Registre estes nomes de conselheiros e procuradores dos TCEs

O editor recomenda que seus leitores registrem os nomes a seguir, tudo para inclui-los nos anais da história destes tempos tenebrosos da vida brasileira.

 São Conselheiros, Conselheiros Substitutos e Procuradores presentes no VIII Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, reunidos de 16 a 18 de novembro de 2022. Eles assinam a moção que defende estes pontos: 1) Nada de tutela sobre o que fazem os Poderes da República. 2) Respeito absoluto aos resultados das urnas, sem questionamentos de qualquer tipo. 3) Infalibilidade das urnas eletrônicas. 4) Solidariedade indiscutível ao "destemido" (sic) ministro A. de Moraes. 5) Desagravo aos ministros do STF.

A moção condena as manifestações em curso, que segundo o documento pretendem desfechar um golpe de Estado.

CLIQUE AQUI para registro dos nomes. Entre os do RS, estão os ex-deputados Estilac Xavier, ex-PT, e Edson Brum, ex-MDB. 


Manifesto de conselheiros e procuradores de TCEs defendem o resultado das urnas e A. de Moraes

 Os Conselheiros, Conselheiros Substitutos e Procuradores presentes no VIII Encontro Nacional 

dos Tribunais de Contas – ENTC-RJ, de 16 a 18 de novembro de 2022, assinam a moção que 

segue, tendo em conta a situação do país.

MOÇÃO EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO E DA DEMOCRACIA

1) defesa das atribuições e do fortalecimento das instituições democráticas nacionais, 

representadas que são pelos três únicos Poderes Constitucionais, a saber, o Executivo, o 

Legislativo e o Judiciário, sobre os quais nenhuma tutela é admissível;

2) defesa da legitimidade do processo eleitoral brasileiro, reconhecido mundialmente pela sua 

lisura, bem como pela sua competência técnica, representada pelo uso eficaz e eficiente de 

urnas eletrônicas, testadas permanentemente por especialistas e monitoradas por autoridades 

de vários segmentos políticos e sociais;

3) solidariedade aos membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na pessoa do seu presidente, 

ministro Alexandre de Moraes, pela condução exitosa e destemida de uma das eleições mais 

difíceis desde a promulgação da Constituição Federal de 1988; solidariedade esta que se estende 

aos servidores da justiça eleitoral em todo o país, bem como aos titulares dos Tribunais 

Regionais Eleitorais e aos responsáveis pelas Juntas Eleitorais e seus integrantes;

4) solidariedade com os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) pelos ataques e pressões 

sofridas no cumprimento das suas funções constitucionais, especialmente à ministra Carmen 

Lúcia, alvo recente de ataques torpes;

5) Condenar com veemência atitudes, atos e manifestações que atacam a legitimidade da 

democracia brasileira e reivindicam a implantação de um regime ditatorial, repudiando de modo 

cabal e definitivo movimentos insidiosos que performam características golpistas.

