Canadá tem bolsas de estudos de até 50% e parcelamento em 24 vezes

Descontos são válidos em instituições de ensino de Vancouver e Toronto

Quem escolhe o Canadá como seu destino de intercâmbio tem à disposição uma lista de universidades de alta qualidade. Para auxiliar na conquista deste sonho, a SEDA Intercâmbios, agência que já levou mais de 5 mil estudantes ao exterior, fechou uma parceria com instituições de ensino de Vancouver e Toronto para oferecer bolsas de até 50% para cursos técnicos, especialização, MBA e muitos outros. O estudante ainda pode financiar até 90% do curso por meio de crédito estudantil em até 24 vezes. Mais informações em http://bit.ly/seda-canada-2023.

As opções de programas abrangem os mais diversos perfis de estudantes, desde os que acabaram de sair do ensino médio até os que buscam por especializações. Cada programa tem suas próprias condições e descontos, assim como exigências relacionadas à proficiência do idioma para acompanhar as aulas.

Confira os programas disponíveis:

Toronto School of Management - TSOM

Situada na maior cidade canadense, a Toronto School of Management (TSOM) está oferecendo bolsas de estudo em cursos técnicos de Data Analytics, Cyber Security, Digital Marketing, Hospitality and Tourism e Customer Service. As bolsas podem chegar a até CAD$ 8.500. O aluno pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de matrícula, quando já pode solicitar o visto. A instituição oferece cursos noturnos com preços ainda mais atrativos e que permitem que os estudantes trabalhem em período integral. Há opções a partir de CAD$ 5.750.

A instituição é recomendada para jovens que estão indo sozinhos ao país e procuram por opções com menor investimento. Muitas delas podem abrir portas para seguir carreiras nestas determinadas áreas, o que atrai ainda mais estudantes devido à ampla oportunidade profissional na região.

Aos casais que desejam viajar juntos, a promoção é ainda maior, com descontos de até 50% para a segunda pessoa, dependendo do curso escolhido. Todos dão direito a trabalho e, após o curso, existem diversas maneiras de o aluno estender sua permanência. Contudo, é exigido um nível intermediário de inglês para acompanhar as aulas.

Após concluir o curso, o aluno pode utilizar os créditos adquiridos no programa para continuar seus estudos em instituições como Fleming College Toronto e Niagara College Toronto, com preços e condições bem atrativas, além de permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).

Canadian College Technology and Business - CCTB

Localizada em Vancouver, na costa oeste do país, a Canadian College Technology and Business (CCTB) está com bolsas nos cursos de UX, Data engineering and analytics, Business Management, Digital Marketing e pós-graduação em Security Operations Analyst. As bolsas podem chegar a até CAD$ 11.200 e o aluno também pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de entrada. Há cursos a partir de CAD$ 7.700.

Os cursos são recomendados para jovens que irão viajar sozinhos, buscam por opções mais econômicas e tem conhecimento intermediário no inglês. A CCTB possuiu diversas parcerias com empresas da região que oferecem oportunidades de trabalho nas áreas dos cursos disponíveis. A mesma promoção de 50% para a segunda pessoa nos casais também é válida para esses programas.

University Canada West - UCW

Também em Vancouver, a UCW é considerada uma renomada instituição de negócios inovadora e orientada tecnologicamente, tendo conquistado cinco estrelas no QS Top Universidades do Mundo. Os programas de MBA custam CAD$ 38.700 pelo período de dois anos, porém, o aluno pode iniciar o programa pagando apenas CAD 7.900 de entrada e o restante enquanto estuda e já trabalha no país, ganhando em dólar. 

Há, ainda, opções ideais para jovens que terminaram o ensino médio e buscam uma graduação no exterior. O investimento padrão para cursos de dois anos é de CAD$ 38.400. Com a bolsa, esse valor pode cair para CAD$ 24.000. Os programas com início em julho e setembro de 2023 oferecem permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).

Seja qual for a instituição ou programa escolhido, os alunos contam com diversas opções de pagamento – indo desde o financiamento de até 90% destes valores, carência de 90 dias e parcelamento em até 24 vezes. Assim, os estudantes não precisam pagar toda a quantia antes de viajar ou apresentar comprovação de renda para tal, por se tratar de um crédito estudantil. Os interessados em adquirir alguma destas bolsas podem acessar o link a seguir: http://bit.ly/seda-canada-2023.

 

Serviço:

Bolsas de estudo na TSOM, CCTB e UCW.

Mais informações em: http://bit.ly/seda-canada-2023

 

Sobre a SEDA Intercâmbios:

https://www.sedaintercambios.com.br/

 Com mais de 10 anos de mercado, a SEDA Intercâmbios foi fundada com o objetivo de conectar pessoas e democratizar o intercâmbio cultural, oferecendo experiências únicas que unem estudos, trabalho e lazer.

Novo CUB do RS

 O Sinduscon-RS divulgou hoje o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção de março de 2023, com base na NBR 12.721/2006. Os materiais de construção que mais subiram no mês último foram: Placa de gesso (5,69%), Emulsão asfáltica impermeabilizante (3,53%), Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado (2,82%), registro de pressão cromado Ø 1/2"  (1,84%) e disjuntor tripolar 70 A (161%).

