No discurso, o prefeito Nelson Marchezan Júnior agradeceu aos empreendedores, que persistiram e continuam acreditando em Porto Alegre. Ele reafirmou a importância das parcerias privadas para a execução de serviços e de investimentos necessários para a população. “Porto Alegre vai ganhar, sem recursos públicos, áreas de lazer, restaurantes, praças, lojas e negócios. É a nossa entrada da cidade”, destacou, enfatizando que haverá um sentido de pertencimento à população.
Já o governador José Ivo Sartori disse que esse é um momento histórico e que a revitalização não é apenas para os porto-alegrenses, mas para todos os gaúchos e gaúchas. “Essa paisagem é o maior patrimônio da nossa Capital. O que desejamos é que seja devolvida a todos”, completou.
O projeto – A primeira etapa consiste no restauro de 11 armazéns para uso cultural e comercial e implantação de dez praças. O Muro da Mauá será recuperado, com previsão de um trecho com queda d’água e outro com revestimento de vegetação, além de um estacionamento com 400 vagas. O projeto está amparado por estudos e projetos de dois dos mais reconhecidos escritórios de arquitetura e urbanismo do mundo: do brasileiro Jaime Lerner e do espanhol b720 Fermín Vázquez, autor do projeto do Mercado dos Encantos, em Barcelona, entre outros.
Depois dos armazéns, será a vez das docas, que deverão ganhar um centro de eventos e três torres – um hotel e dois edifícios comerciais. A Praça Edgar Schneider será revitalizada. A terceira fase contempla a região entre a Usina do Gasômetro e o Armazém A6, que deverá contar com centro comercial de dois andares e jardim previsto no terraço. O estacionamento coberto vai abrigar 2,2 mil veículos. Cada uma dessas etapas tem previsão de durar dois anos.
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