Claro que a inédita presença do presidente da Argentina, Javier Milei, foi o acontecimento que mais impactou os eventos da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC), realizado neste final de semana em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Mas não é sobre isto que quero tratar hoje com vocês.
No final de semana, meu blog polibiobraga.com.br disponibilizou vídeos, inclusive da contundente e robusta fala de Milei, que repliquei, ontem, neste espaço. Vão lá ouvir.
Eu quero é falar sobre a palavra de ordem que emergiu do Cpac realizado em Balneário Camboriú e que vai pautar os discursos e ações da oposição daqui para a frente. Eu espero que os candidatos e os eleitores defendam esta consigna nos debates eleitorais deste ano, nas campanhas para prefeitos e vereadores.
Trato
da questão da anistia.
Sobre a Cpac:
Javier Milei roubou a cena, não apenas por ter esnobado o presidente nomeado Lula da Silva, mas por ter dado total respaldo ao seu companheiro e amigo Jair Bolsonaro, que saiu consagrado como candidato único das forças que o apoiam.
Não tem substituto para 2026.
E é aí que entra a campanha que ganhará corpo, a da anistia.
Só a anistia garantirá a presença de Bolsonaro nas urnas, daqui a dois anos.
E também garantirá eleições limpas.
Por que razão ? Por que conquistada a anistia, que terá que ser ampla, para todos, virá junto uma robusta força popular e política e ela resultará inevitavelmente em mudanças profundas no atual estado de coisas.
Uma coisa leva a outra.
E como conquistar a anistia ?
Ora, ao contrário do que aconteceu no regime militar, que ele mesmo garantiu a aprovação da proposta de anistia pelo Congresso, este regime de democracia fraturada não trabalhará a favor dela, mas contra ela.
Isto significa que dentro da legalidade, mesmo consentida, a anistia sairá, dequalquer modo, como no regime militar, pelas mãos do Congresso.
Se é assim, porque o Congresso ainda não aprovou a anistia ?
Porque a voz rouca das ruas ainda não se fez sentir, em primeiro lugar.
Mas a anistia poderá, também, sair sem o rugir das ruas, por força indutora do próprio processo político-parlamentar, capaz de formar a maioria para fazer isto. Este é um caso em que a dinâmica da própria política conduz ao resultado desejado.
As oportunidades estão acontecendo, não apenas porque o governo nomeado e seus aliados do STF dão claras demonstrações de fadiga de material, mas sobretudo porque estamos diante de 3 belos meses de campanhas eleitorais municipais, durante os quais a proposta de anistia terá que estar na boca de todos os candidatos que pretendam os votos da oposição.
Parece um conto de fadas ?
Na verdade, eu me baseio em fatos, em premissas reais.
Só estou avançanaod um pouco no tempo.
Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC),