Artigo, Cláudia Woellner Pereira - Mais Mulheres na Política

- A autora é tradutora e redatora

A Justiça Eleitoral reeditou a campanha “Mais Mulheres na Política”. 

Uma voz de mulher diz: "(...) Chega! É hora de ocupar o nosso lugar. Mais mulheres na política! (...) A gente pode, o Brasil precisa! (...)". 

Palavras e conceitos têm sido usados como armas no Brasil. 

Nada de novo na estratégia: Winston Churchill foi à guerra com palavras! A intenção dele era combater o mal. Liderou uma tremenda campanha contra o inimigo. 

Aqui, as palavras têm funcionado como canto de sereia: feitiço, com pegada romântica, para dar cara de verdade a mentiras, aparência de bem ao mal, com a predeterminação de criar inimigos onde não existem e, assim, roubar-lhes a força. 

Qual o resultado no exercício da política ao se jogar mulheres contra homens e vice-versa?

O fato de haver  “mais mulheres” na política vai expurgar o lixo da máquina pública?  

A mulher vai lavar as instâncias do poder com honradez, competência, defesa imparcial dos interesses do povo, de clareza para o desenho e execução do Projeto de Identidade Nacional?

 Chegue bem perto para ouvir um sussurro: as mulheres não são perfeitas! O feminino não é sinônimo de virtude! Há péssimos exemplos femininos na política brasileira! 

As mulheres precisam ocupar seu lugar e aumentar sua participação no poder? 

O Brasil precisa de gente séria e responsável: as mulheres são livres para participar dos processos decisórios da Nação! Não se trata de ocupar lugar de forma egocêntrica, movidas por uma bandeira ideológica identitária. Não é jogo de poder entre homens e mulheres! Não são cotas! Trata-se do destino do nosso povo e das suas necessidades! 

Ganhar espaço sob alegação de  vítimas? 

Vamos crescer, mulheres! 

Gerar, educar, preparar homens e mulheres inteiros e decentes para as responsabilidades pessoais e sociais é o maior de todos os poderes. Inclusive o de formar homens e mulheres que conhecem o valor indispensável da parceria entre eles! 

Isso tem estado nas mãos das mulheres! Que tipo de gente temos entregado ao Brasil?


Cláudia Woellner Pereira, tradutora e redatora


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