Saga familiar entre o amor e a exclusão marca o novo romance de Daniel Tonetto, que será lançado em Porto Alegre

Livro A Cor que nos Separa será lançado em Porto Alegre no dia 9 de agosto, com sessão de autógrafos na Livraria Santos


Neste sábado (9), Porto Alegre recebe o lançamento do mais novo romance do advogado e escritor Daniel Tonetto: A Cor que nos Separa, publicado pela Avec Editora. A sessão de autógrafos acontece das 15h às 17h, na Livraria Santos, na Galeria Casa Prado. Antes de chegar à capital, a obra foi lançada em Santa Maria, no dia 5 de agosto, com sessão que reuniu leitores e resultou na venda de 1.337 exemplares em um único dia — um marco para a literatura contemporânea do interior gaúcho.


O livro é um retrato sensível de famílias, encontros e rupturas, ambientado no interior do Rio Grande do Sul e atravessado por gerações de personagens marcantes. Com narrativa que se estende de 1962 a 2062, a história tem como ponto de partida o nascimento de Stéfano Veras, um menino de inteligência rara e sensibilidade precoce, que cresce em uma fazenda marcada por hierarquias, silêncios e tradições. Ao seu redor, figuras como a benzedeira Ilda, a professora Suilnira, o Velho Becca e a menina Onira compõem uma trama densa e cheia de nuances, que aborda temas como identidade, afeto, justiça, herança cultural e os caminhos nem sempre lineares do pertencimento.


“Esse é um livro sobre vínculos: familiares, afetivos, históricos. E sobre o que nos separa e também nos conecta como pessoas”, afirma Tonetto. O autor transforma o cotidiano rural em matéria literária e mostra como a vida de uma pequena comunidade pode refletir questões humanas universais — de perdas e descobertas a confrontos íntimos e coletivos.


Com forte carga emocional, o romance mescla lirismo, tensão narrativa e precisão técnica. O texto carrega a experiência do autor em mais de 250 júris como advogado criminalista, o que dá ao enredo uma consistência rara entre realidade e ficção. A narrativa é permeada por elementos simbólicos, dilemas morais, conflitos sociais e momentos de profunda introspecção.


O prefácio é assinado pelo jornalista Humberto Trezzi, que define a obra como “um livro que parte da aldeia para tocar feridas universais”.


Sobre o autor


Daniel Tonetto é advogado criminalista, professor universitário e membro da Academia Santa-Mariense de Letras. Com mais de 20 anos de atuação nos tribunais e uma produção literária consistente, ele é conhecido por explorar em seus romances os limites entre verdade, narrativa, justiça e humanidade. A Cor que nos Separa é seu oitavo livro de ficção, consolidando sua trajetória como um autor que une força narrativa, engajamento social e profundidade literária.


 Conheça todas as obras de ficção do autor


- O Inferno é na Terra (2002)

- Morte, Tráfico e Corrupção (2007)

- Crime em Família: O crime (2018)

- Crime em Família: O julgamento (2019)

- Crime em Família: O veredito (2020)

- O Madre Tereza (2021)

- Dois Caminhos (2024)

- A Cor que nos Separa (2025)


Serviço


Lançamento do livro “A Cor que nos Separa” – Daniel Tonetto


- Onde: Livraria Santos – Galeria Casa Prado (Rua Dinarte Ribeiro, 148 - Loja 06 - Moinhos de Vento, Porto Alegre)

- Quando: Sábado, 9 de agosto de 2025

- Horário: das 15h às 17h

- Valor do livro: R$ 50,00

- Editora: Avec Editora

- Disponível nas Livrarias Santos do RS e SC e online: https://www.amazon.com.br/dp/8554472950/ 

Artigo, especial, Marcus Vinicius Gravina - Se for traído, entrego todos!

Marcus Vinicius Gravina

OAB-RS 4.949


Se eu for traído, entrego todos!  Quem nunca ouviu esta expressão. Ela é usual no mundo do crime. Quando um Colegiado do Poder Judiciário é induzido a descumprir a lei, em causa própria, ele fica a um passo de ouvir algo parecido.


Não sou nenhum cientista político, destes que tenho ouvido falar existir atualmente, numa fase em que a patifaria incorporou e tomou conta da política brasileira, com reflexos no judiciário. 


