QUANDO O LAMENTÁVEL E O HEDIONDO TRAVESTEM A IMPUNIDADE COMO "JUSTIÇA"

QUANDO O LAMENTÁVEL E O HEDIONDO TRAVESTEM A IMPUNIDADE COMO "JUSTIÇA"
A questão ultrapassa (e muito) o caso de Manaus.
Não pretendo, nem há como abordar um assunto tão complexo como a segurança pública em uma postagem do facebook.
Ainda mais, quando tal questão perpassa, ora pela inépcia, ora pela omissão, ora pela conivência de sedizentes "autoridades públicas constituídas" que não têm, pelos mais diversos motivos, hombridade, firmeza e constância de propósito, para tratar do tema e, realmente, querer tratar do tema, como dever ser tratado.
Vejo como hediondo o uso dos termos acidente ou fatalidade, para nominar o que ocorreu e ocorre com os Policiais que perdem, diariamente, suas vidas para manter a segurança e a ordem pública. Chamar isso de acidente ou fatalidade não é uma licença poética, é um escárnio. Mais, é um desrespeito, uma desumanidade e um crime, porque revela a falta de retidão moral e a notória falta de caráter de parte de quem assim concebe tais fatos como acidente ou fatalidade.
É hediondo ver e sentir que somos um país que a politicagem legitima através do voto criminosos a ponto de os alçar aos cargos de vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidentes, pelo que nós, cidadão de bem, concebemos como mandato.
E também é hediondo ver e sentir que somos um país que unge criminosos, como secretários municipais, secretários estaduais, diretores de entidades ou ministros de Estado, pelo que nós, cidadãos de bem, concebemos como nomeações.
Está longe de ser uma diferença semântica o que nós concebemos como "autoridades públicas constituídas", quando contrastado pelo que elas mesmas, hoje, se concebem como tal, haja vista que elas sim, é que contribuem (e muito) para a DESORDEM, ou por serem ineptos, ou negligentes, ou imprudentes, ou imperitos.
É hediondo ao meu ver relegar ao esquecimento ou à indiferença a vida dos bravos heróis que são chamados a manter ou restabelecer a ORDEM e a SEGURANÇA, exatamente quando estas desaparecem, evidentemente, como consequência daqueles que foram suas respectivas causas.
Será que o Estado dará a pronta resposta as famílias desses Policiais que ficaram completamente desagregadas, sem seus respectivos pais/mães de família?
Ou essa "pronta resposta" só é devida às famílias dos criminosos que morreram, para as quais de pronto se prometeu e segue se prometendo as indenizações, como também, imediatamente, para estas o Estado presta as respectivas condolências?
Não faltará político e agente público canalha nos velórios e enterros, para fazer discursos hipócritas, pensando que isso, juntamente com a entrega de uma bandeira do Estado ou do País, trará consolo ou algum reparo às famílias desses heróis.
Não! Vozes para fazer discursos hipócritas, isso não faltará, como nunca faltou e nunca falta, quando heróis partem para o Oriente Eterno.
A entrega de uma bandeira a uma família em luto, só é digna de ser considerada como um ato honrado, quando entregue pelas mãos de quem sempre foi honrado, porque aí, exatamente aí, a honra em lágrimas de quem a entrega, abre um espaço de cumplicidade, quando se põe a olhar nos olhos da honra em lágrimas de quem a recebe dizendo, verdadeiramente:
- Sinto muito, meus sentimentos diante da irreparável perda.
E quiçá este dizer venha seguido de um verdadeiro abraço, de quem realmente sente a perda, assim como sente quem perdeu.
Estes políticos e agentes públicos a que me referi acima não têm honra nenhuma.
Uma bandeira, quando entregue por mão sujas, não ameniza a dor de quem foi colocado, abruptamente, em estado de luto. É mera peça de tecido que, quando entregue por mãos sujas, será colocada em prateleira de armário, pela família de quem sempre soube o valor que esta bandeira realmente tem.
Lamentável e hediondo, ao meu ver, é não querer tratar como acidente a morte da maioria destes presos, destaco, cri-mi-no-sos, que morreram em Manaus.
Uma pena que tenha "passado para outra vida", apenas uma facção das que entraram em conflito.
