Este
conhecido provérbio português teve origem há muitos séculos, na autoria de uma
frase do grande poeta e filósofo romano Quinto Horácio Flaco (nasc. 65ac /
falec. 8ac - Itália), que disse: “parturiunt montes, nascetur ridiculus mus” (a
montanha pariu um ratinho).
Tempos
depois, o incomparável La Fontaine (Jean) explicou, no sua fábula “La montagne
qui accouche” (A montanha que causa), dizendo: “Uma montanha em trabalho de
parto fazia tão grande escarcéu, que todos, acudindo ao alarido, supunham que
daria à luz uma cidade maior do que Paris. Ela deu à luz um rato”.
Transcrevi um pouco da história deste ditado popular para comparar o alarido da
velha montanha com os fatos que antecederam o julgamento do ser mais honesto do
planeta, nesta semana em Porto Alegre.
Aqui no
Brasil de 2018, uma mídia dissimulada concedeu largos e amplos espaços para os
falastrões “narizinho” Hoffmann, “lindinho” Farias, e “boquirroto” Stédile,
entre outros.
Nas
tagarelices divulgadas, salientavam-se: (1) “a invasão de P. Alegre”, (2) “a
intolerância com o TRF4”, (3) “a luta armada na defesa do Lula”, e, a mais
preocupante ameaça (4) “de botar fogo na cidade”.
Pois, o
que realmente se viu foi um grupelho de vagabundos (sim, vagabundos, eis que
acamparam durante dias úteis, e não estavam de férias!) que vieram à
Capital gaúcha – muitos movidos a um soldo – e, com raras exceções,
literalmente “baixaram as calças” para as forças policiais que controlavam as
manifestações.
Todas
aquelas bravatas gritadas para aterrorizar a população ficaram no imaginário
delirante dos autores.
Tudo
correu como organizado pelos responsáveis da segurança pública.
E a
montanha pariu um ratinho!
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