Ontem, em discurso no encontro semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, diretora-gerente da instituição, expôs a sua visão em relação ao cenário de crescimento da economia mundial. Ressaltou que a conjuntura global continua favorável, com crescimento forte e bastante disperso entre os países, em linha com a projeção de expansão de 3,9% neste ano. Porém, a diretora ressaltou que alguns fatores de risco estão presentes: (i) a recente escalada nas tensões geopolíticas na Síria, envolvendo, de um lado, Reino Unido, França e EUA, e, de outro, Rússia e Irã; (ii) o aumento da incerteza com relação à política comercial norte-americana e suas consequências para o comércio global; e (iii) a crescente alavancagem e o valor de mercado de algumas empresas. Lagarde afirmou que esses riscos emergiram em um contexto de forte crescimento das exportações e dos investimentos, de baixa volatilidade e de máximas históricas nos retornos de ativos financeiros. Por fim, fez recomendações para manutenção de uma agenda de reformas fiscais (diante do envelhecimento da população) e financeiras, de modo a melhorar a solidez do sistema financeiro internacional, concluindo que essas reformas têm o potencial de elevar o crescimento de médio prazo
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