Os que mais caíram - Entre os materiais que tiveram variação negativa, destacam-se : Aço CA-50 Ø10 mm (-3,22%), Cimento CP-32 II  (-2,56%),  Cimento CP-32 II  (-1,27%),  Fio de cobre antichama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 (-2,31%), Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II (-1,54%) e  Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm (-1,03%).

Os que mais subiram - Em 12 meses, os materiais que mais subiram foram: Emulsão asfáltica impermeabilizante (25,99%), Placa de gesso (22,44%), Concreto fck=25 Mpe ( 19,69%), Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm (19,07%), Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio (16,76%), Areia Lavada (15,94%) e Bacia sanitária branca com caixa acoplada (11,56%).

Epcor Solar inicia operação para novas usinas de energia solar para Brasil TecPar

Nova usina da Brasil TecPar em São Borja terá capacidade ampliada para gerar 2 MWh de energia renovável a partir de setembro.

Outro projeto da Epcor para a Brasil Tecpar será realizado no Mato Grosso para gerar 2MWh..

A geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis no ano passado alcançou a marca de 92%. O resultado divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que a participação das usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total de energia gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) foi a maior dos últimos 10 anos. No total, em 2022, foram gerados quase 62 mil megawatts médios por mês de energia. E o cenário para 2023 segue o mesmo de forma muito positiva para a geração de energia solar. Visando a sustentabilidade e utilização de energias renováveis, a Brasil TecPar, que tem 500 mil assinantes espalhados por seis estados do Brasil, a maior parte deles na região Sul do país. começou a operar em outubro de 2022 na planta da usina solar de São Borja, onde foram investidos R$7 milhões de reais na sua construção, que veio de uma iniciativa da Gaúcha TecPar, sua controladora. A geração de energia estimada por ano da usina é de aproximadamente 1 MWh. Ou seja, a usina solar de São Borja pode gerar energia para aproximadamente mil famílias por mês durante um ano. Ao todo estão dispostos 1.976 módulos no local. Buscando ampliar a planta de São Borja e empresa contratou agora empresa Epcor Solar para redesenhar o projeto e duplicar a planta em São Borja. De acordo com o cálculo de compensação ambiental da Ludfor, a nova usina evitará a emissão de cerca de 261,22 toneladas de CO2 ao ano, equivalente a 104.824 mudas de árvores conservadas por 20 anos.


Vale destacar que a usina solar opera de forma semelhante ao funcionamento dos sistemas de energia solar fotovoltaica residencial, porém, em uma escala bem maior, pois é projetada para a produção e venda de grande volume de energia em alta tensão. A Epcor Solar também realizará outro projeto para nova planta de usina solar para a Brasil TecPar no Mato Grosso (2MWh). Os mais de 500 mil clientes da Brasil TecPar, por meio das marcas Amigo Internet e Ávato Tecnologia, receberão serviços e soluções provenientes de energia limpa e renovável. A grande novidade desta nova usina é a utilização de trackers, equipamentos mecânicos para perseguir a melhor irradiação solar.


A Epcor Solar é uma empresa nacional fundada em 2016 e é uma das pioneiras no Rio Grande do Sul na área de desenvolvimento de projetos de energia elétrica, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento das energias renováveis. A empresa investe em oferecer um serviço completo realizado por uma equipe técnica e comercial experiente, além de contar om parcerias estratégicas de um seleto grupo de empresas consolidadas no mercado, visando garantir o atendimento das necessidades exclusivas de cada cliente. A empresa pretende investir R$ 10 milhões de reais no projeto para construção da maior usina de energia solar da grande Porto Alegre, localizada no bairro Lami, em Porto Alegre, com 2MW de potência (suficiente para atender quase 1 mil residências) e que deverá entrar em operação até julho de 2023. 

 

A Epcor Solar também está a frente de um projeto de usina de geração de energia HIBRIDA (eólica e solar fotovoltaica), junto com a empresa JR Energias Renováveis SPE, visando a geração centralizada no município de Uruguaiana, localizada na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A capacidade de geração do “projeto Camoati” será de aproximadamente 550 MWh de produção de energia eólica e 140 MWh de energia solar ao qual foi instalada uma estação solar métrica, que já está fazendo as medições desde janeiro de 2023. Para se ter a grandiosidade do "projeto Camoati", 500 MWh é suficiente para atender na média quase 250 mil residências. O projeto será instalado em aproximadamente 600 hectares (equivalente a mais de 800 campos de futebol).


A Epcor Solar é especialista em projetos de geração de energia solar e soluções completas para atendimento de clientes na baixa tensão e alta tensão. Hoje a empresa conta com 1238 MWh em projetos fotovoltaicos em desenvolvimento, "Nós temos um DNA de engenharia de energia. Não somos instaladores, não somos integradores. Somos Engenharia. Somos especialistas em obter o melhor do sol. Investimos muito em pesquisa, treinamento e capital humano. Nosso grande diferencial é a rapidez de implantação, a capacidade de usufruir o grande potencial de irradiação que o Brasil tem, proporcionando projetos on demand para os nossos clientes e parceiros", ressalta Mario de Azambuja Jr, diretor de Novos Negócios da Epcor (foto).




