O bloqueio do cartão de Moraes é a medida de maior impacto conhecida até o momento contra o ministro como consequência da inclusão de seu nome na lista de punidos na Lei Magnitsky.
As ações do Banco do Brasil operaram em queda nesta quinta-feira, tendo como pano de fundo a notícia de que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), teve um cartão de bandeira americana bloqueado por causa das sanções financeiras impostas pelo governo dos Estados Unidos. Às 16h37, os papéis caíam 0,65% e estavam cotados a R$ 19,73 cada. A Bolsa, no mesmo horário, variava 0,04% para cima, a 134.733 pontos.
Reportagem do Valor Econômico passou a vincular o banco estatal à notícia.
O bloqueio do cartão de bandeira americana deriva das sanções da Lei Magnitsky, da qual Moraes foi alvo no mês passado. Em troca, o banco ofereceu a Moraes um cartão da bandeira Elo, brasileira, para que ele pudesse fazer pagamentos no país sem as restrições impostas pela gestão Donald Trump.
O movimento no mercado financeiro "foi apimentado pela notícia do cartãode grãos passada.
O setor bancário está sob estresse desde o início da semana, quando o ministro Flávio Dino, também do STF, decidiu que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros só têm validade no país se confirmadas pelo Supremo. Dino sinalizou que instituições financeiras brasileiras podem ser penalizadas caso descumpram a jurisdição da Corte.
Juntos, os bancos perderam mais de R$ 41,3 bilhões em valor de mercado na terça-feira, na esteira da decisão.
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