Opinião do editor

A Agência Brasil deste domingo publica extensa reportagem sobre as mais recentes negociações que ocorrem entre representantes americanos, árabes, Israel e Hamas, visando a obtenção de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

A agência, que se posiciona clara ou obliquamente em favor do Hamas e contra Israel, conta o seguinte, resumindo, mas mantendo o exato conteúdo do texto: "Hamas propôs trocar 10 reféns vivos e 18 reféns mortos", ou seja, trocar dez reféns que os terroristas capturaram em 7 de outubro de 2023, quando assassinaram outros 1.200 israelenses, mais 18 que eles capturaram na época e depois também assassinaram no cativeiro.

O que a Agência Brasil não conta é que a proposta não é "trocar por vários prisioneiros palestinos", sem especificar números. A proposta é de trocar 10 vivos e 18 cadáveres por 1.200 palestinos, incluindo 1.100 membros do Hamas, retiro dastropas israelenses e manutenção do Hamas no comando de Gaza. E o Hamas permanece com 10 reféns vivos e 20 cadáveres israelense sem seu poder, para manter chantagem.

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PF lista transações atípicas do ex-senador Paulo Octávio, advogados e empresários em investigação do INSS

A Polícia Federal listou movimentações financeiras atípicas dos advogados Nelson Wilians e Willer Tomaz e do empresário Paulo Octávio na apuração sobre fraudes em descontos de aposentadorias do INSS.Em documentos que somam ao menos 400 páginas, a Polícia Federal analisou RIFs (Relatórios de Inteligência Financeira) do Coaf que mencionam movimentações dos advogados e do empresário, entre outras centenas de pessoas e empresas.Paulo Octávio é dono de construtoras com diversas obras em Brasília e foi deputado, senador, além de vice-governador do DF.

A seguir, informes revelados pelo site Metrópoles:

Os dados incluem movimentações de R$ 4,6 bilhões do escritório de advocacia e de uma empresa de investimentos de Nelson Wilians, feitas de julho de 2019 ao mesmo mês de 2024. Cerca de metade do valor é de créditos ligados às contas do advogado, enquanto o restante é dos débitos.Os investigadores, porém, não citam conexões entre estas movimentações e a fraude do INSS.

A Justiça tornou públicos esses relatórios ao levantar o sigilo de parte dos processos.

Em 2024, o site Metrópoles noticiou que um relatório do Coaf citava pagamentos de R$ 15,5 milhões feitos por Wilians a Camisotti.

Em nota, a assessoria de Nelson Wilians disse que os valores pagos a Camisotti são relacionados à compra de um imóvel, "transação de natureza privada". Milton Salvador disse à reportagem que prestou serviço de consultoria ao escritório de Willer. Também afirmou que a relação com o "Careca do INSS" se restringiu à prestação de serviços iniciada em junho de 2024. "O contrato foi rescindido unilateralmente por mim, tão logo houve a deflagração da operação", afirmou.

A apuração da PF também menciona comunicações feitas por bancos sobre transações de R$ 1 bilhão de empresas de Paulo Octávio. Os valores são divididos praticamente ao meio entre créditos e débitos das empresas e foram registrados em dois períodos: de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2020, e de janeiro a dezembro de 2021.