RBS faz retratação pública

 A jornalista Giane Guerra foi obrigada a publicar a nota ao lado na sua página do jornal Zero Hora, carro-chefe da RBS, que é uma espécie de retratação pública pela campanha que o grupo gaúcho de comunicação liderou contra as vinícolas gaúchas, com ênfase para os casos da Aurora, Salton e Garibaldi, denunciadas no âmbito de uma ação contra trabalho escravo e que nem foram da responsabilidade de cada uma delas, mas de terceirizada, conforme constatou a Polícia Federal.

Durante dias seguidos, rádios, TVs e jornais da RBS lacraram impiedosamente em cima das vinícolas, do setor vitivinícola, das empresas e do povo de Bento Gonçalves, num inédito linchamento moral.

Pois agora o chefão do Conselho Editorial e um dos donos da RBS, Nelson Sirotsky, reconheceu publicamente: "Todos, na nossa trajetória, temos acertos e erros.Eventuais erros têm que ser corr4igidos. Assim é com o vinho gaúcho...".

Foi durante jantar a empresários e políticos que Nelson ofereceu durante o South Summit. Ele nem escondeu a vergonha que lhe impôs a RBS e serviu Garaibaldi, Salton e Aurora.

Artigo, Bill Gates - A Era da IA ​​começou

O editor publica este artigo para intigar o conhecimento e adiscussão sobre a questão da Inteligência Artificial. CLIQUE AQUI para ler no original.

Em minha vida, vi duas demonstrações de tecnologia que me pareceram revolucionárias.

A primeira vez foi em 1980, quando fui apresentado a uma interface gráfica do usuário - a precursora de todos os sistemas operacionais modernos, incluindo o Windows. Sentei-me com a pessoa que me mostrou a demonstração, um programador brilhante chamado Charles Simonyi, e imediatamente começamos a fazer um brainstorming sobre todas as coisas que poderíamos fazer com uma abordagem de computação tão amigável. Charles acabou se juntando à Microsoft, o Windows se tornou a espinha dorsal da Microsoft e o pensamento que fizemos depois daquela demonstração ajudou a definir a agenda da empresa para os próximos 15 anos.

A segunda grande surpresa veio no ano passado. Eu me reuni com a equipe da OpenAI desde 2016 e fiquei impressionado com o progresso constante. Em meados de 2022, fiquei tão empolgado com o trabalho deles que lancei um desafio: treinar uma inteligência artificial para passar em um exame de biologia do Advanced Placement. Torne-o capaz de responder a perguntas para as quais não foi especificamente treinado. (Escolhi o AP Bio porque o teste é mais do que uma simples regurgitação de fatos científicos - ele pede que você pense criticamente sobre a biologia.) Se você puder fazer isso, eu disse, terá feito um verdadeiro avanço.

Achei que o desafio os manteria ocupados por dois ou três anos. Eles terminaram em apenas alguns meses.

Em setembro, quando os encontrei novamente, observei com admiração quando eles fizeram ao GPT, seu modelo de IA, 60 questões de múltipla escolha do exame AP Bio - e acertaram 59 delas. Em seguida, escreveu respostas excelentes para seis perguntas abertas do exame. Um especialista externo avaliou o teste e o GPT obteve 5 - a pontuação mais alta possível e o equivalente a tirar A ou A+ em um curso de biologia de nível universitário.

Depois de passar no teste, fizemos uma pergunta não científica: “O que você diz a um pai com um filho doente?” Ele escreveu uma resposta ponderada que provavelmente foi melhor do que a maioria de nós na sala teria dado. Toda a experiência foi impressionante.

Eu sabia que acabara de ver o avanço mais importante na tecnologia desde a interface gráfica do usuário.

Isso me inspirou a pensar em todas as coisas que a IA pode alcançar nos próximos cinco a 10 anos.

O desenvolvimento da IA ​​é tão fundamental quanto a criação do microprocessador, do computador pessoal, da Internet e do telefone celular. Isso mudará a maneira como as pessoas trabalham, aprendem, viajam, obtêm assistência médica e se comunicam umas com as outras. Indústrias inteiras se reorientarão em torno dele. As empresas se distinguirão pela forma como o usam.

A filantropia é meu trabalho em tempo integral atualmente e tenho pensado muito sobre como, além de ajudar as pessoas a serem mais produtivas, a IA pode reduzir algumas das piores desigualdades do mundo. Globalmente, a pior desigualdade está na saúde: 5 milhões de crianças menores de 5 anos morrem todos os anos. Isso está abaixo dos 10 milhões de duas décadas atrás, mas ainda é um número surpreendentemente alto. Quase todas essas crianças nasceram em países pobres e morreram de causas evitáveis, como diarreia ou malária. É difícil imaginar um uso melhor de IAs do que salvar a vida de crianças.


