Economia brasileira cresceu 2,9% em 2022.

 O PIB do quarto trimestre, conhecido ontem, veio em linha com o esperado, com queda de 0,2% na margem. No ano, o destaque foi o forte crescimento do setor de serviços, ainda com efeitos positivos da reabertura da economia. A indústria seguiu com dinâmica moderada, enquanto a agropecuária recuou, em virtude do desempenho mais fraco da pecuária e das condições climáticas desfavoráveis no início do ano. Pela ótica da demanda, destaque para o crescimento de 4,3% do consumo das famílias, diante de um mercado de trabalho forte e ganhos reais da massa de renda ampliada. Apesar da queda no quarto trimestre, os investimentos encerraram o ano com alta de 0,9%, após exibirem forte expansão no ano anterior (16,5%). Para 2023, esperamos um crescimento de 1,5% do PIB. Do lado da demanda, projetamos que o consumo das famílias deve seguir forte diante da resiliência do mercado de trabalho. Na ótica da oferta, a agropecuária deve ter uma contribuição importante, dadas as estimativas de novo recorde para a safra de grãos. 

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