Espuma

 Na semana passada, fazendo a minha ronda diária, encontrei um artigo no site UOL, o maior do Brasil, tratando do volume das referências a Bolsonaro em todas as bocas de políticos, mas principalmente em tudo que é tipo de mídia - inclusive no UOL.

O articulista achou isto tudo insuportável.

Ele, o UOL e o STF são terrivgelmente ativistas e anti-bolsonaristas.

O articulista confessou que isto deve perdurar e que a cassação da possibilidade de Bolsonaro ser candidato por 8 anos, apenas inflou tudo.

Para Bolsonaro valem dois ditados e axiomas que os velhos e calejados políticos como Brizola e Ademar de Barros costumavam  dizer a respeito dos que os atacavam sem piedade:

Ademar de Barros, ex-governador deSP e fundador da Band, que entregou a rede para seu genro João Saad, um ladrão de dinheiro público do tipo Lula da Silva, mas de muito menor coturno, costumava dizer:

-Falem mal, mas falem de mim.

Ele era um tocador de obras.

Brizola costumava dizer:

- O Brizola é como massa de pão, quando mais batem, mais cresce.

Eu sou padeiro esei que não é bem assim, porque para crescer bem é preciso também bom fermento e aguardar.

Bolsonaro é uma massa bem batida, tem bom fermento, soube aguardar 28 anos e não para de crescer.

Ninguém irá contê-lo, porque não se trata de Bolsonaro, mas do Brasil e dos brasileiros.

O povo brasileiro ganhou as ruas e derrotou o Eixo doMal a partir de 2015, tudo em batalhas memoráveis,derrubando Dilma, metendo Lula na cadeia e elegendo Bolsonaro, mas tudo sob bandeiras que foram derrubadas com a entronização do delegado do Eixo do Mal, como o resgate dos valores sociais (éticos e morais), como o fim da corrupção sistêmica, a eficácia na gestão pública e a retomadado crscimento econômico sustentável.

Não adianta esatrilar.

Bolsonaro voltará nos braços do povo e isto STF ou TSE nenhum conseguirá impedir.

Essa gente despudorada, ridícula e antipatriótica, não levará a melhor.

O que fazem agora,peranteahistória não passa de espuma.

Ives Gandra Martins é contra a proposta de reforma tributária

 Para o Professor Ives Gandra da Silva Martins, a atual proposta de reforma tributária traz inúmeras preocupações. O deputado Arthur Lira declarou que até o dia 7 de julho será aprovado a reforma tributária sem que, entretanto, o texto de emenda constitucional definitiva tenha sido apresentado. 

 

O Professor afirma: “Não sou contra a reforma, sou contra o açodamento da sua aprovação, em uma semana, sem passar pelos procedimentos para aprovação de uma emenda constitucional. É um texto novo. Não é nem a PEC 45 e nem a PEC 110. É um texto que tira algo da PEC 110, tira algo da PEC 45 e cria uma série de discussões novas que enfim não foram debatidas nas Comissões de Constituição e Justiça, na Comissão Especial e nem passou pelas 40 sessões regimentais, que é o que exige a Constituição Federal para a aprovação de emendas constitucionais.”


Portanto, segundo o Professor, “nós temos um novo projeto, cuja redação obtivemos, mas que não foi discutida por nenhuma dessas duas comissões. O novo projeto que tem uma série de aspectos novos que não constam nem da PEC 45, nem da PEC 110 e está sendo apresentado não em 40 sessões, mas para ser votado em aproximadamente uma semana na Câmara dos Deputados”. 


Gandra destaca que, se aprovada da forma como está proposta, a reforma fragilizará a Federação: "para simplificar, nós vamos complicar. Nós deveríamos é enxugar o atual sistema. O que mais preocupa é a fragilização da federação. A perda de força da federação. O que caracteriza uma federação é a sua autonomia política, administrativa e financeira. Sem essas três autonomias, não há independência de uma entidade federativa".



O jurista analisa que, "no momento em que a autonomia financeira fica sujeita a um comitê diretor (que será criado), mesmo que os estados participem, nós passamos a não ter mais autonomia financeira, então todos os estados e todos os municípios se tornam dependentes daquilo que o comitê diretor vai dizer".



