O deputado gaúcho Luciano Zucco, que é líder da Oposição na Câmara dos Deputados, mandou me dizer que a derrota dos governistas na eleição do presidente da CPMI do INSS foi uma "vitória histórica'.

E é verdade.

Uma vitória surpreeendente, porque até mesmo a oposição parecia conformada em saber que o presidente da CPMI do INSS seria um presidente chapa branca, no caso o agressivo, mas competente senador do Amazonas, Omar Aziz, que fez e aconteceu durante a CPMI da Covid.

Lembram.

O acertado entre Lula, Alcolumbre e Hugo Motta, é que Omar Aziz seria o presidente e o relator seria outro mandalete deles.

A sessão desta manhã começou e, surpresa: a Oposição entrou com candidato contra Omar Aziz, no caso o senador Carlos Viana, do Pomdemos de Minas, que de imediato escolheu o deputado Alfredo Gaspar, do União Brasil, pa relator. Os governistas nem tivgeram tempo para respirar.

O senador Viana e o deputado Gaspar, apesar de serem do Podemos e do União Brasil, estão fechados com a oposição.

Foram 17 votos contra 14.

O resultado encheu Zucco e seus companheiros de alegria, porque manobraram com competência, em segredo, até dar o bote final.

É um problemão para

Lula, que ia tentar emplacar governistas e com isto fazer palanque contra Bolsonaro e ferrolho nas tentativas de convocação dos envolvidos na roubalheira dos velhinhos do INSS, entre eles seu próprio irmão, Frei Chico.

David Alcolumbre e Hugo Motta, que perderam ao se aliarem com Lula, resultaram desautorizados e agora terão que honrar para valer duas pautas que ambos tinham acertado com a oposição, no caso o fim do foro privilegiado e a anistia, dois projetos que libertarão Bolsonaro, alforriando também os milhares de brasileiros que diariamente são investigados, ainda são processados, cumprem penas de prisão ou estão exilados. 

O importane em relação a estes dois projetos, vejam bem, é que qualquer um deles conterá a ditadura da toga, enquadrando o STF.

Podem crer.

O cartunista gaúcho Cláudio Spritzer, em video que publico no meu blog www.polibiobraga.com.br, escreve que quem tem pouco, quando ganha uma, fica feliz da vida e acha que ganhou todas.

Não é assim.

Política é um processo, uma construção permanente, e na jornada de hoje foi a vez dos deputados e senadores que em sua maioria parecem ir abrindo os olhos para a necessidade de restabelecer os primados do estado democrático de direito, para que os brasileiros voltem a viver em ordem e em paz.

...

Por últiomo, não esqueçam das manifestações do 7 de setembro. É preciso ir às ruas e prestigiar e fortalecer o apoio a esses deputados e senadores que estão botando a cara para bater e conseguindo vitórias parlamentares, mesmo neste regime de demodracia fraturada no qual estamos todos vivendo neste momento, mas como se sabe, não há mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe.


Em menesagem ao editor, o deputado Luciano Zucco comemorou a vitória e disse que a CPMI vai pegar os corruptos que roubaram os aposentados do INSS.

A Oposição uniu-se a franjas do Centrão e, hoje, há pouco,  no Congresso, derrotou a indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e elegeu o senador Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura desvios do INSS.

O governo do PT, o presidente do Senado, David Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, foram derrotados por 17 a 14. Após o resultado, Viana rejeitou a indicação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para a relatoria do colegiado e escolheu o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) para a função. Gaspar é alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi relator da proposta que suspendeu parte da ação penal contra Alexandre Ramagem (PL-RJ) por tentativa de golpe de Estado.

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