O jogo político do STF e de Alexandre de Moraes passa para o TSE

É preciso prestar muita atenção ao jogo político que na semana que começa amanhã poderá mudar de palco, passando do STF para o TSE, mas ainda assim sob o comando do ministro Alexandre de Moraes. 

Por que razão com A. de Mores ?

Porque no STF ele faz e acontece como relator de dois inquéritos do fim do mundo: o inquérito 4.781, o das fake news; e o 4.874, o que trata da atuação das milícias digitais contra o estado democrático de direito. .

Mas, porque chamo a atenção para a mudança de palco - do STF para o TSE, embora ainda sob a mão dura de A. de Moraes ?

Porque o relator do processo que trata de cassar ou não o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol, ex-chefe da Força Tarefa da Lava Jato, agendou para terça-feira o julgamento no TSE. O presidente do TSE joga de mão com o relator Benedito Gonçalves. Benedito Gonçalves resolveu agendar o julgamento pouco depois que Deltan Dallagnol reagiu irado a uma provocação barata feita no programa Roda Viva pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.

Quem é Benedito Gonçalves ? É o ministro aquele que na diplomação de Lula da Silva, cochichou no ouvido de Moraes: "Missão dada, missão cumprida". É uma velha frase que militares usam com o significado de que missão dada será cumprida, custe o que custar. Que missão Benedito Gonçalves cumpriu a mando de A. de Moraes ? Ora. Como dirigia meu neto Caio para a vovó Raquel: "É fácil sber, vovó !".

A importância do julgamento de terça-feira está não apenas no fato de que as mais altas Cortes perseguem de modo implacável os xerifes da Lava Jato e privilegiam os bandidos da Lava Jato, mas por que querem abrir caminho, duela a quem duela, para chegar no presidente Bolsonaro, que é o próximo na lista dos julgamentos do TSE, onde tramitam ações que buscam torná-lo inelegível per saecula seacularum.

A ordem é ficar de olho grudado na agenda e no que fará o TSE no decorrer desta semana. O seu presidente, Alexandre de Moraes, já começou a parar no index até de aliados recentes, como é o caso do consórcio da mídia tradicional. Esta semana, Estadão, Folha e, hoje, até O Globo, reclamam que Moraes seja comedido nas decisões. Há um racha evidente no Eixo do Mal, porque boa parte dele acha que Moraes e as Cortes chegaram a bom termo na "missão dada" e que foi "missão cumprida".

O terceiro Estado, no caso o povo brasileiro, jamais aceitará que o privem do seu maior líder político e representante máximo dos seus interesses, no caso o presidente Jair Bolsonaro.

Depoimento do preso político A1 para a jornalista Ana Maria Cemin, RS

 "Vou usar com orgulho, no tornozelo, a tornozeleira eletrônica. E dizer que isso não é por eu ter roubado o meu país, por ter corrompido as pessoas, por ter tentado esfaquear um presidente, ou porque falei mal de um juiz, ou porque preguei a invasão de terras.

Estou com a tornozeleira eletrônica porque fui entregue pelo exército por estar na frente do QG, fazendo vigília pelo meu país, para que o mesmo não viesse a cair em mãos de ladrões, corruptos e socialistas.

Estou fazendo jus a ela por uma causa justa, sou patriota, minha bandeira é verde, amarela, branca e azul anil. Eu queria para meu país a continuidade da Ordem e do Progresso, o desenvolvimento.

Mas fui entregue, por quem mais confiava, o Braço Forte e a Mão Amiga, para soldados que me colocaram num ônibus junto com vários outros tantos de patriotas colocados em ônibus, e fomos exibidos pela cidade como bandido

Me senti humilhado, ultrajado nos meus direitos e vi, que nem mais nas Forças Armadas poderia confiar, estavam mostrando sua subserviência a um partido, mostrando o seu trabalho.

Me senti levado a um campo de concentração, onde não respeitaram os direitos de nenhum cidadão, ou seja, crianças, adultos, adolescentes, idosos. Homens e mulheres, ali perderam suas identidades, repito pessoas sofreram sim violências físicas como mostram alguns vídeos.

Este mesmo Estado, que paga altas indenizações para guerrilheiros assassinos terá sim, que pagar indenizações as crianças que ficaram presas, aos idosos e todos os demais.

Por lá não apareceu os conselhos de idosos, os conselhos tutelares, os direitos humanos da OAB.

Afinal, mais uma prova que não éramos bandidos, que éramos pessoas descentes.

"Vou usar com orgulho, no tornozelo, a tornozeleira eletrônica. E dizer que isso não é por eu ter roubado o meu país, por ter corrompido as pessoas, por ter tentado esfaquear um presidente, ou porque falei mal de um juiz, ou porque preguei a invasão de terras.

Estou com a tornozeleira eletrônica porque fui entregue pelo exército por estar na frente do QG, fazendo vigília pelo meu país, para que o mesmo não viesse a cair em mãos de ladrões, corruptos e socialistas.

Estou fazendo jus a ela por uma causa justa, sou patriota, minha bandeira é verde, amarela, branca e azul anil. Eu queria para meu país a continuidade da Ordem e do Progresso, o desenvolvimento.

Mas fui entregue, por quem mais confiava, o Braço Forte e a Mão Amiga, para soldados que me colocaram num ônibus junto com vários outros tantos de patriotas colocados em

Pois se fossemos traficantes, ladrões, assaltantes de bancos, sequestradores, eles teriam aparecido.

Repito, mais uma prova que éramos e somos inocentes, caso contrário, estes organismos tinham nos procurado para fazer alguma coisa junto aos órgãos competentes, como fazem com os demais bandidos.

Hoje vemos que no Brasil, estes órgãos para pessoas honestas,realmente deixaram de existir. Está valendo hoje em dia no país, ser ladrão, corrupto, vagabundo do que ser uma pessoa honesto.