Tenho pensado muito sobre como a IA pode reduzir algumas das piores desigualdades do mundo.


Nos Estados Unidos, a melhor oportunidade para reduzir a desigualdade é melhorar a educação, principalmente garantindo que os alunos tenham sucesso em matemática. As evidências mostram que ter habilidades matemáticas básicas prepara os alunos para o sucesso, independentemente da carreira que escolham. Mas o desempenho em matemática está diminuindo em todo o país, especialmente para alunos negros, latinos e de baixa renda. A IA pode ajudar a reverter essa tendência.

A mudança climática é outra questão em que estou convencido de que a IA pode tornar o mundo mais igualitário. A injustiça da mudança climática é que as pessoas que mais sofrem – as mais pobres do mundo – são também as que menos contribuíram para o problema. Ainda estou pensando e aprendendo sobre como a IA pode ajudar, mas mais adiante neste post vou sugerir algumas áreas com muito potencial.

Resumindo, estou entusiasmado com o impacto que a IA terá nas questões nas quais a Fundação Gates trabalha, e a fundação terá muito mais a dizer sobre IA nos próximos meses. O mundo precisa garantir que todos – e não apenas os ricos – se beneficiem da inteligência artificial. Os governos e a filantropia precisarão desempenhar um papel importante para garantir que reduzam a desigualdade e não contribuam para ela. Esta é a prioridade do meu próprio trabalho relacionado à IA.

Qualquer nova tecnologia tão disruptiva certamente deixará as pessoas desconfortáveis, e isso certamente é verdade com a inteligência artificial. Eu entendo o porquê - levanta questões difíceis sobre a força de trabalho, o sistema jurídico, privacidade, preconceito e muito mais. AIs também cometem erros factuais e experimentam alucinações . Antes de sugerir algumas maneiras de mitigar os riscos, definirei o que quero dizer com IA e entrarei em mais detalhes sobre algumas das maneiras pelas quais ela ajudará a capacitar as pessoas no trabalho, salvar vidas e melhorar a educação.


Definindo inteligência artificial


Tecnicamente, o termo inteligência artificial refere-se a um modelo criado para resolver um problema específico ou fornecer um determinado serviço. O que está alimentando coisas como o ChatGPT é a inteligência artificial. Está aprendendo a conversar melhor, mas não consegue aprender outras tarefas. Por outro lado, o termo inteligência geral artificial refere-se a um software capaz de aprender qualquer tarefa ou assunto. A AGI ainda não existe - há um debate intenso na indústria de computação sobre como criá-la e se ela pode ser criada.

Desenvolver IA e AGI tem sido o grande sonho da indústria de computação. Durante décadas, a questão era quando os computadores seriam melhores que os humanos em algo diferente de fazer cálculos. Agora, com a chegada do aprendizado de máquina e grandes quantidades de poder de computação, IAs sofisticadas são uma realidade e melhorarão muito rapidamente.

Penso nos primeiros dias da revolução da computação pessoal, quando a indústria de software era tão pequena que a maioria de nós cabia no palco de uma conferência. Hoje é uma indústria global. Como uma grande parte dela agora está voltando sua atenção para a IA, as inovações virão muito mais rapidamente do que experimentamos após o avanço do microprocessador. Em breve, o período pré-IA parecerá tão distante quanto os dias em que usar um computador significava digitar em um prompt C:> em vez de tocar em uma tela.



Melhoria da produtividade


Embora os humanos ainda sejam melhores que o GPT em muitas coisas, há muitos trabalhos em que esses recursos não são muito usados. Por exemplo, muitas das tarefas realizadas por uma pessoa em vendas (digitais ou por telefone), serviços ou manuseio de documentos (como contas a pagar, contabilidade ou disputas de sinistros de seguro) exigem tomada de decisão, mas não a capacidade de aprender continuamente. As empresas têm programas de treinamento para essas atividades e, na maioria dos casos, têm muitos exemplos de bons e maus trabalhos. Os humanos são treinados usando esses conjuntos de dados e, em breve, esses conjuntos de dados também serão usados ​​para treinar as IAs que capacitarão as pessoas a fazer esse trabalho com mais eficiência.

À medida que o poder de computação fica mais barato, a capacidade do GPT de expressar ideias será cada vez mais como ter um funcionário de colarinho branco disponível para ajudá-lo em várias tarefas. A Microsoft descreve isso como tendo um co-piloto. Totalmente incorporada a produtos como o Office, a IA aprimorará seu trabalho, por exemplo, ajudando a escrever e-mails e gerenciar sua caixa de entrada.

Eventualmente, sua principal forma de controlar um computador não será mais apontar e clicar ou tocar em menus e caixas de diálogo. Em vez disso, você poderá escrever uma solicitação em inglês simples. (E não apenas inglês – AIs entenderão idiomas de todo o mundo. Na Índia, no início deste ano, encontrei desenvolvedores que estão trabalhando em AIs que entenderão muitos dos idiomas falados lá.)

