O temor do mercado financeiro é de que Dias Toffoli tente levantar a liquidação do Banco Master para ajudar Daniel Volcaro, o que traria enorme insegurança jurídica generalizada.
O ministro avocou o processo que corria no TRF1, o que por si só gerou desconfianças, como convocou acareação entre Dniel Volcaro, o dono do Master, Paulo Henrique Costa, o ex-presidente do BRB e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central, sob os protestos da PGR, que reclamou da precipitação, já que os investigados nem tinham sido ouvidos. Neste último caso, o ministro acaba de mandar a PF ouvi-los antes da acareação do di 30.
Mais grave é o conteúdo dos embargos declaratórios apresentados pelo Banco Central ao ato de acareação. Dirigindo-se diretamente a Dias Toffoli, o Jurídico do BC ataca corajosamente Dias Toffoli, usando estes termos:
- "Armadilha processual" e "Constrangimento de entidades públicas", "Alijamento da perspectiva de manifestação institucional regular".
O BC quer que Dias Toffoli explique as razões da acareação.
O BC encaminhou 4 pontos centrais de dúvidas:
1) Quais são os pontos controversos a serem objeto da acareação?
2) Em que condição o diretor está sendo intimado: como acusado ou como testemunha? Está sendo chamado como representante do BC ou em caráter pessoal?
3) Se está sendo chamado em caráter institucional na condição de testemunha, pode ser acompanhado por colegas da área técnica, que ajudem a relatar o ocorrido?
4) Qual o motivo de se considerar que a acareação é tão urgente que precisa ser realizada durante o recesso judicial, mal tendo começado a correr a investigação e antes mesmo de qualquer depoimento.
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