Sim!

Vou usar com bom gosto minha tornozeleira, símbolo de uma luta patriótica para mim, pois bandidos verdadeiros, estes não as usam, mas nós patriotas, vamos usar como símbolo de uma luta contra a corrupção, contra o país ser uma republiqueta socialista e corrupta.

Repito!

Não tenho ficha suja, estudei, trabalhei criei minha família decentemente.

Meus filhos, netos, sobrinhos, podem andar de cabeça erguida, pois nada tenho contra minha pessoa que me desabone na sociedade.

Todos eles saberão que a tornozeleira não é por ter roubado o meu país, mas por ter defendido o meu país e deixar a eles um país descente,um país melhor para se viver.

Orgulho de ter a tornozeleira por um grande motivo justo, meu país livre.

Deus,Pátria e Família, sempre.


Ass.

Somente um patriota.

Meu nome é somente Al

Artigo, Guilherme Baumhardt, Correio do Povo - A liberdade que assusta

A tecnologia assusta os donos do poder. Estamos diante de um debate pesado, com ações que lembram ditaduras, na tentativa de cercear a liberdade de expressão. E usarei um exemplo simples, já mencionado outras vezes aqui na coluna, para melhor compreensão da frase que abre a coluna.


O sistema de transporte urbano das cidades era altamente regulado. No Brasil, mais ainda. Para dirigir um táxi era necessário receber a bênção do Estado para se tornar um dos ungidos. O resultado: uma reserva de mercado, com baixa concorrência, garantida pelo poder público − graças ao limitado número de licenças.


O que ocorreu? Um belo dia aportaram pelas bandas tupiniquins plataformas de transporte que, sem pedir licença, passaram a transportar passageiros de um lado para o outro. Os motoristas não eram profissionais, mas eram habilitados pelo próprio Estado. Os carros, na maioria dos casos, eram melhores do que os táxis. Soma-se a isso uma crise econômica que retirou do mercado de trabalho formal inúmeros profissionais. E o inevitável aconteceu: a melhoria do sistema, com mais variedade, preços mais baixos e, finalmente, concorrência.


Trata-se de algo um tanto pueril, mas que demonstra a inabilidade do Estado para lidar com inovações que chegam como um tsunami. Não há regulação, proibição ou cerceamento que chegue a tempo de impedir que o fenômeno ganhe corpo e forma. Isso talvez ajude a entender o que acontece hoje no Brasil, especialmente no projeto de lei da mordaça (o PL 2.630, o PL das Fake News), que escolheu as empresas de tecnologia como alvo. Não se iluda. O alvo final é, na verdade, você.


Há uma ressalva importante: não há escoteiro nesta história. Uma boa amostra disso ocorreu durante a pandemia, quando algumas das big techs atuaram como linha auxiliar de tiranetes de plantão, cerceando a liberdade de expressão e suprimindo debates necessários à época. Mas entre delegar esta missão a governantes ou juízes (caso do STF, no atual momento brasileiro) ou deixar que o mercado se ajuste, eu fico sempre com a segunda opção.


E como ele se ajusta? O Twitter é o melhor exemplo. Um bilionário chamado Elon Musk, até aqui um defensor ferrenho da liberdade, decide comprar a plataforma. E, com isso, chacoalha o mercado. Facebook e outros sentem o impacto e agora correm atrás do prejuízo. Para muitos usuários, de mocinhos já passaram à condição de vilões.


Não se trata aqui de implantar ou defender uma espécie de anarquia, mas no que diz respeito a liberdades individuais, a história nos mostra que poucas forças são tão potentes quanto a de homens em busca da própria liberdade. O colapso dos regimes socialistas ainda está muito vivo na memória e serve de exemplo. Mesmo na China comunista, com séculos de opressão, em que a maioria nasce, cresce e morre sob o jugo do Estado, há movimentos cada vez mais fortes no sentido de retirar as amarras impostas pela tirania.

O maior pesadelo de quem pretende ser dono do poder é a liberdade. É por essas e outras que Brasília e o Brasil fervem neste momento.


 


Lewandowsky vira consultor de Joesley e Wesley Batista

As informações não falam na questão da quarentena devida por ex-autoridades do naipe de Lewandowski.

As redes sociais viralizam as informações, que não foram desmentidas, segundo as quais o Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que já esativeram presos em investigações sobre corrupção, contratou o ex-ministro Ricardo Lewandowski, recém-aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), para escrever dois pareceres e atuar como consultor sênior da holding. Valores não foram divulgados, mas o contrato envolve milhões de reais.

Lewandowski irá defender a J&F na disputa judicial contra a companhia indonésia Paper Excellence pela Eldorado Papel e Celulose. A empresa dos irmãos Batista tem uma megaplanta para exportação em Três Lagoas (MS).

Paper, no entanto, tem como consultor o ex-presidente Michel Temer.

Ministro e vice Alckmin visitam feira do MST e anunciam projeto de reforma agrária para maio

O vice Geraldo Alckmin também visitou a feira do MST, defendeu as ações do grupo e criticou a CPI do MST.

O governo federal anunciará, ainda este mês, a retomada de uma série de ações com vistas a promover a redistribuição de terras improdutivas. O anúncio foi feito neste sábado pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em uma feira que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza em São Paulo. O ministro também criticou a CPI do MST, que já foi autorizada a funcionar na Câmara e que investigará invasões de terra por parte do MST, além de apontar seus financiadores.

O anúncio sairá ainda este mês.

O que disse o ministro:

- A reforma agrária vai voltar para o Brasil. [Vamos] distribuir terras e recuperar terras que estejam improdutivas, destinando-as à reforma agrária”, disse Teixeira.