Além disso, os avanços na IA permitirão a criação de um agente pessoal. Pense nisso como um assistente pessoal digital: ele verá seus e-mails mais recentes, saberá sobre as reuniões das quais você participa, lerá o que você lê e lerá as coisas com as quais não deseja se preocupar. Isso melhorará seu trabalho nas tarefas que deseja realizar e o libertará das que não deseja realizar.


Os avanços na IA permitirão a criação de um agente pessoal.


Você poderá usar a linguagem natural para que esse agente o ajude com agendamento, comunicações e comércio eletrônico, e ele funcionará em todos os seus dispositivos. Devido ao custo de treinar os modelos e executar os cálculos, a criação de um agente pessoal ainda não é viável, mas graças aos recentes avanços na IA, agora é uma meta realista. Algumas questões precisam ser resolvidas: por exemplo, uma companhia de seguros pode perguntar ao seu agente coisas sobre você sem a sua permissão? Em caso afirmativo, quantas pessoas optarão por não usá-lo?

Agentes em toda a empresa capacitarão os funcionários de novas maneiras. Um agente que entenda de uma determinada empresa estará disponível para consulta direta de seus funcionários e deverá estar presente em todas as reuniões para que possa tirar dúvidas. Pode ser dito para ser passivo ou encorajado a falar se tiver algum insight. Ele precisará de acesso às vendas, suporte, finanças, programações de produtos e textos relacionados à empresa. Deve ler notícias relacionadas ao setor em que a empresa está inserida. Acredito que o resultado será que os funcionários se tornarão mais produtivos.

Quando a produtividade aumenta, a sociedade se beneficia porque as pessoas ficam livres para fazer outras coisas, no trabalho e em casa. Claro, há sérias questões sobre que tipo de apoio e retreinamento as pessoas precisarão. Os governos precisam ajudar os trabalhadores na transição para outras funções. Mas a demanda por pessoas que ajudam outras pessoas nunca vai acabar. A ascensão da IA ​​liberará as pessoas para fazer coisas que o software nunca fará - ensinar, cuidar de pacientes e apoiar os idosos, por exemplo.

A saúde e a educação globais são duas áreas em que há grande necessidade e não há trabalhadores suficientes para atender a essas necessidades. Essas são áreas em que a IA pode ajudar a reduzir a desigualdade se for direcionada adequadamente. Esses devem ser os principais focos do trabalho de IA, então vou falar sobre eles agora.




Saúde


Vejo várias maneiras pelas quais as IAs melhorarão os cuidados de saúde e a área médica.

Por um lado, eles ajudarão os profissionais de saúde a aproveitar ao máximo seu tempo, cuidando de certas tarefas para eles - coisas como preencher reivindicações de seguro, lidar com a papelada e redigir anotações de uma consulta médica. Espero que haja muita inovação nesta área.

Outras melhorias impulsionadas pela IA serão especialmente importantes para os países pobres, onde ocorre a grande maioria das mortes de menores de 5 anos.

Por exemplo, muitas pessoas nesses países nunca conseguem consultar um médico, e as IAs ajudarão os profissionais de saúde que eles atendem a serem mais produtivos. (O esforço para desenvolver máquinas de ultrassom alimentadas por IA que possam ser usadas com treinamento mínimo é um ótimo exemplo disso.) IAs darão até aos pacientes a capacidade de fazer triagem básica, obter conselhos sobre como lidar com problemas de saúde e decidir se eles precisam procurar tratamento.

Os modelos de IA usados ​​em países pobres precisarão ser treinados em doenças diferentes das dos países ricos. Eles precisarão trabalhar em diferentes idiomas e levar em consideração diferentes desafios, como pacientes que moram muito longe das clínicas ou não podem parar de trabalhar se ficarem doentes.

As pessoas precisarão ver evidências de que as IAs de saúde são benéficas em geral, mesmo que não sejam perfeitas e cometam erros. Os IAs devem ser testados com muito cuidado e devidamente regulamentados, o que significa que levará mais tempo para serem adotados do que em outras áreas. Mas, novamente, os humanos também cometem erros. E não ter acesso a cuidados médicos também é um problema.

Além de ajudar nos cuidados, as IAs irão acelerar drasticamente a taxa de avanços médicos. A quantidade de dados em biologia é muito grande e é difícil para os humanos acompanhar todas as maneiras pelas quais sistemas biológicos complexos funcionam. Já existe um software que pode analisar esses dados, inferir quais são os caminhos, procurar alvos em patógenos e projetar medicamentos de acordo. Algumas empresas estão trabalhando em medicamentos contra o câncer que foram desenvolvidos dessa maneira.

A próxima geração de ferramentas será muito mais eficiente e será capaz de prever os efeitos colaterais e descobrir os níveis de dosagem. Uma das prioridades da Fundação Gates em IA é garantir que essas ferramentas sejam usadas para os problemas de saúde que afetam as pessoas mais pobres do mundo, incluindo AIDS, tuberculose e malária.

