Artigo, Ricardo Azevedo - A morte, agora, vem do céu

Estava demorando. Tal como na guerra na Ucrânia, os drones com bombas agora fazem parte do arsenal dos traficantes no RJ. Drones comuns, desses que a gente compra pela internet. 


Uma facção usou um carregando uma granada e a lançou com sucesso contra a boca de fumo de um rival. Logo mais teremos notícias de policiais mortos pelo bombardeio remoto da bandidagem que manda no RJ. 


Enquanto isso, as polícias seguem com suas ações limitadas por determinações judiciais, que permitem que as grandes facções cresçam ainda mais, consolidem e fortifiquem seus domínios, se armem com o que há de mais letal no mercado negro e treinem livremente, sem serem importunados pelas forças de segurança, algemadas por ordens judiciais que impedem operações aéreas e grandes incursões contra PCC, CV, milícias, etc. 


Decisões que simplesmente proíbem táticas fundamentais para o combate ao crime (cada vez mais) organizado. 


A alegação falaciosa é que isso preserva vidas. Isso é tão humanitário quanto entregar a vida dos sofridos afegãos nas mãos dos bárbaros e sanguinários talibãs.


Anistia

Claro que a inédita presença do presidente da Argentina, Javier Milei, foi o acontecimento que mais impactou os eventos da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC), realizado neste final de semana em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Mas não é sobre isto que quero tratar hoje com vocês.

No final de semana, meu blog polibiobraga.com.br disponibilizou vídeos, inclusive da contundente e robusta fala de Milei, que repliquei, ontem, neste espaço. Vão lá ouvir.

Eu quero é falar sobre a palavra de ordem que emergiu do Cpac realizado em Balneário Camboriú e que vai pautar os discursos e ações da oposição daqui para a frente. Eu espero que os candidatos e os eleitores defendam esta consigna nos debates eleitorais deste ano, nas campanhas para prefeitos e vereadores.

Trato 

da questão da anistia.

Sobre a Cpac:

Javier Milei roubou a cena, não apenas por ter esnobado o presidente nomeado Lula da Silva, mas por ter dado total respaldo ao seu companheiro e amigo Jair Bolsonaro, que saiu consagrado como candidato único das forças que o apoiam.

Não tem substituto para 2026.

E é aí que entra a campanha que ganhará corpo, a da anistia.

Só a anistia garantirá a presença de Bolsonaro nas urnas, daqui a dois anos.

E também garantirá eleições limpas.

Por que razão ? Por que conquistada a anistia, que terá que ser ampla, para todos, virá junto uma robusta força popular e política e ela resultará inevitavelmente em mudanças profundas no atual estado de coisas.

Uma coisa leva a outra.

E como conquistar a anistia ?

Ora, ao contrário do que aconteceu no regime militar, que ele mesmo garantiu a aprovação da proposta de anistia pelo Congresso, este regime de democracia fraturada não trabalhará a favor dela, mas contra ela.

Isto significa que dentro da legalidade, mesmo consentida, a anistia sairá, dequalquer modo, como no regime militar, pelas mãos do Congresso.

Se é assim, porque o Congresso ainda não aprovou a anistia ?

Porque a voz rouca das ruas ainda não se fez sentir, em primeiro lugar.

Mas a anistia poderá, também, sair sem o rugir das ruas, por força indutora do próprio processo político-parlamentar, capaz de formar a maioria para fazer isto. Este é um caso em que a dinâmica da própria política conduz ao resultado desejado.

As oportunidades estão acontecendo, não apenas porque o governo nomeado e seus aliados do STF dão claras demonstrações de fadiga de material, mas sobretudo porque estamos diante de 3 belos meses de campanhas eleitorais municipais, durante os quais a proposta de anistia terá que estar na boca de todos os candidatos que pretendam os votos da oposição.

Parece um conto de fadas ?

Na verdade, eu me baseio em fatos, em premissas reais.

Só estou avançanaod um pouco no tempo.

    
















































































































 Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC),