Por que razão o senhor protocolou, na Assembleia Legislativa do RS, requerimento para a suspensão dos efeitos do Decreto nº 56.229/2021 que instituiu reserva de vagas trans no concurso da Brigada Militar
Nem foi só para a Brigada. Eduardo Leite usurpa prerrogativas leagislativas ao estabelecer quotas para trans, índios, negros para qualquer conruso no âmbito do goerno estadual.
Não há lei ?
Como não há lei tratando do assunto no Rio Grande do Sul, entendo que o decreto é ilegal. Além disto, a Constitução Federal diz que todos são iguais perante a lei e o decreto, por fim, acaba com a meritocracia na escolha dos servidores concursados. Não importa se o policial é homem ou mulher, branco ou negro, trans, hetero ou gay, o importante é ser aprovado no concurso, ter o preparo e a vocação para servir o Estado.
E agora
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia terá que elaborar um Projeto de Decreto Legislativo para sustar a norma do Poder Executivo, alegando que ela exorbita do poder regulamentar.
O requerimento já tem relator ?
O projeto foi distribuído nesta terça-feira, 15/04, na CCJ, e terá como relatora a deputada Luciana Genro (PSOL).
O governador estabelece limites para as cotas ?
Nada. Por que não cotas para gays? Bissexuais ? cada letra do LGBTQIA+, que a cada ano vai mudando. Por que só trans ? Não faz sentido, somos todos iguais perante a lei.