Os bons resultados vindos das exportações – tanto de commodities como de manufaturados – e as importações ainda fracas, respondendo à lenta retomada da atividade econômica, continuaram determinantes para o desempenho do comércio exterior em junho.
O saldo da balança comercial brasileira foi positivo em US$ 7,2 bilhões no mês passado, após apresentar superávit de US$ 1,9 bilhão na última semana do mês, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Esse resultado é equivalente a um superávit de US$ 70 bilhões em termos anualizados, levando em consideração os ajustes sazonais. Para tanto, no mês passado, as exportações somaram US$ 19,8 bilhões, superando as importações, que alcançaram US$ 12,6 bilhões. Ao comparar tais resultados com as médias diárias de junho do ano passado, verificou-se crescimento de 23,9% dos embarques e de 3,3% das compras externas. A expansão das exportações foi explicada pelo aumento das vendas das três categorias de produtos: básicos (28,5%), semimanufaturados (28,2%) e manufaturados (16,1%). Em relação às importações, houve crescimento de gastos, principalmente com combustíveis e lubrificantes (62,4%) e bens intermediários (13,6%). Assim, o saldo da balança comercial acumulou superávit de US$ 36,2 bilhões no ano e, para o fechado de 2017, projetamos superávit de US$ 60 bilhões.
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