O que é necessário, general Marco Aurélio Vieira

 A história nunca é gentil com os países governados por gente como Lula, Dilma, Dino et caterva.  Primeiramente, porque não existe vida inteligente sob uma ideologia, e esse pessoal já mostrou sua verdadeira face: são comunistas. Isso que, até bem pouco tempo, o Foro de São Paulo – organismo voltado para a implantação do comunismo nas Américas, fundada por Lula e Fidel Castro – era imaginação dos fascistas de plantão, sendo qualquer referência ao comunismo no Brasil desdenhada por todos eles, inclusive pela imprensa. Trapaceando e iludindo ao longo das últimas três décadas, essa malta que ora nos governa conseguiu ainda aperfeiçoar a clássica doutrina comunista da mentira, agregando conhecidas “éticas tupiniquins”, de corrupção e impunidade.  Chama-se construir o atraso.


Segundo, porque a evolução humana – ou o desenvolvimento econômico social de um país – depende da cultura, conhecimento, ciência do seu povo e, principalmente, da competência dos seus líderes. Não cabe aqui ressaltar a falta de educação formal do nosso Presidente, da qual ele tanto se orgulha, mas as esquerdas do Brasil (particularmente o PT e o PSOL), jamais se empenharam de fato na educação do País, muito menos em formar militantes diferentes de orgulhosos propagandistas de suas ignorâncias. Basta lembrar seus desinformados arruaceiros das manifestações urbanas, barulhentos inocentes úteis, papagaios de slogans “progressistas” ultrapassados, movidos à mortadela; e dos terroristas invasores de terra, disfarçados de agricultores, produtos de lavagem cerebral das madrasas do MST; ou ainda dos violentos bem-informados “democratas”, estudantes universitários, que rotineiramente expulsam de seu convívio qualquer afoito discordante das ideias contrárias à cartilha esquerdista. Chama-se investir na ignorância.


Resultado: um país fraturado, cada vez mais injusto, autoritário, intolerante, corrupto, com a sua cultura vulgarizada, sem senso crítico e acuado pela censura de opinião.


Impressionante a persistência do desconhecimento das realidades históricas, e do cinismo da “aristocracia comunista” – intelectuais, artistas, políticos – principalmente em relação ao fracasso do comunismo, tentado em mais de 60 países, no último século. Lembrando que os comunistas mataram 70 milhões de pessoas na China, mais de 20 milhões na União Soviética (sem contar os quase 4 milhões de ucranianos mortos de fome, por Stalin, nos anos 30), e exterminaram 33% da população do Cambodja. No total, os regimes comunistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987.


Indiferentes aos fatos, aqui caminhamos pacificamente para uma “democracia comunista”.


Nosso sistema constitucional está comprometido, com frequentes interpretações casuísticas da Constituição pelos tribunais superiores, em “defesa da democracia”. Nosso Presidente está comprometido com ditaduras de esquerda, e relativiza o terrorismo internacional. Nossas eleições foram comprometidas, com falta de transparência e questionamentos quanto à lisura das urnas. Nossos tribunais estão comprometidos com interesses outros, proferindo sentenças que não atendem à verdade, ou ao bem comum. Nossos políticos estão comprometidos com o sistema eleitoral, escravizados pelos senhores dos partidos e forçados à covardia pelo autoritarismo judicial. Nossa economia está comprometida, com um ministro leigo e metas de governo inalcançáveis, alardeadas como panaceia. Nossa segurança pública está comprometida, com uma bandidolatria explícita praticada pelo Judiciário, aliada a uma demonização sistemática das polícias. Nossa imprensa está comprometida e desacreditada, vendendo opinião em troca de recursos públicos, encurralada pelo fenômeno das redes sociais. Nossas Forças Armadas estão comprometidas com uma “postura apolítica”, e alertados que o cobertor dos propósitos legais assumidos é curto, pois permanecem descobertas a missão constitucional e a credibilidade histórica das instituições.


Desorganizar sem contrapartidas é método comunista, e levar um país à desordem não promove ausência de poder, mesmo porque na anarquia o poder sempre será do mais truculento. Ingenuamente, não estamos nos dando conta disso.


No momento, o Governo está montando uma “cerimônia” para comemorar a “vitória da democracia” sobre uma tentativa de golpe de estado, ocorrida a um ano atrás, perpetrado por um bando de vândalos, apoiados por algumas velhinhas com terço nas mãos, cantando o hino nacional. As ações terroristas, das quais não se encontraram planos ou lideranças, nem tropas armas ou munição, incluíam o enforcamento de um Ministro (na ocasião, em Paris), e a depredação indiscriminada – e sem dia seguinte – de prédios públicos, com paus e pedras. As circunstâncias, objetivos e responsabilidades, desses atores e ações criminosas, inclusive do Gabinete de Segurança Institucional, aparentemente não se mostraram importantes comprovar. E o Governo, desde o início das investigações, houve por bem concluir sobre a culpa do ex-presidente, considerando o maquiavelismo de seu homizio, a mais de mil quilômetros de distância dos acontecimentos, além de suas declarações fascistas e autoritárias ao longo de todo o seu mandato.


Quanto ao Estado Democrático de Direito, a ser comemorado neste evento histórico, é imprescindível que o Governo destaque o tratamento justo e humano dado aos mais de mil presos, naquela ocasião, encarcerados em condições totalmente precárias, sem culpa individualizada ou possibilidade de acesso aos autos, alguns até hoje nessas condições. Também, que celebre o cerceamento – cancelamento – da opinião criminosa “bolsonarista” de uma centena de influencers digitais, além das outras medidas “excepcionalíssimas” que se fizeram necessárias à defesa dessa nossa pujante democracia, desde a trágica tentativa de golpe, como a prisão ilegal de um oficial do Exército, ou a perseguição aos jornalistas mal-educados.


Sendo racional: a História vai cobrar caro o crédito dado a esses políticos mentirosos, juízes ativistas, jornalistas mistificadores e militares legalistas de ocasião, que se valendo do campo aberto da democracia, estão nos tangendo bovinamente na direção do curral de uma inédita República Comunista do Brasil.


Mas, o que é necessário?


Hoje, é uma liderança disposta a enfrentar os fatos.


* Gen Marco Aurélio Vieira


Foi Comandante da Brigada de Operações Especiais e da Brigada de Infantaria Paraquedista

2 comentários:

  1. Ué, achei que ia desmentir o plano do batalhão de operações especiais pra levar o ministro pra Goiânia.

    ResponderExcluir
  2. ESTOU DE PLENO ACORDO COM O QUE ESCRITO PELO GENERAL MARCO AURÉLIO VIEIRA . Carlos Edison Domingues O.A.B. RS 3.626

    ResponderExcluir