos a oportunidade de ajudar derradeiramente o nosso estado votando pela extinção da dívida com a União.


Inacreditavelmente, parlamentares gaúchos votaram contra a proposta de extinção da dívida e o governador sequer se mexeu da cadeira para defender a proposta. Logo ele, que assinou um dos piores acordos quando renegociou a dívida gaúcha na sua tresloucada corrida pela presidência. Já alertávamos que o caminho é a quitação da dívida. Mesmo com o povo debaixo d’água, a situação persistente de paralisia da atividade industrial e comercial em várias áreas e o estado envolto em prejuízos incalculáveis, não foram suficientes para mexer com o coração de alguns – faltou-lhes, nessa hora, o espírito farroupilha. 


Uma pena. Diante dessa tragédia, continuaremos ainda mais sendo sufocados pela mão do poder central e economicamente inviáveis. Imagino se essa situação tivesse ocorrido em um dos estados do Nordeste brasileiro. Certamente teríamos apoio maciço dos políticos. Foi o que faltou ao nosso Rio Grande.


Pesquisadora da USP denuncia milícia digital comandada por Janja

RODRIGO CONSTANTINO 


"Mencionei as milícias digitais porque está cristalina a ação de influenciadores digitais agindo em bando para calar e assediar críticos da primeira dama e do Governo", escreveu a pesquisadora Michele Prado em resposta ao deputado Nikolas Ferreira, que a convidou para ir ao Congresso explicar as denúncias que fizera recentemente.


Michele era da equipe de Pablo Ortellado na USP, e se diz pesquisadora sobre extremismos. Ela chegou a se colocar como de direita, sob a influência de Luciano Ayan, e depois passou a atacar os conservadores, chegando a escrever um livro sobre a "Alt-right". Foi recebida de braços abertos na esquerda radical por conta disso. Mas bastou criticar Daniela Lima, da Globo, para ser demitida.


Os colaboracionistas de regimes comunistas traem o povo, a verdade, na esperança de serem poupados ou conseguirem carguinhos no sistema.


Segundo a pesquisadora, foi após criticar uma Fake News da apresentadora da Globo que ela acabou sendo desligada do grupo de pesquisa da USP. Antes disso, ela alega ter recebido duas mensagens de insulto de Daniela Lima em seu WhatsApp, o que descreveu como "assédio moral".


A denúncia de Michele Prado é gravíssima. Ela diz que a milícia digital é real, que eles pautam a academia, o debate público, a imprensa e o governo, além de fazer "raids de assédios online e cyberbullying o tempo todo". Para a pesquisadora, quem estaria por trás desse gabinete da censura é ninguém menos do que Janja, mulher de Lula.


Leandro Ruschel comentou: "É preciso abrir uma CPI para investigar isso aí, a acusação é gravíssima: segundo a Michele Prado, que trabalhava num grupo de pesquisa da USP de monitoramento digital, a primeira-dama comandaria um gabinete de ódio para perseguir a oposição".


Agora que Michele resolveu entregar o que viu na esquerda, seus colegas até ontem passaram a descrevê-la como "design de interiores", buscando desqualificá-la. Mas quando estava quieta fazendo o serviço sujo da esquerda, era uma "respeitada pesquisadora" do time do Ortellado.


O revelador da situação é que Michele basicamente confessou que não fazia um trabalho sério enquanto denunciava a direita. Ela disse: "A ironia de tudo isso é que eu passei os últimos 5 anos sendo agredida e desqualificada, humilhada, difamada, caluniada e quando eu fiz justamente o rigor científico, perdi a fonte de renda que me ajudava a não passar sufoco com necessidades básicas pra minha filha e eu. Obrigada, Daniela Lima".


Ou seja, Michele dá a entender que antes era militante, e quando resolveu denunciar mentira na esquerda, se deu mal. Normalmente é assim mesmo: os colaboracionistas de regimes comunistas traem o povo, a verdade, na esperança de serem poupados ou conseguirem carguinhos no sistema. Mas são descartáveis, como Michele deve descobrir agora.


Talvez ela esteja fazendo ameaças em busca de um novo cargo, vai saber. Hoje ela postou, em tom enigmático: "Esse pessoal só vai parar quando eu me matar". Michele fez falsas denúncias aos conservadores por anos, e absolutamente nada aconteceu. Mas bastou ela jogar sujeira esquerdista no ventilador para perder o emprego e sofrer assédio. É o destino de quem faz pacto com o diabo, ignorando o que está escrito nas letrinhas miúdas pelo Capiroto.


A esquerda é podre, suja e acusa os outros do que faz. Por anos bateu na tecla do tal gabinete do ódio dos bolsonaristas. Inquéritos foram abertos, a imprensa promoveu assassinatos de reputação e Michele Prado foi cúmplice. Era tudo uma narrativa, uma farsa. Agora que ela resolveu denunciar o verdadeiro gabinete do ódio, da censura, organizado pela esquerda, veremos o que vai acontecer...

O gauleiter

 Lula da Silva recrudesceu e erra novamente a mão, antecipando de vez o início da campanha para governador gaúcho de 2026, ao nomear o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, para o cargo de ministro extraordinário para atuar na articulação para o que chama de  "reconstrução do Rio Grande do Sul", como informa a Agência Brasil, subordinada ao próprio Pimenta. O ministro já ocupa de fato o cargo, mas sem autoridade oficialmente investida. Ele terá dificuldade de interlocução com o governo estadual, com os prefeitos, parlamentares e povo, com os quais vem trombando seguidamente. 

Será o gauleiter lulopetista, governando o governo federal, inclusive os militares que se encontram no RS, mas na prática usurpando o cargo do governador eleito Eduardo Leite (CLIQUE AQUI para ler a notícia do governo lulopetista).

O governo federal poderia escolher um líder de corte político ou administrativo mais neutro, mas quer afrontar e humilhar o RS.

CLIQUE AQUI para saber o que é um gauleiter.

Os contrastes da catástrofe

A militante socialista Cíntia Cruz, diante da calamidade que devasta o Rio Grande do Sul e consterna o Brasil, usou as redes sociais e postou: "Não é à toa que a mãe Terra está limpando o lugar que mais consome carne do sul do país", ou seja, tantos mortos e desaparecidos, tantas vidas arruinadas, o desespero de tanta gente, todo o sofrimento é, em suas palavras, merecido, mera reação da "mãe Terra" castigando gente que não tem a superioridade moral dos que não comem carne - supostamente a militante é vegana podendo vangloriar-se de uma tal superioridade.

Esse "modus operandi" nada tem de inédito. Há menos de um ano, depois que um ciclone extratropical provocou destruição em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o portal da Folha de S. Paulo publicou coluna de Marcelo Leite intitulada: "Mudança climática castiga eleitores de Bolsonaro no Sul". Dirão que não há nexo entre um e outro? Dá para ignorar o intuito ideológico que move declarações tão estapafúrdias?

A fala de Cíntia Cruz, então assessora de deputado, repercutiu muito mal. Aí ela voltou às redes sociais para desculpar-se. (Marcelo Leite publicou uma coluna em que pediu desculpas e reconheceu o caráter ignóbil do que havia declarado.)

Cíntia Cruz é pré-candidata do PSOL à Câmara Municipal de Florianópolis: pediria ela desculpas se não houvesse tido prejuízo em sua imagem ao desdenhar o sofrimento da população gaúcha e revelar falta de compaixão? Não quero afirmar nada nesse sentido. Não a conheço pessoalmente.

O chefe dela, deputado Marquito (PSOL-SC), em comunicado remetido ao portal Sensus Notícias, falou que, diante do comentário, exonerou a assessora. Mas teve a cautela de, afirmando discordar da postagem que ela fez, dar-lhe uma melhoradinha na imagem: disse lamentar a situação, em especial pelo fato de Cíntia Cruz ser uma "líder comunitária dedicada a ações humanitárias e ambientais".

