Narrativa assombosa de uma viagem dramática até Torres

 Olha só o sufoco que passamos.

Moramos na Armando Barbedo, Tristeza,  na beira do rio e a água entrou direto na nossa casa.

Todas comportas e ralos anti-enchentes não foram suficientes, pois a água passou por cima de tudo.

Agora, mais tranquilo, depois de doze horas de sono, coisa que não me acontecia há muitos anos. Três dias sem dormir dá nisso. 

Ontem foram 7 horas de viagem até Torres: 5 horas só na RS 040/RS 118.  Foi um sufoco até chegarmos à freeway. 

Na RS 118, vimos cenas dantescas. Nem em filme de apocalipse feito pelo Spielberg descreverioa o que vimosm ontem, naquela estrada. Um horror com fortes emoções e, com certeza, Deus estava ao nosso lado e ao lado de todo mundo que estava lá. Parecia haver uma aura protetora em volta dos carros, pois ninguém bateu.

Bombeiros, ambulâncias, motos, carros da polícia, Brigada Militar, Defesa Civil, enormes caminhões do Exército com potentes faróis  indo e vindo em todas as direções e sentidos, com sirenes e giroflex ligados. Não existia mais mão e contramão, pois qualquer espaço era válido para passar, enfim, um verdadeiro caos.

E, na freeway, zero movimento. Tudo ao contrário do que a imprensa tradicional divulga!

No pedágio de Glorinha, havia 5 carros, incluído o nosso. No pedágio de Sto. Antonio, 4 carros, incluído o nosso.

Tirando os poucos caminhões, havia poucos carros no percurso atéTorres: a cidade vazia, apenas com o movimento característico de “fora de temporada”.

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