BRDE

 O ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, levou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ontem, ao BRDE, para disponibilizar um volume de mais R$ 400 milhões para financiar projetos na área de inovação. Com origem na parceria que o banco tem com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o recurso adicional é destinado a empresas de diferentes setores do Sul do país, o que inclui companhias gaúchas instaladas em municípios atingidos pelas enchentes. 

O BRDE é o maior operador nacional de recursos da Finep na última década e o limite anterior para 2024 era de R$ 1 bilhão.

Desde janeiro deste ano, o BRDE já liberou R$ 550 milhões desse fundo para novos investimentos, dos quais R$ 190 milhões foram para empresas do Rio Grande do Sul.

A ampliação do fundo se destina a empresas de todos os portes em áreas como o agronegócio e as indústrias metal-mecânica, de alimentos, de móveis e têxtil, além dos segmentos de TI, telecomunicações e de saúde. Nos últimos dez anos, a parceria do BRDE com a Finep já soma mais de R$ 1,9 bilhão em financiamentos para o setor de inovação na região Sul. De todos os financiamentos do órgão federal pelo crédito descentralizado no país, o BRDE é responsável direto por 43% das contratações.

Linha emergencial
Segundo o presidente da Finep, Celso Pansera, está sendo disponibilizado ao todo R$ 1,6 bilhão em uma linha emergencial para as empresas afetadas pelo desastre meteorológico que atingiu o Rio Grande do Sul. Pansera, que também preside a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), explicou que o prazo dos financiamentos será de 72 meses (carência de seis meses a dois anos) e o valor máximo por empresa de R$ 15 milhões. Metade da linha de crédito será destinada a pequenas e médias empresas.

Artigo, Marcus Vinicius Gravina - A necessária reforma do STF

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão – Tit. Eleitoral 328036104/34

Como gostaria de ver os nossos juristas e ex-ministros do STF reunidos 

como fazem os imortais da Academia Brasileira de Letras em suas 

tradicionais rodas de chá, onde rolam temas diversos que exercitam 

suas memórias. Os do campo jurídico não precisariam vestir os 

exuberantes fardões daquela Casa, sequer as togas dos tribunais, hoje 

empoeiradas e guardadas em seus armários como recordação. 

Apenas, despirem-se de seus pijamas, trajes usuais dos aposentados

e voltarem ao Largo de São Franscisco para um balanço dos 

acontecimentos que passaram a comprometer o Estado de

Democrático de Direito, depois daquele estridente evento e colocarem 

em pauta o futuro do STF. 

Em 2022, alguns assinaram a Carta da Faculdade de Direito de São 

Paulo às Brasileiras e aos Brasileiro em defesa do Estado Democrático

de Direito no Largo de São Francisco, confiantes no respeito do STF ao 

cumprimento da Constituição Federal e do Devido Processo Legal 

sustentáculo da democracia. 

De lá até aqui muita coisa mudou: Abusos de decisões monocráticas 

punitivas, inquéritos inconstitucionais intermináveis, supressão do 

direito de defesa, perseguições a jornalista e prisões de políticos com 

mandato eletivo e o intervencionismo de ministros do judiciário nos

Poderes Executivo, Legislativo e tantos outros atos exorbitantes

apontados pela parte da imprensa que ainda não foi inteiramente

amordaçada.

Muitos dos subscritores da Carta estão calados ou até inconformados, 

por se sentirem traídos e usados. Se não agirem, parecerá que eles se 

prestaram a um movimento político de desgaste ao presidente 

Bolsonaro na véspera da eleição presidencial daquele ano. 

Prosseguiram até hoje os atos de força, próprios de regimes ditatoriais

pondo em risco a nossa democracia. 

Eminentes ex-ministros e demais juristas presentes ou não ao ato da 

USP pensem nisto, com a mesma coragem e desprendimento que 

participaram daquela manifestação. Elaborem um mapa de correção 

de rumo aos integrante da Suprema Corte, tendo presente às críticas

feitas a membros STF por massas populares nas ruas. Pois, não 

satisfeitos agora pretendem reprimir com o uso de espionagem de 

empresa privada o direito de opinião do cidadão em rede social da 

Internet. Isto é, para onde a maioria do Supremo pretende nos levar, o 

povo aos milhares de pessoas nas ruas, já disse que não aceita e pelo 

que se pode sentir a paciência está se esgotando. 

Reavaliem a Carta da USP e a competência a ser desempenhada pelo 

STF. Alguns de seus integrantes acham que possuem o poder da 

ubiquidade e assim fazerem parte, ao mesmo tempo, do STF, TSE e CNJ.

É um apelo a tantas personalidades que horaram a Suprema Corte 

judicial. Deixem, temporariamente, o conforto meritório conquistado 

pelo seus notáveis saberes jurídicos, para através das suas 

experiências forenses, desde à cátedra, autoria de obras jurídicas e da 

passagens por Tribunais, possam servir mais uma vez ao Brasil.

Liderem estudos de reforma do Supremo Tribunal Federal. 

Dispor sobre a escolha de ministros ao STF seria um dos itens, que 

visassem a indicação exclusiva de desembargadores dos 26 Estados e 

do Distrito Federal e a redução do mandato para 8 anos agiriam em 

favor da oxigenação da jurisprudência. Atividade exclusiva no STF sobre 

matéria constitucional, sem outra participação em outros órgãos. 

Dedicação exclusiva à Corte constitucional. Para deixar claro, fora do 

TSE.

Os ministros seriam indicados por uma comissão mista de 11 ou 15 

representantes dos Conselhos Superiores: da Magistratura, do

Trabalho, do Ministério Público e da Defensoria Pública, por decisão 

colegiada e voto secreto, servem como sugestão. No caso de haver 

alguma lacuna no processo das futuras escolhas ao STF o país corre o 

risco das indicações partirem do PCC ou dos seus Conselhos 

Superiores do Crime. 

Talvez encontre mais resistência, mas não custa tentar a extinção do 

Supremo Tribunal Federal e em seu lugar a criação do Tribunal 

Constitucional do Brasil. 

Antes de encerrar vale informar que os ministros do Supremo são iguais 

a qualquer cidadão brasileiro e isso não é fake news. Resta saber se 

eles cumpriram a obrigação de entregarem suas declarações de bens -

no momento da posse - e de mantê-las atualizadas como determina a 

Lei 8.730/93. A lei estabelece a obrigatoriedade da declaração de bens 

e rendas para o exercício no Poder Judiciário - STF, a fim de ser 

acompanhada a evolução patrimonial destes funcionários públicos,

em seu cargos de ministros.

A Lei 8.730/1993 prevê esta disposição em seu art. 1º, inc. V, e no art. 

3º. declara que a não apresentação por ocasião do “momento” da 

posse, será inválido aquele ato ou nulo sem este requisito essencial, 

podendo ser enquadrado em crime de responsabilidade. 

Constar da CF a obrigação da apresentação da declaração de bens, que 

está em lei, do pretendente à vaga antes da posse ou como condição, 

no momento da posse seria uma providência efetiva e garantidora de 

cumprimento. Caso não seja um mandamento constitucional, 

encontrará obstáculos ao cumprimento desta medida. Quanto a esta 

particularidade existe um tabu - que significa no caso - não poder tocar

entorno disto. Esta lei existe para que a evolução patrimonial dos 

ministros do STF, também possam ser de conhecimento público. E, há 

murmúrios nas redes sociais que justificam a fiscalização popular, uma 

vez que a do Senado e do seu puxadinho, o Tribuna de Contas da União,

sucumbiram. Ontem, foi noticiada a prisão de um desembargador da 

Justiça de São Paulo, por suspeitas de venda de sentenças ou decisões.

Não há sigilo a este tipo de declaração de bens a ser resguardado neste 

caso específico do STF.

Senhores ex-ministros do STF a missão de Vossas Excelências ainda 

não terminou. É o Brasil, neste estado de guerra intestina, quem está 

convocando os seus reservistas do judiciário em busca de ajuda para 

consagrar o autêntico ou verdadeiro Estado Democrático de Direito que 

está sendo aos poucos relegado. 

Caxias do Sul, 21.06.2024

Apesar da herança maldita, o PT vencerá em Porto Alegre ?

 A pesquisa de intenções de votos que a CNN contratou e publicou hoje sobre as eleições de Porto Alegre apresenta dois cenários diferentes e é preciso examiná-los com atenção, incluindo aí o caso do segundo turno, para obter um retrato mais correto das intenções de votos dos 800 mil eleitores da Capital do RS.

No primeiro turno, encontramos esta vitória folgada de Maria do Rosário, do PT, sobre o prefeito Sebastião Melo, do MDB, que tem o apoio do PL, Partido de Bolsonaro, que dará o vice:

Maria do Rosário (PT): 30,2%;
Sebastião Melo (MDB): 24,8%;

Acontece que neste cenário, Atlas/Intel inclui a deputada federal Any Ortiz (Cidadania). 9,1% e a Comandante Nádia (PL): 8,5%. Elas não são candidatas e apoiam o prefeito abertamente. São 17,6% e este total deve ser somado a Melo, mas, evidentemente, não na totalidade, como mostra o cenário seguinte, sem as duas e neste caso já há empate técnico no 1o turno:

Rosário, 31,8%
Melo, 28,3%

No 2o turno, o prefeito vence Rosário por 43,7% contra 38,2%.

A pesquisa não registra índices de rejeição, o que prejudica muito qualquer avaliação do retrato de hoje.

As pesquisas Atlas/Intel são geralmente respeitáveis, mas é preciso ressaltar que pesquisa de intenção de votos funciona como um retrato do momento.

Antes da tragédia das águas, todo mundo tinha como certo que o prefeito Sebastião Melo venceria no primeiro turno, mas acontece que ele se desgastou muito com sua gestão durante as enchentes, porque o que aconteceu foi um acontecimento meteorológico de dimensões monumentais, incontrolável pelos meios disponíveis e em mãos do setor público. Basta ver que milhares de voluntários mobilizaram-se de imediato para cobrir a falta de recursos humanos e materiais, além da lentidão registrada pela movimentação dos governos municipal, estadual e federal. Não dá para esquecer que um dos protagonistas mais criticados nas primeiras horas foi o Exército, que pareceu paralisado em plena guerra.

Isto tudo está sendo decantado neste momento e sê-lo-á muito mais até outubro, o que representará um ganho para Sebastião Melo.

O jogo mal começou e o resultado desta pesquisa não pode ser desanimador para quem defende o legado do atual prefeito Sebastião Melo.

Até porque é irracional supor que Maria do Rosário consiga superar os trágicos efeitos das heranças malditas que o PT deixou ao longo dos seus 16 anos de governo em Porto Alegre, mais as desastrosas gestões do lulopetismo durante seus 13 anos de governo federal, em meio ao Mensalão, à Lava Jato e ao Arrozão.

A três meses das eleições, podemos dizer, como César às margens do Rubicão:

Alea jacta est - a sorte está lançada.

Caiu confiança

O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS) de junho, divulgado nesta quinta-feira (20) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), subiu 2,5 pontos, para 46,9, recuperando parte da queda intensa de 6,1 registrada em maio. Apesar da alta, o ICEI-RS permanece abaixo dos 50 pontos, revelando que a ausência de otimismo continua entre os empresários neste mês. “Mesmo com essa leve melhora, os resultados mostram que o cenário econômico brasileiro e, em particular, as condições da economia e das empresas gaúchas, continuam a se deteriorar, com a persistência de níveis elevados de incerteza no plano nacional e, regionalmente, pelos impactos das enchentes do mês passado”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, revelando que o setor industrial do RS não percebe melhora no curto prazo, um sinal negativo para a produção, investimentos e emprego nos próximos meses.