O contraste é vergonhoso. Uma multidão de voluntários - de diferentes regiões do país - trabalha sem parar no resgate de pessoas e de animais, erguendo um facho de esperança, que consola, que encoraja, que acima de tudo salva vidas. É luz que contrasta com as sombras em que a tribo da militante anima um teatro de fantoches, tribo que fala, fala, fala e, no fim, é pura teoria, só ressentimento e autopropaganda.

A reportagem flagrou a estrada lotada de carros com reboques carregando barcos e jet skis, vindos de longe, gente guiada pelo amor ao próximo, sem outra finalidade que socorrer, salvar, ajudar, amar - comovente! Enquanto isso, hienas desvairadas, que se guiam pelo cheiro de cadáver, aproveitam para atacar, num esforço - que se espera vão - de politizar a catástrofe, sempre a serviço do poder revolucionário.

Sim, tem o empresário de Curitiba, [*] que reuniu 30 amigos, barcos e jet skis: o grupo viajou uma noite inteira e se atirou sem descanso ao trabalho de salvar vidas. E tem gente pobre que, no pouco que possui, ainda acha o que ofertar a quem nada tem. Homens, mulheres, jovens e idosos acolhem, preparam refeições, providenciam roupas, doam tempo e esforço. É no anonimato que a maioria realiza o trabalho de socorrer e confortar desesperados. É o lado nobre da humanidade, muito maior do que a falange dos "retóricos da empatia" (pseudoempatia), quer dizer, os infames profetas do humanismo fake.

Grandes catástrofes revelam o que há de melhor e pior na humanidade: do mais sublime ao mais perverso. Aliás, aí está uma verdade que o cérebro atrofiado pela doutrinação socialista não assimila: em todas, todas as pessoas há o bem e o mal, prevalecendo aquilo que é alimentado. Havemos de pensar nisso quando somos desafiados a recriar o Rio Grande do Sul: com que critério escolheremos nossos líderes? Certo é que será uma tarefa para fortes, não para frívolos cultuadores de utopias.

 

[*]Clique no link para conhecer o empresário Andy Terezo:

 

http://blogdopolibiobraga.blogspot.com/2024/05/por-que-ele-pegou-o-jet-ski-e-foi.html

 

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

E-mail: sentinela.rs@outlook.com



Vistorias para pagamento do Proagro, RS, sairão por meios remotos, decide CMN

Em relação ao programa Proagro, o CMN decidiu que as vistorias técnicas necessárias para o pagamento das indenizações do programa poderão ser feitas com o uso de sensoriamento remoto e por meio de dados paramétricos da produtividade dos municípios. A mudança agilizará o pagamento de indenizações aos produtores rurais afetados pelas enchentes.

Em reunião extraordinária, ontem, o Conselho Monetário Nacional aprovou medidas para dar aos bancos "melhores condições de atuar no sentido de amenizar os efeitos econômicos da situação de calamidade pública decorrentes dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul", afirmou o Banco Central (BC), em nota.

Uma das medidas aprovadas permite que as instituições financeiras não caracterizem como ativos problemáticos as reestruturações de exposições de crédito afetadas pela calamidade no Rio Grande do Sul.  Sem a mudança, as instituições financeiras que tivessem que renegociar as dívidas de pessoas e empresas afetadas pelas inundações enfrentariam uma elevação do provisionamento e da exigência de capital. 

Outra medida aprovada na reunião foi isentar do cumprimento do compulsório sobre depósitos de poupança, pelo período de um ano, as instituições financeiras que possuírem mais de 10% de sua carteira de crédito concedida para pessoas físicas residentes ou pessoas jurídicas estabelecidas nos municípios em estado de calamidade pública. O montante estimado de liberação de compulsório é de R$ 8,3 bilhões, com efeito previsto para ocorrer no dia 27 de maio. "Trata-se de oferta de liquidez visando à manutenção do normal funcionamento da intermediação financeira", explica o BC.