Da mesma forma, os governos e a filantropia devem criar incentivos para que as empresas compartilhem insights gerados pela IA sobre plantações ou gado criados por pessoas em países pobres. As IAs podem ajudar a desenvolver melhores sementes com base nas condições locais, aconselhar os agricultores sobre as melhores sementes para plantar com base no solo e no clima de sua área e ajudar a desenvolver medicamentos e vacinas para o gado. Como o clima extremo e as mudanças climáticas colocam ainda mais pressão sobre os agricultores de subsistência em países de baixa renda, esses avanços serão ainda mais importantes.



Educação


Os computadores não tiveram o efeito na educação que muitos de nós na indústria esperávamos. Houve alguns bons desenvolvimentos, incluindo jogos educativos e fontes online de informação como a Wikipédia, mas eles não tiveram um efeito significativo em nenhuma das medidas de desempenho dos alunos.

Mas acho que nos próximos cinco a 10 anos, o software orientado a IA finalmente cumprirá a promessa de revolucionar a maneira como as pessoas ensinam e aprendem. Ele conhecerá seus interesses e seu estilo de aprendizagem para que possa personalizar o conteúdo que o manterá engajado. Ele medirá sua compreensão, perceberá quando você está perdendo o interesse e entenderá a que tipo de motivação você responde. Ele dará um feedback imediato.

Há muitas maneiras pelas quais as IAs podem ajudar professores e administradores, inclusive avaliando a compreensão de um aluno sobre um assunto e dando conselhos sobre planejamento de carreira. Os professores já estão usando ferramentas como o ChatGPT para fornecer comentários sobre as tarefas de redação de seus alunos.

É claro que os AIs precisarão de muito treinamento e desenvolvimento antes que possam fazer coisas como entender como um determinado aluno aprende melhor ou o que os motiva. Mesmo com o aperfeiçoamento da tecnologia, o aprendizado ainda dependerá de um bom relacionamento entre alunos e professores. Ele irá melhorar – mas nunca substituir – o trabalho que alunos e professores fazem juntos na sala de aula.

Novas ferramentas serão criadas para escolas que podem comprá-las, mas precisamos garantir que elas também sejam criadas e disponibilizadas para escolas de baixa renda nos Estados Unidos e em todo o mundo. Os AIs precisarão ser treinados em diversos conjuntos de dados para que sejam imparciais e reflitam as diferentes culturas em que serão usados. E a exclusão digital precisará ser abordada para que os alunos de famílias de baixa renda não fiquem para trás.

Sei que muitos professores estão preocupados com o fato de os alunos usarem o GPT para escrever suas redações. Os educadores já estão discutindo maneiras de se adaptar à nova tecnologia e suspeito que essas conversas continuarão por algum tempo. Ouvi falar de professores que encontraram maneiras inteligentes de incorporar a tecnologia em seu trabalho, como permitir que os alunos usem o GPT para criar um primeiro rascunho que eles precisam personalizar.



Riscos e problemas com IA


Você provavelmente já leu sobre problemas com os atuais modelos de IA. Por exemplo, eles não são necessariamente bons em entender o contexto do pedido de um humano, o que leva a alguns resultados estranhos. Quando você pede a uma IA para inventar algo fictício, ela pode fazer isso muito bem. Mas quando você pede conselhos sobre uma viagem que deseja fazer, pode sugerir hotéis que não existem. Isso ocorre porque a IA não entende o contexto do seu pedido bem o suficiente para saber se deve inventar hotéis falsos ou apenas informar sobre os reais que têm quartos disponíveis.

Existem outros problemas, como IAs dando respostas erradas para problemas de matemática porque lutam com o raciocínio abstrato. Mas nenhuma dessas são limitações fundamentais da inteligência artificial. Os desenvolvedores estão trabalhando neles e acho que os veremos corrigidos em menos de dois anos e possivelmente muito mais rápido.

Outras preocupações não são simplesmente técnicas. Por exemplo, existe a ameaça representada por humanos armados com IA. Como a maioria das invenções, a inteligência artificial pode ser usada para fins bons ou malignos. Os governos precisam trabalhar com o setor privado para encontrar formas de limitar os riscos.

Depois, há a possibilidade de que os AIs fiquem fora de controle. Uma máquina poderia decidir que os humanos são uma ameaça, concluir que seus interesses são diferentes dos nossos ou simplesmente parar de se importar conosco? Possivelmente, mas esse problema não é mais urgente hoje do que era antes dos desenvolvimentos da IA ​​nos últimos meses.

AIs superinteligentes estão em nosso futuro. Comparado a um computador, nosso cérebro funciona a passos de tartaruga: um sinal elétrico no cérebro se move a 1/100.000 da velocidade do sinal em um chip de silício! Assim que os desenvolvedores puderem generalizar um algoritmo de aprendizado e executá-lo na velocidade de um computador – uma conquista que pode demorar uma década ou um século – teremos uma AGI incrivelmente poderosa. Ele será capaz de fazer tudo o que um cérebro humano pode, mas sem quaisquer limites práticos no tamanho de sua memória ou na velocidade com que opera. Esta será uma mudança profunda.

Essas IAs “fortes”, como são conhecidas, provavelmente serão capazes de estabelecer seus próprios objetivos. Quais serão esses objetivos? O que acontece se eles entrarem em conflito com os interesses da humanidade? Devemos tentar impedir que uma IA forte seja desenvolvida? Essas perguntas ficarão mais prementes com o tempo.

