Artigo, Silvio Lopes - Destruir: o que importa

 Não resta mesmo a menor dúvida: tal qual a missão do satanismo, o atual cenário  brasileiro é o de destruir, matar se necessário e, prá não desacostumar, roubar tudo que puder.          Vivemos num país que já não mais consegue sequer apontar uma das suas instituições de Estado - e até fora dele- que funcione e exerça com eficiência a função para a qual foi criada.  O Brasil institucional deixou de existir. Morreu. Hoje tais instituições- do ex imaculado Exército, Ministério Público, OAB, ABI e centenas de outras-  se renderam (covarde e traiçoeiramente) ao golpismo tirânico do lulopetismo. Jamais na história da civilização ocidental, um país foi tão duramente golpeado de dentro para fora, tendo suas vísceras expostas e escancaradas à luz do dia. Todo santo dia o escarnecedor- mor de nossa Pátria, embriagado, figuradamente ou não, se lança obstinado no sentido de dar um golpe  de misericórdia sobre nossa democracia- ou sobre o que ainda resta dela. E o faz "em nome de sua preservação(?)".  Tem razão Umberto Eco: as democracias caem por ação de governos civis. E no caso brasileiro, contando com a traição dos generais à Patria, que um dia juraram defender " da tirania e do fantasma( agora nem tanto) do comunismo. Como diz um ditado cigano: se não retirarmos a carruagem da lama, ela vira lama. A carruagem Brasil agoniza. Se  permitirmos, vira lama. A hora é agora. Ou nunca mais iremos resgatá-la. Parafraseando Don Pedro I em 7 de setembro de 1822: Em tempo; Independência ou Morte! 

Silvio Lopes, jornalista e economista.

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