Artigo, Hélio Schwartsman, Folha - Crepúsculo de um ídolo
SÃO PAULO - Ok, eu era jovem, mas já acreditei que Lula e
o PT introduziriam um novo e melhor paradigma ético na política brasileira. É
com um misto de frustração e tristeza, portanto, que recebo a notícia de que o
ex-presidente foi condenado em primeira instância a 9,5 anos de reclusão pelos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A frustração vem pela constatação de que o padrão ético
da política nacional continua desastroso, se é que não piorou após a passagem
do ex-metalúrgico pelo Planalto. A tristeza tem uma etiologia mais emocional
mesmo: a derrocada moral de um líder que já admirei.
Obviamente, não foi só agora que descobri que lidava com
ídolos de pés de barro. Desde a revelação do escândalo do mensalão, em 2005, eu
já havia expungido todas as minhas ilusões em relação ao partido e seus
dirigentes. Faço essas reflexões, que ficam no limite da indiscrição, neste
momento porque a condenação de Lula confere peso histórico à trajetória de
declínio ético do líder petista.
Mesmo que ele escape da cadeia e seja reeleito presidente
—o que me parece muito improvável—, não vejo mais como seu nome possa ser
dissociado de várias das piores práticas da política brasileira. E isso não
ocorre devido a uma suposta parcialidade do juiz Sergio Moro, mas a atitudes do
próprio dirigente petista.
Ainda que se acredite na fabulação de que Lula foi
condenado sem provas, não há como negar que o ex-presidente estabeleceu uma
relação de extrema promiscuidade com empresários que admitem ter integrado
esquemas bilionários de assalto aos cofres públicos. Se aplicássemos a régua
moral que o PT utilizava nos anos 80 e 90, e que me parece adequada (nesse
quesito o partido mudou mais do que eu), Lula teria de ser expulso sumariamente
da legenda.
Se há um lado bom nessa história é que eu ao menos
aprendi a descrer de heróis e passei a ter uma visão mais realista da natureza
humana.
Dizer que não existem PROVAS contra o Lula e continuar acreditando no discurso purulento da esquerdalha brasileira. Mudaste pouco, meu!
ResponderExcluirMANOEL OLHAVA PELA FECHADURA DO QUARTO DE MOTEL ONDE SUA ESPOSA ESTAVA NA CAMA, SENDO "AMASSADA" PELO AMANTE, QUANDO A LUZ DO QUARTO SE APAGA, E MANOEL EXCLAMA:
ResponderExcluir-"Ó DUVIDA CRUEL, AGORA COMO VOU TER CERTEZA?"
SE TENS DÚVIDA , ÉS COMO O MANOEL,"SÓ VENDO"
MILHARES DE PROVAS NEGOCIATAS E AINDA TENS DÚVIDA?
Hélio Schwartsman escreve para a "Falha de S. Paulo", é socialista, já deu inúmeras opiniões que comprovam seu amor pelas esquerdas retrógradas que infestam o Brasil e o mundo. Assim, é certeza que não dá para acreditar sequer nos sinais diacríticos exigidos em seus textos.
ResponderExcluirO Brasil é assim, estamos cheios de gente desse tipo. Recentemente tivemos as opiniões execráveis do também socialista de carteirinha Paulo Rabelo de Castro sobre as operações da JBS com o BNDES e em defesa dos funcionários petistas que infestam a instituição. Ou damos uma guinada radical rumo ao capitalismo e ao liberalismo, extirpando o socialismo de nosso pais ou estaremos eternamente deitados em nosso berço esplêndido.
Coisa mais rara, nos dias de hoje, vizualizar a estrela vermelha petista na lapela dos casacos , inclusive, dos fundadores dessa " seita"
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