Prefeitura de Porto Alegre quer atuação técnica do governo estadual no caso da crise da saúde

  A alta demanda nas portas de urgência e emergência de Porto Alegre, desencadeada pela crise do sistema de saúde da Região Metropolitana, acende alerta para possível risco de desasistência hospitalar na Capital

Há pelo menos um ano e meio Porto Alegre sofre com a alta demanda da Região Metropolitana. Atualmente mais de 50% das internações hospitalares na Capital são do interior, grande parte de Canoas, Viamão, Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí. 

As informações e o texto são da jornalista Carolina Zeni, PMPA. Leia tudo:

O assunto foi pauta de reunião realizada nesta segunda-feira, 1º, na sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com representantes técnicos da pasta, Hospital de Pronto Socorro (HPS), Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) e regulação do governo estadual. 

A troca de gestão hospitalar em Alvorada e Cachoeirinha, a restrição a casos graves, a interrupção dos serviços de traumatologia e ortopedia, o encerramento de serviços de saúde mental e urgência e emergência do hospital de Viamão e a crise nas instituições hospitalares de Canoas por falta de medicamentos, insumos e recursos humanos, acabam por fazer com que os pacientes fora de referência que buscam atendimento em Porto Alegre, inclusive de van, sobrecarreguem a rede de assistência da Capital, especialmente as emergências.

“Porto Alegre é a capital de todos os gaúchos, mas ultrapassamos o papel de somente nos responsabilizarmos pela integralidade da atenção. Estamos preocupados com as formas de garantir acesso a centenas de pacientes, a maioria da Região Metropolitana”, afirma o secretário de Saúde, Fernando Ritter.

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