Mas nenhum dos avanços dos últimos meses nos aproximou substancialmente de uma IA forte. A inteligência artificial ainda não controla o mundo físico e não consegue estabelecer seus próprios objetivos. Um artigo recente do New York Times sobre uma conversa com o ChatGPT, onde declarou que queria se tornar um humano, chamou muita atenção. Foi uma visão fascinante de como a expressão de emoções do modelo pode ser semelhante à humana, mas não é um indicador de independência significativa.

Três livros moldaram meu próprio pensamento sobre esse assunto: Superintelligence , de Nick Bostrom; Vida 3.0 por Max Tegmark; e Mil Cérebros , de Jeff Hawkins . Não concordo com tudo que os autores falam, e eles também não concordam entre si. Mas todos os três livros são bem escritos e instigantes.



as próximas fronteiras


Haverá uma explosão de empresas trabalhando em novos usos da IA, bem como em formas de melhorar a própria tecnologia. Por exemplo, as empresas estão desenvolvendo novos chips que fornecerão as enormes quantidades de poder de processamento necessárias para a inteligência artificial. Alguns usam interruptores ópticos — essencialmente lasers — para reduzir o consumo de energia e diminuir o custo de fabricação. Idealmente, chips inovadores permitirão que você execute uma IA em seu próprio dispositivo, e não na nuvem, como você deve fazer hoje.

No lado do software, os algoritmos que conduzem o aprendizado de uma IA vão melhorar. Haverá certos domínios, como vendas, onde os desenvolvedores podem tornar as IAs extremamente precisas, limitando as áreas em que trabalham e fornecendo a eles muitos dados de treinamento específicos para essas áreas. Mas uma grande questão em aberto é se precisaremos de muitos desses AIs especializados para diferentes usos – um para educação, digamos, e outro para produtividade de escritório – ou se será possível desenvolver uma inteligência artificial geral capaz de aprender qualquer tarefa. Haverá imensa concorrência em ambas as abordagens.

Não importa o que aconteça, o assunto das IAs dominará a discussão pública no futuro próximo. Quero sugerir três princípios que devem guiar essa conversa.

Primeiro, devemos tentar equilibrar os temores sobre as desvantagens da IA ​​– que são compreensíveis e válidas – com sua capacidade de melhorar a vida das pessoas. Para aproveitar ao máximo essa notável nova tecnologia, precisaremos nos proteger contra os riscos e distribuir os benefícios para o maior número possível de pessoas.

Em segundo lugar, as forças de mercado não produzirão naturalmente produtos e serviços de IA que ajudem os mais pobres. O oposto é mais provável. Com financiamento confiável e as políticas certas, os governos e a filantropia podem garantir que as IAs sejam usadas para reduzir a desigualdade. Assim como o mundo precisa de suas pessoas mais brilhantes focadas em seus maiores problemas, precisaremos focar as melhores IAs do mundo em seus maiores problemas.


Embora não devamos esperar que isso aconteça, é interessante pensar se a inteligência artificial algum dia identificaria a desigualdade e tentaria reduzi-la. Você precisa ter um senso de moralidade para ver a desigualdade, ou uma IA puramente racional também a veria? Se reconhecesse a desigualdade, o que sugeriria que fizéssemos a respeito?

Finalmente, devemos ter em mente que estamos apenas no começo do que a IA pode realizar. Quaisquer limitações que tenha hoje desaparecerão antes que percebamos.

Tenho sorte de ter participado da revolução do PC e da revolução da Internet. Estou tão animado sobre este momento. Esta nova tecnologia pode ajudar as pessoas em todos os lugares a melhorar suas vidas. Ao mesmo tempo, o mundo precisa estabelecer as regras da estrada para que quaisquer desvantagens da inteligência artificial sejam superadas por seus benefícios e para que todos possam desfrutar desses benefícios, não importa onde vivam ou quanto dinheiro tenham. A Era da IA ​​está repleta de oportunidades e responsabilidades.