Professor Ives esclarece que,"o princípio federativo passa praticamente a inexistir; dando à União um poder extraordinário, até de natureza política, porque vamos admitir que determinados estados estejam contra a política do governo federal, mas, no momento em que eles precisarem de recursos, terão que negociar com a União e com os comitês diretivos".



O professor Gandra Martins é veemente em afirmar que, "o projeto de lei que vai ser apresentado para ser aprovado fere o Regimento interno do Congresso Nacional, da Câmara e do Senado, porque, para uma emenda constitucional ser aprovada, ela precisa passar pela CCJ, por uma Comissão especial e 40 sessões da Casa Legislativa que vai aprová-la ou não".



O tributarista indaga: "o que está sendo dito sobre a proposta de reforma? Havia a PEC 45, na Câmara, e a PEC 110, no Senado, que passaram por análise e estão lá, eles dizem: por analogia (o que não existe no Regimento), como nós estamos fazendo uma simbiose, tirando trechinhos daqui e trechinhos de lá e fazendo uma nova PEC, vamos considerar como se tivéssemos passado pela CCJ, pela Comissão Especial e pelas 40 sessões a nova proposta, que ninguém viu, que nós cidadãos não conhecemos ainda, e que deverá ser aprovada na primeira semana de julho. Pisoteando, portanto, todo o Regimento interno, por uma proposta que vai gerar impacto tributário; uma proposta que muda todo o sistema para ser aprovada em uma semana. O que foi idealizado para “amenizar”? Como vai entrar em um novo sistema, em que a federação vai ser evidentemente fragilizada, serão mantidos dois sistemas até 2030 ou 31, 32. O sistema atual e mais um novo sistema, para que os impactos sejam menores do que estamos pensando. Vamos manter tudo o que temos agora e mais um novo sistema para discussões no Congresso Nacional".



O professor doutor afirma, ainda que, "a complexidade maior que teremos até, 2031/2032, será para se discutir o problema da compensação das relações entre as entidades federativas. A previsão do ajuste de toda a reforma em 50 anos, pegando uma enormidade de presidência da República. Por sua complexidade, essa proposta tem que ser discutida amplamente, um ano seria pouco. Teríamos que ter discussões e audiências públicas para saber quais são os impactos em todas as entidades federativas. Seria preciso utilizar a tecnologia moderna, algoritmos e outros para saber mais sobre os orçamentos para, depois, entrar com um sistema e não como dois até 2031/32".



Ainda de acordo com Martins, “o novo projeto não pode ser aprovado como emenda constitucional sem ter passado pela Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão Especial, sem ter sido discutido exaustivamente em 40 sessões, para que possamos ter uma reforma tributária adequada para o país.”

 

O tributarista alerta: “não temos análises e projeções dos futuros impactos na economia de cada um dos 5.570 municípios, nos 26 estados e no Distrito Federal. Eu me uno ao governador Ronaldo Caiado, ao prefeito de Porto Alegre e ao prefeito de São Paulo, que estão extremamente preocupados e desejam interromper a tramitação para que haja discussões, ao invés de uma aprovação apressada, como se estivessem aprovando o nome de uma rua na Câmara Municipal.”

 

Ele destaca: “todos queremos a simplificação tributária, mas que a tenhamos depois de uma ampla discussão, e não sem que aquilo que o regimento interno da Câmara, do Senado e do Congresso exigem.”

 

“Quero contribuir apenas para uma reflexão da sociedade, para que nós pensemos no Brasil e não consideremos os anúncios feitos nos jornais, patrocinados por aqueles que vão ser desonerados, sim porque o setor industrial será consideravelmente desonerado. Precisamos considerar o impacto em todos os outros segmentos que vão pagar a desoneração da indústria”, conclui.

