Entenda o projeto que proíbe aborto

O projeto terá que ser votado em plenário, semana que vem. Depois irá para o Senado. Ele não altera a legislação atual, que autoriza abortos em três casos: 1) Estupro. 2) Risco de vida para a mãe. 3) anencefalia, ou má formação do cérebro. O que prevê a proposta é que acima das 22 semanas, o aborto não será tolerado se os médicos contatarem que a criança pode sobreviver sem estar no útero da mãe. A oposição quer aumentar a pena para estupradores, autorizar sua castração química e proibir suas saidinhas. 

A maioria esmagadora dos deputdos e da população rejeitam o aborto.

O Projeto de Lei  do deputado federal Sóstenes Cavalcante, que é do PL do Rio,  teve o caráter de urgência aprovado pela Câmara na noite desta quarta-feira. Com o requerimento, a análise é acelerada e pode ser feita diretamente em plenário, sem passar pelas comissões temáticas.

Foi votação simbólica.

O  texto do projeto estabelece que, mesmo se a gravidez for resultado de um estupro, não será permitida a interrupção se o feto for considerado “viável”, ou seja, capaz de sobreviver fora do útero.

Os deputados querem dar uma resposta ao STF (Supremo Tribunal Federal). Em 17 de maio, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proíbe a realização de assistolia fetal para interrupção de gravidez.O procedimento é usado nos casos de abortos previstos em lei, como estupro, em gestações com mais de 22 semanas. Se passar, a prática passa a ser proibida, sob pena máxima de 20 anos de prisão.

Soja

  A boa safra de soja colhida no verão (calculada sobre a péssima safra anterior de 14 milhões de toneladas), 20 milhões de toneladas, ainda não foi toda comercializada pelos produtores, sendo que estes estão retendo pelo menos 70% dela.

Do total de 20 milhões de toneladas, 8 milhões vão para exportação. 

Como existem previsões alaramentes sobre clima e política para o final do ano, a percepção atual é de que os produtores retenham 3 milhões de toneladas como "seguro".

Não há arrecadação direta do ICMS sobre exportações do complexo soja e nem pela venda no mercado interno, mas há forte efeito multiplicador, já que a cadeia econômica decorrente envolve industrialização, distribuição e comercialização, sem contar a logística e até mesmo a alocação do dinheiro obtido pelos produtores com suas vendas.

O diretor da Brasoja, Antonio Sartori, disse ao editor que para cada R$ 1,00 obtido pela venda do grão, outros R$ 3,00 são gerados na economia, portanto na engorda do PIB.

É evidente que no segundo semestre, apenas por conta da safra de soja, a arrecadação estadual será mais robusta.