O exílio é a única opção que o ex-presidente Bolsonaro possui, agora, para escapar da prisão política já decidida por Moraes e seus companheiros da 1a. Turma do STF, portanto para escapar da cela infecta do Presídio da Papuda, já escolhida para ele.
O editor considera que a melhor opção pessoal e política para Bolsonaro é o exílio político. Na condição de exilado, poderá repetir a trajetória de Getúlio Vargas, exilado dentro do Brasil, na sua fazenda de Itu, ou de Perón, exilado na Espanha. Ambos voltaram com anistias e reelegeram-se presidentes.
Para chegar ao exílio, Bolsonaro terá que sair incógnito da sua vigiada casa e da sua implacável tornozeleira eletrônica, buscando formas rocambolescas de chegar diretamente ao exterior ou ao interior de alguma embaixada de Brasília.
Isto é possível ?
Com certeza.
O editor deste blog, infinitamente menos importante do que o ex-presidente, caçado pelo regime militar, foi para o exílio de trem, viajando de Porto Alegre para Livramento e dali para Rivera, escapando das vigilâncias nas estradas e aeroportos.
O caso do ex-governador Leonel Brizola, que se asilou no Uruguai, é muito mais emblemático. Conta a lenda urbana que Brizola saiu de Porto Alegre vestido de mulher e seguiu de teco-teco, voando a baixa altitude, até Montevidéu. Isto foi logo depois do 31 de março, 1964. Mais tarde, perseguido por outro regime miltiar, desta vez no Uruguai, ele conseguiu escapar para exílio final nos Estados Unidos.
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