Russos falam sobre vacina da britânica AstraZeneca

Enquanto a empresa farmacêutica britânica AstraZeneca interrompeu os testes clínicos de sua vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19, o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, não comentou tal evento.

As informações são da agência de notícias russa Sputnik.

Contudo, Dmitriev ressaltou as vantagens da vacina russa Sputnik V contra a doença em relação às vacinas que usam como plataforma o mRNA (RNA mensageiro) e adenovírus de macaco.

De acordo com Dmitriev, a tecnologia de plataformas com adenovírus humanos, usadas na Sputnik V, foram mais estudadas do que as novas referidas tecnologias.

A segurança dos vetores de adenovírus humanos já foi comprovada ao longo de décadas em mais de 250 testes clínicos, enquanto tal tecnologia é muito mais compatível aos seres humanos como plataforma de entrega de material genético na criação de vacinas, uma vez que o homem já coexiste com os adenovírus humanos há mais de 100 mil anos.

De forma diferente, as tecnologias que usam o RNA mensageiro e adenovírus de macaco não possuem estudos de longo prazo.

Enquanto as empresas do setor farmacêutico anunciaram um compromisso de segurança de seus medicamentos na luta contra a COVID-19 na terça-feira (8), Dmitriev ressaltou a ausência de estudos de longo prazo sobre os efeitos cancerígenos e o impacto na fertilidade em pessoas que tomaram vacinas que usam tais novas tecnologias.

Anteriormente, Dmitriev havia comentado o "compromisso de segurança", publicado por nove empresas farmacêuticas.

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