Uma grande pena!
Deveriam ter "passado" as duas facções, isso sim!
Esses criminosos, destaco, são irrecuperáveis!
Não são vítimas, nem injustiçados, são verdadeiros algozes!
A maioria, no caso de Manaus, cada um, com mais de 8 mortes nas costas e vários com mais de 10 estupros, cada qual.
Nesta existência esses criminosos não têm e não terão conserto.
E ainda há quem defenda uma 2° chance para esta cambada?
Acaso eles concederam uma única chance às vítimas de seus crimes?
- Aos Policiais que mataram?
- Aos filhos destes Policiais ou dos cidadãos de bem que até hoje choram a morte dos pais e mães, vítimas de assaltos, de roubo, de latrocínio, de assassinato ou de homicídio, ou como queiram o termo a ser escolhido?
- As mulheres que estupraram?
- As famílias que dizimaram ou com a morte ou com a venda de drogas?
- O que eles fazem para ressarcir este custo impagável, em especial, às suas vítimas, bem como as famílias que têm de custear anos de internações, para tentar, quiçá, um dia, com as graças divina, acabar tendo alguns momentos de conviver, com aqueles que seguiram pelo caminho das drogas, pelas mais variadas razões?
Você não concorda com o texto, OK, é legítimo divergir.
Então vamos imaginar que você está agora no viva-voz diante de famílias que foram vítimas desses criminosos e dos crimes acima relatados que eles tenham praticaram.
O viva-voz está ligado...
Transmita a elas e tenha certeza que elas querem ouvir as suas explicações e compreender melhor a sua divergência.
Explique!
Vamos, explique!
Vamos... coragem... explique!
Eu sabia...
Nós sabíamos...
Estas explicações são deveras inconsistentes, antes mesmo de serem proferidas, porque buscam guarida na deturpação dos Direitos Humanos, através de sofismas ou falácias, ora porque colocam Direitos Humanos dos criminosos como premissa principal totalmente falsa, ora porque sequer cogitam os Direitos Humanos das vítimas e dos que foram vitimizados pelos criminosos, para estabelecerem um "resultado válido".
E com isso se tem, óbvio, algo talidomidicamente ilógico, bem como uma aporia.
Direitos Humanos os têm quem é humano, não quem opta pela barbárie, a ponto de amar eventual existência do estado da anomia, para fazer resplandecer aos olhos de todos seu atavismo.
Não queiram me dizer que a resposta as perguntas acima são encontradas, todas, através de uma panaceia que conduz todas ao "cumpriram a pena que lhes foi fixada pelo Estado", porque ao meu ver isso ensejaria uma gaiatice, na medida em que se sabe que tais "penas" encontrarão seus "descontos" na remição de dias trabalhados, ou no "bom comportamento", para permitir que sejam drasticamente reduzidas e, logo nos próximos dias, a provável soltura para "responder em liberdade" haverá de encontrar na reincidência, o que criminosos mais sabem fazer: delinquir.
Apenas poucos chamam isso de justiça, mas tenho certeza que muitos, senão quase a totalidade, chamam isso com letras garrafais de IMPUNIDADE.
Não, francamente, o que descrevi, jamais será causa de algum ressarcimento para as vítimas e as suas famílias, porque não existem próteses para almas amputadas.
Ao meu ver, é fundamental para a sociedade, e já passa da hora, antecipar as existências desses criminosos, para que possam remir seus pecados, em outro mundo, o mais rápido possível.
Do contrário farão novas vítimas.
É ciclo vicioso que não tem fim e, nele só não crê, quem é Cândido ou acredita em lições Panglossianas.
A mesma medida vale para agentes públicos (vereadores, prefeitos, deputados, secretários municipais, secretários de Estado, diretores de entidades, governadores, senadores, juízes, desembargadores, ministros do Poder Executivo, ministros do Poder Judiciário e Presidentes da República), advogados e políticos sujos (corruptos e ou ímprobos), saliento, para evitar deturpações, que não estabelecem a diferença entre o lícito do ilícito, e com este último se imiscuem, se entretêm e optam, como trampolim de 5ª categoria, para o que concebem como prosperidade financeira, tornando-se, com isso, empresários do crime.