1. Abelardo Pio PI

2. Adircélio de Moraes Ferreira Jr SC

3. Alexandre Mariotti RS

4. Alvaro Cesar MA

5. André Clemente DF

6. André Gonçalves TO

7. Antonio Blecaute MA

8. Antonio Clesio Cunha dos Santos AP

9. Caldas Furtado MA 

10. Carolina Matos BA

11. Cipriano Sabino PA

12. Clovis Barbosa de Melo SE

13. Cristina Andrade Melo MPC MG

14. Daniel de Carvalho Guimarães MPC MG

15. Daniela Zago RS

16. Delano Câmara PI

17. Dimas Ramalho SP

18. Domingos Taufner ES

19. Doris de Miranda Coutinho TO

20. Douglas Paulo da Silva MPC MA

21. Dulce Benicio AC

22. Durval Ângelo MG

23. Edilberto Carlos Pontes Lima CE

24. Edilson de Sousa Silva RO

25. Edson Brum RS

26. Edson Ferrari GO

27. Érico Desterro AM

28. Estilac Martins Rodrigues Xavier RS

29. Fernando Guimarães PR

30. Flora Isabel PI

31. Geraldo Costa da Camino MPC RS

32. Herneus João de Nadal SC

33. Humberto Aidar GO

34. Inácio Magalhães DF

35. Inaldo Paixão BA

36. Ivan Bonilha PR

37. Jaylson Fabianh Lopes Campelo PI

38. João Antonio SP

39. Jorge Pavão MA

40. José Nei Alberton Ascari SC

41. José Ribamar Trindade AC

42. Kleber Eulalio PI

43. Letícia Ayres Ramos RS

44. Lilian Martins PI

45. Luiz Ciciliotti ES

46. Luiz Eduardo Cherem SC

47. Manoel de Andrade DF

48. Marcelo Tavares MA

49. Márcia Costa PA

50. Marcílio Barenco Correa de Mello MG

51. Márcio Michel DF

52. Maria de Lourdez Lima de Oliveira PA

53. Maria Elizabeth de Azevedo Picanço AP

54. Maria Lúcia Barbalho da Cruz PA

55. Maurício Faria SP

56. Naluh Gouveia AC 

57. Nelson Pellegrino BA

58. Olavo Rebelo de Carvalho PI

59. Osmario Freire Guimarães MA

60. Paulo Tadeu DF

61. Rafael Fonseca SE

62. Reginaldo Parnow AP

63. Roberto Loureiro RS

64. Rodrigo Chamoun ES

65. Rodrigo Coelho ES

66. Ronald Polanco AC

67. Roque Citadini SP

68. Sara Meinberg MPC MG

69. Sebastião Cezar Leão Colares PA

70. Sebastião Helvécio MG

71. Sérgio Cunha Mendonça MPC AC

72. Severiano José Costandrade de Aguiar TO

73. Soraia Victor CE

74. Suzana Azevedo SE

75. Telmo Passarelli MG

76. Thiago Pinheiro Lima MPC SP

77. Waltania Alvarenga PI

78. Washington Luiz Oliveira MA

79. Wilber Carlos dos Santos Coimbra RO

Artigo, Paulo Briguet - "Perdeu, mané !", uma frase que define o assalto contra o povo brasileiro

— Paulo Briguet é escritor e editor-chefe do BSM.

Em sua recente viagem a Nova York, Luís Roberto Barroso foi interpelado por um cidadão brasileiro que o questionou sobre as anomalias na contagem dos votos da eleição presidencial. O cidadão, no entanto, cometeu um erro fatal ao abordá-lo de maneira respeitosa. O método correto para lidar com gente como Barroso é o insulto; como ensinava Olavo de Carvalho, tratar esses caras por senhor já é uma concessão inaceitável; é você e olhe lá.

Diante da abordagem indevidamente respeitosa, Barroso virou-se para o cidadão e disse:

— Perdeu, mané. Não amola.

O universo mental de pessoas como Barroso é constituído por duas categorias: malandros e manés. Na primeira, encontram-se todos aqueles espertos o suficiente para desfrutar das benesses do poder e de proteção especial contra os inconvenientes da vida real. Sob a outra denominação, está 99,9% da população: as pessoas comuns.

Os manés, por sua vez, dividem-se em dois grupos: os submissos e os inconformados. Os submissos são aqueles que aceitam as ordens dos malandros, para ver se lhes sobram algumas migalhas do banquete encenado no teatro da malandragem. Os inconformados são aqueles que não aceitam mais o teatro. Em outras palavras, somos nós.

A partir de 2013, no governo do poste lulista, os manés declararam guerra aos malandros. A fúria das pessoas comuns contra a elite política era tão grande que mesmo outsiders como o então deputado Jair Bolsonaro eram escorraçados das manifestações. Com as eleições de 2018, para usar uma feliz expressão de meu amigo Eduardo Matos de Alencar, Bolsonaro funcionou como um dique entre os malandros e os manés. Agora, o sistema está prestes a retirar esse dique e colocar o rei dos malandros – Macunaíma – na cadeira presidencial. Para consegui-lo, os malandros valeram-se de todos os expedientes da fraude, da mentira e do crime. A eleição de Lula não teve fraude – ela é a fraude. O que chamamos de “anomalias” do processo eleitoral são apenas a restauração da normalidade dos malandros. Todo o processo está fraudado, do começo ao fim.

E é lógico que um representante da carioquice – naquilo que o termo possui de mais abjeto e vergonhoso para os bons cariocas – não poderia deixar de usar uma terminologia de assaltante. “Perdeu, mané” é aquilo que os bandidos gritam antes de roubarem suas vítimas. A diferença é que agora a frase foi ouvida depois do roubo. Poderia ter sido dita quando a esperança de uma votação justa foi sepultada; quando o meliante foi solto da cadeia; quando o indigitado teve a condenação anulada por motivo de CEP; quando o descondenado se tornou candidato por uma organização criminosa; quando praticamente proibiram a campanha de seu adversário; quando o tribunal responsável pelas eleições virou um escritório partidário.

Barroso tem razão. Somos 200 milhões de manés, e perdemos. Mas os malandros também perderam uma coisa importante: a paz. Nós vamos continuar amolando.


Generais não são melancia, diz Comando do Exército

 O comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, determinou o envio de mensagem para todo o público interno a fim de alertar aos integrantes da Força sobre notícias falsas que classificam como “melancias” generais do Alto Comando. Melancia é a designação dada a oficiais supostamente comunistas ou simpáticos à esquerda porque seriam verdes e amarelos por fora e vermelhos por dentro.


O general Freire Gomes; pelo menos cinco generais são alvo das publicações


Diz a nota do Informe do Exército assinada pelo general José Ricardo Vendramin: “Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Força que, nos últimos dias, têm sido observadas postagens em aplicativos de mensagens com alusões mentirosas e mal-intencionadas a respeito de integrantes do Alto Comando do Exército”. O documento afirma que “tais publicações têm se caracterizado pela maliciosa e criminosa tentativa de atingir a honra pessoal de militares com mais de quarenta anos de serviços prestados ao Brasil, bem como de macular a coesão inabalável do Exército de Caxias”.


De acordo com o informe, “ao tentarem de forma anônima e covarde disseminar desinformação no seio da Força e da sociedade, esses grupos ou indivíduos atestam a sua falta de ética e de profissionalismo”. E conclui: “O Exército Brasileiro permanece coeso e unido, sempre em suas missões constitucionais, tendo a hierarquia e a disciplina de seus integrantes o amálgama que o torna respeitado pelo povo brasileiro, seu fiador”.