Capital sobe três posições em ranking de cidades inteligentes


Capital sobe três posições em ranking de cidades inteligentes
Porto Alegre subiu três posições no ranking das cidades mais inteligentes do país. O resultado foi divulgado na abertura do Connected Smart Cities 2018, em São Paulo. Entre as cerca de 700 cidades participantes, a capital gaúcha ficou em 8° lugar. Em 2017 e 2016, ocupava a 11ª colocação. 

Na categoria Economia, Porto Alegre subiu seis posições. A cidade estava em 14º nas três últimas edições e este ano alcançou a 8ª posição. Em Empreendedorismo, a Capital alcançou a 5ª colocação, sendo que no ano passado estava em 8º. Entre os destaques apontados pelo estudo estão quatro parques tecnológicos, oito incubadoras de empresas e crescimento de 22% das micro empresas individuais, entre outros dados. 

O prefeito Nelson Marchezan Júnior afirma que este é um trabalho que está apenas começando. “Temos que buscar alternativas para evoluir em inovação. Queremos transformar a cidade de Porto Alegre em um polo inovador, contando com a ajuda das universidades, empresários, sociedade e entidades”, diz o prefeito, lembrando da parceria com as três maiores universidades da Capital, por meio da Aliança Para Inovação de Porto Alegre. 

Para o coordenador do setor de Inovação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Roberto Moschetta, o resultado revela uma melhora de importantes indicadores que compõem o índice e que estão sendo trabalhados por esta gestão para que Porto Alegre se torne, cada vez mais, uma cidade inteligente. “Destaco o empreendedorismo, no qual atingimos a 5ª melhor posição do país com ações como o Poa.hub, um espaço de inovação e tecnologia”, diz ele. Desde sua criação, em abril de 2017, o Poa.hub já acolheu mais de cem projetos dos mais diversos mercados. Marketing, comercial e investimentos para novos negócios são alguns dos conteúdos discutidos neste ambiente de estímulo às ideias inovadoras e ao empreendedorismo. 

Estudo - O Ranking Connected Smart Cities é o principal estudo sobre cidades inteligentes do Brasil. Realizado pela Urban Systems, em parceria com a Sator, conta com a participação de cerca de 700 cidades, que são analisadas a partir de 70 indicadores. 

Em sua quarta edição, o Ranking Connected Smart Cities tem como objetivo definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, sendo dividido em quatro resultados: Geral, por Eixo Temático, Região e por Faixa Populacional. O ranking é composto por indicadores de 11 principais setores: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança. 

O 1° lugar no Ranking Connected Smart Cities 2018 ficou com Curitiba (PR) e a segunda posição com São Paulo (SP). O 3° lugar foi conquistado por Vitória (ES), seguida por Campinas (SP) e Florianópolis (SC). Na sexta colocação está o Rio de Janeiro (RJ), seguida por Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Santos (SP) e Niterói (RJ), na 10ª colocação.

Culpados somos todos


Astor Wartchow
Advogado
      Salvo episódicas ações incontroláveis da natureza, as tragédias têm na ação e omissão humana seu efeito disparador. Embora também sejam freqüentes os acidentes que decorrem de falhas técnicas dos equipamentos, independentemente da operacional intervenção e omissão pessoal.
      Tocante os incidentes nacionais, nos episódios de ação e omissão, seja na determinação da causa ou nas (falta de) ações de remediação das primeiras conseqüências, sempre se sobressaem os piores frutos de nossa aversão ao método: a incompetência e a negligência.
      Importa recordar o naufrágio da lancha Bateau Mouche e o desabamento do prédio de Sérgio Naya. A catastrófica aterrissagem do vôo da TAM no aeroporto “alagado” de Congonhas. O incêndio na creche de Uruguaiana e o mergulho do ônibus escolar na barragem de Erechim. E a incomparável tragédia da boate Kiss.
      A incompetência e a negligência são irmãs siamesas. Imprudência, incapacidade, inabilidade, inaptidão e não idoneidade na concretização de determinada obra e tarefa faz, em algum momento, toda a diferença. Negativamente!
      Regra geral, reagimos irônica e jocosamente àqueles que nos pedem cuidados preventivos, ações e controles predeterminados. Afinal, método e previsibilidade são monótonos, repetitivos e cansativos. Não rimam com nossa criatividade, nem combinam com nossa espontaneidade. Com o excêntrico e famoso “jeitinho”.
      “-Não vai acontecer nada!”, respondemos aos metódicos (ou chatos, como nos os chamamos) quando insistem e nos advertem. Mas, às vezes, acontece. E entre as milhares de ocorrências “anônimas” e sem vítimas graves, acontece, sim, a tragédia. 
      De uma forma ou de outra, somos todos inocentemente tolerantes e omissos. Em ásperas palavras, somos todos culpados. Basta olhar e observar ao redor com um mínimo de atenção. Quando não é nosso comportamento individual e coletivo inadequado e de alto risco, a exemplo do trânsito, são as obras inacabadas, mal-localizadas, não funcionais, precárias e inseguras. 
      Nossos desejos e nossas idealizações público-privadas não resistem a um crítico e seletivo exame. A realidade nos derrota diária e paulatinamente. E de tempos em tempos – a exemplo do agora destruído museu, de forma amarga e cruel!


Gilmar Sossela é candidatíssimo à reeleição

O deputado Gilmar Sossela, PDT, disse ontem a noite ao editor que não procedem as informações de que sua candidatura à reeleição teria sido indeferida pela Justiça Eleitoral do RS.

Ele mandou comprovante retirado dos arquivos do TRE.

No ano passado, em abril, o TSE anulou decisão do TRE do RS, que tinha indeferido registro da candidatura do deputado, relativamente às eleições de 2014. A decisão do TSE foi tomada por unanimidade.

Déficits seguidos do RS