Tratam-se, é bem verdade, de falidos morais e intelectuais, que podem até ter algum dia se instruído, mas nunca se moralizam ou hão de se moralizar, porque matam, por vias oblíquas e escusas, milhões inocentes, ora com a improbidade, ora com a corrupção (ainda mais quando recebem propinas) e que fazem vítimas outros bilhões, estes sim, inocentes, que deixam de receber o que o Estado deveria proporcionar gratuita e minimamente: educação, merenda escolar, saúde e segurança pública em nível de excelência.

NÃO HÁ COMO TRAZER ESPECTADORES DE VOLTA À TV TRADICIONAL!

NÃO HÁ COMO TRAZER ESPECTADORES DE VOLTA À TV TRADICIONAL!

(Maurício Stycer - Folha de S. Paulo, 25/12) 1. Demorou um pouco, mas a Globo, finalmente, aceitou que não há mais como trazer para a televisão linear parte do público que a trocou pela internet. O ano de 2016 se encerra com acenos explícitos a este espectador desinteressado em seguir a grade rígida da emissora.  No último domingo (18), no início da tarde, no intervalo de "A Cara do Pai", a Globo informou aos espectadores que o seu aplicativo on-line iria exibir às 16h30 um programa especial sobre os bastidores do "Melhores do Ano", uma atração que a emissora programou para as 17h30.

2. Ou seja, convidou o público a trocar a própria Globo, no momento em que estaria exibindo um filme, "O Espetacular Homem-Aranha", pelo Globo Play (acessível via laptop, smartphone ou mesmo o próprio aparelho de TV), onde poderia ver o blogueiro Hugo Gloss entrevistando atores da emissora.  A emissora também passou a antecipar, em seu aplicativo, a exibição de episódios inéditos de suas séries.  Não que a Globo tenha desistido da TV aberta. Muito pelo contrário. Ela ainda é, no Brasil, o principal motor da indústria audiovisual, na qual estão concentrados os maiores investimentos em publicidade e os principais esforços de criação.

3. Mas me parece altamente simbólico o reconhecimento de que é preciso competir no mesmo campo em que outras gigantes já estão nadando de braçada.  A Amazon, por exemplo, acaba de lançar o seu serviço de vídeo por streaming em 200 países. Ainda que o conteúdo oferecido deixe a desejar, convém lembrar, como fez o jornalista Andre Mermelstein, do Teletime, que o faturamento da Amazon é 15 vezes superior ao da Netflix -e, portanto, a sua capacidade de investir em conteúdo próprio e licenciamento é enorme.

4. Nos Estados Unidos, a "velha mídia" já se deu conta, há mais tempo, da necessidade de se adequar aos novos tempos. O anúncio da compra da Time Warner pela AT&T em outubro, por US$ 85,4 bilhões, foi o sinal mais recente -e eloquente- de que é preciso se armar para a guerra.  Como disse Randall Stephenson, principal executivo da AT&T, assumir o controle da HBO e da Warner Bros., entre outros ativos, vai permitir à empresa oferecer conteúdo de vídeo on demand de maneira a compensar as perdas com a divisão de TV via satélite do grupo, a DirecTV.

5. Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, a legislação brasileira não permite que uma mesma empresa atue na produção de conteúdo e na sua distribuição, o que obrigará a AT&T, caso a fusão seja aprovada, a vender a Sky no Brasil. Trata-se da segunda maior empresa de TV por assinatura no país, com 5,3 milhões de assinantes.  No final de novembro, a AT&T lançou nos EUA o DirecTV Now, um serviço de streaming com 60 canais, incluindo alguns considerados indispensáveis, como ESPN e Disney, por US$ 35 mensais (cerca de R$ 115).


6. Como observou o "New York Times", é um serviço claramente dirigido aos "cortadores de cabo", ou seja, consumidores que desistiram de pagar por TV a cabo (ou satélite), mas dispõem de internet banda larga. A associação entre plataformas que oferecem conteúdo audiovisual e provedores de internet, sem vinculação a operadoras de TV paga, é outra tendência dando seus primeiros passos no Brasil. A HBO lançou o seu serviço, seguida pela Crackle, ambas ainda limitadas a alguns Estados. A crise econômica ainda ajuda quem aposta no atraso, mas o ritmo das mudanças parece mais acelerado do que nunca.

