Linguagem neutra está proíbida nas escolas de Santa Catarina

 Atendendo à proposição da deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC), o governador Carlos Moisés (PSL) editou nessa terça-feira (15) um decreto que prevê a obrigatoriedade do uso da norma culta da língua portuguesa nas instituições de ensino. Fica proibido o uso da chamada “linguagem neutra”, defendida por movimentos LGBT e por feministas.


“Com a proposta, documentos escolares oficiais, provas, grade curricular, material didático, comunicados e editais de concursos não trarão novas formas de flexão de gênero e de número das palavras”, informou o governo de Santa Catarina.


Ainda de acordo com o executivo, na prática, o conteúdo não fará referência à linguagem do gênero neutro, inexistente na língua portuguesa e que é contrária às regras gramaticais.


A deputada Ana Campagnolo destacou que o uso da linguagem neutra criaria um terceiro gênero linguístico, além do feminino e masculino.


Durante a discussão do projeto na Alesc, a parlamentar alertou que, ao contrário do que se prega, a linguagem neutra seria exclusiva e não inclusiva.


“Esse dialeto exclui os surdos porque não faz bem a linguagem labial, exclui os cegos porque complica os softwares de leitura, exclui também os disléxicos, que representam uma boa fatia da nossa sociedade. Ao invés de incluir, ele exclui as pessoas”, disse. 


No Boletim da Manhã desta quarta-feira (16) o analista político Italo Lorenzon explicou que a linguagem é uma ferramenta da razão que não pode ser deturpada.


“A língua é o mecanismo que você tem para digerir a realidade. Se você não tem preparo para a base lógica da linguagem, você simplesmente não pensa”, afirmou. Ainda de acordo com o analista, a linguagem neutra é mais uma bolha criada pela esquerda. “A linguagem neutra só vai funcionar para uma bolha. A esquerda virou uma máquina de fabricar a própria bolha”

A Lei de Incentivo à Corrupção

 Normalmente, pelo mundo afora, quando os Congressos aprovam uma nova lei por maioria-gigante, fica claro para todo mundo que os parlamentares estão entendendo a sua função — todos, ou quase todos, viram que havia uma clara vontade da opinião pública em determinar isso ou aquilo, e fizeram o que a população estava mandando que fizessem. 


No Brasil já aconteceu isso uma ou outra vez; não é impossível. Mas quase sempre, na vida como ela é, grandes aprovações são sinal seguro de grandes safadezas. Acaba de acontecer, mais uma vez, com a nova Lei da Improbidade Pública — que, acredite se quiser, torna ainda mais fácil do que é, para os corruptos, meter a mão no dinheiro do erário. 

Câmara aprova proposta que flexibiliza Lei de Improbidade e restringe possibilidades de punição a agentes públicosCâmara aprova proposta que flexibiliza Lei de Improbidade e restringe possibilidades de punição a agentes públicos

Bolsonaro defende projeto que flexibiliza a Lei de Improbidade Administrativa e restringe punição a agentes públicosBolsonaro defende projeto que flexibiliza a Lei de Improbidade Administrativa e restringe punição a agentes públicos

Os deputados capricharam: a coisa foi aprovada por 408 votos, com o apoio entusiasmado do PT e dos partidos que apoiam o governo. É nessas horas que se comprova, além de qualquer dúvida, o quanto o povo brasileiro está vendido. Havia uma lei sobre a improbidade no serviço público — essa que já permite toda a colossal roubalheira que está aí desde sempre —, mas os políticos não estavam contentes com ela. Achavam dura demais; precisavam, na verdade, de uma lei nova, que tornasse praticamente impossível a punição dos ladrões. 


Enquanto a população do país necessita desesperadamente de reformas que não saem nunca, os congressistas decidiram socar em cima da sociedade, em “regime de urgência”, uma lei nova, a seu gosto — algo que poderia ser chamado de "Lei de Incentivo à Corrupção".  


Passa pela cabeça de alguém que a grande maioria da opinião pública esteja exigindo, com urgência urgentíssima, medidas mais suaves para combater a prática do crime na vida política brasileira? Por acaso alguém acha que o problema do Brasil seja o excesso de rigor no combate à roubalheira?  


O líder do governo, num momento de sinceridade descontrolada, chegou a dizer que o projeto era “uma prioridade”. O próprio presidente Jair Bolsonaro se declarou a favor. O PT votou 100% junto com o seu inimigo “genocida”. Está claro, mais uma vez, quem fica com prejuízo quando eles todos se entendem tão bem assim. 


É claro que vieram com uma desculpa de primeira classe para explicar a nova lei — os “gestores” públicos estão “engessados”, dizem eles, pelos mecanismos de fiscalização existentes na legislação atual. Há dificuldade demais para fazer as coisas. A lei irá “destravar os empecilhos” que “paralisam o serviço público” — e por aí se vai. 


O serviço público é um desastre, como todos sabem há décadas; salvo as exceções, tudo ali funciona pior que na vida privada. Mas a nova lei teve interesse zero em reduzir a burocracia alucinada da máquina estatal. A papelada que oprime a população, com todos os seus alvarás, licenças, certidões, permissões, atestados, firma reconhecida e outras aberrações, continua igualzinha. A bandidagem, em compensação, fica com a vida ganha

Por que a obesidade é tão fatal para quem é obeso ?

 A pandemia de Covid-19 tornou ainda mais urgente tratar e prevenir a obesidade. Os obesos correm 48% mais de risco de morrer do que as outras pessoas se forem infetados com o novo coronavírus.

Essa foi uma das conclusões preocupantes a que chegou a análise de 75 estudos realizados em vários países, publicada na revista Obesity Review, no final de agosto. “É um aumento de cerca de 50 por cento, um número muito alto e assustador. Todos os dados são, aliás, muito mais altos do que eu esperava”, admitiu na época, ao The Guardian, o autor principal da investigação, Barry Popkin, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos

A mesma análise concluiu que estes doentes, com um índice de massa corporal superior a 30 (o IMC é a relação entre peso e altura), correm um risco aumentado (em 113%) de acabar numa cama de hospital. E a probabilidade de irem parar aos cuidados intensivos é de mais 74%.

Por conta disso, surgiram vozes defendendo a prioridade na administração da vacina contra a Covid-19. Segundo um estudo publicado em fevereiro, na revista PNAS, os obesos serão “supertransmissores”. Isto porque tanto eles como os idosos têm uma maior probabilidade de respirar de forma pesada e expelir grandes quantidades de partículas infeciosas, concluíram pesquisadores do MIT, do Hospital Geral de Massachusetts e das universidades de Tulane e de Harvard, nos Estados Unidos.

A questão da vacinação voltou a ser tema no último fim de semana de fevereiro, quando se soube que a vacina da Pfizer/BioNTech pode ser menos eficaz em obesos. Numa pesquisa liderada pelo virologista italiano Aldo Venuti, do Istituti Fisioterapici Ospitalieri, em Roma, descobriu-se que 248 profissionais de saúde com obesidade produziram cerca de metade da quantidade de anticorpos em resposta a uma segunda dose dessa vacina, em comparação com pessoas saudáveis.

A obesidade é uma doença crônica e complexa, que está associada a mais de 200 outras doenças e problemas de saúde. Um obeso tem uma maior probabilidade de sofrer de diabetes e de hipertensão, uma maior disfunção pulmonar por causa da gordura abdominal e um maior risco de doença hepática e doença renal – tudo comorbilidades que o tornam mais vulnerável no caso de se infetar com o novo coronavírus.

Hoje, está cientificamente provado que as causas da obesidade incluem fatores genéticos e que a hereditariedade é responsável por 70% a 80% do IMC. Só depois vêm o sedentarismo, as dietas desequilibradas, a educação, o nível de rendimento (os alimentos menos saudáveis são mais baratos), o acesso a cuidados de saúde e os interesses comerciais (por exemplo, uma maior disponibilidade de alimentos processados).

Um tratamento que está se destacando é o semaglutido, uma versão sintética de uma hormona que atua suprimindo os centros de apetite no cérebro. No final de fevereiro, pesquisadores da Universidade Northwestern, em Chicago, nos Estados Unidos, apresentaram resultados “significativos” de um ensaio em que foi administrado semaglutido a 611 adultos com excesso de peso ou obesidade. Um tratamento de 68 semanas com semaglutido subcutâneo uma vez por semana versus placebo, combinado com terapia comportamental intensiva e uma dieta de baixas calorias nas oito semanas iniciais, resultou em reduções em peso corporal de 16% versus 5,7%, respetivamente.

Na Europa ja exitse três fármacos que tratam a obesidade. O primeiro a entrar no foi o orlistat, que impede a absorção de 30% da gordura da dieta e já demonstrou ser eficaz na redução do peso, do perfil lipídico e da gordura visceral, além de reduzir a progressão da diabetes.

Depois, chegou o liraglutido 3 mg, que reduz o apetite, aumenta a saciedade e atua ao nível do tubo gastrointestinal, sendo eficaz também na redução do perfil tensional e da apneia do sono, e podendo levar à regressão da diabetes.

Por fim, existe a associação fixa naltrexona/bupropiom, que também é eficaz na redução do peso, do perfil lipídico e da gordura visceral, e, tal como o liraglutido, reduz as compulsões alimentares. O mais urgente, mas não o mais importante. À cabeça de quem luta contra a obesidade está sempre acabar com a ideia errada e estereotipada de que “só é gordo quem quer”.

Artigo, Renato Sant'Ana - Como o populismo se insinua

O populismo é uma grande armadilha cognitiva, porque, não tendo qualquer compromisso com a verdade, busca conquistar o apoio das massas aplicando a pedagogia da dissimulação, do ilusionismo e das promessas vãs.

Pois que falem os fatos!

Em 2010, o ginecologista Roger Abdelmassih, especialista em reprodução humana e um dos pioneiros da fertilização in vitro no Brasil, foi condenado a 278 anos de prisão por 52 estupros praticados contra mulheres que se trataram em sua clínica, além doutros crimes.

Chegou a estar preso preventivamente. Mas, beneficiado por habeas corpus concedido pelo STF, fugiu. Só voltou a ser preso em 2014, no Paraguai, onde vivia sob falsa identidade com mulher e filhos.

E só foi trazido de volta para cumprir pena porque, entre Brasil e Paraguai, vigora, desde 1922, um acordo de extradição.

No entanto, como se verá, se dependesse do populismo esquerdista, ele estaria livre, leve e solto até hoje (está em prisão domiciliar...).

A notícia é do Diário do Poder: os socialistas do PSOL manifestaram-se contra o acordo de extradição Brasil-Marrocos (aprovado na COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL da Câmara em 10/06/21), dizendo que "viola os direitos humanos" e que é contrário à Lei de Imigração.

Ora, a extradição é a entrega de uma pessoa, pelo governo do país onde ela está escondida ao país que a reclama, para o fim de ser julgada criminalmente ou, ainda, de cumprir pena de restrição de liberdade por julgamento já ocorrido: depende de acordo prévio entre os Estados.

Note-se que, em regra, os acordos de extradição têm um caráter humanitário: permitir que a pessoa julgada e condenada possa cumprir sua pena em seu país de origem e com a proximidade de sua família.

Como pode, pois, o PSOL falar que um acordo de extradição viola direitos humanos? E que teria isso a ver com a problemática da imigração?

É preciso ver a psicologia da coisa!

