Microentrevista com deputado Rodrigo Lorenzoni

Por que razão o senhor pediu na Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo a realização dessa Audiência Pública para discutir os impactos econômicos da instalação de pedágio na RS-118?

- É que governo do Estado, depois do governador Eduardo prometer na campanha eleitoral que não cobraria pedágio na RS 118, anunciou o início de estudos para avaliar a instalação de pedágio RS-118 pelo sistema free flow, que dispensa a praça, mas cobra por trecho percorrido, automaticamente.


Mas isto não é uma necessidade?

Claro que não. A rodovia é urbana, está praticamente concluída, depois de mais de 20 anos em obras. Além disto, é preciso pensar que pagar pedágio, com praça ou pelo sistema free flow, vai prejudicar a economia de toda a região, aumentar o desemprego e os problemas sociais. Não há nenhum fato novo que justifique agora a necessidade de pedagiar a RS 118. E se o governador já tinha intenção de cobrar pedágio da população, por que se comprometeu a não fazer isso? 


Mas Leite diz que não é pedágio, mas free flow, sem praça de pedágio...

Além de não cumprir com a palavra dada, o que já é marca registrada do nosso governador, ele agora debocha dos gaúchos, alegando que não vai ter praça de pedágio, mas vai ter cobrança... E vai além: deixa implícito que a RS118 poderá ter problemas de manutenção, que as rodovias de toda a região precisam de investimentos, que o Estado tem capacidade limitada, perdeu arrecadação e até os impedimentos do Regime de Recuperação Fiscal anteriormente defendido como regime perfeito pelo governo


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