Enio Bacci (PDT) manifestou-se sobre a Operação Custo
Brasil, deflagrada hoje (23) pela Polícia Federal, que resultou na prisão do
ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro
governo Dilma, Paulo Bernardo, além de outras lideranças partidárias. Conforme
as investigações, o esquema funcionou no Ministério do Planejamento, de 2010 a
2015, com a cobrança de uma parcela mensal dos servidores da União que fizeram
empréstimos consignados que era direcionada para o pagamento de políticos. Os
recursos desviados chegam a R$ 100 milhões. “Pela primeira vez temos uma
denúncia que foge da corrupção tradicional. Agora, pela primeira vez, nós
ouvimos o Ministério Público e a Justiça Federal dizer que 60% do dinheiro
desviado foi para um partido político, o PT. Se confirmado isso, é um fato
gravíssimo”, avaliou Bacci. Para o parlamentar, o Brasil está passando por um
período histórico, com a detecção de que a corrupção desvia R$ 200 milhões por
ano, recursos que poderiam triplicar o orçamento para as áreas da saúde,
educação e segurança pública. Bacci defendeu que a punição aos culpados seja
rigorosa e demonstrou preocupação com o recebimento dos valores desviados por
parte de uma agremiação partidária. Conforme o deputado, se esquema semelhante
também for verificado envolvendo outras siglas partidária, a situação poderá
decretar o fim dos partidos políticos.
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