Militares garroteados

 As redes sociais reverberam desde o início da tragédia das águas, os protestos, queixas e críticas ao desempenho aparentemente tardio, tímido e até ineficaz dos militares, tudo no caso da tragédia das águas do Rio Grande do Sul.

Já havia e há, no Estado, uma maioria robusta de cidadãos que não se conforma com o modo como foi nomeado o atual governo lulopetista, considerado corrupto e inepto, para dizer o mínimo, tudo sob os olhares compacentes e cúmplices da atual cúpula militar.

O desempenho atrapalhado, medíocre, reticente e ineficaz, quando não histriônic, de gente como Lula da Silva, Paulo Pimenta e Janja, apenas para exemplificar como emblemáticos, apenas amplificou o que já se pensava.

O editor considerou, desde o início, que no caso dos militares, não poderia ser incompetência, mas algum tipo de ordem vinda do governo.

Hoje, no programa +Brasil, comandado pelo jornalista Júlio Ribeiro, o editor do site DefesaNet, especializado em assuntos militares, Nelson During, passou dois informes esclarecedores:

- Não há ordem para fazer corpo mole.
- Há ordem para não assumir protagonismo, o que vem a dar no mesmo.


Análise, Junior Magalhães - Análise do que vem acontecendo e o isolamento de Alexandre de Moraes

Durante o período eleitoral assistimos uma batalha entre STF X Bolsonaro 

De um lado 9 ministros votando em conjunto contra dois ministros indicados por Bolsonaro. 

Destes 9 ministros percebíamos claramente que havia um certo desconforto para cinco deles.

Lembrem - se de Tofolli que evitava dar entrevistas e quando Presidente do STF travou investigações contra Flavio Bolsonaro 

Lembremos de Fux que quando Presidente do STF agiu de forma também a evitar confrontos com Bolsonaro e buscava apaziguar a tensão entre poderes.

 Rosa Weber que também sempre consultou a PGR antes de qualquer decisão.  

Outra Ministra Carmem Lúcia estava visivelmente desconfortável no TSE e votava constrangida pela censura prévia sempre ponderando.

E lembremos de Fachin, que após tornar Lula elegível desapareceu dos holofotes e se escondeu totalmente do incêndio vermelho.

Mas havia quatro elementos que incendiaram o Brasil:

Alexandre de Moraes do PSDB , Gilmar Mendes do PSDB, Roberto Barroso (Ministro  da ala do PT mais radical)  e Lewandowski (real escudeiro de Lula em todos os processos).

Após as eleições o pacto era apenas dar a vitória ao Lula no grande acordo nacional entre PT, antigo PSDB hoje PSB e antigo PMDB hoje MDB.

Sarney, Renan, Barbalho e todas as oligarquias emedebistas se uniam.  

Ali estavam os ex Presidentes ou líderes do Senado de 1994 até 2018. 

Este Partido que até 2018 possuía a maior bancada de deputados e Senadores e dominavam metade das prefeituras do Brasil e dos Governos  Estaduais, Inclusive o Rio de Janeiro.

Também havia a presença do antigo Tucanato (hoje PSB). Alckimm, Serra, FHC, Dória e Aécio Neves. 

Estes que de 1994  até 2014 disputaram todos os segundos turnos das eleições a nívelfederal e que comandavam  os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná durante décadas e que possuíam sempre uma bancada forte no congresso tanto no Senado como na Câmara. 

Além deles estava o PT como Partido que além de Governar o Brasil, também governou Rio Grande do Sul, Pernambuco e  Bahia por muito tempo.

Só estes três grupos  dominavam os Estados do centro sul e os Estados da Bahia, Pernambuco (únicos com relevância no nordeste).

Estes Partidos possuíam as capitais das principais cidades.

Mas toda esta união ainda não era suficiente para derrotar a direita.

