Bolsonaro ganha e Lula da Silva perde com o resultado de ontem na Argentina

 Nas eleições primárias de ontem, os argentinos deram uma demonstração inequívoca de inclinação pela direita.

O vencedor foi o candidato de corte ideológico bolsonarista

Se somarmos a votação dos candidatos de direita, Millet, independente, mais os candidatos liberais-conservadores do ex-presidente Macri,  Bulrich e Larreta, o total é de 58%.

A Argentina tem 45 milhões de habitantes e 30 milhões de eleitores.

A esquerda governista de corte ideológico neo peronista-kirchnerista, representada pelo ministro da Economia, Sérgio Massa e Juan Gravois, conseguiu 

Que eleições foram estas de ontem na Argentina ?

É diferente do Brasil, que não tem primárias.

Eles chamam de Paso e são eleições primárias, como nos Estados Unidos.

11 Partidos disputaram.

Quem conseguiu mais de 1,5% dos votos, disputará o 1o turno para valer, dia 24 de outubro. 

As eleições na Argentina são com cédulas de papel, como nos Estados Unidos e na quase totalidade do mundo civilizado, menos no Brasil.

Antes de ir adiante, quero fazer dois registros sobre o resultado de ontem na Argentina:

1) O povo argentino vive sob o jugo de um governo esquerdopata corrupto e incompetente, como foram os casos dos governos Lula e Dilma no Brasil, com denúncias escandalosasa de roubalheira de dinheiro público e enriquecimento da canalha governante, além do que e até por isto a economia argentina convive com inflação superior a 100% e PIB em desalinho.

2) Do ponto de vista dos interesses brasileiros, o governo que sairá das urnas será de direita, o que debilita o governo lulopetista, que ficará isolado dentro do Mercosul, já que os outros tres parceiros - Argentina, Uruguai e Paraguai - são todos de direita. Aliás, amanhã assumirá o novo presidente de 44 anos, Santiago Peña, do Partido Colorado.

Muito bem.

O mais provável é que nas eleições de outubro vença Javier Milliet, que é apresentado como um libertário, um outsider do tipo Bolsonaro, que, aliás, abriu apoio claro ao candidato.

Esta nova conformação de forças políticas e eleitorais interessam a Bolsonaro, porque ela isola o governo lulopetista brasileiro.

Este processo será completado com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.

A Argentina, que já foi o País mais rico da América Latina, passa por décadas seguidas de deterioração econômica, sempre em função de governos populistas esquerdopatas. 

Os argentinos são próximos de nós, aqui do Rio Grande do Sul, que sofrem com o prolongado sofrimento dos hermanos.

A Argentina era um dos maiores produtores de grãos do mundo e dona de um rebanho bovino espetacularmente de excelente qualidade, mas se depaupera.

Um amigo do editor, Roberto Xavier, que foi da CRN, empresa estatal federal na qual o editor trabalhou como consultor da área de comunicação, costumava dizer que se um caminhão de grãos atravessasse as estradas do pampa argentino, chegaaria ao destino com safra para colher.

Um exagero.

Isto tudo está prestes a mudar nas eleições de outubro.