Tenho escrito, denunciado, apontado — até de forma compulsiva — os absurdos e mentiras desse governo que se traveste de povo enquanto sufoca o próprio povo. Tenho alertado sobre o autoritarismo disfarçado, a corrupção reabilitada, a censura institucionalizada e a degradação da liberdade e da economia. Sou sabedor de que já me tornei repetitivo. Porque, por mais que escreva, o ciclo se repete. A farsa avança. E o que mais me cansa, talvez, é perceber que ainda há quem defenda essa ilusão como se fosse virtude.
O desgoverno que se vende como “popular” não passa de uma encenação decadente, marcada pela tatuagem da mentira escrachada e desonesta. Gritam por “justiça social” enquanto sufocam o consumo, perseguem o pequeno empresário e esmagam a classe média — a coluna vertebral do país real. Vejam a perversidade da luta pela ampliação do IOF, um imposto cruel que castiga o crédito, o comércio e a vida de quem realmente move o Brasil.
O lulopetismo é uma farsa que se disfarça de povo para oprimir o povo. Apesar da retórica bom-mocista, trata-se de método. É programa de poder. É doutrina de dependência. O objetivo final — como sempre — é a completa subserviência ao Estado nababesco, ineficiente e devorador.
Nada cresce. Nenhuma reforma avança. Nenhuma liberdade se amplia. Só aumenta a carga tributária, o endividamento, o inchaço das estatais e a censura mascarada por instituições corrompidas. O desgoverno lulopetista opera com uma sanha arrecadatória obsessiva e destrutiva. Em vez de cortar gastos, prefere criar impostos. Em vez de reformar, prefere punir. Desde janeiro de 2023, foram criados ou elevados tributos em 24 ocasiões — uma média de um novo imposto a cada 37 dias. Essa cascata tributária não é abstrata: significa combustível, remédio e mercado mais caros — punindo, especialmente, os mais pobres, que arcam com o peso total dessa espiral de ganância estatal.
Mas nada disso funcionaria sem a manipulação emocional. O lulopetismo precisa dividir o Brasil para manter sua encenação. Sustenta-se num discurso que opõe pobres a ricos, povo a elite, vítimas a vilões. Como se o mundo real coubesse em cartazes de protesto. Usam o ressentimento como ferramenta de dominação. O resultado é um país artificialmente fraturado, onde o debate desaparece e só resta a retórica do ódio travestida de justiça social.
Mas a verdade é clara: a redução da pobreza nunca virá do Estado aparelhado, mas sim do dinamismo econômico criado pelo setor privado, pela liberdade para empreender, investir, gerar empregos e inovar. O que tira as pessoas da miséria é o crescimento, não o clientelismo. É a liberdade produtiva, não o assistencialismo crônico.
A “democracia relativa” se transformou numa ficção, manipulada por um STF militante que veste toga para silenciar vozes. A censura não é mais velada; é decretada, judicializada, brutal. As redes sociais são vigiadas, o contraditório é punido e o que não convém desaparece do debate público. Vivemos o AI-5 digital: técnico, frio e devastador.
Para o “pai dos pobres”, o povo que se cale, pague, e que sofra como um sapo fervido.
Na arena internacional, o Brasil se transformou num palco de militância ideológica disfarçada de diplomacia. Lula ataca Israel, aplaude regimes corruptos, acolhe ameaças disfarçadas de navios de guerra e transforma sua primeira-dama em porta-voz da militância adolescente.
Enquanto isso, o país é desnudado diante do mundo. Numa reprise peçonhenta, corruptos são celebrados, aliados duvidosos exaltados, e democratas sérios humilhados. A imagem do Brasil é um circo autoritário, com fachada democrática, mas vazio de respeito, seriedade e segurança jurídica.
Estamos numa UTI institucional, moral e econômica. Respiramos com ajuda de aparelhos que, neste ritmo, não chegarão vivos a 2026.
O que dói ainda mais é ver a elite que poderia iluminar o caminho — acadêmicos, políticos, empresários e formadores de opinião — transformados em rebanho domesticado, resignado e silencioso. Trocam lucidez por conveniência, e a verdade por interesses. O Brasil por acordos escusos e silêncio cúmplice.
Aproximadamente, os 20% sectários — a seita laica do socialismo de slogans — seguirão fiéis a Lula, ao Hamas, a Cuba, a Maduro e a qualquer delírio revolucionário. Vivem da fé dogmática, não da realidade.
Mas e os demais? Aqueles que assistem, perplexos, a essa destruição?
Como podem permanecer calados enquanto a liberdade é sufocada, consentindo novamente o desmoronamento moral e econômico em terras verde-amarelas?
O lulopetismo é o maior estelionato moral da história do Brasil.
Não é governo; é um consórcio do mal.
De fato, é um delírio autoritário travestido de carisma.
Escrevo este texto no exaustor da minha própria fúria e fadiga.
Cansa ver tantos sonhos drenados, enquanto trabalham para nos calar.
Este é o meu desabafo. Meu grito exausto. Sobretudo, o meu chamado urgente.
Não há mais espaço para a covardia.
Ou reagimos agora, ou seremos apenas figurantes desse ilusionismo destruidor.
Tristes — e cúmplices — da nossa própria rendição.
Olha onde chegamos !!! Estamos na esperança que um governo de outro país resolva um problema que é nosso. Haja esperança.
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