A
Revista Época e o Jornal Nacional (ambos veículos de comunicação da Rede Globo)
deram início a uma sórdida campanha midiática para reconhecer a “santidade” do
gangster goiano Joesley Batista (dono do grupo JBS). Só pode!
Pois,
não é que a Rede Globo (uma das maiores clientes do BNDES) resolveu – talvez em
gratidão às enormes peças publicitárias que o referido Grupo JBS “despejou” em
exaustão nos seus cofres– dar às delações do gangster goiano uma credibilidade
monumental, digna dos melhores folhetins que os veículos globais costumam
exibir.
Não é a
primeira vez, e nem será a última, que cúmplices “entregam/delatam” seus
parceiros de crime. Até aí, nenhuma novidade! A grande novidade veio com o
esforço hercúleo que os funcionários da Rede Globo – por certo em obediência a
ordens superiores – tem feito para dar credibilidade às denúncias de um
gangster arrependido.
Mas,
surge a dúvida: qual o motivo de tal “arrependimento” do bilionário goiano? A
resposta é simples e bastante óbvia!
Além do medo de ser preso, há o receio de perder o poder econômico que
conquistou à custa de “benesses” e dinheiro fácil, proveniente de
financiamentos especiais e favores governamentais. Ah, tudo em troca de
“contraprestação” pecuniária. Também conhecida popularmente por propina ou
suborno.
É só
pesquisar o tempo que durou a ascensão galopante do pequeno frigorífico do
interior de Goiás até se tornar uma das maiores potências mundiais do setor de
agroindústria, e comparar com os financiamentos subvencionados que a JBS
recebeu neste mesmo período.
Exagero?
Pesquise e descubra você mesmo!
Daí,
quem sabe, também possa descobrir o quão ajudado foi o gangster goiano, por
quem, e em troca do quê?
Entendeu
agora porque Lula da Silva o chamou de canalha?
Ah, você
é do tipo “São Tomé”? Não acredita sem ver os documentos?
Então
continue a apoiar a tese de que todos os delatores só contam mentiras.
Enfim, a
verdade é só uma: nenhum gangster consegue alcançar o poder sem o auxílio de
gente parceira e cúmplice.
E também
não se faz um santo, sem quem o canonize.
“Agro é
top!” (esta campanha não te diz nada?)
Nenhum comentário:
Postar um comentário