Joabel Pereira: Manaus, massacre e oportunismo

Joabel Pereira: Manaus, massacre e oportunismo
Jornalista

Já se disse que um dos maiores problemas do nosso país é a consagração dos "profetas do acontecido". No entanto, ao acompanhar o noticiário envolvendo o ocorrido na capital do Amazonas, surge um subproduto tão ou mais assustador que o próprio massacre: o oportunismo.

É claro que a situação do sistema prisional brasileiro é péssima, da mesma forma que a permissividade legislativa e o formalismo de decisões judiciais se tornam um incentivo à deterioração interna e externa. Dentro dos presídios pela "administração" de facções, fora deles, pela efetivação das ordens que os "batizados", familiares e defensores, cumprem e que se materializam nos furtos, roubos e homicídios.

O massacre de Manaus é etapa semifinal do domínio do crime sobre a sociedade. A partir daí, só a barbárie geral, com as organizações criminosas ganhando condição formal e institucional, infiltradas nos setores que deveriam governador e administrar o país.

A comprovação dessa possibilidade e da incapacidade de mudança no organizar e agir em defesa da sociedade está na desfaçatez com que o "caso Manaus" é tratado.

Revolta ouvir de todos os setores, citados para não deixar dúvida: governo do Amazonas, Ministério Público do Amazonas, TCE do Amazonas, Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Justiça e Poder Judiciário, este, da Vara de Execuções ao STF, que tudo era conhecido.

Assim, estamos diante da mais evidente e declarada omissão suscetível de penalização, no mínimo com o afastamento de todos os que sabiam e nada fizeram para prevenir. Ou, muito pior e bem mais provável, temos o mais apurado caso de oportunismo.

Dói ver e ouvir relatos de levantamentos e informações que anunciavam que se tratava de uma bomba prestes a explodir e nada foi feito para evitar. Revolta a naturalidade com que representantes de todos os setores referidos se mostram preocupados e interessados em soluções que não implementaram, a tempo de evitar o pior.


Decididamente, omissão e oportunismo parecem as duas faces de uma mesma moeda, a do escárnio à sociedade e suas necessidades. São elas que engordam a demagogia e fortalecem a certeza de que o próximo massacre fará esquecer o que estamos testemunhando.

Produção industrial praticamente estável em novembro sugere queda de 0,9% do PIB no quarto trimestre de 2016

Produção industrial praticamente estável em novembro sugere queda de 0,9% do PIB no quarto trimestre de 2016
A produção industrial avançou 0,2% na passagem de outubro para novembro, descontada a sazonalidade, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada hoje pelo IBGE. O resultado foi inferior à nossa projeção e à mediana das expectativas do mercado, de altas de 1,0% e de 1,3% respectivamente, segundo coleta da Bloomberg. Na comparação interanual, a produção caiu 1,1%, acumulando queda de 7,5% nos últimos doze meses.
 
Treze dos vinte e quatro setores pesquisados contribuíram positivamente para a modesta elevação da atividade, com destaque para o grupo de veículos automotores, reboques e carrocerias, que apresentou alta de 6,1% na margem, como já apontado pelos dados de produção de veículos da Anfavea. Em contrapartida, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis caíram 3,3%, devolvendo a elevação apresentada no mês anterior.
 
Todas as categorias de uso registraram crescimento em novembro, com a produção de bens intermediários subindo 0,5% ante outubro. Já bens de consumo ficaram praticamente estáveis no período, apresentando ligeira expansão de 0,1% na margem. O resultado refletiu a alta de 4,0% da fabricação de bens duráveis, bastante influenciada pela maior produção de veículos automotores, enquanto os bens semiduráveis e não duráveis recuaram 0,5%.
 
A produção de bens de capital subiu 2,5% no período, após quatro quedas consecutivas. Em relação ao mesmo período de 2015, houve alta de 1,1%. Vale destacar que essa elevação é insuficiente para reverter as contrações anteriores. Além disso, os insumos típicos da construção civil apresentaram variação positiva de 0,4%, também aquém do necessário para compensar os declínios recentes.  Diante disso, esperamos nova retração da formação bruta de capital fixo no quarto trimestre.
 