Artigo, Silvio Lopes - Rato polinésio

Refletindo sobre o Brasil, sua sanha em perder as chances de se tornar uma potência mundial, lembrei da Ilha de Páscoa, um ponto perdido na imensidão do Oceano Pacífico, de não mais que 260 km quadrados. Ali aportaram os holandeses em 1722 e constataram a tragédia ambiental (destruição das florestas existentes) pelos chamados rattus exulans - rato polinésio-, roedores clandestinos chegados junto aos primeiros navios. Sem predadores naturais( oposição), esses roedores manifestaram uma poderosa arma de reprodução. Em apenas 3 anos, um casal desse roedor pode reproduzir 70 milhões de filhotes( seus parceiros de ecatombe). O Brasil tem há 40 anos, no mínimo, um rato polinésio humano, com idêntico poder destruidor e semelhante fantástica capacidade de reprodução(criação de um contingente de milhões de "operários" fiéis na tarefa de compartilhar o desastre nacional que os anima). Diferente do rato polinésio roedor, o nosso rato é idolatrado por tudo que faz, ou fala( ele fala sim), mesmo quando provoca o caos e condena seus próprios idólatras às mais deploráveis condições de vida. Tudo isso explica, enfim, o por que de o "sistema" não admitir quem o enfrente(oposição, predador) como o fez, pela vez primeira em nossa República, o ex- presidente Bolsonaro. Ratos polinésios, conforme provado, só prosperam se livres de predadores. O " sistema", unido e usando de astúcia e sem o menor escrúpulo prá sobreviver, propõe ser, como estratégia de sempre, a saída para evitar o caos( por ele inventado), bem ao estilo francês: " Plus ça change, plus c'est la même chouse". Ou seja: " Quanto mais muda, mais é a mesma coisa". Pior é que esses milhões de "ratos polinésios" brasileiros, entorpecidos e embriagados pelo fanatismo ideológico, sequer desconfiam( falta de discernimento  intelectual, no mínimo) que a floresta que os sustenta e garante uma vida digna e independente, pode virar pó. Mantenhamos a esperança no predador dessa praga. É o mínimo que podemos fazer para salvar este país da tragédia anunciada. 


Sílvio Lopes, jornalista e economista.

Prefeito de Estrela, RS, Elmar Schneider, voltará amanhã ao MDB. Saiba detalhes.

O prefeito de Estrela, RS, Elmar Schneider, irá filiar-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) nesta terça-feira. O ato ocorre às 19 horas, no Estrela Palace Hotel, em um evento que terá a presença de grandes nomes do partido, como o prefeito Sebastião Melo, o vice-governador do Estado, Gabriel Souza e o presidente estadual da sigla, prefeito de Rio Grande, Fábio Branco. 

Radialista, Elmar Schneider deu início a sua caminhada política a partir da notoriedade conquistada nos microfones da antiga Rádio Alto Taquari, em Estrela. A primeira eleição, como vereador, ocorreu em 1982, na época o partido chamava-se PMDB. Nos anos 1995 a 1997, Schneider fez parte do governo do Estado, sendo chefe de gabinete do ex-governador. Na sequência, atuou na secretaria de Desenvolvimento, junto com o ex-deputado Nelson Proença. Em 1999 Schneider elegeu-se deputado estadual, também pelo PMDB, reelegendo-se para mais um mandato em 2003. Nos anos de 2007 a 2010 presidiu a Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS). De volta a Estrela, entre 2013 e 2020 esteve à frente da Secretaria Municipal de Saúde. No ano de 2021, no PTB, partido que deixou em 2022. Elegeu-se prefeito de Estrela, cargo que ocupa até o momento. 


Estaleiro Rio Grande consolida recuperação e recebe três navios para reparos

 Estaleiro Rio Grande consolida recuperação e recebe três navios para reparos


Atividades vão durar 20 dias e gerarão 150 empregos na região


O Grupo Ecovix dá mais um passo para consolidar a recuperação de suas atividades no Estaleiro Rio Grande. Neste fim de semana, três novos navios chegaram ao dique do empreendimento para a realização de reparos. As embarcações permanecerão no local por cerca de 20 dias para serviços de docagem, tratamento, pintura, mecânica e caldeiraria.


Cerca de 150 empregos serão gerados em Rio Grande com os trabalhos, com a contratação de mão de obra local, além da movimentação da rede hoteleira e de alimentação com a chegada de especialistas das embarcações, vindos de outras regiões do país ou do exterior. Os serviços serão feitos em parceria com a DockBrasil, que já atuou com a Ecovix em outros reparos no Estaleiro.


Os navios que chegaram ao local são o argentino Cabo Pilar, petroleiro da Antares Naviera, e dois navios pesqueiros: o chinês LQVY 279, da Quing Dao Yang Ocean Fishery, e o espanhol Jose Antonio Nores, do Grupo Nores.


Obrigações em dia


A chegada das embarcações vêm numa semana em que o Grupo Ecovix celebrou um importante avanço em seu processo de recuperação judicial. O grupo quitou créditos com 130 companhias da classe IV, formada por microempresas e empresas de pequeno porte. Além disso, os créditos com garantia real (classe II) já foram pagos e as obrigações com as demais classes estão em dia.


No dia 8 de março, a 2ª Vara Cível de Rio Grande homologou o aditivo ao plano de recuperação judicial da companhia, aprovado em 23 de janeiro. "São importantes marcos para a implementação de nosso plano de negócios, dentro do nosso compromisso com o desenvolvimento da região Sul. Temos realizado atividades de reparo naval, portuárias e estamos confiantes na retomada gradativa da construção naval", enfatiza o diretor-geral da Ecovix, Robson Passos.


O administrador judicial, Laurence Medeiros, da Medeiros Administração Judicial, destaca a relevância e complexidade do processo. "São grandes passos que estão sendo dados ao longo dos últimos cinco anos, desde a aprovação do plano de recuperação judicial. Isso traz segurança jurídica para a empresa, os credores e todo o trabalho de retomada das atividades navais", afirma o advogado.