Despencam vendas de imóveis novos em Porto Alegre

         Segundo apurou a Pesquisa do Mercado Imobiliário de Porto Alegre no último mês de setembro foram vendidas 226 unidades novas, o que significa redução de 23,91% em relação a agosto, quando foram negociadas 297 unidades. Já na comparação com setembro de 2016 houve retração de 66,28% pois naquele período foram negociadas 341 unidades.
          De acordo com a Pesquisa, elaborada mensalmente pelo Departamento de Economia e Estatística do Sinduscon-RS, em termos acumulados nos últimos 12 meses (outubro/2016 a setembro/2017) foram vendidas 3.328 unidades, o que significa  estabilidade comparativamente aos 12 meses imediatamente anteriores quando haviam sido negociadas 3.278 unidades.
          Os apartamentos de dois dormitórios foram os mais vendidos em setembro passado (99 unidades) representando 43,81% do total, seguidos por apartamentos de três dormitórios (27,43%) e de um dormitório (9,29%). As salas e conjuntos representaram 13,27% do total de vendas do mês.
          No acumulado de 12 meses, os apartamentos de dois dormitórios representaram 42,22%, os de três dormitórios 26,9% e salas e conjuntos 27,43%.

          A pesquisa apontou ainda que 46,9% dos negócios realizados em setembro foram com imóveis concluídos, 43,81% estão em obra e 9,29% na planta.

1a. reunião da Câmara de Conciliação começou hoje em Brasília

 O vice-governador do Estado, José Paulo Cairoli, viajou a Brasília nesta quinta-feira para acompanhar a primeira reunião da Câmara de Conciliação e Arbitragem. A reunião também colocou frente a frente representantes da Secretaria Estadual da Fazenda e da Procuradoria-Geral do Estado com técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional.

A Câmara foi instaurada para solucionar as controvérsias entre o Estado e a União, agilizando o processo de adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal. O encontro foi intermediado pela Advogacia-Geral da União. Além do vice-governador, participaram do encontro o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, o procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel, e representantes da Secretaria do Tesouro Nacional e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

A controvérsia está no critério que apura o total de gastos com pessoal na comparação com a Receita Corrente Líquida (RCL). A STN se valeu do modelo adotado há anos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para rejeitar a admissibilidade do pedido do Rio Grande do Sul. Nesse caso, o total de gastos da folha salarial (R$ 18,3 bilhões) e do pagamento da dívida (R$ 1,74 bilhão) chegaria a 57,98% da RCL em 2016, ao passo que a lei do Regime de Recuperação Fiscal estabelece que essas duas despesas precisariam alcançar no mínimo 70%. O critério do TCE excluiu do cômputo de despesas com pessoal, dentre outros itens, os gastos com pensões, assistência médica e imposto de renda retido na fonte.

No pedido de pré-acordo, o Estado utilizou o critério previsto no artigo 18 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que não exclui qualquer despesa com pessoal do cálculo. Nesse caso, o comprometimento da folha e da dívida em 2016 chegaria a 70,2% da RCL.

O socorro aos estados e municípios mais endividados prevê a suspensão do pagamento da dívida com a União ao longo dos próximos três anos, exigindo como contrapartida uma série de medidas necessárias para equilibrar as finanças. No caso do Rio Grande do Sul, a carência de 36 meses do serviço da dívida representará um fôlego nas finanças estaduais da ordem de R$ 11,8 bilhões.


A Câmara de Conciliação e Arbitragem foi instalada no começo desta semana, quando o governo do Estado enviou a Brasília uma comitiva integrada pelo vice-governador José Paulo Cairoli, pelos secretários Giovani Feltes (Fazenda) e Fábio Branco (Casa Civil), e pelos deputados Darcisio Perondi e Gabriel Souza.

Artigo, Vitor Vieira, blog VideVersus - Vamos militarizar o Colégio Júlio de Castilhos ?

É possível, fácil e rápido, fazer o Colégio Estadual Julio de Castilhos, de Porto Alegre, que já foi modelo da educação pública no Rio Grande do Sul, voltar a ser modelo e com grande sucesso na educação de seus alunos. O caminho é simples: basta entregá-lo para a gestão da Brigada Militar. O Colégio Júlio de Castilhos passaria aos mesmos moldes do Colégio Tiradentes, da Brigada Militar, considerada a melhor escola do Estado. A segunda melhor escola é o Colégio Militar de Porto Alegre. Veja bem: duas escolas públicas são as melhores do Rio Grande do Sul inteiro. Qual é o segredo? O segredo está na gestão aplicada pelo regime militar. Nessas escolas os alunos andam fardados, não se atrasam, cantam o hino nacional, reverenciam a bandeira, entram em formação, respondem a chamadas, zelam pela completa limpeza e organização da escola. Enfim, nessas escolas existe algo absolutamente necessário ao processo de aprendizagem de qualquer um, no mundo inteiro, existe disciplina. E, com a disciplina, instala-se a ordem, e com a ordem acontece o progresso. É simples assim, e rápido, em um ano, no máximo, os resultados já aparecem de maneira eloquente. A mesma coisa poderia ser feita com as maiores escolas públicas em Caxias do Sul, Bagé, Santa Maria, Pelotas, Uruguaiana, Rio Grande, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Alegrete, Passo Fundo, Erechim, Ijuí, Santo Angelo, Santa Rosa e talvez mais algumas cidades no Estado. É certo, é absolutamente garantido, que a educação pública no Rio Grande do Sul teriam um salto qualitativo notável em menos de um ano. É fácil, não é mesmo? Os políticos e partidos bandidos só não fazem não querem.