Acreditamos que a produção industrial seguirá em patamar mais baixo no curto prazo, em virtude do recuo recente da confiança do setor, apontado tanto pela FGV como pela CNI. Por ora, esperamos nova alta da produção industrial em novembro (lembrando que indicadores coincidentes importantes serão divulgados na próxima semana e seus resultados podem alterar nossa expectativa). De qualquer modo, estimamos que a produção industrial encerrará 2016 em queda, refletindo o carregamento estatístico dos fortes recuos do ano anterior e a contração acumulada no segundo semestre até novembro. Por fim, as informações disponíveis até o momento sugerem contração de 0,9% do PIB no quarto trimestre de 2016 em relação aos três meses anteriores.

Conheça os 11 passos para superar as dores de cabeça provocadas pelo atraso nos pagamentos de salários

Servidores públicos e funcionários de empresas privadas sofrem com o atraso do pagamento de salários. Reflexo da crise econômica, a situação gera dor de cabeça aos trabalhadores, portanto é preciso tomar algumas ações para evitar entrar e/ou minimizar os efeitos de uma bola de neve financeira

Veja 11 passos para organizar as finanças

1.    Faça uma faxina financeira – Esse é o momento para refletir sobre as prioridades em seu cotidiano, visando garantir o que é realmente fundamental. Sabia que, em média, 25% dos nossos gastos são com supérfluos? As pessoas sempre dizem que não têm mais cpmo reduzir as despesas, mas, depois, quando fazem uma análise, observam que é possível. É preciso realizar um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta por tipo de despesa, até mesmo cafezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente do que imagina. Mas ressalto que não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia.
2.    Reduza despesas – Analise os pacotes que contrata, como planos de celular, TV à cabo e planos de academia, na intenção de reduzir os custos e aliviar o orçamento. O mesmo vale para o consumo de água, energia elétrica e gás, é importante reduzir para evitar a possibilidade de não conseguir arcar com as contas altas.
3.    Procure reaver valores – É válido buscar valores que possa reaver, como de programas de retorno de impostos em compras, e cobrar dívidas de quem esteja lhe devendo. Neste momento, é importante fazer o que estiver ao seu alcance para ter dinheiro “em caixa”.
4.    Busque fontes de renda extras – Por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Em momentos assim toda renda-extra é bem-vinda, portanto considere colocar em prática seus talentos e habilidades.
5.    Procure saber a previsão de pagamento – É válido procurar o RH da empresa e verificar qual é a previsão de pagamento do salário, para ter uma expectativa. É importante também verificar se há a possibilidade de a empresa demitir funcionários ou mesmo fechar, para que consiga traçar um planejamento de ações para os próximos meses, visando a mudança de empresa e recolocação rápida no mercado de trabalho.
6.    Converse com quem deve – É interessante buscar os credores e ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando assim diminuir os juros e alongar os prazos de pagamento.
7.    Evite liquidar suas reservas – Caso tenha construído uma reserva financeira ao longo dos anos de trabalho, evite liquidar o valor reservado. Caso seja preciso resgatar parte do valor, dê preferência ao pagamento de dívidas essenciais (como de água, energia elétrica e gás) e as que têm bens de valor atrelado, como casa e carro.
8.    Fuja dos exploradores – Infelizmente, por mais que seu momento seja crítico, existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas.
9.    Evite usar ferramentas de crédito – Cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser evitados mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores no futuro, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.
10.   Trace um planejamento para quando receber – Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitar as dívidas, é preciso considerar a perspectiva para os próximos meses. Usar tudo o que receber pode ser um erro, pois estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente.
11.   Crie uma reserva emergencial – Quando o salário voltar a ser pago, procure guardar dinheiro para caso a situação volte a acontecer e, eventualmente, para investir também em cursos e mudar de empresa. Antes de tomar qualquer atitude, entretanto, é preciso estabelecer uma estratégia, evitando ações precipitadas.


Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

Em Porto Alegre, tecnologia inédita no Brasil vai tratar com precisão o câncer

Tecnologia inédita no Brasil para o tratamento do câncer entra em operação no Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre. Instituição gaúcha será a primeira a implantar o Sistema Calypso no país. Em agosto, o Hospital Moinhos de Vento inaugurou um dos centros de Oncologia mais modernos do Brasil. Com o novo Centro, a Unidade de Radioterapia e Radiocirurgia recebeu um acelerador linear com a plataforma TrueBeam.

Eis o principal diferencial do equipamento que entrará em funcionamento no dia 10 de janeiro no Centro de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS):

- Monitorar os movimentos do tumor durante a radioterapia, aplicando com precisão uma alta dose de radiação poupando os tecidos saudáveis vizinhos ao câncer.

A iniciativa é pioneira no Brasil. A instituição gaúcha passará a operar a mesma tecnologia adotada em 17 dos 25 hospitais de referência no tratamento de doenças oncológicas nos Estados Unidos. O primeiro procedimento será realizado em um paciente com câncer de próstata.

O que diz o Coordenador da Unidade de Radioterapia e Radiocirurgia do Centro de Oncologia, Wilson de Almeida Junior 

 - Ao implantar o transponder torna-se possível orientar automaticamente o acelerador linear (TrueBeam) que fará a radioterapia. É como se tivéssemos um piloto automático que usa os implantes como referência. O tratamento é mais rápido, com menos efeitos colaterais e permite a entrega de uma dose mais concentrada de radioterapia. A Radioterapia é a técnica utilizada para eliminar ou impedir que as células de tumor aumentem. Ela pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos usados no tratamento de tumores.

Esta será a primeira vez no país em que o implante eletromagnético para orientar em tempo real o tratamento com radiação será utilizado em um paciente. 

CLIQUE AQUI para saber mais sobre a Calypso: https://www.youtube.com/watch?v=0QOa5OHUXdc . 

Incoerência e Contradição Intelectual

Incoerência e Contradição Intelectual

Astor Wartchow
Advogado

            O grave acirramento de relacionamento e comportamento entre brasileiros - como tudo que é semeado também é necessariamente colhido! - à conta da situação político-econômica da nação, têm revelado um acentuado e continuado grau de incoerência e contradição intelectual.
            O caso mais evidente diz respeito a situação estadual e nacional, afundados em deficits gigantescos das contas públicas, economia em recessão e, consequentemente, desemprego crescente.
            A opção partidária ou ideológica de cada um - parlamentares, principalmente -  não é razão  suficiente, racional e lúcida para deixar de reconhecer o estado calamitoso atual.
            Quem duvida da atualidade e realidade  dos números do desastre social-econômico-financeiro estadual e nacional não entende de matemática, nem de economia, o que pode ser compreensível para a maioria, mas intolerável em se tratando de parlamentares e "doutores".
            Ou, então, se entende, se está a par dos números,  está usando de incoerência e contradição intelectual.  E nem insinuarei que é caso de desonestidade intelectual!
            Não se trata de gostar ou não do governador Sartori e do presidente Temer, dos respectivos partidos e seus aliados. Aliás, as sucessivas e intermináveis denúncias e processos judiciais que atingem empresários e políticos de todos os partidos têm revelado que não há "virgens" na política nacional, nem ideologias e discursos capazes de promover uma possível união nacional.
            Logo, o momento é de reconhecer a necessidade de soluções mínimas, básicas e inadiáveis. Depois da gastança irresponsável e insustentável - alias, gastos e excessos que os respectivos  autores não fariam com seu próprio dinheiro na administração do orçamento familiar! - alguém imaginou que não haveria sofrimento e repartição dos custos sociais?
            Por exemplo, no caso nacional, não é incoerência e contradição e intelectual discutir a inevitável e pornográfica taxa de juros(consequência) da dívida pública depois de nada fazer para impedir os gastos  irresponsáveis e o óbvio crescimento da dívida?

            E no caso estadual, não é incoerência e contradição intelectual votar contra o projeto do governo (da divisão dos duodécimos sobre a receita arrecadada e não sobre a orçada) e favorecer grotescamente os abonados Poder  Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público,  Defensoria Pública e Assembleia Legislativa, prejudicando o conjunto dos servidores (do Poder Executivo) que dizem tanto defender?