Neste livro, o editor já tinha demonstrado a herança maldita deixada pelo lulopetismo na prefeitura de Porto Alegre. Fogaça levou dois anos para colocar as contas públicas em ordem.
O que a oposição lulopetista gaúcha e seu aliado natural, o corporativismo público, parecem ignorar, é a herança maldita que o governador lulopetista Tarso Genro passou para seu sucessor, o governador José Ivo Sartori.
O governo estadual do PT recebeu o Estado sem déficit, herança bendita do déficit zero deixado por Yeda Crusius (nos últimos 50 anos, apenas Brito e Yeda equilibraram as contas públicas e produziram superavits fiscais):
E o que mais o governo tucano deixou-lhe de herança:
- R$ 4 bilhões em depósitos judiciais no Banrisul.
- 15% de margem de endividamento para tomar novos empréstimos
O que passou de herança maldita, além do inchaço da máquina pública:
- Sacou os R$ 4 bilhões de depósitos judiciais deixados por Yeda e mais R$ 4 bilhões, rapando o tacho para Sartori.
- Zerou a margem de endividamento, contraindo R$ 5 bilhões de novos empréstimos
- Elevou a Folha de Pessoal em mais R$ 8,2 bilhões ao ano, com um índice de reajuste 2,3 superior ao da inflação e 1,5 vezes maior do que o crescimento da receita do período.
- Concedeu reajustes salariais generalizados, sem previsão de receita para cobri-los, numa média de 16% ao ano. Os reajustes avançam por este governo e pelo próximo.
- Implementou reestruturações de quadros de pessoal, inclusive via subsídios, provocando dispersão de carreiras.
A herança maldita resultou num déficit de R$ 5,4 bilhões para o primeiro ano do novo governo, sem contar o encargo previdenciário, equivalente a 32% da Receita Corrente Líquida da Folha, o que elevou o total de gastos de inativos e pensionistas a 57,3% do total da Folha de Pewssoal.
E ainda tem pessoas que defendem este canalha corrupto. Daqui a pouco o Sergio Moro seguindo o dinheiro sujo desviado a de chegar neste Crápula.
ResponderExcluirIsso existe desde que o mundo é mundo. Depois de um governo populista as finanças públicas são sempre o grande martírio de seus sucessores. São Paulo viveu essa sina, em meados do século passado, pelos governantes que sucederam a Adhemar de Barros, e pior, os sucessores, pela falta de recurso por eles herdado, foram considerados ineptos, assim como sucede a Sartori.
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