 

Para finalizar, Gandra Martins declara: “Tenho minhas posições em relação à reforma tributária defendida, que vai desonerar a indústria, aumentar consideravelmente a tributação em relação aos setores de serviços, comércio, a agropecuária para reduzir o ganho em relação a indústria. Como haverá estados e municípios que ganharão e estados e municípios que perderão, aqueles que perderem serão beneficiados por um fundo que a União criará para compensar as perdas o que, evidentemente, a meu ver aumentará a carga tributária sobre os cidadãos. 

 

O que vale dizer, a importância do novo projeto, a novidade do novo projeto, que é um projeto que não é nem a PEC 45 nem a PEC 110, que pega um pouco de cada uma e ao mesmo tempo apresenta coisas novas, não pode ser aproveitada como emenda constitucional, sem ter passado pela Comissão de Constituição e Justiça pela Comissão Especial, discutido longamente em 40 sessões para estarmos tranqüilos, para termos uma reforma tributária adequada para o País”.


Prefeito Melo rejeita reforma tributária

 O Prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, Vice-Presidente da FNP (que abarca os Municípios onde vivem 61% da população brasileira e se produz 74% do PIB nacional) alerta que o povo não entende o que é reforma tributária, mas entende quando falta remédio na prateleira, médico para atender, acolhimento da assistência social, tapa buraco.


E afirma que a maioria dos 210 milhões brasileiros vivem especialmente nas cidades lideradas pela Frente Nacional de Prefeitos.


Ressalta que os Municípios médios e grandes têm receita própria, não vivem de repasses, e que não podem abrir mão de ISS, o que seria abrir mão de serviços para nossas cidades, e isso é absolutamente inaceitável.


Conclui que a FNP é favorável à reforma, mas de simplificação, sem aumentar imposto, e sem os Municípios perderem a sua autonomia.


Saiba mais em:

www.simplificaja.org.br

Lira decide que esta semana a Câmara não terá sessões das CPIs do MST e do 8 de Janeiro

O presidente da Câmara, Arthur Lira, acaba de proibir a realização de qualquer sessão da CPI do MST e da CPMI do 8 de Janeiro, tudo no decorrer desta semana.

O ato de Lira teve o apoio do Colégio de Líderes, reunido ontem a noite com ele.

A alegação é de que a Câmara precisa "focar os seus trabalhos na discussão e votação em plenário de matérias de grande relevância para o País (...) fundamentais para a estabilidade do Brasil".

A nota não diz que matérias são estas, mas referem-se ao Arcabouço Fiscal e à Reforma Tributária, ambas apoiadas pelo governo lulopetista e ainda objeto de grandes rejeições.

O ato da Mesa não é inédito, mas com certeza favorece o governo lulopetista.

A ver.

Produção de petróleo no Brasil

 Dados consolidados do ano de 2022, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), revelam que a produção nacional de petróleo atingiu 3 milhões de barris por dia, com aumento de 4% em comparação ao ano anterior. A produção de petróleo do pré-sal atingiu média de 2,3 milhões de barris/dia no ano, representando cerca de 76% da produção total do Brasil. No ano de 2022, as exportações de petróleo totalizaram 1,3 milhão de barris/dia, enquanto as importações do produto alcançaram 275 mil barris/dia, registrando crescimento de 68,3%.

As reservas totais de petróleo apresentaram, em 2022, crescimento de 10,6% em relação a 2021, chegando a 26,91 bilhões de barris. Já as reservas provadas de petróleo somaram 14,9 bilhões de barris, expansão de 11,5%. No ano de 2022, as exportações de petróleo totalizaram 1,3 milhão de barris/dia, enquanto as importações do produto alcançaram 275 mil barris/dia, registrando crescimento de 68,3%.

Biocombustíveis

Já no setor de biocombustíveis, a produção de biodiesel, em 2022, foi 7,6% inferior à de 2021. A ANP destacou, no entanto, que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) reduziu o percentual de biodiesel no óleo diesel de 12% para 10%, a partir de novembro de 2021. Essa medida perdurou durante todo ano de 2022. Já a produção de etanol superou em 2,5% a de 2021, atingindo a marca histórica de 30,7 bilhões de litros. O etanol hidratado apresentou menor competitividade dos preços em relação à gasolina C, o que resultou, em 2022, em queda de 7,5% nas vendas desse combustível.