A cada amanhecer se inicia uma jornada que consiste na busca de sustento da família, de um pouco de felicidade e da preservação da saúde. É um exercício cujas nuances se alteram com o tempo, mas cujos princípios se mantêm intactos. A concretização dos objetivos por vezes não depende exclusivamente de nós. Carecemos de parcerias para viabilizar sonhos, fortalecer certezas e, vez outras, alterar rumos. Para isso é preciso contar com aliados e representantes que compartilhem dos mesmos ideais.
Neste contexto, a escolha de prepostos é fundamental. Domingo, 6 de outubro, será uma destas ocasiões especiais, destinadas a escolher nomes que lutarão por nossos interesses. Por vezes, não temos a perfeita noção da importância do voto. Muitos que ajudamos a eleger solaparam esperanças, cumpriram uma trajetória que, ao invés de soluções, gerou frustração, raiva e indignação.
É comum encontrar eleitores inconformados diante da obrigação de votar. Veem o dever cívico como um castigo, mas é uma chance preciosa de rever princípios, resgatar sonhos e renovar projetos de vida. Prefeitos, vices e vereadores são pessoas como nós, com o poder de transformar o cotidiano mediante ações concretas que podem ser adotadas com agilidade. Nos municípios menores, todos se conhecem. Votar com correção é tarefa facilitada pelo convívio diário daqueles que estão na disputa. Já em centros maiores, a Internet é valiosa aliada para evitar golpes do tipo “propaganda enganosa” propagada por falsos profetas que vendem ilusões.
A preponderância de conteúdos negativos na cobertura política vende a falsa ilusão de que não existem homem públicos probos, de vida ilibada e verdadeiramente comprometidos em agir com correção. Como em todos os ramos da atividade “tem gente boa e outras nem tanto”, fenômeno comum, fruto da natureza humana. Generalizar é sempre injusto. Para acertar na hora do voto, basta perder alguns minutos para conferir a nominata dos candidatos. Certamente iremos encontrar algumas pessoas que compartilham de nossos princípios, dignos de serem sufragados. Ignorar a convocação cívica ou apenas cumprir esta obrigação terá reflexos não apenas nos próximos quatro anos. Poderá comprometer o futuro. Nosso e de nossos familiares.
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