Artigo, Fábio Jacques - Aesopus et petulans.

No momento tumultuado, e por que não dizer tenebroso, pelo qual passa o Brasil imerso em imensas crises econômica, social, política e de saúde,provocada pela pandemia do Covid-19, soma-se uma desnecessária crise ministerial do governo federal provocada pela saída intempestiva do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.
A atitude tomada pelo Moro, me fez retroceder aos bancos escolares, às aulas de latim e ao estudo das fábulas de Fedro.
No século primeiro depois de Cristo, Caio Júlio Fedro (GaiusIuliusPhaedrus), escravo liberto alforriado pelo imperador Augusto, escreveu e sistematizou uma grande quantidade de fábulas, as quais, em sua humildade, atribuiu, em seus cinco livros  ao grego Esopo, o verdadeiro pai do fabulário, ainda que muitas fossem, realmente, de sua própria autoria. Esopo e Fedro, juntamente com o francês La Fontaine, foram os pais de praticamente todas as fábulas conhecidas até os dias de hoje.
A fábula que me fez percorrer este caminho de regresso à infância foi aquela conhecida como Esopo e o petulante (Aesopus et petulans).
Deliciem-se com o texto, numa tradução livre:

“O bom êxito arrasta muitos à desgraça”.
Andava Esopo pelas ruas de Atenas quando atingido por uma pedra lançada por um petulante.
Muito obrigado, falou Esopo ecomo agradecimento,presenteou-lhe com umamoeda.
E prosseguiu:
Não tenho mais, palavra de honra, mas mostrar-te-ei ondepossas receber mais; eis que aí vem o governador da província; atira igualmente uma pedra nele e receberás, com certeza, um prémio muito maior."
O petulante, persuadido pelas palavras de Esopo, fez o que lhe foi aconselhado mas, a esperança enganou a imprudente audácia pois sendo preso, pagou sua culpa na cruz”.

Na minha imaginação, Esopo representa a esquerda brasileira, a grande mídia e todos aqueles que odeiam o“Sérgio Moro Juiz” e cujo único propósito de curto prazo é destruir o governo Bolsonaro, o petulante atirador de pedras o Sérgio Moro, e o governador da província, o presidente Jair Messias Bolsonaro.
Ludibriado e seduzido pela moeda recebida de seus próprios inimigos aduladores por ele um dia apedrejados, e que o levaram a pensar que, por ter cumprido muito bem “grande parte” ( faltou o PSDB) de suas obrigações como juiz de primeira instância, se tornara um super herói indestrutível e imbatível em sua popularidade, aceitou seguir seus conselhos e acenos e apostou tudo para galgar os píncaros da glória arquitetada em sua imaginação.
E atirou a maior pedra que encontrou no governador da província, Jair Bolsonaro.
Seu ato foi tão insano que, após alguns momentos de pânico estarrecedor, todos os circunstantes caíram em si e passaram a vê-lo com um ser mesquinho, vingativo e despreparado, cujo destino vai acabar, mais hoje, mais amanhã, na cruz como o petulante da fábula.
A esquerda comemorará ainda por algum tempo a destruição daquele que um dia foi incensado pelos seus inimigos como o grande herói nacional e voltará, como bem representada pelo feroz e oportunista bando de hienas carniceiras a fustigar o leão tentando descobrir uma brecha em suas defesas para feri-lo de morte.
Bolsonaro se recuperará rapidamente dos ferimentos e continuará sua insana luta contra seus inimigos figadais num cabo de guerra interminável, até que um lado ceda e acabe sendo jogado ao chão e aniquilado.
E quanto ao Moro, o petulante da fábula, cairá, como já está vertiginosamente caindo, em descredito total esvaindo-se nas brumas do esquecimento, seja na memória daqueles que um dia o idolatraram e foram traídos, seja daqueles que o engambelaram e o fizeram rasgar sua tão reverenciada biografia.
Esperem e confiram.
Fabio Jacques - Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras.

3 comentários:

  1. o BOlsonaro~
    entrega seus generais ao inimigo por acordos pequenos.. quando nao tiver mais generais, cairia o propio rei... que assim se imagina o 'mito' aguardemos

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  2. Não olhe a árvore,mas contemple a floresta. O futuro dirá quem está certo.Bolsonaro sempre!

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