Artigo, Cláudia Woellner - Lula, católicos, evangélicos e todas as pessoas de boa vontade

Em artigo publicado no dia 14.10.2022, o articulista Renato Sant’Ana comenta a nova mentira de Lula que se diz inocentado pelo papa Francisco.

Ops! Será que voltamos ao tempo em que se comprava a indulgência plenária? Não, com certeza, não! Deus e a humanidade instruída nos livrem desse tempo de imoralidades e hipocrisia!

O que acontece de fato é que Lula e sua equipe de campanha têm feito largo uso do marketing político para pintar uma imagem de pureza e santidade onde ela não existe. 

Foi de extrema conveniência o encontro com o Papa Francisco em 2020. E, da mesma forma, conveniente o registro da imagem para que, nos dias de hoje,  seja usada na propaganda eleitoral e influencie a opinião pública. 

O Papa Francisco fez o que faria com qualquer ser humano: acolhida e bênção. A concessão de título de “inocente” ficou por conta de Lula e seus astutos assessores de campanha!

A disposição para conceder perdão é algo por que católicos, evangélicos  e todas as pessoas de boa vontade  se esforçam diariamente. Perdão a qualquer ser humano que, de forma inconsciente e não intencional, cometer um erro! Erro necessariamente seguido da plena consciência do erro, do genuíno arrependimento e do propósito de realizar a devida restituição! 

Zaqueu, um cobrador de impostos corrupto, é exemplo conhecido na Bíblia por arrepender-se dos seus atos ilícitos e restituir quatro vezes mais àqueles a quem tinha defraudado. E sabia que isso não era suficiente, porque até os hipócritas podem agir assim. Dali em diante, Zaqueu passou a viver como homem honrado, cidadão honesto.

Há qualquer semelhança entre Zaqueu e Lula? Nenhuma!

O que temos no cenário político é bem distinto. Atos voluntários, premeditados, engenhosamente articulados, de corrupção, crimes contra a Pátria, contra o patrimônio público, contra o povo brasileiro. E ainda pior: truques de toda ordem para esconder a verdade e livrar os culpados. Há inocência nisso? Não! É caso de polícia, de tribunais, de justiça.

Há um percurso claro e lógico entre erro e a justa medida de perdão ou condenação. Não dá para simular ou cancelar etapas!

Oxalá esses políticos todos, que andam circulando por ambientes religiosos em busca de aprovação pública e maior número de votos, recebessem uma verdadeira epifania, pudessem converter-se dos seus maus caminhos e trazer paz ao povo brasileiro.


Cláudia Woellner Pereira, tradutora e redatora.


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