Indignação e espera

 As seguidas manchetes do jornal Correio do Povo sintetizam a indignação e a espera que demonstram os gaúchos diante da paralisia infame demonstrada pelas distribuidoras de energia elétrica, com ênfase para CEEE Equatorial e RGE.


No caso da distribuidora CEEE Equatorial, mas também da  RGE, a responsabilidade pelo colapso é exclusivamente das concessionárias privadas. Todo o colapso é desdobramento da falta de energia. A extraordinária demora na normalização dos serviços é intolerável e inaceitável. As concessionárias sequer sinalizam prazos para debelar o caos que provocam.

Pelo quarto dia seguido, pelo menos 276 mil clientes estão sem energia elétrica no RS.

Na quadra do bairro onde o editor mora e trabalha, Petrópolis, falta luz, água e internet há quatro dias. Os elevadores e os aparelhos de ar condicionado não funcionam, portas de garagens não podem ser abertas e não há refrigeração e gás, o que provoca perda total de perecíveis e impede a alimentação. 

De acordo com a RGE, mais da metade do caos é de sua responsabilidade. São 185 mil pontos sem luz, as regiões com maior volume de clientes sem energia elétrica são Metropolitana (131 mil), Vale do Rio Pardo (17 mil), Vale do Taquari (16 mil), Central (8 mil) e Vale do Sinos (6 mil).

Já na área de concessão da CEEE Equatorial, a falta de energia elétrica prejudica 91 mil clientes, a maior parte de Porto Alegre. |Ontem, moradores fizeram protestos públicos em pelo menos dois bairros: Santana e Cristal.



Um comentário:

  1. Criticas sem nenhuma empatia, e sem dados. Como chamar de paralisia se milhares de usuários estão sendo diariamente atendidos e o serviço prestado. O pior temporal de décadas deveria ser atendido em quanto tempo? Quanto custaria uma equipe para atender os apressadinhos na crítica? Quem pagaria isso na tarifa? E se incluído na tarifa, quantos não se levantariam, na ausência em anos de novo evento semelhante, de lucro fácil e tentariam reduzi-la. A tá, a empresa está satisfeita em não faturar e ouvir criticas sem fundamento. Ora, ora, pensem um pouquinho antes de postar bobagens.

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