Tratar como inimigo quem pensa diferente, taxar de indigno qualquer um que esteja fora do seu campo ideológico, jamais reconhecer mérito no que os outros realizam e fazer crítica sistemáticas, eis algumas formas de o populismo esquerdista dizer, indiretamente, que é superior aos demais.

Tem ainda as bandeiras de luta, hasteadas no mastro da falsificação: a defesa dos imigrantes é uma delas, usada para exaltar um alegado "humanismo" que não é, de modo algum, uma face do esquerdismo.

Quando o PSOL, que é apenas uma das vozes do extremismo esquerdista, faz essa falsa defesa dos imigrantes, está insinuando ter um profundo respeito pelo ser humano. Não tem! É marketing!

Criticar os outros é sempre uma forma de autoexaltação. Vale para indivíduos. Vale para agremiações.

Sabidamente, a maioria dos jovens, alvo principal dessa propaganda, não sabe nem procurará saber o que é "extradição", a que fim se destina nem em que condições se dá. E não vai filtrar a falácia populista.

A nota esdrúxula é que, o mesmo PSOL que diz defender as mulheres (outra bandeira enganosa), ao atacar o acordo de extradição, quer por ignorância, quer por oportunismo, adota uma posição que teria sido útil para proteger um repulsivo abusador de mulheres como Roger Abdelmassih.

Aliás, é irônico que o PSOL e seus assemelhados (PT, PCdoB, etc.) falem de "violação de direitos humanos": todos eles defendem a implantação de um regime totalitário no Brasil, em que direitos humanos não há.

Em suma, o populismo só diz o que as pessoas querem ouvir. Inventa alguns problemas e amplifica outros, de modo a exacerbar os anseios para, então, prometer soluções mágicas.

O populismo vive da preguiça mental das pessoas, que é a maior pandemia, um mal para o qual a maioria não quer vacina, que é conhecer, analisar e robustecer a honestidade intelectual. Dá muito trabalho...

Tem consequências concretas. O populismo chavista transformou a Venezuela de país mais rico da região em uma nação de famintos. O populismo peronista está venezuelizando a Argentina.

Aí acende um sinal de alerta: evitar a argentinização do Brasil! Isso requer combater, entre nós, a preguiça mental (que é coisa egoísta).

Não dá para combater a sordidez do populismo esquerdista alimentando um populismo de direita. A solução é deixar de preguiça, compreender o verdadeiro sentido da democracia e defendê-la pelos meios pertinentes.

 

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo. 

E-mail: sentinela.rs@outlook.com

Bolsonaro reafirma que Leite fez má gestão na área da saúde

 Em conversa com apoiadores, o presidente afirmou: “Não sei. Eu sei que o MP pediu para todos o destino do dinheiro. Tem governador que não encaminhou ainda. Não sei, não vou falar que ele fez mau uso do dinheiro. Pode ter enfiado num outro lugar, pode ser até legal, mas o dinheiro era para a saúde”.

 Em resposta enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), faz uma “má-gestão”, mas nega que tenha o acusado de “irregularidades“.

O documento é resposta à ação ingressada pelo tucano na Corte em que ele pede explicações ao presidente sobre declarações em relação ao uso da verba enviada ao governo estadual para combater o coronavírus. Em março, em entrevista à Rede Bandeirantes, Bolsonaro perguntou onde o governador havia “enfiado” “essa grana“, sugerindo um possível desvio de recursos.

“Em momento algum sugeri que o interpelante tenha cometido qualquer ilícito penal, tampouco pretendi ofender a sua honra. Não caluniei ou difamei o governador do Estado. Ao contrário, apenas critiquei duramente o governador, promovendo o natural e desejável debate político, típico de um ambiente de disputa por espaços. É perfeitamente natural que críticas e questionamentos públicos surjam com frequência, sempre sob o escopo do pluralismo político e da liberdade de expressão”, afirma o presidente.

Em 3 de junho, Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre o uso de dinheiro federal enviado ao Estado do Rio Grande do Sul.