Foi necessário que os Petistas e Tucanos ainda pedissem ajuda a terceira via:

Marina Silva Rede Sustentabilidade (antiga Ministra do PT) duas vezes terceira colocada nas eleições presidenciais.

Toda a classe política da antiga República se unia em um ato de desespero. 

Já haviam perdido  o congresso em que o PSB só elegeria 11 deputados, o MDB pouco mais de 20, o PT criava uma federação com PV, PC do B para eleger 80.

No Senado a derrota era flagrante.

Para piorar a Direita vencia em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. 

No Rio Grande do Sul um progressista vencia, mas era neoliberal para desespero Petista. 

A extrema esquerda do Psol deixava de criticar o PT para apoiar.

O Sistema se desesperou e assistimos a velha mídia e estes senhores mostrarem sua verdadeira face.

Censuraram da forma mais descarada, prenderam, demonetizaram, sequestraram patriotas e os torturaram com a total penitência da OAB e do MP que simbolizava uma luta pelos direitos humanos.

Pensaram em vencer de qualquer forma mas esqueceram o dia depois do amanhã. 

Lula assume o país com promessas vazias e precisa cumprir o que ele já sabia que não poderia cumprir.

A Aliança entre estes Partidos acabou.

Agora o todos contra todos reina.

O Desgoverno precisará lidar com uma guerra que a cada dia lança o mundo em uma recessão e vai ter que explicar para o Brasil que a pandemia já está sendo bem esclarecida fora do Brasil. 

Como retardar que as informações que circulam na Europa e nos EUA cheguem ao Brasil?

Lula venceu as eleições com 40% contra 39% de Bolsonaro (segundo as urnas) enquanto 21% sequer foi votar ou votou em branco e nulo.

Lula ganhou somente no nordeste, entre os de menor poder aquisitivo. 

Como manter o povo enganado?

Ministros do Supremo já ensaiam a saída do barco ⛵. 

Ministro Dias Tofolli mandou arquivar todos os processos da CPI da Covid que chamava Bolsonaro de GENOCIDA.

 Carnem Lucia enviou, ao primeiro grau, 7 e depois mais três ações totalizando 10 que havia contra Bolsonaro e que por certo vão prescrever.

 Lewandowski arquivou todos  processos do 7 de Setembro.

 Barroso resolveu arquivar  processos de suposta interferência de Bolsonaro na Petrobrás.

E como fica Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes?

Estão isolados esperando o congresso, que vai abrir a CPMI, para apurar o vandalismo de 8 de janeiro, e vai pautar o mandato de 8 anos para ministros do STF.

 Congresso que já fala em voto auditável como certo. 

Eram 4 mil detentos extra oficialmente; caiu para 1700, agora são 800.

O que tá ocorrendo?

No Xadrez da Política, agora o Lula precisa de tempo que não tem...

Já não tinha nem 40% e este número vai caindo mais e mais.

Um governo derretendo.

Como acalmar a direita? 

Como deixar o povo mais tranquilo? 

Como conciliar tantos interesses?

Lula sabe muito bem que sua maior chance de se manter no poder é enfrentar Bolsonaro. 

O TSE hoje com Alexandre de Moraes vai se tornar daqui há um ano o TSE de Cássio Nunes com Mendonça na Vice Presidência.

Lula tem duas vagas no STF? 

Na verdade, ele não tem vaga  nenhuma, porque os dois que vão se aposentar já eram dele. 

Vão trocar seis por meia dúzia.

Mas ele precisa muito de um Supremo que ainda o ajude.

O Problema é que o Pacheco resolveu que não vai mais aceitar que o Supremo dite as regras do legislativo.

O maior tiro no pé que Lula deu foi junto ao STF tentar barrar o orçamento secreto ou emendas do relator.

Como Arthur Lira é inimigo de Renan Calheiros, e isto não tem conciliação, Lula sabe muito bem que seus inimigos estão no quintal de casa.