Na passagem de maio para junho, entre os componentes da confiança, as condições atuais pioraram, mas houve uma melhora relativa das expectativas, muito impactadas em maio por conta da calamidade climática. O Índice de Condições Atuais caiu pelo terceiro mês seguido, de 41,9, em maio, para 40,6 pontos, em junho, valor mais baixo desde maio de 2023. Isso mostra uma percepção negativa entre os empresários cada vez mais forte e disseminada. O Índice de Condições da Economia Brasileira atingiu 38,2 pontos em junho, 0,3 a menos do que maio. A pontuação bem abaixo dos 50 reflete a diferença expressiva entre a proporção de empresários que percebem piora na economia brasileira (47,9%) ante a parcela (3,7%) que vê melhora.


Sobre a avaliação da economia estadual, que não entra no cálculo do índice, ela segue bem pior do que a nacional: o Índice de Condições da Economia Gaúcha caiu de 34,1 para 24,7 pontos, com 73,6% dos empresários percebendo deterioração. O Índice de Condições das Empresas também recuou em junho, para 41,8 pontos, o menor valor desde julho de 2020 e 1,8 abaixo de maio.


Para os próximos seis meses, o Índice de Expectativas recuperou parte das perdas de maio, saindo do terreno pessimista (45,7 pontos) para o neutro (50). O pessimismo permanece, ainda que menor, com relação à economia brasileira, cujo índice aumentou de 41,6 no mês passado para 44,1 pontos, em junho. A perspectiva negativa com relação à economia gaúcha é mais intensa, mas também diminuiu: de 33,7 para 36,7 pontos no mesmo período. Em junho, um terço dos empresários estão pessimistas com a economia brasileira (55,2% com a economia do RS) e 10,4%, otimistas (11,7% com a economia do RS).


O Índice de Expectativas sobre as próprias empresas, componente que mais caiu em maio, também foi o que mais subiu em junho, de 47,7 para 53 pontos, voltando ao campo otimista, mas bastante contido se levada em conta sua média histórica, de 59,7 pontos, a maior de todos os componentes da confiança.


 A pesquisa foi realizada com 164 empresas, sendo 33 pequenas, 57 médias e 74 grandes, entre 4 e 12 de junho. 

Acompanhe o levantamento completo no Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul em https://observatoriodaindustriars.org.br/.

Opinião - Enchentes e lulopetismo dominarão a disputa eleitoral em Porto Alegre

 A pesquisa do Atlas/Intel foi feita no fragor da tragédia das águas, mas o prefeito ainda tem chão pela frente para demonstrar que apresentou resultados robustos na gestão da crise, principalmente quando iniciarem os horários eleitorais de rádio e TV. A disputa também incluirá conteúdo ideológico que ainda não apareceu, mas que inevitavelmente acontecerá, com ênfase para o segundo turno, quando o tom será entre petismo e antipetismo.

Quando falou sobre as eleições de outubro em Porto Alegre, ontem, na Associação Comercial de Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo ainda não conhecia a pesquisa de intenções de votos concluída pelo Atlas/Intel (leia mais abaixo), que apresenta a lulopetista Maria do Rosário quase 10 pontos na sua frente.

O prefeito sofreu duro desgaste social e politicamente, portanto eleitoralmente, durante a gestão da tragédia das enchentes, tudo porque o tamanho dela foi muito superior à capacidade local de enfrentá-la com sucesso.

Os governos estadual tucano e federal lulopetista também sofreram desgaste considerável, ambos por razões semelhantes, mas o reflexo da má, sobretudo lenta gestão de ambos, atingirá apenas de maneira indireta os seus candidatos. O PT vem de Maria de Rosário, mas o PSDB nem nome apresentou até agora, mesmo a 3 meses do pleito. 


Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve, nesta quarta-feira (19), a taxa Selic em 10,50% ao ano. Isso se deve, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), a uma grande deterioração das expectativas de inflação nos últimos 45 dias, em virtude de uma política fiscal menos austera, e à incerteza quanto à condução da política monetária no próximo ano. “Entendemos que o melhor cenário para o setor industrial seria a continuidade do ciclo de redução dos juros, principalmente devido às condições difíceis que as empresas no Rio Grande do Sul estão enfrentando. No entanto, manter o ciclo de cortes, diante do desajuste macroeconômico das últimas semanas, pode ser prejudicial para a indústria. Com a alta da taxa de câmbio e o aumento das expectativas de inflação, há riscos de elevação das taxas de juros futuras, afetando os custos de empréstimos e financiamentos”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.


Segundo o presidente da FIERGS, é necessário que as condições para retomar a redução dos juros sejam restabelecidas nos próximos meses, permitindo ao Banco Central agir com segurança para auxiliar na recuperação econômica do Rio Grande do Sul. No entanto, há riscos para a concretização desse cenário. No âmbito doméstico, por exemplo, a inflação de maio mostrou-se significativamente acima das expectativas do mercado, impulsionada em parte pelos preços dos alimentos, que foram afetados pelas enchentes no RS. Há também dúvidas quanto ao cumprimento das metas estabelecidas no novo arcabouço fiscal. No cenário externo, há incerteza quanto ao início da redução dos juros na economia americana.

Barth e Rosane

Aos 6 meses de gestação, um bebê está apto a sair do ventre da mãe e ter vida própria, a não ser aquele que por qualquer razão não tenha esta condição, como caso do anencéfalo. Crianças com seis meses de gestação tornam-se pessoas sadias, como são casos da irmã da jornalista Carina Balomé, ou da irmã do editor (Elisa nasceu de 7 meses).

Ao proibir o aborto em casos como estes, o legislador que apoiar o projeto antiaborto, impedirá um assassinato puro e simples, porque os médicos injetam uma solução fatal de cloreto de potássio diretamente no coração da criança, resultando em dores pavorosas e lancinantes nela, para depois cortá-la em pedaços, retirando-os do útero da mãe.

É isto que defendem os aborteiros de plantão.

A vereadora e jornalista Fernanda Barth, ao explicar pela enésima vez este tipo de crime, fala justamente isto, tudo no âmbito desta corajosa postagem, na qual rebate o texto infame publicado na RBS pela sua editoria de Política, Rosane Oliveira. 

@fernandabarth

Vejam que intessante, a Rosane de Oliveira está dizendo que a mãe escutar o coração do bebê indefeso é "tortura", quando na prática, ela está defendendo a tortura seguida de assassinato de bebês no ventre com uma injeção de cloreto de potássio. Morte cruel e dolorosa. Só queremos que a gestante tenha uma chance de mudar de ideia, lembrando que existe uma vida sendo gestada no seu ventre.  E é uma SUGESTÃO. Ninguém será obrigado a ouvir. O debate é valido, apesar do esperneio dos carniceiros

Parecer de Osmar Terra. Texto completo da notícia.

 Com parecer favorável de Osmar Terra, Comissão de Saúde aprova atividades educativas para enfrentamento da fibromialgia

A Comissão de Saúde da Câmara aprovou o relatório favorável do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) ao projeto de lei que altera a Lei nº 14.233, de 3 de novembro de 2021, que "Institui o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia" para especificar a realização de atividades educativas.

O projeto de lei é de autoria do deputado Dr. Jaziel.

Em sua justificativa, Terra argumenta que segundo o Ministério da Saúde, os custos econômicos e sociais da dor

crônica musculoesquelética são altos, ultrapassando os custos dispendidos a pessoas com diabetes, cardiopatias e câncer; sendo a principal causa de aposentadoria precoce, a segunda causa de tratamento de longo prazo e a principal causa de incapacidade na população entre 15 e 64 anos. Nos estudos científicos publicados, a

prevalência de dor crônica no Brasil variou de 29,3 a 73,3%, afetando mais mulheres que homens e principalmente a região dorsal/lombar.

O parecer lembra também que são fundamentais ações de conscientização da população sobre a dor crônica e a fibromialgia – uma das principais condições associada a ela. Muitas pessoas ainda desconhecem a natureza e os impactos da dor crônica e da

Fibromialgia. A conscientização pode ajudar as pessoas a reconhecerem os sintomas da dor crônica e da fibromialgia mais cedo, incentivando-as a procurar ajuda médica e intervenção adequada. A identificação precoce pode levar a um diagnóstico

mais rápido e tratamento mais eficaz.

O projeto será encaminhado a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.


O STF e o seu bureau de inteligência (FBI)

 Marcus Vinicius Gravina Cidadão – Tit.Eleitoral 328036104/34 

A revista VEJA publicou que o STF irá contratar uma empresa particular, mediante licitação, com a finalidade de monitorar, leia-se espionar, com ferramenta tecnológica de última geração as redes sociais sobre o conteúdo das mensagens que envolvam a Corte. Pagará 345 mil reais, certamente - dinheiro do povo que está sendo ameaçado por seu plano maquiavélico. Duração por um ano, coincidentemente eleitoral (urnas eletrônicas sem comprovante de voto) para combater a disseminação de notícias falsas e ataques que possam os ministros sofrerem na Internet. Quer saber tudo o que se fala sobre o STF nas redes sociais. Não só isto, como terá que identificar quem são as pessoas que estão compartilhando os conteúdos autores de menções negativas e “identificar publicações formadoras de opinião, discursos adotados, georreferencimento da origem das postagens, bem como avaliar eventuais ações organizadas na Web”. Os ministros irão receber relatórios semanais e mensais identificando os formadores de opinião que debaterem assuntos relacionados ao Supremo, com análise de seu posicionamento e sua capacidade de repercussão. É indisfarçável o propósito da maioria dos membros do STF: inibir a difusão de ameaças feitas aos ministros ou críticas, podendo os dados colhidos serem compartilhados com a Polícia Federal. Antes de dar a opinião de cidadão brasileiro, quero dizer da estranheza diante do silêncio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), coordenador da ação de políticas judiciárias voltado a efetivação de direitos à pacificação social. Isso é, em benefício da sociedade. O que estamos presenciando é um certo terrorismo contra o livre direito de opinião dos cidadãos. Todo o cidadão é um legítimo intérprete da Constituição e das leis e, como tal, pode e deve questionar este ato do STF, cujo Regimento Interno não é lei para este caso específico e não autoriza a invasão nos poderes de outros órgãos. Não possui competência para criar, exclusivamente para si, equipes externas de atividade que pertence à Polícia Federal e ao Ministério Público, envolvendo uma função pública a ser exercida por empresa privada, sem fé pública. Tenho como inconstitucional este tipo de contratação por se contrapor aos direitos e garantias constitucionais dos cidadãos, que consagra o direito de manifestação ou opinião que não aceitam censura. Não tem guarida na Constituição. É um absurdo ver uma empresa particular com poder de polícia secreta ou “templária” do STF para invadir a privacidade dos cidadãos, contratada com o dinheiro deles. Logo estes Cavaleiros Templários do STF receberão autorização para violar nossa vida privada nas contas das plataformas da Internet. Será um órgão não governamental de espionagem com foco na censura dos cidadãos. A persecução criminal não é atribuição do STF fora do âmbito do Tribunal. Foge a sua competência. Está impedido de instaurar inquérito, instruir o processo e julgar em causa própria supostas ofensas aos ministros. Pretende terceirizar as tarefas da Polícia Federal, que é o nosso FBI - Bureau de Inteligência – ou, como preferiria o ministro comunista, a KGB (Comitê de Segurança do Estado). Não tem poderes para criar funções próprias da PF e do Ministério Público. O Regimento Interno do STF não é lei autorizadora para este caso específico que pretende criar uma função ou atribuição de caráter público a ser exercida por uma empresa particular, sem fé pública e sem reconhecimento constitucional. O Regimento Interno é inelástico, no caso específico, não se enquadra em alguma outra competência legislativa que admita a independência do Poder Judiciário para legislar sobre o funcionamento interno. Trata-se, de uma “disposição autonômica” de aplicação restrita ao Colegiado que o elaborou, na lição do emérito jurista gaúcho, Ruy Cirne Lima em sua obra, Princípios de Direito Administrativo Brasileiro, 1954,Sulina. O inventivo ato do STF tem de ser reavaliado sob o prisma da sua constitucionalidade. Não queiramos esconder o fato de muitos juristas brasileiros terem apontado decisões monocráticas e do plenário da Corte como inconstitucionais. Na mesma direção é o que estão fazendo várias seccionais livres da OAB, como a do nosso Estado, que não engoliram o Inquérito do Fim do Mundo ou das Fake News e o descaso com o Devido Processo Legal. O que tem a nos dizer o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)? Estamos órfãos? Caxias do Sul, 18.0

Fraport acha que Salgado Filho poderá reabrir em outubro

Depois da reunião de ontem na Casa Civil do governo nomeado do PT, Fraport e governo concordaram que a reabertura do Aeroporto Salgado Filho, ainda que parcial, poderá ocorrer em outubro. A Fraport considerou que em quatro semanas terá a análise sobre a condição da pista do Salgado Filho. Segundo a Fraport e o governo nomeado, não se falou em dinheiro nesta fase da conversa.

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, que participou da reunião, afirmou nesta terça-feira  que a Fraport, a empresa que administra o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, não devolverá a concessão do terminal, em vigor desde 2017, em decorrência dos estragos causados pelas enchentes no mês passado.

A reunião contou com a participação virtual do CEO global da companhia, Stefan Schult.No dia 18 de julho, informou o ministro, está prevista a vinda de Stefan Schult ao Brasil para apresentar o resultado do diagnóstico completo do aeroporto e o anúncio do cronograma para a retomada dos voos no local. Embora os participantes da reunião não tenham falado sobre dinheiro, a próxima reunião também tratará disto e o acerto de contas será decisivo para se saber como ficarão a concessão, as obras e a reabertura.




Vara Criminal

 2022

JULHO
Dia 22
Ver link par áudios da audiência

AGOSTO    
Dia 1
Polibio apresenta Defesa

NOVEMBRO
Dia 6
Apresenta Termo de Apelação

NOVEMBRO
Sentença condenatória de 2 anos


2023

FEVEREIRO
Dia 20
Reitera interposição de apelação criminal
11a. Vara Criminal

Dias 7 e 28
Dia 7 juiza intima da sentença condenatória
Dia 28 Polibio é intimado 

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Promotores
Rafael Stramar de Freitas Santos
Ivana Machado Moraez Battaglin, asina razões finais


2024

JANEIRO
Dia 1
11a. Vara Criminal envia os autos à Justiça Federal.

MARÇO
Dia 1
Juiza da 11a. Vara manda os autos

ABRIL
MPF repele entendimento do MPRS e pede arquivamento do caso.
PROCURADOR Felipe Souza

Dias 26
Juiz Federal Guilherme Beltrami manda arquivar.


Entenda como foi o café secreto que reuniu A. de Moraes e Valdemar da Costa Neto

O Senado aprovou, em 22 de novembro do ano passado, uma Proposta de Emenda à Constituição que limita as decisões monocráticas do STF. Foram 52 votos a favor, 18 contra. Se for avalizada pela Câmara, a proposta vai mudar muita coisa no Supremo: os ministros não poderão mais, individualmente, tomar decisões que anulem atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara. Pedidos de vista deverão durar, no máximo, seis meses – podendo ser renovados uma única vez, por até noventa dias.

Esta é a história recente.

Até hoje a Câmara não votou a matéria. Arthur Lira senta em cima.

A respeito do que ocorreu no Senado, a revista Piauí de hoje conta que em novembro o ministro A. de Moraes chamou o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para tomar café na sua casa. Ali, pediu ajuda para que os 12 senadores do PL votassem contra. Costa Neto falou com todos os senadores, mas não adiantou. 

 CLIQUE AQUI para saber mais e entender o caráter de Costa Neto, algo parecido com aquilo que os gaúchos chamam de "muçum", um dos peixes mais escorregadios existentes nos rios do Estado.

Resumão da entrevista do presidente nomeado Lula da Silva para a CBN, segundo Rafael Gonçalves

 Resumo da Entrevista do Lula à CBN (18/06/24):


- Banco Central não deixa o investimento aumentar no Brasil pq mantém a Selic alta e é subordinado ao Tarcísio de Freitas.


- Ataque às isenções fiscais do Agronegócio, que foram chamados de ricos se apropriaram do orçamento.


- Disse que fez muito e vai fazer ainda mais para ajudar o RS


- Brasil será a 6º Economia do mundo até 2026.



- Não vetará a "taxa da blusinha".


- Disse que a culpa do não crescimento das industrias não é culpa da china, mas das próprias industrias que estão produzindo pouco .


- Bolsonaro entregou um governo destruído, uma faixa de gaza, tendo que reconstruir todos ministérios.


- A Reconstrução dos Ministérios se deu abrindo concurso e fazendo chamamentos.


- Bolsonaro entregou a Economia na mão de Paulo Guedes e deixou o Congresso fazer o que bem entendesse com o orçamento, não se preocupando com nada, só com sua rede de mentiras.


- Em 16 meses de governo, ele fez mais politicas de inclusão social do que nos 8 anos dos governos anteriores.


- Congresso está muito empoderado e executivo está fragilizado nesta relação atual. 


- Não tínhamos a experiência de uma extrema-direita ativista como temos hoje (se referindo a pautas de costumes)


- Negou que tenha tido qualquer derrota no Congresso, onde aprovou tudo (tomou um desmentido no ar).


- Afirmou que se as previsões se confirmarem, vai perfurar petróleo na Amazônia ("sei que a pauta é estranha, mas temos que ganhar dinheiro com esse petróleo)


- Se orgulhou de ter vetado a Lei que impedia a saidinha dos presos.


- Defesa abjeta do Aborto: filho de estuprador nascerá um monstro no ventre da menina.


- Encerramento: Se for necessário ser candidato em 2026 para evitar que os trogloditas do Bolsonarismo voltem ao poder, ele será. Não permitirá que o Brasil volte a ser governado por um Fascista e negacionista.

Engenheiros da Infraero e da Anac defendem "Operação Espartana" para o Salgado Filho

Isto tudo será discutido, amanhã, na reunião de Brasília entre a Fraport e o governo nomeado do PT.

A primeira etapa da auto-intitulada "Operação Espartana" concluiu seus trabalhos de inspeção na infraestrutura do Aeroporto Salgado Filho, Porto Alegre, depois que o ministro Paulo Pimenta conseguiu trazer uma equipe de tres engenheiros, um diretor e um assessor da Infraero, mais um técnico da Anac. 

A "Operação Espartana" quer tornar rápida (30 a 45 dias) a retomada dos serviços do aeroporto. 

Dependendo dos resultados de laboratório do que foi verificado na pista principal e caso se obtenha mais de 1200 metros em condições de segurança, será antecipada uma operação precária (espartana)  As operações mais enxutas aconteceriam em melhores condições que a atual na Base Aérea.

É coisa para 30 dias, com pelo menos 20 voos diários.

O restante da viagem fui acompanhado pelos demais, Mauricio, Guimarães e Regis.



A ética elástica do Judiciário

Em entrevista ao programa Roda Viva, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, manifestou incômodo com a “implicância” – palavra dele – de quem questiona a convivência de ministros e magistrados com políticos e empresários em eventos corporativos ou festivos. “Há incompreensão, percepção equivocada de que ministros do Supremo sejam disponíveis a qualquer influência”, disse. “É um equívoco achar que as pessoas chegam a essa altura da vida disponíveis a qualquer tipo de sedução, como uma passagem para ir à Europa ou um hotel de qualidade. A maior parte das pessoas que está lá tem toda a condição de ir sem ser convidada.” Ou seja, como os juízes podem bancar seus luxos, não há problema quando terceiros os bancam. Ao comentar casos julgados por ministros que têm parentes nas bancas advocatícias que defendem uma das partes, contemporizou: “Tudo o que um ministro do Supremo faz está sujeito a um escrutínio público, (...) se houver alguma coisa errada, (a imprensa) vai contar a todo mundo”.


Tudo se passa como se não houvesse conflitos de interesse objetivos e comportamentos inadequados a priori. A isenção dos juízes só pode ser questionada a posteriori, depois de decisões parciais. A sociedade que se satisfaça com a convicção do magistrado sobre seu próprio caráter – “Depois que eu penso qual é a solução correta, não tem pedido, não tem favor, não tem pressão econômica, eu faço o que tenho que fazer”.


Não é esse o entendimento do Código de Ética da Magistratura, que exige que o juiz evite “todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. Não se trata só de não favorecer, mas de evitar a impressão de favorecimento. Não basta ser imparcial, é preciso parecer.


Mas essas aparências estão se perdendo num melê ético. A liturgia do cargo é cada vez mais irrelevante. Ministros promovem “fóruns” na Europa bancados com patrocínios de empresas com processos no STF, onde prestigiam corruptos confessos e condenados. E daí? Se houver favor judicial, a imprensa que o denuncie. Se não, “não há como você regular a vida privada de uma autoridade pública”, reclamou Barroso. De novo, não é o que entende a Lei da Magistratura, que exige que os juízes não só ajam com “independência”, mas tenham “conduta irrepreensível na vida pública e particular”.


Com exegeses tão elásticas das regras da magistratura e do princípio constitucional da impessoalidade, não surpreende que ministros articulem a indicação de candidatos de sua predileção às cortes ou ao Ministério Público, nem que o presidente da República tenha se sentido tão confortável para indicar à Corte seu amigo e advogado, Cristiano Zanin.


Em 2023, uma proposta de resolução no Conselho Nacional de Justiça que daria mais transparência e controle à participação de juízes em eventos patrocinados foi derrubada no plenário. O povo, por meio de seus representantes eleitos no Congresso, estabeleceu em 2014 uma regra prevendo o impedimento do juiz nos processos em que a parte for cliente do escritório de advocacia de algum parente seu. Mas em 2023, numa ação da Associação dos Magistrados, o STF decidiu que este era um preconceito intolerável pela Constituição. Cinco dos sete ministros que votaram pela inconstitucionalidade têm parentes na advocacia.


Se alguém, por exemplo, questiona a idoneidade do ministro Dias Toffoli por suspender multas de uma empresa como a J&F, que tem entre seus defensores ex-juízes (como foi, por um tempo, o ex-ministro Ricardo Lewandowski) e parentes dos juízes, como a esposa do próprio Toffoli ou a de Zanin, há de ser por mera “implicância”. A promiscuidade, pelo jeito, está nos olhos de quem vê. Basta que a sociedade acredite que juízes como Toffoli pensam na solução correta e fazem o que tem de fazer.


Barroso, de sua parte, diz não ver necessidade de um código de ética para regular condutas dos ministros, donde se supõe que não veja condutas antiéticas a serem reguladas. Se é isso o que o chefe do Judiciário entende por Justiça “cega”, então a sociedade tem um problema.



12 dos 22 deputados do projeto antiaborto são mulheres, inclusive a gaúcha Franciane Beyer

 Entre as 12 deputadas que assinaram o projeto que equipara o aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídio, está a gaúcha Franciane Beyer, Republicanos.

No total, 33 deputdos subscreveram o projeto, inclusive o gaúcho Bibo Nunes.

A lista inclui deputados federais de 9 partidos: PL, PP, MDB, Republicanos, União Brasil, PRD, Avante, PSDB e PSD.

Estas são as 12 deputadas que assinam o PL “antiaborto”:

Bia Kicis (PL-DF);

Carla Zambelli (PL-SP);

Coronel Fernanda (PL-MT);

Cristiane Lopes (União Brasil-RO);

Dayany Bittencourt (União Brasil-CE);

Ely Santos (Republicanos-SP);

Franciane Bayer (Republicanos-RS);

Greyce Elias (Avante-MG);

Julia Zanatta (PL-SC);

Lêda Borges (PSDB-GO);

Renilce Nicodemos (MDB-PA);

Simone Marquetto (MDB-SP).


Eis os demais 21 autores do projeto:


Abilio Brunini (PL-MT);

Bibo Nunes (PL-RS);

Capitão Alden (PL-BA);

Cezinha de Madureira (PSD-SP);

Delegado Palumbo (MDB-SP);

Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP);

Delegado Ramagem (PL-RJ);

Dr. Frederico (PRD-MG);

Dr. Luiz Ovando (PP-MS);

Eduardo Bolsonaro (PL-SP);

Eli Borges (PL-TO);

Evair Vieira de Melo (PP-ES);

Filipe Martins (PL-TO);

Fred Linhares (Republicanos-DF);

Gilvan da Federal (PL-ES);

Junio Amaral (PL-MG);

Mario Frias (PL-SP);

Nikolas Ferreira (PL-MG);

Pastor Eurico (PL-PE);

Pezenti (MDB-SC);

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

PL “ANTIABORTO”

A urgência do projeto foi aprovada em votação simbólica –quando não há identificação nem contagem dos votos dos deputados. Sem ser anunciada, a votação relâmpago se deu em 23 segundos.

Segundo dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, em 2022, o Brasil teve o maior número de registros de estupro e estupro de vulnerável da história, com 74.930 vítimas. Dessas, 6 em cada 10 vítimas são vulneráveis com idades de 0 a 13 anos. 

CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI para ler a íntegra do estudo.

Nota sobre o porto de Rio Grande

 NOTA OFICIAL

Em decorrência da maior tragédia climática já registrada no Rio Grande do Sul,

amplamente divulgada pelos meios de comunicação, começamos a

dimensionar os estragos e prejuízos que afetam a Portos RS.

Em Rio Grande, nosso maior complexo, estamos sentindo grandes impactos.

Após os esforços e investimentos para realizar dragagem de 3,5 milhões de

metros cúbicos ainda este ano, o que nos possibilitaram um calado de 14,20

metros, constatamos a presença de grandes quantidades de detritos e

sedimentos das mais variadas espécies, carregados pela corrente das águas,

através da hidrovia até o canal, curso natural do lago Guaíba para o mar. Isto

proporcionou um assoreamento do canal externo em uma taxa extraordinária,

evidenciando a gravidade das enchentes aqui vividas.

Visando priorizar a segurança da navegação e a necessidade de mantermos as

operações portuárias, em reunião conjunta com a autoridade marítima,

estamos, em caráter excepcional e provisório, estabelecendo novo calado em

11,90 metros.

É importante salientar que nossa equipe está trabalhando em conjunto com o

Ministério de Portos e Aeroportos, DNIT, Governo do Estado e demais órgãos e

entidades competentes para solucionar os problemas provenientes das cheias

o mais rápido possível. Salienta-se que já avançamos em alguns processos

burocráticos que devem ser cumpridos previamente à operacionalização da

dragagem, como por exemplo, a obtenção do licenciamento ambiental.

Reiteramos a IMPREVISIBILIDADE das consequências deste evento, assim

como a URGÊNCIA e ALTA RELEVÂNCIA da retomada das operações a

pleno. Estamos empenhados em retomar a normalidade o mais rápido

possível, sempre priorizando a segurança da navegação.

portosrs.com.br

protocolo@portosrs.com.br

Cristiano Klinger

Presidente da Portos RS

Submarino atômico ou aeroporto de Porto Alegre

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão – Tit. Eleitor 328036104/34

Eis a questão: o que é mais importante ou vital, neste momento, ao 

Estado do Rio Grande do Sul? Sem dúvidas, a reconstrução de dezenas 

de sedes municipais e áreas rurais arrasadas por enchentes que 

destruíram, aeroporto, casas, hospitais, escolas, empresas e postos de 

trabalho. Estamos falando de muito dinheiro. O ministro da Fazenda, 

Haddad está na imprensa clamando por redução dos gastos da União. 

Esperemos que não seja para socorro, como é o indispensável ao povo 

deste Estado. 

Pois cabe, a quem toma e administra o dinheiro dos impostos dos 

cidadãos, ter critério na crise que está a exigir bom senso. O exemplo 

deve partir de quem tem a chave do cofre.

Em tempo de paz e sem ameaça de guerra a verba destinada às Forças 

Armadas não deve ser tão ambiciosa ao ponto de querer competir em 

poder bélico com outros países vizinhos. Caso dos submarinos que 

estão sendo construídos inteiramente no Brasil e na França. O 

submarino Tonelero, entregue recentemente com pompas 

exibicionistas dispensáveis, custou 40 biliões de reais. Outros 3

submarinos de tipos convencionais e mais um atômico foram 

programados.

Este comentário tem a ver com o aeroporto Salgado Filho, POA, 

entregue sob concessão a FRAPORT, uma empresa privada. Os danos 

causados ao complexo deste aeroporto internacional foram de uma 

força maior e de desproporcional monta aos dos valores necessários a 

volta da sua normalidade operacional.

Por muito menos, concessionárias de serviços públicos desistiram da 

execução dos serviços contratados. A concessionária deu os primeiros 

sinais de que está na iminência de acontecer isto. O seguro que possui 

é insignificante. Ela sabe que sem dinheiro público a fundo perdido, 

não há como prolongar a vida de uma moribunda terminal. Ganhar, 

simplesmente, um prazo dilatado compensatório no término do atual 

contrato, seguido por reajustes extraordinários das tarifas cobradas 

pelos serviços prestados será de um desgaste permanente sob 

protestos da sociedade. 

Não estranhem o que virá a seguir. Nada mais é impossível de 

acontecer. Quero dizer, se de outra forma o governo central não tiver 

solução ao caso, como a milagrosa - intercedida pelos santos dos STF

- que lhe deram posse, que recorra ao PCC - Primeiro Comando da 

Capital - uma poderosa holding do crime, que atingiu o status 

internacional. Seu faturamento anual é de mais de 1 bilhão de reais, 

segundo o Jornal Opção, de 14.06.2024.

Em garantia oferece mais do que os atravessadores da compra de arroz 

a serviço da CONAB. Isto é, toda a expertise na comercialização no 

tráfico de drogas (cocaína), mais 1.500 postos de abastecimento de 

gasolina, empresas de ônibus e coletas de lixo urbana e de outras 

atividades econômicas licitas, resultantes de lavagem de dinheiro. 

Possui suas próprias máquinas de fazer dinheiro e de lavagem. 

Desde que o PCC estendeu faixas no alto dos telhados de presídios 

dominados por esta organização, festejando a posse de ministro do STF,

e a ”vitória” do Lula, passei a dar importância ao PCC.

Caxias do Sul, 15.06.2024

Entenda o projeto que proíbe aborto

O projeto terá que ser votado em plenário, semana que vem. Depois irá para o Senado. Ele não altera a legislação atual, que autoriza abortos em três casos: 1) Estupro. 2) Risco de vida para a mãe. 3) anencefalia, ou má formação do cérebro. O que prevê a proposta é que acima das 22 semanas, o aborto não será tolerado se os médicos contatarem que a criança pode sobreviver sem estar no útero da mãe. A oposição quer aumentar a pena para estupradores, autorizar sua castração química e proibir suas saidinhas. 

A maioria esmagadora dos deputdos e da população rejeitam o aborto.

O Projeto de Lei  do deputado federal Sóstenes Cavalcante, que é do PL do Rio,  teve o caráter de urgência aprovado pela Câmara na noite desta quarta-feira. Com o requerimento, a análise é acelerada e pode ser feita diretamente em plenário, sem passar pelas comissões temáticas.

Foi votação simbólica.

O  texto do projeto estabelece que, mesmo se a gravidez for resultado de um estupro, não será permitida a interrupção se o feto for considerado “viável”, ou seja, capaz de sobreviver fora do útero.

Os deputados querem dar uma resposta ao STF (Supremo Tribunal Federal). Em 17 de maio, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proíbe a realização de assistolia fetal para interrupção de gravidez.O procedimento é usado nos casos de abortos previstos em lei, como estupro, em gestações com mais de 22 semanas. Se passar, a prática passa a ser proibida, sob pena máxima de 20 anos de prisão.

Soja

  A boa safra de soja colhida no verão (calculada sobre a péssima safra anterior de 14 milhões de toneladas), 20 milhões de toneladas, ainda não foi toda comercializada pelos produtores, sendo que estes estão retendo pelo menos 70% dela.

Do total de 20 milhões de toneladas, 8 milhões vão para exportação. 

Como existem previsões alaramentes sobre clima e política para o final do ano, a percepção atual é de que os produtores retenham 3 milhões de toneladas como "seguro".

Não há arrecadação direta do ICMS sobre exportações do complexo soja e nem pela venda no mercado interno, mas há forte efeito multiplicador, já que a cadeia econômica decorrente envolve industrialização, distribuição e comercialização, sem contar a logística e até mesmo a alocação do dinheiro obtido pelos produtores com suas vendas.

O diretor da Brasoja, Antonio Sartori, disse ao editor que para cada R$ 1,00 obtido pela venda do grão, outros R$ 3,00 são gerados na economia, portanto na engorda do PIB.

É evidente que no segundo semestre, apenas por conta da safra de soja, a arrecadação estadual será mais robusta.

Rui Costa e Fraport discutirão, terça-feira, de que modo será a ajuda para recuperar o Salgado Filho

Foi agendada para terça-feira a reunião do governo federal com a concesisonária do Salgado Filho, a Fraport, para discutir de que maneira serão financiadas as obras de recuperação do aeroporto.

A informação saiu, ontem, de reunião que o governador convocou para discutir com empresários e com Pimenta uma pauta de demandas do RS junto ao governo federal nomeado lulopetista. Leite quer rápido entendimento entre a Fraport e o governo federal em relação ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

A editora Rosane Oliveira, RBS, jornalista de estimação do ministro Paulo Pimenta, disse que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que comandará a reuinião de terça-feira, não gosta da Fraport e que há uma semana peitou Leite, perguntando-lhe se era governador ou advogado da Fraport. Da reunião de terça-feira, participarão, além de Pimenta, a CEO da Fraport, Andreea Pal, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Conta Rosane Olivedira na sua página de hoje de Zero Hora: "Entre as possibilidades em discussão estão a antecipação do pagamento da indenização de R$ 271 milhões pelas perdas da covid, que pelo cronograma vai até 2025, ou o adiantamento do seguro, no valor de R$ 130 milhões, já que o dinheiro não é pago à companhia, mas ao poder concedente. No caso, a União. Esse dinheiro ajudaria a custear a limpeza e a compra de equipamentos danificados"

Microentrevista

MICROENTREVISTA
Senador Hamilton Mourão, RS

No Rio de Janeiro, outro policial, agora do BOPE, foi abatido atiros por criminosos que dominam o tráfico.
Foi na mesma comunidade onde o Ministro Dino entrou sem escolta. O caso do policial do BOPE mostra que o crime organizado, principalmente após a ADPF 635, aumentou sua capacidade de controlar territórios, seu poder de fogo e hoje tem grande liberdade de ação, sendo capaz de bloquear as três principais artérias da capital carioca, prejudicando milhares de pessoas.

É o caos ?
Não só lá. O quadro da segurança pública nacional é caótico!

Cadê o Ministério da Justiça?
Eu que pergunto: cadê os planos mirabolantes que atuariam contra os narcoterroristas sem disparar um tiro?

E de quem é esta conta ?
Essa conta é do PT!

Diário Popular

O jornal Diário Popular, de Pelotas, decretou, nesta terça-feira (11), o fim de suas atividades após 133 anos de história no jornalismo brasileiro. Fundado em 27 de agosto de 1890, o veículo foi, por anos, o principal jornal diário da Região Sul. O Diário Popular não conseguiu superar a crise mundial enfrentada pelo mercado jornalístico nos últimos anos, impulsionada pela pandemia, em 2020.


Os problemas, no entanto, não foram resultado apenas da crise sanitária. De acordo com Virgínia Fetter, diretora-superintendente do veículo, questões envolvendo serviços terceirizados acabaram ruindo com as finanças da empresa, somados aos prejuízos causados pela catástrofe climática de maio.


“Estamos até hoje pagando caro o preço desses problemas. Agora, com as enchentes, fizemos o impresso apenas nos últimos finais de semana, em Cachoeira do Sul. Foi uma tentativa que não deu certo. A nova logística não colaborou para a chegada do jornal no horário habitual, gerando insatisfações”, lamenta a arquiteta que, há 28 anos, se dedica ao negócio, dando sequência à administração de seu avô, Adolfo Fetter, e de seu pai, Edmar Fetter.


A empresária relata que, nos últimos anos, foi necessário, inclusive, injetar grandes quantias de recursos próprios e obter empréstimos para manter as operações e honrar os compromissos com os colaboradores. Apesar dos esforços, a situação se tornou insustentável, obrigando o fim da publicação, que estava há três gerações na família



Testemunha de fatos históricos desde o final do século XIX, o Diário Popular foi um jornal muito tradicional nos municípios do Sul do RS. Cedo da manhã, estava nas portas de milhares de assinantes. Fez parte da rotina de inúmeras famílias e contou muitas histórias marcantes. Para honrar o legado da publicação, Virgínia conta com a consultoria do escritório MSC Advogados, a fim de buscar maneiras de encerrar as atividades de forma responsável e respeitosa. Um ativo que está sendo disponibilizado para a quitação dos débitos é o prédio que hoje abriga todos os setores da empresa, com valor estimado de R$ 2,9 milhões.


“Esse processo permite que a própria empresa que, atualmente, contava com 58 colaboradores diretos, encerre suas atividades de forma controlada, tendo como objetivo liquidar seus ativos e quitar suas dívidas. Isso irá beneficiar tanto a empresa, que consegue encerrar suas atividades de maneira regular, como os credores, que têm a chance de receber o que é devido. É uma atitude responsável e que encerra com dignidade uma história de mais de um século”, esclarece Guilherme Caprara, sócio do escritório MSC.

Casas provisórias

  O presidente nomeado Lula da Silva mandou declarou que não botará recursos federais na construção de habitações provisórias para os desabrigados gaúchos. A fala ocorreu ontem, dias após o governador do Estado, Eduardo LeitePSDB), ter anunciado a instalação de 500 casas provisórias em três regiões afetadas pelas enchentes.A fala do petista foi fechada, mas divulgada posteriormente pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).

A declaração de Lula ocorreu nesta terça-feira, durante anúncio de acordos indenizatórios às famílias proprietárias de moradias em edifícios da Região Metropolitana de Recife. 

Na sexta-feira, Leite anunciou que 500 casas provisórias serão instaladas em três regiões afetadas pelas enchentes: Eldorado do Sul (250), Região Metropolitana (100) e Vale do Taquari (150). De acordo com o governo gaúcho, as unidades são destinadas às famílias cujas casas foram totalmente destruídas ou estão com estrutura condenada. As unidades habitacionais serão em construção modular com base metálica e terão 27 metros quadrados. Elas contarão com um dormitório, sala/cozinha conjugadas e banheiro, mobiliário planejado e eletrodomésticos. O prazo de entrega é de 30 dias a partir da liberação do terreno, segundo informações do governo estadual.


Dica do editor - Canela, RS, cidade-gêmea de Gramado, começou campanha que facilita hospedagem

Começou nesta quarta-feira, dia 12 de junho, e segue até o dia 12 de julho, uma campanha de descontos especiais e diárias gratuitas em hotéis e pousadas de Canela, na Serra Gaúcha.

Nomeada de “Apaixone-se por Canela”, a campanha é liderada pelo grupo Canela Hotéis e Pousadas, formada por 12 dos principais empreendimentos de hospedagem da cidade gaúcha. Cerca de mil leitos da cidade já entram no início das promoções. Nos hotéis e pousadas participantes, ao comprar uma ou mais diárias, de domingo à quinta-feira - durante todo o período, o cliente ganha uma diária a mais de graça. De quintas a domingos, cada empreendimento poderá aplicar descontos de acordo com sua disponibilidade. Os descontos podem variar de 10 até 40%. As promoções são válidas para reservas diretas nos sites dos hotéis e pousadas.

Participam da campanha os seguintes hotéis e pousadas: Pousada Spa Don Ramón, Grande Hotel Canela, Pousada do Bosque, Blumen Hotel Boutique, Estalagem Vila Suzana, Luzzy Hotel, Vila Suzana Parque Hotel, Hotel Cabanas Alto da Serra, Pousada Vila 505, Pousada Augusta Canela, Pousada Doce Canela, Pousada Suíça.

Endereços para contaatos diretos:

Pousadas participantes: Pousada Spa Don Ramón (@pousadaspadonramon), Grande Hotel Canela (@grandehotelcanelaoficial), Pousada do Bosque (@pousadadobosquers), Blumen Hotel Boutique (@blumenhotelcanela), Estalagem Vila Suzana (@estalagemvilasuzana), Luzzy Hotel (@luzzyhotel), Vila Suzana Parque Hotel (@hotelvilasuzana), Hotel Cabanas Alto da Serra (@hotelcabanasaltodaserra), Pousada Vila 505 (@pousadavila505), Pousada Augusta Canela (@pousadaaugustacanela), Pousada Doce Canela (@docecanelapousada), Pousada Suíça (@pousadasuicars).

Troféu Loureiro da Silva será entregue para o prefeito de Gravataí no dia 12 no Teatro do Sesc

O Troféu Loureiro da Silva do Ano de 2024 será entregue durante a reunião do Codes (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Gravataí), que acontece na manhã do dia 12 de junho no auditório do Teatro do Sesc Gravataí. A premiação, que está em sua 2ª edição, ocorre anualmente, é promovida pela Grande Porto Alegre Editora Ltda e Programa É Isso Aí… Chico Pereira, homenageia desta vez o prefeito da cidade Luiz Zaffalon (PSDB), que receberá o Destaque em Planejamento & Gestão.

O nome do troféu é uma lembrança ao político e gestor José Loureiro da Silva (1902 – 1964), conhecido como o “Charrua” por ser destemido, que foi prefeito de cinco cidades gaúchas: Gravataí, Alegrete, Garibaldi, Taquara e Porto Alegre. 

A escolha do nome de Zaffalon foi apontada por empresários, pessoas da comunidade, autoridades que fazem parte dos grupos de WhatsApp da empresa promotora.

Zaffalon recebeu indicação máxima por sua gestão à frente da prefeitura e por seu trabalho na administração de governos anteriores em que atuou como gestor de projetos e realizações, dando início à sua trajetória exitosa na transformação da cidade com diversas obras, entre as quais o Mercado Público, Rua Coberta, inauguração de unidades de saúde, Banco de Sangue, além da elevada da ERS-118, em parceria com o Governo do Estado.


Conforme Chico Pereira, o troféu deste ano, confeccionado em mármore e metal, é uma peça exclusiva e com novo design. A base do troféu foi arquitetada em mármore e faz lembrar o monumento a Loureiro. 


Entrevista, José Homero Finamour

Há quantos anos não é feito desassoreamento do lago Guaíba ?
Há 54 anos, desde 1970, não são removidos lençóis de areia, de material orgânico e inorgânico, inclusive e principalmente tudo que parte em grande volume a partir dos 4 rios que desaguam nele. Só o canal de navegação recebe dragagem constante.

Como é formado o lago ?
O lago Guaíba é formado por 4 grandes rios, o Gravataí, Sinos, Caí e o Jacuí e recebe as águas de nove bacias hidrográficas contribuintes  referida a seguir e que formam a Região Hidrográfica do Jacuí.mPor se tratar de um amortecedor de águas, reduzindo a velocidade de escoamento das águas dos seus formadores, acaba sendo um “decantador” dos sólidos transportados pelos quatro rios que reduzem drasticamente a sua v elocidade na descarga das suas águas neste imenso lago, fazendo com que os sólidos suspensos e areia venham a se depositar ao longo do fundo do lago Guaíba e no início da Lagoa dos Patos.

E o resultado ?
Um constante assoreamento, reduzindo em muito a calha de escoamento do Rio/Lago Guaíba.

Tem solução ?
Liberar a mineração e dragagem dos bancos de areia do lago, em pontos previamente licenciados, o que era feito regularmente até o final da década de 1960.


Fraport quer que governo federal compartilhe custos de R$ 1 bi para recuperar o Salgado Filho

Nesta segundas-feira, Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil, admitiu que a concessionária não pagará pelas obras de recuperação da infraestrutura material do Salgaod Filho não é sua, mas do governo federal, conforme contrato de concessão (leia nota, mais abaixo). Pal calcula em R$ 1 bilhão os custos gerais, que segundo ela deverão ser compartilhados com o governo federal.

A Fraport já constatou que será preciso trocar o asfalto e a sub-base da pista de pouso e decolagens. O asfalto, em algumas partes da pista, pode ter 60 centímetros de espessura.A limpeza da pista começou na semana passada. Esse é o primeiro passo para avaliar os danos. Em paralelo estão sendo realizados testes e sondagens do pavimento da pista. Os ensaios serão enviados para análise técnica e somente após este processo, que pode levar até 45 dias, é que a administradora terá uma conclusão das reais condições dos pavimentos e impactos na estrutura.

Ela acha que só em dezembro poderão recomeçar os voos, caso as obras comecem de imediato.

O impasse quanto à responsabilidades, poderá eternizar a interdição do aeroporto.


Nota dos ex-ministros da Agricultura

 Nós, ex-ministros da Agricultura, preocupados com medidas recentes 

tomadas pelo Governo federal, manifestamos com total isenção ideológica e 

em defesa dos interesses da sociedade, as seguintes considerações e 

sugestões: 

- a retirada pelo Governo da MP 1227 enviada ao Congresso, tendo em vista 

que a questão tributária está em discussão no Legislativo. Não faz sentido 

mudar regras de caráter fiscal antes do encerramento dessa discussão. Fica 

evidente que a principal intenção governamental é a busca de maior 

arrecadação, sem considerar as consequências perversas para a 

competitividade das empresas - em especial as exportadoras. Destacamos, 

por fim, os efeitos negativos para o mercado interno, que será impactado pela 

alta de preços, e, portanto, para a população e a economia brasileira como 

um todo. 

10 de junho de 2024. 

Antonio Cabrera 

Blairo Maggi 

Francisco Turra 

Marcos Montes 

Reinhold Stephanes 

Roberto Rodrigues 

Tereza Cristina

Terra quer que PEC das drogas seja votada logo

O parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45 que criminaliza a posse ou o porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente foi lido em 4 de julho) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, mas um pedido de vista coletivo adiou a votação da PEC na CCJ.E agora ?

Eu quero pressa no processo e  sugiro que a oposição converse com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AP) para acelerar a criação da comissão especial para tratar do assunto

Por que a pressa ?
Somente a PEC 45 impedirá que o Supremo Tribunal Federal (STF) “legisle sobre o assunto”, já que o ministro Dias Toffoli liberou o processo para retomada do julgamento na Corte. Não podemos mais postergar essa votação, o Brasil não pode ficar à deriva com o Supremo querendo decidir coisas do Congresso e o Congresso não se posicionar. O Senado aprovou essa PEC já é um passo muito grande, mas a Câmara tem que aprovar o quanto antes.

E os deputados terão coragem ?
Mais de 80% da população são contra a liberação das drogas - então, os deputados não vão ter coragem de votar para liberar e as eleições vão responder a esse tipo de posicionamento. Há uma preocupação grande de alguns deputados com o processo eleitoral até do voto repercutir mal no eleitorado.

Como se explica este apoio majoritário da população ?
Este é um problema grave, afetando a população, usuário e sua família. A maior parte dos homicídios tem a ver com o consumo de drogas licitas e ilícitas, assim como a maior parte dos acidentes, dos suicídios e dos assaltos. 


Artigo, Raquel Landim - Empresário Ometo perde a paciência com a fúria fiscalista do governo do PT

 Rubens Ometto, dono da Cosan, perdeu a paciência. Em evento neste sábado, ele reclamou em alto e bom som de algo que o empresariado vive comentando em conversas reservadas: o apetite do governo Lula por tributos e a aliança do Executivo com o Judiciário contra o Legislativo para arrecadar mais.


"Quando esse arcabouço fiscal foi lançado, eu não acreditei nele", disse Ometto. "É claro que o governo trabalharia furiosamente para aumentar a receita e assim gastar mais. Esse arcabouço reflete a visão de alguém que quer fazer o governo gastar e não reduzir a dívida pública, que é o que mantém esse juro alto", completou, arrancando aplausos da plateia.


Dividindo o palco com várias autoridades, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, potencial candidato à Presidência em 2026 pelo campo bolsonarista, Ometto prosseguiu:


- "O Executivo faz embargos auriculares, falando que se não decidir assim o país tá quebrado. O Judiciário se deixa influenciar por isso e começa a autuar as empresas. E daí invade a área do Legislativo, que começa a atuar contra os dois".


"Quando se fala dos juros altos, tem uma questão importante que pouca gente fala que é a nossa insegurança jurídica, que também encarece os juros no Brasil. O custo de todas essas incertezas estão ali na taxa de juros. Se o governo organizasse tudo isso e controlasse a questão fiscal, os juros cairiam pelo motivo certo e esse país voltaria a crescer. Como vimos, aliás, no governo Lula 1".


Mas o que está por trás da irritação de Ometto, um dos empresários mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva?


Os dois já haviam se desentendido recentemente, quando Lula tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Vale, hoje uma mineradora privada, da qual a Cosan, de Ometto, é sócia. Mas a relação azedou de vez com a "MP do fim do mundo",


Nesta última semana, o setor exportador e, particularmente o agronegócio, ficou revoltado com a medida provisória do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que acabou com a compensação cruzada de créditos de PIS/Cofins com tributos federais. O assunto parece muito técnico, mas foi uma briga de décadas desde a criação da Lei Kandir e significa um prejuízo de pelo menos R$ 30 bilhões.


Tentando fechar a planilha e irritado com a conta da desoneração dos municípios que o Congresso o fez engolir durante um ano eleitoral, Haddad comprou uma briga pesada demais. E se o chamado PIB já vinha perdendo a paciência com Lula e migrando para a oposição, as falas de Ometto mostram que o caldo pode ter entornado de vez.


A resposta indireta a Ometto ficou para o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante. Em outro painel no encerramento do mesmo evento. Mercadante reclamou do setor privado.


Mercadante disse que o Brasil está "num momento extremamente favorável" e que "de repente chegou uma medida provisória, mas quem conhece o Haddad sabe que ele é democrático".


Num tom ufanista, prosseguiu afirmando que "é preciso parar de falar mal do Brasil", afinal "os caras (estrangeiros) chegam aqui e não querem mais ir embora". Para o presidente do BNDES, "a mudança na geopolítica global exige uma parceria entre Estado e setor privado e é um equívoco achar que o Estado mínimo vai resolver".


Interrompido pelo jornalista William Waack, que mediava o evento, porque já estourava o seu tempo, Mercadante pediu uma última fala e soltou: "tem muita gente que diz para a gente descer do palanque, mas tem empresário que precisa descer do palanque".


É bem verdade que o empresariado nunca morreu de amores por Lula, pelo contrário, mas, num país com carga tributária de 32,4% do PIB, um governo que quer fechar suas contas sem cortar gastos não vai conseguir um pacto apenas contando com dinheiro do bolso alheio.



MICROENTREVISTA Deputado Luciano Zucco, PL do RS

Qual é o objetivo da  CPI do Arroz ?
A iniciativa é uma reação da oposição ao resultado do leilão para a compra de arroz importado por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O que houve ?
Há indícios de possível fraude na condução do leilão e a possibilidade de direcionamento do certame e de uso de artifícios escusos para restringir a competitividade.

Como isto teria acontecido ?
Existem indícios de uso de empresas de fachada na disputa. O caso que chama mais a atenção é o da principal vencedora do leilão, a empresa Wisley A. de Souza. Uma semana antes da realização do leilão a empresa possuía um capital social de apenas R$ 80 mil, totalmente incompatível com a garantia necessária para entrar na disputa. Na véspera, esse capital é convenientemente alterado para R$ 5 milhões. Temos um fato determinado e vamos a fundo nas investigações. Depois do Mensalão e Petrolão, podemos ter o Arrozão do PT", 

Exilados

 A Argentina tem longa tradição de amparo a exilados políticos de Países com regimes extremistas.


Nesta sexta-feira, a embaixada do Brasil em Buenos Aires apresentou requerimento formal ao Ministério das Relações Exteriores da Argentina solicitando informações sobre a condição local de 65 exilados políticos brasileiros. Todos já pediram asilo no Conare e se encontram com autorização provisória de  residência. Eles fugiram porque foram condenados a penas altíssimas, estavam em librdade vigiada e sob ameaça de terem que cumprir penas de até 17 anos.

A lista com o nome de cada um foi entregue à Chancelaria argentina (equivalente ao nosso Itamaraty). Por ordem de A. de Moraes, STF, o governo nomeado quer a prisão e extradição de todos.

 Não há precisão sobre este número exato até o momento.

Advogados dos presos políticos estimam em 165 o número de presos políticos exilados.

Há duas semanas, a deputada argentina María Celeste Ponce, simpatizante do bolsonarismo, e do partido de Milei, promoveu ato público no Congresso, com a presença de advogados e parlamentares brasileiros, denunbciando a protoditadura brasileira.



Joel Cândido denuncia o Estado Policial contra o Estado Policiado

Joel Cândido denuncia o Estado Policial contra o Estado Policiado

O advogado gaúcho Joel Cândido, autor de extenso rol de livros sobre Direito Eleitoral (veja ao lado, 16a. edição), sua especialidade, não está nada satisfeito com os rumos atuais da Justiça Eleitoral no Brasil.

Eis três postagens que ela caba de fazer no seu X:

1. É lamentável a opção brasileira pela continuidade de um Direito Eleitoral repressivo e crivado de ameaças (tal como já se lê), em detrimento de uma nova ordem jurídica que reponha o DE como guardião da democracia e da liberdade. É o Estado policial contra o Estado policiado.

]2. É exigível de uma Justiça Eleitoral que gasta um bilhão por mês, recebendo tudo dentro de casa (do alistamento ao voto), que seja, por biênio, o espaço ordeiro para a festa alegre e colorida dos eleitores, partidos e candidatos. Tal como ocorre nos partidos de sã democracia.

E conclui

3. Rectius (mais corretamente): Tal como ocorre nos países de sã democracia.

Artigo, Wálter Maierovitch, UOL - Prisão por risco de fuga de envolvidos no 8 de Janeiro é abusiva

Vou voltar a citar o poeta romano Horácio, morto em 27 de novembro de 8 aC. Horácio, o mais refinado estilista literário da Antiguidade, cunhou a expressão modus in rebus, uma advertência sobre a existência de limites no trato com as coisas.


O modus in rebus perdura até hoje, como expressão a recomendar a temperança, evitar precipitações e avanço de sinal, além de tomar atenção ao direito natural.


Por provocação do ministro do STF Alexandre Moraes, a Polícia Federal iniciou operação para realizar, em face do frustrado golpe bolsonarista de Estado de 8 de janeiro do ano passado, operação voltada a cumprir 208 mandos de prisão. Segundo a PF, mandados a contemplar condenados e investigados não localizados ou com risco de fuga.


Certamente, o ministro Moraes tomou conhecimento e incomodou-se com reportagem do UOL a respeito de pessoas foragidas no exterior e dadas como coautoras dos crimes consumados no mencionado 8 de Janeiro.


Numa linguagem futebolística, a Têmis, deusa da Justiça e simbolizada em escultura incrustada na frente do prédio do STF, havia tomado um chapéu e drible da vaca de imputados golpistas. Em outras palavras, as forças de ordem do Estado nacional tinham deixado de fiscalizar, apesar da gravidade dos crimes.


Dormiram no ponto e experimentaram o sabor do desprestígio. Os crimes do 8 de Janeiro, volto a frisar, eram gravíssimos, e alguns bagrinhos, usados como massa de manobra, saíram em fuga, diante das penas altíssimas dos julgamentos no STF.


O modus in rebus choca-se com o açodamento em se privar da liberdade de locomoção investigados que continuam em lugar certo, embora tenham descumprido medidas de cautelares substitutivas à prisão preventiva.


Pela Constituição, investigados são presumidamente inocentes. Ainda pelo nosso sistema constitucional, a liberdade é a regra e a prisão preventiva exceção. E sempre decorre da necessidade.


O ministro Moraes usou a expressão "fundado receio de fuga". E uma decisão única de prisão preventiva igual em motivação a todos, sem individualização, é arbitrária, consoante farta e remansosa jurisprudência.


A lei e os juízes de carreira, diante de violações como tirar a tornozeleira ou passar do limite espacial fixado, promovem, antes de cassar a medida acautelatória não prisional, uma audiência de advertência.


Tecnicamente, não se pode falar em direito de fugir. O correto é concluir não ter o legislador tipificado como crime a fuga. Não é crime fugir, mas destruir para fugir é crime de dano.


Prisões de cambulhada, sem individualizações, especificação do motivo concreto, são arbitrárias, ilegais. Moraes virou as costas para isso.


Pelas cópias dos mandados de prisões dos suspeitos de fuga (a incluir uma cabeleireira de Santa Catarina presa enquanto trabalhava no seu conhecido estabelecimento de embelezamento), fica claramente caracterizada a ilegalidade, atacável por habeas corpus.


Pelo sentido das informações, sem modus in rebus, partiu-se para o corretivo geral, sem oportunidade de advertência aos que violaram a obrigação, mas continuam em lugar certo, conhecido.


Enquanto tudo isso ocorre, continuam não incomodados os financiadores dos ataques à democracia e ao estado de direito, os militares apoiadores do golpismo e o beneficiário e incentivador do golpe que atende por Jair Bolsonaro.


A operação deflagrada, com relação aos fugitivos reais, tenta cobrir a ineficiência na vigilância. Pior, sancionar com privação de liberdade os que mereciam uma advertência e formalização de um novo termo de compromisso de atenderem as obrigações.


A gravidade do golpe de Estado está sendo posta de lado. No lugar, continua o jogo do faz de conta. Não se chega, convém repetir, o momento da efetiva repressão aos mandantes e financiadores dos crimes contra o estado democrático.


Atenção. Consoante informaram os jornais se está a tentar no Parlamento, por anistia, a volta à elegibilidade de Bolsonaro. Com disfarce, lógico. À frente, e novamente como massa de manobra, o projeto prevê a extinção da punibilidade aos condenados e investigados pelo STF.


No particular, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tirou da gaveta um projeto de anistia do então ex-presidente da OAB-Rio, Wadih Damus, hoje secretário nacional do consumidor.


O projeto Damus, como é conhecido, beneficiava Lula, à época condenado e preso. Nada tem a ver com golpismo bolsonarista. Situações totalmente diferentes.

Dep. Paparico Bacchi propõe auxílio para as cadeias produtivas do leite, erva-mate e vitivinicultura do RS

Fundo dos setores produtivos serão aplicados para a reconstrução das estruturas e na retomada das atividades agrícolas.


Diante de todos os problemas que estamos enfrentando com os impactos drásticos em muitos setores produtivos do Agro gaúcho, com a maior tragédia climática do nosso estado, nesta quarta-feira (5), o deputado Paparico Bacchi protocolou um Projeto de Lei, em caráter emergencial, que autoriza o Poder Executivo, a transferir recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (FUNDOLEITE/RS), do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (FUNDOVITIS/RS), e do Fundo de Desenvolvimento e Inovação da Cadeia Produtiva de Erva-Mate (FUNDOMATE), para as respectivas entidades responsáveis de cada setor realizarem a gestão e a aplicação do dinheiro na reconstrução da cadeia do seu respectivo setor produtivo.


O deputado Paparico Bacchi explica que a destinação dos recursos é uma medida fundamental para movimentar as cadeias produtivas dos três setores abordados pela proposição: “Os valores dos fundos 

Dep. Paparico Bacchi propõe auxílio para as cadeias produtivas do leite, erva-mate e vitivinicultura do RS


Fundo dos setores produtivos serão aplicados para a reconstrução das estruturas e na retomada das atividades agrícolas.


Diante de todos os problemas que estamos enfrentando com os impactos drásticos em muitos setores produtivos do Agro gaúcho, com a maior tragédia climática do nosso estado, nesta quarta-feira (5), o deputado Paparico Bacchi protocolou um Projeto de Lei, em caráter emergencial, que autoriza o Poder Executivo, a transferir recursos do Fundo de

mencionados já ultrapassam os R$ 100 milhões e serão de suma importância para a reestruturação e retomada das atividades desses setores produtivos e econômicos”, explicou o proponente da matéria.


Segundo o parlamentar, com os investimentos em infraestrutura, auxílio financeiro aos produtores para reconstrução e restabelecimento de suas estruturas produtivas, fornecimento de insumos, materiais e equipamentos, inclusive com programas de estímulo à retomada do consumo interno dos produtos destas cadeias produtivas, o produtor rural gaúcho terá mais uma alternativa viável para conseguir iniciar suas atividades, obter, novamente, os ganhos para sua subsistência e alavancar a economia do estado.


Bacchi reforçou seu compromisso com as pautas que envolvem a agricultura no RS: “Como deputado defensor do Agro gaúcho, seguirei propondo iniciativas que ajudem os produtores rurais, para facilitar a reconstrução das vidas e a retomada das suas atividades, ainda mais neste momento do maior desastre climático do RS. É o Agro que sustenta a nossa economia e bota o alimento na mesa de todos”, concluiu o deputado Paparico Bacchi.

Perdeu, Mané.

Ao contrário do que muita gente esperava da ministra Cármem Lúcia, ela revelou-se um verdadeiro Alexandre de Moraes de saias ao assumir, terça-feira a noite, a presidência do TSE.


O discurso da ministra não foi o discurso de uma magistrada, mas de uma líder esquerdopata enraivecida e cheia de ódio no coração.


Uma coisa de dar dó e que entrará para os anais do TSE como um insulto aos verdadeiros magistrados que já passaram por aquele cargo e que o honraram.


O jornal Estadão desta quarta-feira, em seu editorial, registrou que a ministra estava exaltada e por pouco não espumou pela boca, elencando uma saraivada de frases idiotas de efeito, barroquismos inapropriados e pelo menos uma informação inquietante, que foi a de que o TSE sobre o seu comando será de novo um Tribunal da Verdade, duela a quejm duela.


O ativismo judicial foi eregido como altar mor da imolação de eleitores e candidatos que ousarem expressar livremente suas opiniões. 


Em apenas 12 minutos, a ministra usou a palavra “mentira” por 15 vezes; “ódio”, 6 vezes; e “medo”, outras tantas. 


O Estadão registrou que Cármem Lúcia só não falou em  “apocalipse” e “juízo final”.


Cármem Lúcia, da mesma forma que seu antecessor Alexandre de Moraes, está particularmente irritada com as redes sociais e quer porque quer regulá-las. A ministra, como também seus pares do TSE do STF, não se conformam que perderam o jogo, já que o Congresso dá repetidas demonstrações de que não vai garrotear as liberdades públicas, estabelecendo este tipo de censura autoritária que ela e seus pares querem, visando impor suas vontades esquerdopatas e ditatoriais, neste consórcio inaceitável que estabeleceram com o governo nomeado lulopetista.


Cármem Lúcia, Moraes e seus aliados de dentro e de fora do sTF, não perdem por esperar. 


Eles não conseguirão tutelar a mente e os corações dos bravos brasileiros que rejeitam qualquer ditadura, princ9ipalmente a ditadura da toga.


Aos cidadãos, através dos seus deputados e senadores, portanto via Congresso, estes sim, precisam esbravejar e exterminar o arbitramento que o TSE e o STF estabeleceram moto proprio para decidir o que pode e o que não pode ser dito, violando a lei e a própria Constituição.


Cala-boca, dona Cármem Lúcia, já morreu


Este STF e este TSE carregados de ativismo judicial, não nos representa.


Nas eleições deste ano, isto ficará mais claro ainda, porque todo o Eixo do Mal será derrotado e será a hora do povo brasileiro, unido, erguer a uma só voz este brado barrosiano:


- Perdeu, Mané.

Osmar Terra quer que PEC das drogas seja votada antes do recesso parlamentar

Em que pé está esta PEC ?
O parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse ou o porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente foi lido ontem, nesta terça-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, mas um pedido de vista coletivo adiou a votação da PEC na CCJ.

Como acelerar ?
Batalho para que a oposição converse com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AP) para acelerar a criação da comissão especial para tratar do assunto.

Por que razão votar a PEC das drogas  antes do recesso parlamentar ?

- O mais indicado é que a PEC seja votada antes do recesso parlamentar em julho. Somente a PEC impedirá que o Supremo Tribunal Federal (STF) “legisle sobre o assunto”, já que o ministro Dias Toffoli liberou o processo para retomada do julgamento na Corte.

Mas ela já passou pelo Senado ?
Sim. Não podemos mais postergar essa votação, o Brasil não pode ficar à deriva com o Supremo querendo decidir coisas do Congresso e o Congresso não se posicionar. 

E a tendência na Câmara ?
 Mais de 80% da população é contra a liberação das drogas - então, os deputados não vão ter coragem de votar para liberar e as eleições vão responder a esse tipo de posicionamento. Há uma preocupação grande de alguns deputados com o processo eleitoral até do voto repercutir mal no eleitorado.

Câmara, hoje, dará dura resposta ao STF e ao governo do PT no caso do aborto

Numa resposta direta aos arreganhos do STF e do governo nomeado lulopetista pela legalização do aborto, a Câmara dos Deputados votará, hoje, regime de urgência para criminalizar ainda mais quem faz e quem se submete ao aborto.

É que está na pauta do plenário da Câmara dos Deputados desta quarta-feira o pedido de urgência para o Projeto de Lei nº 1.904/2024 que equipara o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação ao homicídio simples, aumentando de dez para 20 anos a pena máxima para quem realizar o procedimento.

CLIQUE AQUI para saber mais.


Aborto

 Está na pauta do plenário da Câmara dos Deputados desta quarta-feira (5) o pedido de urgência para o Projeto de Lei nº 1.904/2024 que equipara o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação ao homicídio simples, aumentando de dez para 20 anos a pena máxima para quem realizar o procedimento.


Além disso, o texto fixa em 22 semanas de gestação o prazo máximo para abortos legais. Hoje em dia a lei permite o aborto nos casos de estupro; de risco de vida à mulher e de anencefalia fetal (quando não há formação do cérebro do feto). Atualmente, não há no Código Penal um prazo máximo para o aborto legal.


De autoria do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), o texto conta com a assinatura de 32 parlamentares. Caso o pedido de urgência seja aprovado, o texto pode ser apreciado no Plenário à qualquer momento, sem necessidade de passar pelas comissões da casa, o que agiliza a tramitação da medida.


Atualmente, o aborto não previsto em lei é punido com penas que variam de um aos três anos, quando provocado pela gestante ou com seu consentimento, e de três a dez anos, quando feito sem o consentimento da gestante. Caso o projeto seja aprovado, a pena máxima para esses casos passa a ser de 20 anos nos casos de cometido acima das 22 semanas, igual do homicídio simples previsto no artigo 121 do Código Penal.


Ao justificar o projeto, o deputado Sóstenes sustentou que “como o Código Penal não estabelece limites máximos de idade gestacional para a realização da interrupção da gestação, o aborto poderia ser praticado em qualquer idade gestacional, mesmo quando o nascituro já seja viável”.


Ainda segundo o parlamentar, o aborto após 22 semanas deve ser encarado como homicídio. “Quando foi promulgado o Código Penal, um aborto de último trimestre era uma realidade impensável e, se fosse possível, ninguém o chamaria de aborto, mas de homicídio ou infanticídio”, destacou.

Cármen Lúcia e a eleição como juízo final

Parece haver consenso entre os comentaristas especializados no Judiciário de que a ministra Cármen Lúcia, que acaba de assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem um estilo mais moderado que seu antecessor, Alexandre de Moraes. Talvez tenha – espera-se que tenha – em seus atos. Mas, a julgar pelo seu discurso de posse, não o tem nas palavras.


Numa peroração exaltada, repleta de invectivas, frases de efeito e barroquismos, a ministra parece estar disposta a tratar o TSE como um “tribunal da verdade” nas próximas eleições. Em apenas 12 minutos, a palavra “mentira” foi citada 15 vezes; “ódio”, 6 vezes; e “medo”, outras tantas. Só faltaram “apocalipse” e “juízo final”.


Num instante de lucidez, Cármen Lúcia notou: “Contra o vírus da mentira, há o remédio da liberdade de informação séria e responsável”. De fato, a liberdade de expressão não é um ônus, mas o principal ativo para combater a desinformação.


Pesquisas empíricas evidenciam que os meios mais eficazes de neutralizar a desinformação são informações corretivas, como checagem de fatos, ou rotulagem, como a adição de advertências a conteúdos disputados. A tecnologia pode ser útil, sobretudo se houver incentivos ao engajamento da sociedade civil, de baixo para cima. É o caso, por exemplo, de um formato como o da Wikipédia ou do mecanismo implementado pelo X de “notas da comunidade”. A Justiça eleitoral deveria incentivar esse tipo de cooperação com instituições independentes, plataformas digitais, imprensa e, sobretudo, cidadãos.


Mas nada remotamente parecido foi invocado no discurso da ministra. Tudo se passa como se o País vivesse numa distopia, e os cidadãos precisassem ser tutelados por um poder paternalista que age de cima para baixo, higienizando o debate público do “abuso das máquinas falseadoras que nos tornam cativos do medo” e da “mentira espalhada pelo poderoso ecossistema das plataformas”.


Ora, serão eleições como outras quaisquer. Haverá, como sempre houve, oportunistas dispostos a ludibriar. Mas é um dado universal da psicologia humana que as pessoas não querem ser ludibriadas. Publicações distorcidas ou falsas podem até enrijecer crenças preexistentes. Mas há pouca evidência de que elas, por si sós, alterem comportamentos, como votar ou se vacinar.


O cidadão não é idiota e sabe onde buscar informações confiáveis. Segundo pesquisa recente do Datafolha com a população da cidade de São Paulo, 60% confiam em alguma medida nos jornais impressos e 49% confiam plenamente. Em seguida vêm os programas jornalísticos de rádio (48% de confiança plena); telejornais transmitidos pela TV (46%); sites de notícias (42%); e, por fim, as redes sociais, nas quais o índice de confiança (de 31% a 15%, a depender da rede) é inverso ao de desconfiança (de 52% a 73%).


O caminho é prestigiar as fontes confiáveis e cooperar com elas. Países com uma imprensa diversificada e robusta são mais resilientes à desinformação. Ao invés de restringir o debate, o melhor remédio é ampliá-lo e qualificá-lo. Não faltam instituições e, sobretudo, pessoas de boa-fé dispostas a isso.


Mas a tendência do Judiciário é cada vez mais arbitrar de motu proprio e a priori o que pode e não pode ser dito. O TSE, por sinal, se autoconcedeu poderes para determinar “de ofício” (ou seja, sem provocação das partes lesadas ou do Ministério Público) a remoção de conteúdos. Nas eleições de 2022, foi o voto de Cármem Lúcia que validou a censura prévia de um documentário sobre o atentado a Jair Bolsonaro em 2018. À época, a ministra chegou a dizer que seguia o voto do relator “com todos os cuidados”, alertando que via a proibição como uma “situação excepcionalíssima” que a preocupava “enormemente”. A julgar por seu discurso, essa preocupação ficou no passado, e a exceção – que já não se coadunava com a proibição constitucional à censura – tende a se tornar regra.


Em 2015, num voto emblemático a propósito da publicação de biografias não autorizadas, Cármen Lúcia apelou à sabedoria popular: disse ela que “o cala-boca já morreu”. Hoje, a desconfiança dessa mesma sabedoria parece servir de pretexto para a ministra e seus colegas conjurarem o defunto.



Artigo, Gustavo Riffel - AÇÕES PARA CONTRAPOR A TRAGÉDIA de 2024 NO RS

Sabemos que essa tragédia das inundações e 

destruição que aconteceu agora, em várias cidades 

do RS, se repetiu a 83 anos atrás, e poderá acontecer 

de novo, ainda mais se não atacarmos a causa 

principal. 

 Presumimos que o ser humano evolua com o 

passar do tempo, porém nesses últimos 83 anos não 

constatamos ações que corroborassem com essa 

presunção e que pudessem amenizar ou estancar 

essa tragédia ocorrida e recorrente. 

Portanto, temos que trabalhar para que não 

aconteça novamente, não nessa magnitude e nem 

pelos mesmos motivos já conhecidos. Também 

sabemos que a natureza sempre foi instável e cíclica, 

mesmo com a preservação ambiental que tínhamos 

a 83 anos atrás, ela veio, e agora com o panorama 

totalmente diferente da época. 

Ações e comentários que presenciamos nos dias 

de hoje, como bombeamentos, diques etc, são 

importantes, porém paliativos, que ajudam e 

amenizam as causas, não estancá-la. Porém temos 

que atacar a causa principal, que é: Porque a água 

do Guaíba demora a chegar ao seu destino, escoar 

para o mar, pelo menos demora 1 semana para 

sentirmos o seu reflexo (com variação de nível) na 

sua foz, de Porto Alegre a Rio Grande (Fig. 04 abaixo) 

Tivemos ações paliativas, como o muro da Mauá, 

que além do custo do empreendimento, tivemos um 

custo maior ainda, de nos cercear do convívio da 

belíssima orla. Sim, o muro da Mauá, demonstrado 

nas Fig. 1, 2 e 3 abaixo, não adiantou de nada. A 

cheia de agora, que subiu mais 66cm em relação da 

primeira, alagou igualmente os dois lados. 

Mas esse acréscimo de nível que tivemos agora, 

foi principalmente pela negativa dos órgãos em 

mantermos uma dragagem constante nos leitos do 

Guaíba e da Laguna dos Patos. Essa informação, da 

negativa de dragagem, a população tomou 

conhecimento pelo menos a 15 anos, quando houve 

a famosa crise da construção civil, onde faltava areia 

para obras da época, e as dragas já não poderiam 

atuar nessas áreas. 

Temos que aproveitar essa crise, e transformála em oportunidades. Queremos evitar novas cheias, 

e isso demanda ações grandiosas, como abertura de 

um canal e construção de 2 eclusas com comportas 

automatizadas que possam operar em sincronismo 

com as demais, nos afluentes da bacia. 

Ainda, com ações dessa magnitude, poderemos 

ainda, recuperar a economia Gaúcha, com a 

reativação do fluxo naval (Que é um dos transportes 

mais baratos) no abandonado porto de Porto Alegre, 

e os demais como o de Estrela. 

Quando buscamos soluções, temos que focar no 

objetivo principal, buscando agregar melhorias 

possíveis ao projeto, tais como: 

1) Primordialmente, impedir o 

transbordamento do Guaíba, com a 

abertura de um canal na laguna dos 

patos, estreito de São Simão 

(aproximadamente 17km de extensão. 

Fig. 5 e 6 abaixo), o qual atuará como 

extravasor efetuando o equilíbrio de 

nível do Guaíba/Laguna dos Patos. 

Nesse Canal, construir uma eclusa para 

embarcações de grande porte, com 

comportas automatizadas, para então 

efetuar o fluxo naval, encurtando em 

torno de 600km com o resto do País; 

2) Dar ênfase e reativar a atividade 

portuária de Porto Alegre e Estrela, com 

a reativação das dragagens nos canais 

de navegação e leitos dos principais 

afluentes; 

3) Construção de outra eclusa, com 

comportas automatizadas junto ao 

estreito de ITAPUÃ, que fará o controle 

do nível do Guaíba, propiciando a 

manutenção do abastecimento de água 

potável da região metropolitana em 

épocas de estiagem, assim como o 

ecossistema que também depende 

desse nível de água, e também a 

navegação de navios, que não ficarão 

prejudicados em épocas de estiagem; 

4) Criar um sistema coordenado com a 

meteorologia, possibilitando a abertura 

sincronizada das comportas de 

barragens que compõem todos os 

afluentes da bacia, com no mínimo 12 

horas de antecedência das 

precipitações que significam uma 

preocupação ao sistema (Ex. 

precipitações maior que 50mm).

FIERGS diz que situação crítica exige ação imediata para evitar perdas de postos de trabalho no RS

Pesquisa da entidade mostra indústrias em dificuldades para pagamento de salários e presidente Petry vê necessidade de medida emergencial para manutenção de empregos


Porto Alegre, 4 de junho de 2024 - Levantamento preliminar de uma consulta realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERG) revela a gravidade da situação de empresas severamente atingidas pelas enchentes de maio, especialmente por conta da situação crítica com relação ao seu quadro de pessoal. Segundo os resultados da pesquisa, 55% colocam o problema para lidar com seus funcionários, incluindo a quitação dos salários, entre os principais entraves no momento. Fica atrás apenas das dificuldades logísticas, com 63% das respostas. “Com muitas empresas ainda sem produção e faturamento desde o início de maio, a capacidade para cumprir obrigações trabalhistas até o quinto dia útil de junho está severamente comprometida”, alerta o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.



Diante deste difícil cenário, o presidente da FIERGS destaca a importância de serem tomadas medidas urgentes de suporte financeiro que garantam o pagamento de salários e evitem demissões. Dentre os principais pedidos da indústria gaúcha estão a reativação de medidas emergenciais de manutenção do emprego, como o Benefício Emergencial (BEm) e o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese). Para se ter uma compreensão da magnitude desses programas, somente nos 78 municípios considerados em estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, conforme o Decreto Estadual nº 57.626/2024, há quatro anos, durante o primeiro ano da pandemia, foram celebrados 832 mil acordos no âmbito do Benefício Emergencial. Isso representou uma proteção para cerca de 393 mil trabalhadores nessas localidades na ocasião. “A ação imediata é crucial para evitar o colapso de empresas afetadas direta e indiretamente pelas enchentes e a perda de milhares de empregos no Rio Grande do Sul”, diz Gilberto Petry, pedindo um esforço conjunto aos governos federal, estadual e municipal para garantir o suporte necessário à superação desse momento crítico.


A situação atual do Rio Grande do Sul pode ser traçada em paralelo com o que ocorreu durante a pandemia da Covid-19, em que empresas enfrentaram dificuldades em cumprir suas obrigações trabalhistas. Dados da UEE da FIERGS, na época, coletados em maio de 2020, revelaram que cerca de 30% das indústrias gaúchas buscaram crédito para arcar com a folha de pagamentos naquele momento. Convém destacar, porém, que as causas das dificuldades financeiras das empresas são distintas, de modo que a crise decorrente das enchentes de 2024 pode ter amplificado o impacto sobre a folha de pagamentos. Além da queda na produção e faturamento, as indústrias ainda terão que arcar com custos adicionais de reparo e reconstrução.


A pesquisa sobre os impactos das enchentes na indústria gaúcha vem sendo elaborada pela FIERGS, por meio da Unidade de Estudos Econômicos (UEE) e da Unidade de Desenvolvimento Sindical (Unisind), e seu resultado completo estará disponível na próxima semana.


 

CAPITAL DE GIRO - Além da preocupação com o pagamento dos salários, Gilberto Porcello Petry lembra ainda que as empresas precisam de capital de giro imediatamente para saldar seus compromissos que vencem diariamente. Para ele, o RS está em uma situação de emergência e por isso são necessários recursos que cheguem na ponta, ou a economia será devastada pela inviabilidade de as empresas se reerguerem.

Classe média: cúmplice ou suicida?

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão – Tit.Eleitoral 328036104/34

A classe média da sociedade brasileira lembra os gestos dos três 

macacos sábios, mas pelo avesso. Não quer ouvir, enxergar e falar dos 

abusos dos titulares de funções públicas dos Três Poderes. Dos altos 

salários, riquíssimas aposentadorias precoces, quinquênios, férias de 

60 dias, diárias de viagens, passagens aéreas, cartões corporativos, 

planos de saúde descomunais, para si e familiares, assessores de 

todo o tipo em número exagerado, frota de carros com motoristas, 

seguranças e refeições servidas por Chef de cozinha regadas a vinhos

selecionados, E, com todo este aparato, alguns rumorosos processos 

judiciais da Lava Jato acabaram prescritos e outros poderão ter o 

mesmo destino.

Onde pretendo chegar começa por duas declarações, merecedoras da 

máxima atenção. A primeira delas em ”live social” do jurista Ives 

Gandra Martins: “o poder judiciário custou para o Brasil no ano 

passado 132 bilhões de reais. Cada brasileiro teve que suportar este 

custo num valor de 653,70 reais. É o mais alto custo do Poder 

Judiciário do Brasil. Quatro vezes maior do que da média mundial”. 

O outro, o senador Alessandro Vieira arrematou em Comissão 

Especial do Senado: “o teto remuneratório do Brasil é de 41,650,92 

reais por mês. Segundo o levantamento do Conselho Nacional de 

Justiça, 94,8% dos magistrados brasileiros já recebem mais de 

41,650,92 reais”. 

Uma vez confirmadas estas declarações, podemos chegar a duas 

conclusões, sem atentar contra a dissimulada democracia à moda 

brasileira iniciada a partir do Inquérito do Fim do Mundo ou das Fake 

News. A primeira, de que o Poder Judiciário não estaria cumprindo a 

lei. A outra, de que juntamente com os poderes Executivo e 

Legislativo, também deve o judiciário reduzir seus gastos. 

Nestes últimos anos de governo de esquerda foi criado o maior partido 

político do país sem sigla ou registro no STE. O Partido do 

Funcionalismo Público e afins (cartoriais) com privilégios intocáveis. 

Nada abala os integrantes desta elite. Na Covid 19 receberam em dia

seus salários ou vencimentos para ficarem em casa e não foram 

ameaçados de perda de emprego. O mesmo acontecerá agora diante 

da catástrofe que se abateu sobre o nosso Estado e vai nos deixar 

esfarrapados e guiados pela coleira de um interventor condutor ou 

pastor de cordeiros, designado pelo inconfiável governo da União.

Para este novo partido de elite e sem bandeira, aliado por 

conveniência - ao da turma do pão com mortadela - nada será melhor 

do que manter a política do atual governo, gastador e de olho no 

aumento dos impostos. É gigante o cordão de puxa sacos engrossado 

por “empresários prevaricadores”, definição do presidente Javier Milei, 

em recente discurso. Quase impossível, vencer esta onda do mal.

Classe média, acorde! Vamos para rua ou em frente do Congresso 

Nacional exercer as nossas garantias constitucionais - protestar 

contra este estado de coisas - privilégios suportados pelo dinheiro do 

povo, gente desarmada e oprimida. 

A Queda da Bastilha - de 14 de julho de 1789 - na França deve ser 

lembrada por cidadãos que querem se manterem livres e verem os 

seus concidadãos, presos políticos na Papuda, anistiados. Como no 

oriente médio, não haverá paz enquanto não forem entregues os 

nossos irmãos feitos reféns da tirania da casta que se apoderou do 

Brasil.

Senhores Senadores cumpram as suas obrigações fiscalizadoras. Os 

tribunais de contas, criados para assessorarem o Poder Legislativo 

nesta importante missão, foram cooptados e transformados em 

cabides de empregos ou em arquivos mortos através de uma espécie 

de bonificação de fim de carreira a ex-políticos profissionais ou 

cupinchas do sistema dominante. 

Caxias do Sul, 03.06.2024