O Jornal
Nacional fez, da delação do gangster Joesley Batista, um cavalo de batalha!
Durante
seguidos dias, com muito estardalhaço, o Jornal Nacional (principal noticiário
da Rede Globo) protagonizou “uma festa” contra o presidente Temer (os
apresentadores davam a notícia mostrando um sorriso debochado, numa típica
demonstração de soberba), sempre com base nas tais delações, e deu uma
credibilidade nunca vista anteriormente ao procurador Janot, como se este fosse
infalível.
Agora,
decorridas poucas semanas, o próprio Janot vem a público para admitir que teria
sido – no mínimo – precipitado ao dar total crédito as gravações e iniciar uma
cruzada contra o presidente. Ou seja, ele confessa – entrelinhas – que não foi
prudente.
Ora, que
as denúncias de Janot foram uma tentativa claríssima de ganhar visibilidade e
cunhar sua marca, no apagar das luzes da sua atuação no importante cargo,
ninguém – de sã consciência – tem dúvidas.
O que se
torna incompreensível foi o fato da editoria de jornalismo da Rede Globo ter
“embarcado” nesta canoa furada.
Pois não
é que a Globo, depois de ter fracassado rotundamente na tentativa (totalmente
inexplicável – ou será que nos EUA existe algo que ainda não descobrimos, de
interesse da emissora?) de macular a campanha de Donald Trump à presidência dos
EEUU, voltou a cometer o mesmo erro de estratégia ao assumir o protagonismo da
guerra pública contra o atual presidente Michel Temer.
Um
erro primário e previsível, pois quem se abraça a um jacaré (no caso o gangster
da JBS) assume o risco de ser destroçado pelo bicho.
Agora
que a verdade emerge, eu gostaria (e o Brasil decente também) de ver só a cara
do Bonner e da sua colega – que denegriram a imagem do presidente numa atitude
condenável quanto à credibilidade do JN – para admitir o erro. Aliás, mais um
grave erro de quem deveria se postar de forma imparcial!
E pensar
que todo o esforço do saudoso Roberto Marinho, e dos brilhantes âncoras Heron
Domingues e Cid Moreira, foi jogado fora de uma maneira tão rasteira e pouco
inteligente.
E agora,
JN? Acreditaremos nas suas notícias?
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