Já se
passaram alguns dias desde o depoimento do Lula da Silva na Justiça Federal de
Curitiba; daquele “patético show teatral” que o ex-presidente proporcionou ao
Brasil.
Também
se passaram alguns dias desde o encerramento prematuro da exposição de “arte”
(e vulgaridade) no Espaço Santander Cultural, em Porto Alegre.
Neste
curto espaço de tempo –
decorrido do “show teatral” do Lula da Silva e do polêmico debate sobre a
pertinência da “arte” exposta – muita coisa aconteceu:
a) Todas
as notícias e comentários foram unânimes em criticar a postura arrogante e
debochada do chefão do PT. Ah, esta mídia tendenciosa só tem prazer em detonar
“injustamente” o coitadinho do ex-presidente, não é?
b) Já
sobre o assunto da exposição de “arte”, o Banco Santander retirou o patrocínio
(por que será, hein?) da mostra e a Justiça Federal negou liminarmente sua
reabertura.
Então,
fiquei pensando porque ainda tem gente que se põe a defender ferrenhamente,
tanto um caso como o outro?
Deve ser
porque, segundo o saudoso dramaturgo Nelson Rodrigues “toda unanimidade é
burra”. Deve ser. Ou só pode ser.
Se não
for por esta razão, juro que não sei por quê? Ou será que sei!
BINGO!
Eu
aprendi desde muito cedo que sempre existirão aqueles que gostam de chamar a
atenção para si. Muitos destes fazem questão de dar o passo em desacordo com a
tropa. Outros, dançam samba quando o som é de Rock. Ou rumba quando a orquestra
toca valsa.
Descontando o fato de que são pessoas que tem por objetivo principal “aparecer”
(o mais fácil seria pendurar uma melancia no pescoço, não acham?), me pergunto:
Serão tolos, burros, ou mal intencionados?
Pois,
não é compreensível (à luz da razão) que tais pessoas ajam normalmente sem “se
tocarem” do ridículo que assumem ao abraçarem certas causas.
Quando
não se dão conta, entram pela porta da frente no rol dos tolos, pobres ignorantes
que não imaginam sequer onde pisam.
Mas,
jamais podemos esquecer-nos daqueles que buscam algum proveito (próprio ou para
terceiros) quando resolvem “jogar pra torcida”. Estes são os “mal
intencionados”.
É
evidente que existem simpatizantes do amarelo. Senão, o azul reinaria sozinho.
Só que a
boa educação ensina que o respeito deve pautar mesmo as paixões contrárias. Ou
então viveremos como animais irracionais.
A
verdade é que a fé cristã ensina que o perdão deve ser concedido a todos, mas
também sabemos que o céu não é lugar ideal para abrigar os “mal intencionados”.
Para os
tolos, burros, e iludidos – com certeza – a misericórdia divina há de alcançar
o perdão. Porém, aos mal intencionados, não.
Durante
muito tempo, ao ler a Bíblia não compreendia a quem as escrituras sagradas se
referiam, quando a palavra divina dizia, ao falar sobre o julgamento final:
“...e haverá choro e ranger de dentes...”.
Hoje
entendo perfeitamente que não fazia referência aos tontos, nem aos burros, e
tampouco aos enganados, iludidos.
Quem
viver, verá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário