Artigo, Carlos Paiva - O "like" que todos os candidatos buscam nas eleições de 2022

Fundamental desde as eleições de 2018, as redes sociais tiveram um papel importante na renovação política colocando centenas de novos políticos em evidência, além dos que já fazem parte deste cenário há muito tempo. E todo esse movimento vem crescendo muito e será decisivo, afinal, de acordo com recentes pesquisas, os eleitores estão passando de oito até 22 horas na internet e, por este motivo, não dedicam tanto tempo para assistir televisão e acompanhar debates ou até mesmo o horário eleitoral gratuito, como acontecia.

É nítido que os candidatos apoiadores do presidente Bolsonaro apresentam uma ampla vantagem quando o assunto é o digital (redes sociais), afinal estão apostando neste universo desde 2018 por meio de lives semanais, participando de podcasts, além de publicarem diversos posts diários, sempre nas redes sociais. Ou seja, uma presença marcante e com isso, é natural colherem como resultado um ótimo engajamento e uma alta quantidade nos números de seguidores. E se comparado ao seu maior opositor, nesse sentido, Bolsonaro está muito a frente. Isso fica evidente quando os dados de análises e métricas das redes sociais mostram algo muito além dos números de seguidores.

Atualmente somado todas as redes sociais Bolsonaro lideram a corrida por engajamento com 50 milhões de membros em toda sua rede, comparado a 17 milhões do seu principal concorrente petista, seguido por Ciro Gomes com 4,6 milhões, e Simone Tebet, 924 mil.

Há diversas formas de se conseguir mais seguidores pagando, o famoso comprar followers, porém, este artifício não funciona quando se trata de alcance. Portanto, a melhor opção é ter seguidores fiéis e engajados, pois estes conseguem multiplicar e levar o conteúdo a mais pessoas rapidamente.

Outro ponto que merece destaque é a aproximação dos eleitores com os candidatos, o que antigamente não acontecia. Já existem diversas pesquisas que comprovam que o brasileiro é um dos povos mais conectados à internet, então é cada vez mais nítido que as redes sociais têm papel relevante nas eleições.

O grande problema que também surgiu com o avanço das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, conhecidas popularmente como fake news. Basta apenas uma publicação para, em segundos, atingir milhões de pessoas. Está cada vez mais difícil para o eleitor saber o que é uma notícia verdadeira ou não, sendo que boa parte não tem o hábito de pesquisar várias fontes para descobrir a veracidade daquela informação. Ele simplesmente compartilha e acaba sem querer ajudando a espelhar o “problema” pela rede e em grupos de mensagens instantâneas.

Neste caso, o ideal é sempre recorrer a fontes confiáveis, como os sites e mídias sociais dos órgãos de imprensa que, embora venham sendo desqualificados justamente pelas fake news, ainda configuram uma boa fonte de informação, além, claro das páginas oficiais de governo e organizações da sociedade. Faça uso da boa informação e bom voto!

*Carlos Paiva é empresário e empreendedor apaixonado por inovação, tecnologia e educação. Com uma experiência de 20 anos de mercado, é especialista em gestão empresarial e CEO de duas empresas além da Transformar: a Local Datacenter, empresa especializada em serviços de internet no Rio de Janeiro e a Holding imobiliária Carlos Paiva, responsável pela compra, venda e aluguel de imóveis também na região do Vale do Aço.  Para mais informações, acesse https://agtransformar.com.br/ ou pelas redes @agtransforma





 





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