Para ele e para muitos que entendem de política o povo vai cobrar a conta.

Alguma cabeça vai rolar. 

 Lula não perdoou a Globo e nem tão pouco o STF (Gilmar e Xandão), tal como não perdoa Renan que presidiu o Senado na hora de cassar Dilma.

Lula sabe muito bem que o sistema jogou ele na cadeia por quase dois anos.

E Lula sabe que os movimentos nas portas dos quartéis querem a cabeça de Xandão.

Como político experiente, ele sabe que uma cabeça tem que rolar.

Sem sangue não há remissão de pecados. 

Quem vai sangrar? LULA OU XANDÃO?

 Alexandre de Moraes já começa a sofrer retaliação das Big Tecs.

Europa e EUA exigem que Lula se levante contra a Rússia, mas Lula mantém a política de neutralidade de Bolsonaro.

Aliás, Lula mantém muito da Política de Bolsonaro. 

As pautas progressitas passaram a ser uma forma de afirmar ser um governo diferente do que era Bolsonaro. 

Mas são pautas que o governo já não tem força no congresso para aprovar. 

O movimento dos 70 dias nas portas dos quartéis foram o maior do Brasil.

A Esquerda sabe disso e sabe bem que quando sua militância se sentir traída, a coisa vai piorar.

A única forma de não perder sua militância é desagradar ao mercado fimaceiro e aos interesses corporativos.

De uma forma ou de outra, este governo é um carro que começou na reserva para uma corrida de quatro anos.

Cada dia que passa, os ataques aos Bolsonaro não geram mais nada.

O povo quer picanha... o povo quer a cervejinha... os bancos querem juros altos... os servidores querem aumento... as ONGs querem dinheiro publico... as emissoras querem propagandas do governo para alimentar seus cofres...

Falar mal do Bolsonaro no início pode até gerar uma reação de felicidade em alguns, mas e quando a conta apertar? 

Quando o desemprego chegar? 

Quando a inflação aumentar?  

Quanto tempo Lula aguenta tendo o sistema ao lado do vice?

Como aguentar os aliados todo dia pedindo uma estatal e cargos?

Como aguentar os petistas e aliados totalmente envolvidos com o que há de mais corrupto no Brasil?

Como fazer as Estatais darem lucro com tantos corruptos condenados gerenciando? 

Este Governo do PT será como o de Getúlio Vargas.

Será o fim de uma era. 

Um sistema que era um doente em estado terminal, que teve aquela melhora antes da morte.

Quem nunca ouviu falar que alguém melhorou de uma situação de doença e dias depois faleceu?

Este é o sistema agonizando, esperneando, e totalmente nu.

Sim meus amigos o sistema tá nu. 

Eles não conseguem esconder que são corruptos, totalitários, que amam a censura, que nunca ligaram para direitos humanos.

Mais do que nunca, o rei está nuas verdadeiras intenções foram expostas e toda a luta por democracia e direitos humanos não passava de retórica. 

Como diria o Coringa ao Batman:

A Moral deles...  A honra deles... é uma piada sem graça...

O último que ler apague as luzes. 

A Corrida está chegando a seu final; os combustíveis estão acabando a Fonte secou, Bancos Falídos, ninguém quer carregar o caixão sozinho, o Brasil re-nascerá das cinzas, poderemos ter eleições ainda este ano. Aguardem ! O Limite chegou ao fim façam suas apostas ... 

Agora Sim,   apague as Luzes o Último que Ler. 

"Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Bolsonaro vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica. 

Nem Churchil, nem Roosevelt, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão. 

E essa consagração é insuspeita: não há maior Prêmio nem maior Insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de "inteligência" nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.

Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado comunista da história, o lado negro da Bestialidade Socialista.

Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação patriótica de Bolsonaro no mundo, nem todos os títulos que Bolsonaro de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.

Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da pátria e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 33 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Bolsonaro é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática. 

Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutam e fazem valer sua vida em toda a  dimensão espiritual e humana."