A perspectiva
da L&S Análise é de que o dólar fique entre R$2,70 e R$2,90 no início de
2017
Nos últimos
meses tem acontecido um importante recuo do dólar. As quedas tem sido
sistemáticas e o quanto mais se aproxima a votação do impeachment há uma
pressão de venda ainda maior na moeda americana. De acordo com o Grupo L&S,
que atua com soluções em renda fixa e variável, o investidor estrangeiro e uma
perspectiva de melhora da economia brasileira são os principais fatores.
A força da moeda
americana está relacionada à economia de cada país e, acima de tudo, ligada a
lei de oferta e procura. “Se temos muitos dólares sendo oferecidos aqui no
mercado, com poucos compradores, observamos uma queda do dólar. Se, por outro
lado, há mais compradores e poucos vendedores, o preço da moeda dispara”,
explica Alexandre Wolwacz, sócio-fundador do Grupo.
O investidor
estrangeiro, quando vem para o Brasil, traz dólares. Ao mesmo tempo, a
perspectiva de melhora da economia brasileira também influencia, pois poucos
ficam interessados em comprar dólar. E esses dois fatores juntos pressionam o a
moeda para baixo.
Segundo o
especialista, vemos o Risco Brasil em queda desde fevereiro deste ano. Esse
índice - criado para localizar possíveis situações de elevado risco no
investimento de um país - está atrelado à percepção da solidez com que a
economia brasileira está sendo administrada. O Risco Brasil alto afugenta
o investidor estrangeiro e pressiona dólar para cima. “Temos observado
uma queda constante no Risco Brasil, o que reafirma a opinião do investidor
estrangeiro em relação à política econômica de Dilma Roussef como
desastrosa”, afirma Wolwacz. E completa: “A mudança para o governo Michel Temer
traz mais solidez a forma como o Brasil está sendo governado”.
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