A grande
revolução do século foi, sem dúvida alguma, a expansão desenfreada e
incontrolável das “mídias (redes) sociais”.
Este
fenômeno é ainda mais alavancado pela facilidade de acesso às diversas formas
de informação, popularizadas pelos smartphones (cada vez mais próximos de
qualquer pessoa).
Ou seja,
nos dias de hoje não mais é necessário ter um alto nível cultural ou posição
econômica para que – de qualquer lugar – alguém saiba “em tempo real” o que
está acontecendo. E, o mais importante: sem aquela pitada de parcialidade
imposta pela editoria da emissora que divulga a notícia.
Assim,
estamos assistindo a uma transformação radical no recebimento de informações,
aonde as grandes redes jornalísticas vem perdendo, gradualmente, o poder de
manipular a opinião pública conforme seus interesses.
Com isto,
vê-se o triunfo da verdade.
Ressalto,
por obrigação com a realidade, que há o grande perigo de circularem notícias
FAKE (falsas; criadas e inventadas sem nenhum fundamento). Porém, a velocidade
com que a comunicação caminha entre as pessoas, sepulta – em segundos – algo
falso, o que dificilmente aconteceria no sistema tradicional, onde a
credibilidade do noticiário jornalístico estava acima de tudo.
Hoje em
dia, uma pessoa comum, com um celular qualquer, filma um fato e – em instantes
– o mundo todo pode tomar conhecimento do ocorrido, sem precisar esperar o
“Repórter Esso” (famoso noticiário do passado recente, cuja audiência –
nacional – era estupenda) para confirmar a veracidade de algo.
E a
emissora que não respeitar (valorar) esta transformação está fadada ao
fracasso.
Cito aqui um exemplo bem recente e relevante: na última eleição
presidencial norte-americana, criou-se um grande pool de grupos de comunicação
(com a participação “inexplicável” de alguns estrangeiros, como a Rede Globo)
que bombardeou diuturnamente a candidatura de Donald Trump, pintando-o como um
radical irresponsável. Ele, no entanto, soube usar as redes sociais e falar o
que o povo americano queria ouvir. Resultado: venceu a eleição e derrotou a
mídia “politicamente correta” que fazia campanha declarada para a candidata
Hillary Clinton.
Outro
exemplo, este daqui da terrinha: Não fossem as mídias sociais desmascarar, e o
programa “Fantástico” (da Rede Globo) mentiria para os seus tele assistentes
que a especialista convidada para falar (a favor, é óbvio!) sobre a anomalia
biológica da tal Ideologia de Gênero, nada mais era do que a ativista pró-PT, a
simpatizante comunista Maíra Kubik.
Sem nenhum
contraponto, o debate anunciado se tornou uma grande encenação teatral, onde só
foi apresentada uma única versão sobre tão polêmico tema. Bem ao interesse da
emissora, que se aliou ao grupo que planeja – seguindo a lição contida no
conhecido “decálogo” do comunista Karl Marx – ou seja, acabar com a família
tradicional, e com o senso de moral de toda a população (vide os temas das
novelas apresentadas).
Ainda no cenário nacional, após ter feito uma estrondosa
e muito tendenciosa campanha difamatória contra o atual presidente da República
(que foi vice escolhido na chapa oficial do PT), a mesma citada emissora
(especialmente no JN) trouxe – ilustrando todas as notícias anti-Temer – uma entrevista
do “fabuloso parlamentar” carioca do PSOL, Chico Alencar, eleito deputado
federal com a “acachapante votação” correspondente a menos de 3% (três por
cento) dos votos fluminenses.
Sem qualquer sombra de dúvida, o referido ativista se trata de alguém
que deve possuir todas as condições de dar uma opinião, bem sensata e
imparcial, sobre a situação política brasileira. A qual ajudou a construir.
Enfim,
para não tornar este texto muito longo, concluo salientando que as mídias sociais
estão ao alcance de todas as pessoas, independente de classe e grau cultural, e
dão a estes a oportunidade de julgarem em que (ou em quem), acreditam,
retirando esta primazia da imprensa tradicional.
Quanto a
esta, se não se der conta rapidamente da mudança, irá ser fatalmente engolida
pelo “dragão” das mídias sociais.
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