Um patrulheiro esquerdista do Blog que tem publicado meus artigos, costuma me chamar de “bode velho” e “advogado golpista”. É como ataca o que escrevo sobre o seu desastroso governo da União, aliado a alguns ministros do STF, que as duas mãos estão conduzindo o Brasil: um com aumentos de impostos e gastos abusivos e a outra falange, com a suas decisões monocráticas violadoras dos direitos fundamentais dos cidadãos.


Pois é sobre as múltiplas e incontidas decisões monocráticas, portadoras de ódio e vinganças, que pretendo comentar. A mais recente delas foi a que decretou a prisão domiciliar do Bolsonaro, depois de um discurso proferido pelo fígado do ministro no plenário do STF, referindo-se ao réu e inimigo capital, como como criminoso, covarde e miliciano. 


Nem por isto, se dá por impedido ou suspeito ao querer julgá-lo e prendê-lo, definitivamente.


Foi assim que ele dobrou a nova aposta.  Irá dependurar seus desafetos - um por um - em um tipo de gancho de açougue na parede, como está fazendo com o “Inquérito do Fim do Mundo”. Uma espécie de castigo prévio ou até morrer, como já aconteceu com presos do 8 de janeiro. 

 

Com isto está antecipando os efeitos da prisão de um processo que se encontra em julgamento. O ministro relator age com a certeza de que domina o número majoritário de votos dos seus colegas e reagirá se for traído, impedido de coroar seu indisfarçável intento de prender e aniquilar, politicamente, o ex-presidente Bolsonaro.


Enquanto isto, alguns ministros da Corte temerosos do que poderão sofrer, não mexerão nos penduricalhos do açougue até o julgamento final da ação. 


Esta é a questão. O ministro relator não cairá só, sem entregar os ministros, que de qualquer forma, participaram da trama das ilegalidades cometidas contra o Devido Processo Legal.  


Caxias do Sul, 6.08.2025

Opinião do editor - São tensos estes idos iniciais de agosto.

São dias de raios e trovões desde que o presidente Donald Trump soprou as cinzas e reanimou as brasas da resistência do povo brasileiro aos aparentemente indestrutíveis semeadores do ódio e da divisão da sociedade brasileira, submetida a uma verdadeira ditadura da toga.

Desde que Trump cassou os vistos do ministro Alexandre de Moraes e de mais 7 ministros do STF, mas depois sobretudo depois que impôs sobre o nosso Torquemada da Corte Suprema uma verdadeira pena de morte financeira, tudo através da aplicação da Lei Magnitsky, tudo a partir destas duas pavorosas e inéditas sanções partidas da Nação mais poderosa do mundo, a partir dessa data, 18 de julho - anotem aí - o povo voltou às ruas em grande número, agora sob a necessária liderança política da oposição organizada, que nos últimos dias produziu eventos dramáticos, consistentes e que visivelmente colocam os opressores do Planalto a um verdadeiro ataque de nervos.

A oposição concentra corretamente as suas ações nas ruas e dentro do Congresso, pontuando corretamente os seus movimentos em torno de duas questões principais

1) Anistia ampla, geral e irrestrita, o que beneficiará Bolsonaro, centenas de condenados, investigados e prisioneiros, exilados, como também os milhões de brasileiros oprimidos pela ditadura da toga. 

É uma tarefa da Câmara e do Senado.

2) Impeachment de Alexandre de Moraes.

Claro que existem outras bandeiras, mas em casos de crise política e institucional dramáticos como o atual, mirar em 1 ou 2 alvos é o que manda o bom figurino do eficaz e exitoso combate político, exercido dentro e fora da arena legislativa propriamente dita,.

A questão da anistia é enfrentada com maior resistência por parte do agonizante sistema que nos oprime, mas o impeachment de Moraes - só dele e não de todo mundo, porque é preciso priorizar o dever e só depois partir para o prazer. Este impeachment, já tem votos suficientes para que tramite no Senado.

É uma conquista e tanto.

E o viés é de melhora. É possível que se alcance não os atuais 50% mais 1, 41 votos, que formam a maioria para impor a pauta dos trabalhos do plenário, mas os 54 votos de senadores, 2/3 da Casa, que resultarão no inédito e histórico resultado de cassação de um ministro do STF.

O presidente do Senado, David Alcolumbre, disse que nem se os 81 senadores assinarem, ele pautará o impeachment de Moraes. Há controvérsia. É bravata. Se não recuar, David será impichado antes de Moraes.

Finalizando,.

E daqui para a frente 

Reação parlamentar com efeitos midiáticos e junto ao povo, prosseguir na tremenda pressão interna desta semana, com obstruções e, principalmente, sessões como as de quarta-feira da Comissão de Relações Exteriores e de quinta-feira na Comissão de Segurança Púlica, com tremendas e competentes denúncias feitas por personalidades do exterior e do Brasil, desconstruindo Moraes, o STF e os seus cúmplices do Eixo do Mal.

Mobilização popular - Com convocatórias cada vez mais insistentes para que o povo vá para as ruas, porque podem crer que foram as exitosas manifestações de domingo, aliadas ao trabalho parlamentar da oposição, mas sobretudo ao enorme apoio externo, graças a isto, esta semana vai terminando com evidentes ganhos por parte da oposição.

A ordem é resistir e como diz Trump "Não desistir, nunca "



Artigo, especial - Anistia e estratégia parlamentar: Quando obstrução é sinal de força organizada

Este artigo é do "Observatório para um Brasil Soberano"

A política brasileira vive de gestos. Alguns simbólicos, outros teatrais. Mas, em certos momentos, eles se tornam taticamente eficazes. Foi o que se viu na última semana, quando a oposição utilizou os instrumentos regimentais para travar os trabalhos legislativos — na Câmara e no Senado — até obter um compromisso explícito da presidência da Casa: a promessa da pauta da anistia aos investigados do 8 de Janeiro. 

Não se trata de idealizar o Congresso ou transformar parlamentares em referência de ação cívica. Política é correlação de forças, e parlamentares se movem quando há custo por inércia. Ainda assim, o episódio serve como alerta: quando a oposição atua de forma coordenada, com propósito definido e capacidade real de sustentar a obstrução, ela deixa de ser decorativa e passa a interferir no fluxo institucional. E quando interfere, obriga o sistema a recalcular. Foi exatamente o que aconteceu. 

O compromisso pela anistia não voltou à pauta por princípio. E ainda que não tenha sido pautada formalmente, tornou-se politicamente mais arriscado ignorá-la do que prometer encaminhamento. A cena dos deputados ocupando a Mesa Diretora teve valor simbólico, mas o peso real veio da obstrução conjunta: retirada de quórum, travamento de votações, prolongamento de sessões e esvaziamento deliberado da agenda. O recado foi direto, inequívoco: sem avanço na pauta da anistia, nenhuma outra avançaria. O centro político entendeu que manter a paralisia era mais custoso do que ceder à pressão. 

O presidente da Câmara, Hugo Motta, entendeu que sustentar o impasse significava estender a paralisação do Congresso por tempo indeterminado, com risco de perda de controle sobre o próprio andamento da Casa. A promessa de pautar a proposta não foi gesto de boa vontade. Foi uma resposta à pressão direta e contínua. E a pressão só funcionou porque partidos que em geral atuam de forma fragmentada — como PL, PP, União Brasil, Republicanos, PSD e até o Novo — decidiram convergir em torno de um ponto específico. Não houve unidade ideológica. Houve conveniência estratégica. E, dentro do jogo político real, isso basta para alterar o rumo. 

A obstrução teve método, continuidade e objetivo definido, não foi mera encenação. E funcionou porque o custo político de ignorá-la superaria o custo de ceder. Essa é a lógica crua do Legislativo: não há espaço vazio. Quem ocupa o processo com inteligência leva a pauta à mesa. E quem espera por reconhecimento espontâneo, perde tempo. 

Deputado não precisa de elogio. Precisa ser lembrado de que só se move quando pressionado. Mas é necessário registrar: houve eficácia. E num cenário em que a oposição frequentemente atua de forma desarticulada e reativa, o episódio mostrou que, com estratégia, é possível alterar o curso dos aconte cimentos. Não por mérito, mas por desgaste imposto e bem operado. 

A anistia ainda não foi pautada. Mas há um compromisso formal de que será. E isso, por mais desconfortável que seja para certos setores, mostra que o sistema ainda reage à força — desde que ela seja real, organizada, persistente e concentrada no ponto certo

Números da Expointer

A apenas 25 km de Porto Alegre, a Expointer acontece em Esteio, em uma região privilegiada, com acesso facilitado pelas rodovias BR-116 e BR-448 (Rodovia do Parque), além da proximidade com o Aeroporto Internacional Salgado Filho. 

Números da Expointer

2.500 expositores

120 expositores no setor de máquinas e implementos agrícolas

456 agroindústrias familiares (recorde de participantes)

5.000 animais em exposição

Mais de 500 atividades e eventos ao longo de nove dias de feira